Revista
de Jovens – Assunto: Imitadores de Cristo - Ensinos Extraídos das Palavras de Jesus e dos Apóstolos
COMENTARISTA:
Thiago Brazil
3°
Trimestre de 2022. Escola Dominical CPAD
TEXTO PRINCIPAL
"Vinde a mim, todos os que estais
cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei." (Mt 11.28)
RESUMO DA LIÇÃO
O cerne do Cristianismo é a transformação de vidas, mudança de caráter e comunhão com Jesus.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA - Ec 12.8
Sem Deus tudo é fútil
TERÇA - Cl 1.14
Tudo foi feito por Ele
QUARTA-Gl 5.13
Seja responsável por sua liberdade
QUINTA - Mt 15.19
O que tem no seu coração
SEXTA - Tt 1.15
Vivendo como nova criatura
SÁBADO - Rm 7.24
Vença o mal que está tão perto
OBJETIVOS
• MOSTRAR o quanto é maravilhoso servira Deus;
• COMPREENDER a relação de Jesus com os fariseus;
• CONSCIENTIZAR de que devemos cuidar do nosso
coração.
INTERAÇÃO
Prezado(a) professor(a),
veremos nesta lição que o cerne do Cristianismo é a transformação de vidas,
mudança de caráter e comunhão com Jesus.
O Cristianismo é para
aqueles que se reconhecem carentes de Deus e que conhecem suas limitações.
Somos discípulos de Jesus e não fomos resgatados do Império das Trevas para
vivermos envoltos em debates estéreis e confusões.
Temos um chamado e uma
missão: anunciara graça e a misericórdia divina. É isso que Deus espera de nós.
Cumpramos com o nosso chamado!
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor (à), inicie a
lição fazendo a seguinte pergunta: “Como está seu coração?" “Você tem
guardado ele?” Incentive a participação dos alunos e ouça as respostas com
atenção. Em seguida, leia juntamente com os alunos Provérbios 4.23: “Sobre tudo
que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da
vida."
Conclua explicando que
Deus deseja que tenhamos pensamentos e sentimentos saudáveis e não somente um
corpo são.
TEXTO BÍBLICO
Mateus 15.18-20
18 Mas o que sai da boca procede do
coração, e isso contamina o homem.
19 Porque do coração procedem os maus
pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e
blasfêmias.
20 São essas coisas que contaminam o
homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem.
INTRODUÇÃO
A sociedade em que vivemos é
extremamente fútil, preocupada exclusivamente com as aparências, com a vida
exterior. O Cristianismo volta-se exatamente para o oposto do projeto falido do
mundo. O servir Jesus, em primeiro Lugar, restaura nosso interior,
reaproxima-nos da imagem e semelhança do Altíssimo, restaura a comunhão que foi
perdida no Éden, mas já está profetizada a restauração de modo pleno na Nova
Jerusalém.
I. COMO
É MARAVILHOSO SERVIR
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1. A condição extenuante de quem tenta
viver longe do Pai.
Vivemos na sociedade da informação e
das novas tecnologias, entretanto todo avanço não fez com que a nossa vida se
tornasse mais leve. Carregamos um fardo extenuante; a bem da verdade, essa é
uma constatação que o pregador já aponta no livro de Eclesiastes: sem Deus tudo
é fugaz, fútil (Ec 2.17; 12.8).
É por isso que em Mateus 11.28, o cerne
da promessa divina para todos aqueles que desejam segui-lo é o acesso a uma condição
existencial de descanso e paz. Viver não pode ser um fardo, mas sempre um dom,
uma bênção divina, mas infelizmente 0 que testemunhamos é uma geração em que as
pessoas experimentam a vida como um sofrimento, uma total perda de sentido ou
razões para existir. Mais do que nunca, é urgente o anúncio do Evangelho neste
tempo, a proclamação da mensagem de Cristo que, se solidarizando com sofredor,
se apresenta como aquEle que nos ajudará a levar nossas dores e angústias (Is
53.1-5).
2. A maravilhosa oferta do Salvador.
Diante da condição continuamente
sofrida da humanidade apartada de Deus, uma vida escravizada pelo pecado (Jo
8.34). subjugada debaixo da opressão maligna (Rm 5.12), o Salvador oferece às
filhas e filhos de Adão uma mudança radical de vida; a troca da bagagem de dor
por uma vida de compromisso com o amor e a graça (Mt 11.29; Rm 6.18; 1 Jo 3.5).
A oferta de Jesus de Nazaré nos aponta
para duas verdades centrais do Evangelho: tudo aquilo que é necessário para a
salvação da humanidade foi conquistado no calvário e, além disso, a consciência
humana do gracioso amor divino exige de cada um de nós uma reação digna do
chamado do Salvador. Sozinhos nunca alcançaríamos a redenção, tudo foi feito
por Ele (Cl 1.13,14), uma oferta de amor por todos (Tt 2.11).
Infelizmente, diante de tamanha oferta de
amor, algumas pessoas insistem em pecados, desobediências e rebeldias, o que
produz um coração cada vez insensibilizado, alienado de Deus, endurecido pelo
pecado (Hb 3.15). Hoje é tempo de graça, arrependimento e salvação. Agora ainda
há oportunidade de salvação, após a morte não há possibilidades de outras
escolhas, resta apenas a inevitável colheita daquilo que plantamos em vida (Hb
9.27).
3. O convite para um compromisso de amor.
Prolifera, na atualidade, um
pseudoevangelho no qual as pessoas são manipuladas a acreditar num Cristianismo
descompromissado, sem qualquer nível de santidade ou renúncia. Isso não é fé em
Jesus, na verdade é ilusão diabólica. Há uma responsabilidade a ser assumida,
uma cruz a ser carregada (Mt 10.38), um caminho apertado a ser percorrido (Mt
7.14). Na metáfora que Jesus utiliza, Ele fala da benevolente atitude de um
dono de escravos que exige dele somente aquilo que a dignidade permite.
PENSE!
Distante de Jesus toda felicidade é
passageira.
PONTO
IMPORTANTE!
Pare de carregar todo o fardo, seja
feliz servindo ao Redentor.
SUBSÍDIO
1
Prezado (a) professor(a),
‘antes de cada refeição, os judeus piedosos realizavam uma curta cerimônia, que
consistia em lavar as mãos e os braços de uma foram específica. Os discípulos
não tinham as mãos sujas, mas haviam deixado de observar o ritual de limpeza.
Os fariseus acreditavam que isso os purificava dos contatos que pudessem ter
tido com qualquer coisa considerada impura. Jesus disse que estavam errados ao
pensar que se tornariam aceitáveis a Deus somente por estarem extrema- mentes
Limpos."
PROFESSOR(A), "do
coração dos homens" Neste trecho, 'contamina' significa estar separado da
vida, salvação e comunhão de Cristo por causa dos pecados que provém do coração.
Nas Escrituras, 'coração'
é a totalidade do intelecto, da emoção, do desejo da volição do ser humano.
O coração impuro corrompe
pensamentos, sentimentos, palavras e ações (Pv 4 23, Mt 12.34:15.19). 0 que
necessitamos é um novo coração, transformado, feito segundo a imagem de
Cristo" (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 1475).
II. JESUS
E OS FARISEUS
1. Jesus e a verdadeira fé.
Durante todo o ministério do Mestre Ele
se viu em embates com os religiosos de sua época. Havia vários grupos que
lutavam pelo “monopólio” da verdade religiosa, todavia Jesus não entrou nesse
embate infrutífero, 0 seu ministério foi dedicado às pessoas, ao anúncio dos
princípios do Reino, à busca continua por condições para ensinar sobre uma vida
espiritual saudável e frutífera.
Lemos em Mateus 15 uma longa discussão
entre Jesus e os fariseus, em que o cerne do embate é a "desobediência
cerimonial" dos apóstolos com relação aos protocolos de higienização
alimentar (vv.1,2). O Cristianismo não diviniza pessoas, por mais santas que
elas sejam, muito menos tradições humanas, nosso respeito é sempre ao Deus Criador
e à dignidade da vida que Ele criou.
2. Muita atenção às suas palavras.
Conforme Cristo aponta, as palavras
pronunciadas por uma pessoa são um forte indício daquilo que se encontra nas
profundezas do seu coração (Mt 15.10,11). Desta forma, Jesus tentava ensinar àquelas
pessoas que muito mais importante do que protocolos de higienização de talheres
e pratos era a santidade do coração.
Essa é a diferença crucial entre a fé
em Jesus e o farisaísmo. O Cristianismo é uma caminhada espiritual que auxilia
as pessoas a terem autonomia em seu relacionamento com Deus por meio de um
olhar detido para a interioridade. Por isso os fariseus se preocupavam tanto
com as ações exteriores - pois 0 controle destas é possível - mas a fé em
Cristo é um retorno à valorização da interioridade.
3. Jesus nunca teve preocupação com os
fariseus.
Jesus não respeitou os critérios das
práticas dos fariseus (Mt 15.12) e quando seus discípulos perguntaram-lhe se
Ele estava consciente disso, a resposta do Mestre é contundente. Jesus
declarou: “Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada"
(Mt 15.13). Quem tem compromisso com aquilo que os fariseus fazem, fariseu é.
Que nenhum tipo de fariseu venha ter credibilidade nos arraiais do povo de
Deus.
SUBSÍDIO
2
A hipocrisia consiste em
fingir ser algo que a pessoa não é nem tem intenção de ser. Jesus chamou os
fariseus de hipócritas porque adoravam a Deus por razões erradas, Não eram
motivados pelo amor, mas pelo desejo de alcançar lucros, ter a aparência de
santos e aumentar seu prestigio social Tornamo-nos hipócritas quando:
(1) damos maior atenção à
reputação do que ao caráter; (2) obedecemos cuidadosamente a certas práticas
religiosas, mas permitimos que nosso coração permaneça longe de Deus; e
(3) enfatizamos, em nós,
as virtudes e, no próximo, os pecados."
III. CUIDE
DO SEU CORAÇÃO
1. É mais fácil ensinar a limpar o copo
do que o coração.
Os fariseus eram pragmáticos, isto é,
estavam preocupados apenas com os resultados imediatos e objetivamente
mensuráveis. Até os dias atuais, temos visto os falsos mestres, como os
fariseus, concentrarem em discutir sobre regras humanas controláveis, e
precisamos reconhecer que é muito mais fácil criar um conjunto de proibições do
que ensinar as pessoas sobre a responsabilidade da liberdade cristã (Gl 5.13).
Ainda hoje existem pessoas que
acreditam que a santidade está atrelada a fatores que podem ser mensurados por
critérios humanos. Voltemos nossos esforços para ensinar às pessoas, os valores
do Reino, os princípios do Céu, a liberdade e responsabilidade que significa
ser uma nova criatura em Cristo (2 Co 5.17).
2. O desafio está mais próximo do que
se pode imaginar.
Em geral, as pessoas têm muita
dificuldade de assumir seus erros e fracassos, e isto por um motivo simples: ao
fazer isso elas reconheceram que o problema tem como origem seu terrível
coração. É exatamente isso que o Mestre demonstra em Mateus 15.19. Somos
convidados a vigiar constantemente, para que assim possamos vencer as
armadilhas de nossa natureza adâmica sempre inclinada ao mal (Rm 7.24).
3. Como não contaminar o coração?
O princípio apresentado em Provérbios
4.23 ainda está totalmente válido para nós que estamos em peregrinação
espiritual. Devemos cuidar do interior com maior atenção. Um coração pacificado
faz com que vivamos sem máscaras e que tenhamos sorrisos que espelhem a glória
de Deus (Pv 15.13).
O Mestre nos ensina que, para
guardarmos nossos corações, precisamos estabelecer expectativas que glorifiquem
e exaltem ao Soberano, devemos amar as pessoas, mas precisamos rejeitar
completamente as práticas perversas que elas assumem como pecaminosamente
prazerosas (Jd 23), vivendo como santos, guardando prioritariamente a alma, mas
sempre zelando pela santidade do corpo também (2 Co 7.1).
SUBSÍDIO
3
Por observarem as leis da
alimentação, recusando-as a comer determinados alimentos os judeus acreditavam
estar limpos perante Deus. Mas Jesus explicou que, na verdade, o pecado é
concebido no íntimo da pessoa, está relacionado às suas intenções e seus
pensamentos. Ao lembrar isso, Jesus não estava desconsiderando a lei. mas
preparando 0 caminho para as mudanças relatadas em Atos 10,9- 29, quando Deus
tirou as restrições em relação a salvação dos gentios. Será que nos preocupamos
mais com aquilo que aparentamos do que com 0 que está em nossa mente e em nosso
coração? Não somos purificados por causa de nossas atitudes externas:
tornamo-nos puro em nosso interior quando Cristo renova mente e nos torna
semelhantes a Ele.
CONCLUSÃO
Enquanto
as pessoas se preocuparem apenas com as aparências, nunca curarão o coração.
O Cristianismo é para aqueles que se reconhecem carentes de Deus, incapazes de solucionar sua miserável condição pecaminosa com ações humanas. Desta forma, não somos chamados para debates estéreis, mas para anunciar graça e a misericórdia divina (Mt 9.13).
HORA DA
REVISÃO
1. Segundo a lição, qual é o cerne do Cristianismo?
O
cerne do Cristianismo é a transformação de vidas, mudança de caráter e comunhão
com Jesus.
2. Viver deve ser
um fardo ou um dom?
Viver
deve ser sempre um dom.
3. O que Jesus nos
oferece?
Ele
nos oferece uma mudança radical de vida.
4. Após a morte há
possibilidade de escolhas?
Não.
Depois da morte resta apenas a inevitável colheita daquilo que plantamos em vida.
5.
Como não contaminar o coração?
Amando as pessoas, vivendo como santos, combatendo o pecado e
cuidando da interioridade.
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