🔥 Classe Dominical: Lições Bíblicas Adultos
✔️Trimestre: 3° de 2022
📚 Editora: CPAD
✍️Comentarista: José Gonçalves
📝 Assunto da Revista: OS
ATAQUES CONTRA A IGREJA DE CRISTO:
As Sutilezas de Satanás nestes Dias que
Antecedem a Volta de Jesus Cristo
📚 TEXTO ÁUREO
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida.
Ninguém vem ao Pai senão por mim.” (Jo 14.6)
💡 VERDADE PRÁTICA
Qualquer tipo de espiritualidade que não seja centralizada em Cristo deve ser considerada falsa e, portanto, rejeitada.
⏰ LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Ts 1.9; 1 Jo 5.21
Deus deseja que os homens deixem a
idolatria
Terça - At 17.16
Em sua religiosidade, os homens buscam
falsos deuses
Quarta - Jo 14.3
Ensinos de demônios
Quinta -Cl 2.8; 2 Co 11.3
Uma velha heresia com nova roupagem
Sexta - Jo 14.6; 8.32
Jesus, a única verdade pela qual vale a
pena viver
Sábado: Jo 14.7
Jesus é a revelação especial de Deus
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 14.4-6
4 - Mesmo vós sabeis para onde vou e
conheceis o caminho.
5 - Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não
sabemos para onde vais e como podemos saber o caminho?
6 - Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
Hinos Sugeridos: 15, 409, 429 da Harpa Cristã
PLANO
DE AULA
1. INTRODUÇÃO
A presente lição mostrará
que qualquer espiritualidade que não tenha Cristo como o centro é pagã e
anticristã. É muito importante estar alerta nos dias atuais.
A influência da
espiritualidade oriental tem crescido muito por meio de movimentos que buscam
nova roupagem para crenças claramente pagãs. Por isso, o primeiro tópico falará
a respeito do fenômeno religioso desse movimento, o segundo tópico trabalhará a
espiritualidade como necessidade de expressão do homem, o terceiro tópico
abordará o fundamento da espiritualidade holística e, finalmente, o quarto
tópico trará a exposição da Bíblia contra a espiritualidade holística.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Conceituar o fenômeno religioso da espiritualidade
holística;
II) Explicar a espiritualidade humana e sua necessidade de
expressão;
III) Expor o fundamento da espiritualidade holística; IV)
Mostrar a contrariedade bíblica a respeito da espiritualidade holística .
B) Motivação: As palavras
"espiritualidade" e "transcendência" aparecem de modo geral
na mídia. É muito comum falarem que cada pessoa tem a sua espiritualidade. Por
trás dessa aparente atitude inofensiva, a cada dia aparecem antigas práticas
pagãs travestidas de espiritualidade contemporânea. Você já deve ter ouvido falar
de ioga, cristais como canais de energia etc. Tudo isso tem uma proposta de
nova religião que a presente lição aborda.
C) Sugestão de Método:
Você pode fazer uma pesquisa por meio de obras apologéticas que tratam de
religiões orientais. Sugerimos o livro "Guia de Seitas e Religiões",
editado pela CPAD. Com base nele, destaque as principais religiões orientais e
seus ensinos, tais como o Hinduísmo, Budismo e o Confucionismo. Comente com a
classe acerca desses movimentos para contextualizar a presente lição.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Nós temos o
maior fundamento da verdadeira espiritualidade: Jesus Cristo. Ele é o motivo da
nossa devoção. Em Cristo, podemos preencher o desejo do sagrado, a sede da
verdadeira vida espiritual.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador
Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos,
entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 91, p.42,
você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao
final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de
sua aula: 1) O texto "A visão de Deus das religiões orientais" é uma
reflexão que expande o segundo tópico a respeito do misticismo oriental e do antigo
paganismo; 2) O texto "A necessidade da Expiação", aprofunda o quarto tópico, trazendo uma
perspectiva da necessidade de um salvador pessoal na fé cristã.
INTRODUÇÃO
Nesta lição veremos que uma nova forma
de espiritualidade, o holismo, passou a ganhar espaço na sociedade.
Fundamentada em princípios extraídos das religiões orientais, essa nova forma
de religiosidade tem conseguido adesão de proeminentes líderes mundiais. E está
também flertando com muitos segmentos do cristianismo.
Muitos cristãos têm se deixado seduzir
pelo seu discurso globalista e pluralista, e, sobretudo, espiritualista.
Contudo, esquecem que o centro do Cristianismo, a Cruz de Cristo, é negado. Em
lugar desta ergueu-se o altar a “mãe-natureza”, a “mãe-terra” e a todas as
“forças fluídicas” que povoam o universo. É, portanto, mais uma sutileza do
Diabo que faz parte dos dias finais.
PALAVRA-CHAVE
Espiritualidade
I – O
FENÔMENO RELIGIOSO
1. A busca do sagrado.
Jesus sabia das necessidades mais
profundas do ser humano e por isso disse ser Ele o caminho que leva o homem até
Deus: “Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).
Nosso Senhor via o homem como um ser
espiritual que carecia de Deus. A busca do sagrado é, portanto, uma necessidade
humana. Da mesma forma, o apóstolo Paulo, quando se encontrava em Atenas,
capital da Grécia, e ao observar o comportamento religioso dos atenienses,
disse: “Senhores atenienses! Percebo que em tudo vocês são bastante religiosos”
(At 17.22 – NAA).
O fenômeno religioso está presente na
raça humana como um todo. Assim como Davi, há um anseio de Deus na alma de cada
pessoa: “Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha
alma por ti, ó Deus!” (Sl 42.1).
2. Deus e os deuses.
Que há na humanidade uma necessidade de
possuir um objeto de adoração é uma verdade inconteste. É um fenômeno presente
em todas as culturas. Contudo, por não conhecer o Deus verdadeiro, que se
revelou nas páginas da Bíblia e de forma especial na pessoa bendita de Jesus
Cristo (2 Co 5.19; Jo 3.16,17), o homem acaba por buscar e adorar os deuses
falsos (1 Ts 1.9; 1 Jo 5.21).
Por exemplo, o apóstolo percebeu isso
em Atenas: “E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia
em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria” (At 17.16). É justamente
nessa carência espiritual de preencher o anseio mais profundo da alma, que a
humanidade é enganada pelo Diabo.
SINOPSE I
O fenômeno religioso está ancorado nas
necessidades mais profundas do ser humano na busca pelo sagrado.
II – A
ESPIRITUALIDADE HUMANA E SUA NECESSIDADE DE EXPRESSÃO
1. O antigo paganismo.
Como vimos, o ser humano é religioso
por natureza e tem a necessidade de expressar sua espiritualidade. Essa espiritualidade,
portanto, está presente em diferentes povos e culturas. Sem o conhecimento do
Deus verdadeiro, um deus falso é adorado. A adoração falsa está presente na
antiga religião cananeia, que adorava Baal e Aserá como deuses principais (1 Rs
18.19); no antigo Egito, com seus muitos deuses (Êx 12.12); e na Babilônia que
adorava Merodaque (Jr 50.2).
A lista é extensa. Contudo, convém
dizer que muda os nomes, a forma e a maneira como as entidades são adoradas,
porém, em essência a espiritualidade pagã continua a mesma – culto e adoração
aos deuses falsos.
2. O misticismo oriental.
Nas duas últimas décadas o Ocidente tem
sido invadido pela espiritualidade holística. O holismo está na moda e faz
parte do culto da elite cultural. Está nas Universidades; nos cinemas, com
filmes de sucesso; nos livros de autoajuda, que inclusive foram best-sellers; e
até mesmo nos currículos escolares.
Na verdade, o holismo, ou
espiritualidade holística, ou ainda, visão sistêmica da vida, nada mais é do
que antigas crenças e práticas orientais redivivas ou recicladas. É uma mistura
de crenças orientais do hinduísmo, budismo e taoísmo. Tudo numa panela só. É a
operação do erro querendo enganar os incautos (Rm 16.18). Não há dúvidas que
são ensinos de demônios (1 Tm 4.1).
SINOPSE II
O antigo paganismo e o misticismo
oriental revela a necessidade da expressão da espiritualidade humana.
AUXÍLIO
APOLOGÉTICO
A VISÃO DE DEUS DAS RELIGIÕES ORIENTAIS
“Todas as religiões que
examinamos até este ponto [Islamismo, Judaísmo, Mormonismo], ou, pelo menos;
achamos que assim fizemos, envolviam submissão a um deus ou alguma outra forma
de divindade. Baseadas na reverência ou na prestação de contas ao ser divino,
essas religiões promovem um código de conduta (o ‘que fazer ou não fazer’ da
religião.
As religiões [orientais]
neste capítulo [Hinduísmo, Budismo, Xintoísmo], porém, fogem desse padrão. Se
há um Deus, não é tão importante para essas religiões, assim como elas não
impõem regras de comportamento de acordo com qualquer divindade. Mas não chegue
à conclusão precipitada de que essas religiões abrem uma brecha para o estilo
de vida desenfreado e imoderado. [...]
Embora um deus desempenhe um papel menor, ou até mesmo nenhum, em todas essas
religiões, elas dizem respeito à ética, à moralidade e ao respeito. Essas
religiões ensinam responsabilidade pessoal em um contexto que parece muito mais
social do que religioso” (BICKEL, Bruce; JANTZ, Stan. Guia de Seitas e Religiões:
Uma Visão Panorâmica. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.231-32).
III
– O FUNDAMENTO DA ESPIRITUALIDADE
HOLÍSTICA
1. Não há um Deus pessoal.
Grosso modo, a espiritualidade
holística diz que tudo é deus. Tudo no universo estaria interligado. Assim o
divino, o homem e a natureza são uma coisa só. Portanto, é uma espiritualidade
panteísta. Não há um Deus pessoal que se revelou na Bíblia nem tampouco um
Salvador pessoal, Jesus Cristo.
O “deus” deles não passa uma energia
impessoal que está no universo. Ainda para os adeptos dessa crença, Jesus, Alá,
Javé, Buda, Xiva ou um Xamã são nomes diferentes para uma mesma entidade – a
força cósmica que habita o universo. Uma velha heresia com um novo formato e
com uma nova roupagem (Cl 2.8; 2 Co 11.3).
2. Não há uma verdade factual.
Se não há um Deus pessoal, não há
também uma verdade factual. Não há uma verdade absoluta. Em vez disso, existem
“verdades”. Cada um tem a sua. Dessa forma, não há como alguém dizer que está
certo ou errado.
A expressão de Jesus Cristo: “Eu sou
[...] a verdade” (Jo 14.6) e “conhecereis a verdade” (Jo 8.32) não é
considerada verdadeira para os adeptos da espiritualidade holística. Da mesma
forma, as palavras de Paulo: “Porque nada podemos contra a verdade, senão pela
verdade” (2 Co 13.8) não fazem sentido. Assim, para essa nova religião a
“verdade” está em todas as religiões, pois todas são igualmente formas válidas
de se expressar a espiritualidade.
SINOPSE
III
A
ausência de um Deus pessoal e a ausência de uma verdade factual são os
fundamentos da espiritualidade holística.
IV
– A ESPIRITUALIDADE HOLÍSTICA E A BÍBLIA
1. O problema do pecado.
O holismo comete um erro crasso e
fatal: esquece o problema central do homem, o pecado. Acredita que o
cristianismo é uma religião superada e que, portanto, deve ser substituída por
uma nova forma de expressão cultural e espiritual. Seus seguidores têm seus
corações endurecidos pelo engano do pecado (Hb 3.13).
É por intermédio do engano do pecado e
da cegueira espiritual promovida pelo Diabo que cresce a cada dia o fascínio
pelas novas espiritualidades. O holismo é, sem dúvida, a espiritualidade mais
atraente que está na moda.
2. Um Salvador Pessoal.
Como foi mostrado, não há um Deus nem
tampouco um Salvador pessoal na nova espiritualidade holística. O homem é seu
próprio Deus. Ao ignorar a existência do pecado, e, consequentemente, a punição
eterna, não veem a necessidade de um Salvador (1 Tm 4.10).
Cristo é descartado (At 4.12). E ainda,
ao entrarem em contato com espíritos enganadores (1 Co 10.20), que pensam ser
forças cósmicas, entidades espirituais impessoais, sentem-se confortáveis nessa
modalidade religiosa. Um engano que será fatal se não vierem ao arrependimento
pela fé (At 2.38).
SINOPSE
IV
A
realidade do pecado e a perspectiva de um salvador pessoal mostram a fraqueza
da espiritualidade holística.
AUXÍLIO
DOUTRINÁRIO
“A NECESSIDADE DA EXPIAÇÃO.
A palavra ‘expiação’
(heb. Kippurim, derivado de kaphar, que significa ‘cobrir’) comunica a ideia de
cobrir o pecado mediante um ‘resgate’, de modo que haja uma reparação ou
restituição adequada pelo delito cometido (note o princípio do ‘resgate’ em Êx
30.12; Nm 35.31; Sl 49.7; Is 43.3).
[...] O Dia da Expiação
está repleto de simbolismo que prenuncia a obra de nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo. No NT, o autor de Hebreus realça o cumprimento, no novo concerto,
da tipologia do Dia da Expiação (ver Hb 9.6 – 10.18). [...] Visto que os
sacrifícios de animais tipificavam o sacrifício perfeito de Cristo pelo pecado
e que se cumpriram no sacrifício de Cristo, não há mais necessidade de
sacrifícios de animais depois da morte de Cristo na cruz (Hb 9.12-18)” (Bíblia
de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp.209-10).
CONCLUSÃO
Vimos que a nova espiritualidade ou
espiritualidade holística é uma forma de expressão do panteísmo. Assim, nessa
forma de expressão religiosa é possível entrar em contato com as forças da
natureza, com as energias cósmicas do universo, conhecê-las e até mesmo
domesticá-las.
Contudo, Cristo, a revelação máxima de
Deus, não faz parte dessa nova espiritualidade. Ao negar Cristo, a
espiritualidade holística rejeita a centralidade da fé cristã. Essa
espiritualidade pagã promove o falso culto e, portanto, a falsa adoração. Essa
nova modalidade religiosa não prega o arrependimento, a fé, nem tampouco a
conversão a Deus. Deve, portanto, ser rejeitada. Estejamos atentos para essas
falsas espiritualidades que seduzem os incautos e aprisionam as vidas de quem
não conhece o Senhor Jesus.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Segundo a lição, o que é uma
necessidade humana?
A busca pelo sagrado é uma necessidade
humana.
2. Que fenômeno está presente em todas
as culturas?
A necessidade de possuir um objeto de
adoração é um fenômeno presente em todas as culturas.
3. Onde é possível encontrar a presença
do holismo?
Nas universidades, cinemas, currículos
escolares etc.
4. O que a espiritualidade holística
diz?
Tudo é deus. Portanto, é uma
espiritualidade panteísta.
5. Qual é o erro fatal da espiritualidade
holística?
Esquecer o problema central do homem: o
pecado.
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