Revista Cristão Alerta : Edição 20, 1° trimestre de 2025: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ Subsídios Bíblicos : EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ A Revista Evangélica Digital é uma fonte confiável de subsídios bíblicos que oferece os melhores recursos para professores e alunos de Escolas Bíblicas, especialmente para as lições dominicais de adultos da CPAD. 📚 VOCÊ ENCONTRA NESTA EDIÇÃO Subsídios para todas as lições bíblicas, classe dos adultos: Subsídios Lição 1: Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Subsídios Lição 2: Somos Cristãos Subsídios Lição 3: A Encarnação do Verbo Subsídios Lição 4: Deus É Triúno Subsídios Lição 5: Jesus é Deus Subsídios Lição 6: O Filho É igual com o Pai Subsídios Lição 7: As Naturezas Humana e Divina de Jesus Subsídios Lição 8: Jesus Viveu a Experiência Humana Subsídios Lição 9: Quem é o Espírito Santo? Subsídios...
Lição 5 O casamento é para sempre
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✍Lições
Bíblicas Dominical Adultos– 2°
Trimestre de 2022 CPAD
✍Título:OS VALORES DO REINO DE
DEUS.
A relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo
✍Comentarista: Pr. Osiel Gomes
✍Editora: Casa Publicadora das Assembleias de Deus
📚TEXTO ÁUREO
“Assim não são
mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.”
(Mt 19.6)
💡VERDADE PRÁTICA
A
vontade de Deus para o casamento é que ele seja vitalício. Na continuidade do
Sermão do Monte, Jesus condena o adultério.
⏰LEITURA
DIÁRIA
Segunda - Hb 13.4
O casamento deve ser honrado
Terça - Ml 2.15,16
O Senhor os fez um só
Quarta - Ef 5.33
O amor e o respeito no casamento
Quinta - Mc 7.21-22; Pv 4.23
Guarde o seu coração
Sexta - Pv 6.32
O adúltero destrói a si mesmo
Sábado - Gl 5.16-17
Não satisfaça o desejo da carne
📖LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
🎵HINOS SUGERIDOS🎵
HINOS
SUGERIDOS:150, 195, 201 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos
a respeito do caráter vitalício do casamento. Veremos que a Bíblia condena o
adultério e afirma a indissolubilidade do casamento. Num contexto em que a
instituição do casamento é tão atacada, apresentamos um estudo que fortalecerá
a instituição do casamento e apresentará seu caráter divino, pois foi Deus quem
a instituiu.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Apresentar a condenação do
adultério;
II) Mostrar que o que rege o
coração regerá o corpo também;
III) Afirmar a
indissolubilidade do casamento.
B) Motivação: Todo seguidor de Jesus
tem em alta conta a instituição do casamento. É uma instituição vinda de Deus
para o homem e a mulher. Por isso, os valores da Bíblia que regem o casamento
são opostos aos que são propagados no mundo atual.
C) Sugestão de Método: O modelo tradicional
de casamento está em sistemático ataque secular. Por isso, antes de iniciar
terceiro tópico, sugerimos a seguinte indagação: Qual é a origem do casamento?
Ouça as respostas dos alunos. Estimule-os a participem, objetivando a obter as
respostas. Após ouvi-las atenciosamente, dê uma resposta unificada a partir da
exposição do tópico, mostrando com clareza os valores que regem o casamento
cristão.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: O
casamento não é constituído de pessoas rivais. Viver sob o mesmo teto requer
disposição de comunicar, amar e ajudar. O convívio no casamento debaixo da
perspectiva do amor cristão é o antídoto para o fracasso no casamento. É desejo
de Deus que o casamento dure até que a morte separe o casal.
4. SUBSÍDIO AO
PROFESSOR
A) Revista Ensinador
Cristão.
Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e
subsídios de apoio à Lições Bíblicas. Na edição 89, p.38, você encontrará um
subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final dos tópicos,
você encontrará dois auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O
texto "Jesus e a dimensão prática do divórcio", localizado ao final
do primeiro tópico, é uma análise de como nosso Senhor aborda um dos
mandamentos que fundamenta a postura ética do cristão diante do casamento; 2) O
texto "Para restringir a falta grave", localizado ao final do segundo
tópico, traz a análise da rejeição de Deus ao divórcio, mostrando a natureza
indissolúvel da instituição criada por Deus: o Casamento.
INTRODUÇÃO
No Sermão do Monte, em que Jesus evidencia a justiça e o caráter do
discípulo acima da postura dos escribas e fariseus, a preservação do casamento
foi muito bem destacada. Ao evocar o sétimo mandamento, “não adulterarás” (Êx
20.14), a intenção do Mestre é colocar o casamento no seu devido lugar, como
foi designado pelo próprio Deus (Gn 2.24).
Na continuidade do seu ensino, Jesus expressa que tudo começa no
coração. Assim, cai por terra as teorias quanto ao divórcio, as evasivas
criadas por aqueles que pensam em se separar de seu cônjuge, visto que, os que
realmente são dominados pelos valores ensinados por Cristo, procuram, em tudo,
a preservação da pureza, da vida conjugal (Hb 13.4) e do verdadeiro lar
cristão. Em Mateus 5.27-32, Jesus esclarece que não há espaço para uma moral
dupla, como deseja uma sociedade degenerada
PALAVRA-CHAVE
Casamento
I – A CONDENAÇÃO DO ADULTÉRIO
1. Definição de adultério.
No grego temos o verbo moichéuo, “cometer adultério”, “ser um
adúltero”, “ter relação ilícita com a mulher de outro”; da mulher: “permitir
adultério, ser devassa”. Biblicamente, o adultério é definido como uma relação
sexual que um homem casado tem com uma mulher que não é sua esposa ou
vice-versa. A idolatria era chamada, figuradamente, de adultério (Jr 3.8,9; Ez
23.37).
Jamais se deve pensar que as ordens divinas em relação ao adultério
fossem pesadas demais; na verdade, por meio dessas prescrições da Lei, o que se
colimava era preservar o casamento, a fidelidade conjugal, a família. O
mandamento “não adulterarás” trata-se de um dique que preserva a fidelidade
conjugal e a família, a célula mater da sociedade.
O adultério deve ser evitado a todo custo, pois suas consequências são
devastadoras. Além de ser pecado, fere a
santidade de Deus.”
2. A posição de Jesus quanto ao adultério.
Para Jesus, a gênese do adultério está no coração, começando com um
olhar cobiçoso e pensamentos impuros que levam à prática sexual ilícita. O
posicionamento do Mestre vai além de tudo o que, no Antigo Testamento, era
permitido ao homem: divorciar-se de sua mulher (Dt 24.1)! Cristo vai ao cerne
da questão, e fala de um coração profano e contaminado, capaz de olhar
cobiçosamente para uma mulher e, sem motivo, conceder carta de divórcio à esposa.
No seu Sermão, Jesus evidencia a importância de homens e mulheres
absterem-se de pensamentos impuros, tanto fora como dentro do casamento, pois é
dessa forma que se consegue manter a pureza em três níveis: sexual, moral e
social. Precisamos ter a consciência de que, perante Deus, como bem expressou
Cristo, uma intenção errada é tão pecaminosa quanto um ato, por isso, devemos
sempre buscar pensamentos puros e bons (Fp 4.8).
3. Os males do adultério.
O adultério sempre é prejudicial para a estrutura familiar, e qualquer
infidelidade no relacionamento a dois sempre será ruim, pois gera desconfiança,
feridas emocionais, desvalorização, desrespeito, fraqueza e queda na vida
espiritual. Por isso, é importante evitar tanto a prática do ato como os
pensamentos indevidos.
Além disso, os prejuízos espirituais são ainda maiores. Não havendo
pureza em seus pensamentos, nem havendo lealdade com seu cônjuge, o
relacionamento entra em perigo e deturpa a mente do cristão que, tendo a mente
de Cristo, só deve pensar coisas boas (1 Co 2.16). O adultério deve ser evitado
a todo custo, pois suas consequências são devastadoras; além de ser pecado,
fere a santidade de Deus (Pv 5.3-8).
SINÓPSE I
O Senhor Jesus condena claramente a prática do
adultério.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
Jesus e a dimensão prática do divórcio
“No subsequente estado
adúltero da mulher que se casa com novo companheiro, a falta é colocada aos pés
do primeiro homem que, de acordo com Jesus, obtém um divórcio frívolo. Ele
precipita um estado adúltero da mulher que se casa outra vez (que então pode
não ter tido voz ativa no segundo matrimônio, dado seu estado social). Mais
tarde, quando Jesus insistiu nesta visão estrita do divórcio, os fariseus
perguntaram: ‘Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e
repudiá-la?’ Ele respondeu que Moisés tolerou esta prática ‘por causa da dureza
do vosso coração’. Jesus manteve a posição anterior exarada pela lei natural
quando instruiu o povo que o Criador designou que o marido e a esposa fossem
uma só carne e nunca se separassem (Mt 19.4- 11). Na passagem em foco, Jesus
diz que o homem que se divorcia da esposa por qualquer razão, exceto por
infidelidade matrimonial, e se casa com outra mulher, comete adultério. A
vontade de Deus é a permanência do matrimônio nesta terra. Assim Malaquias
escreve que Deus diz que o casal é uma carne e que Ele ‘aborrece o repúdio [ou
odeia o divórcio]’, sobretudo por causa dos efeitos sobre os filhos (Ml
2.14-16). (ARRINGTON, French L; STRONSTAD, Roger (Eds.) Comentário Bíblico
Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.46-47).
II – O QUE REGE O CORAÇÃO REGERÁ O CORPO
1. O que procede do coração.
O pecado não está restrito apenas ao ato, mas também a pensamentos
impuros, malignos, cuja fonte é o coração (Mt 15.19). Do hebraico, “coração”; lebab,
fala do homem interior, mente, vontade, alma, inteligência. Trata-se do lugar
dos desejos, das emoções e paixões. No seu aspecto figurativo, o coração
refere-seao caráter moral. Um cristão
que tem o coração transformado tem um viver totalmente diferente, visto que seu
coração é regido pela Palavra (Cl 3.16).
2. O homem é o que pensa.
É sabido por todos que o homem é o que ele pensa ou sente. Os
pensamentos e ideias que estão no seu “homem interior” são os motores que
colocam em ação todo o seu corpo e são determinantes para sua conduta. Desse
modo, o homem colherá aquilo que semear (Gl 6.7). O que semeia o pensamento da
cobiça, desejando outra mulher, não demorará para que concretize isso na
prática. A cobiça é algo que começa no coração, é como uma pequena semente
plantada que vai gerar o fruto do pecado. Cada um é engodado por sua própria
cobiça, a qual dará luz ao pecado, que sendo consumado, leva à morte (Tg
1.14,15).
O Senhor Jesus falou que aquilo que rege o coração se evidenciará no
viver diário de uma pessoa por meio de seus atos (Mt 15.19; Lc 6.45), o que foi
muito bem explicado por Paulo, quando chamou de obras da carne as ações
produzidas por um coração pecaminoso (Gl 5.19-21).
Ninguém está isento de tentações, mas é preciso revestir-se do novo
homem interior produzido por Cristo para jamais cometer os atos pecaminosos por
meio do corpo (Ef 4.24; Rm 6.12,13). A saída é pedir para Jesus fazer a
transformação e nos dar um novo coração (Ez 11.19; 18.31).
3. Sujeitando o corpo ao Espírito Santo.
O caminho para que o cristão possa dominar bem o corpo é viver na
dependência do Espírito Santo (Gl 5.16). Jesus fez uso de figuras de linguagem
e de modo hiperbólico para mostrar como se deve fazer para vencer os instintos
sexuais.
Ao sugerir “Se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira
fora para longe de ti” (Mt 5.29a), Cristo não tinha a intenção de incitar
alguém a praticar a mutilação dos membros do corpo. O uso aqui é totalmente
metafórico, dando ênfase de como o cristão pode crucificar a carne com suas
paixões e sujeitar o seu corpo ao Espírito para que não seja instrumento do
pecado (Gl 5.24; Tt 3.3-5). Jesus não estava falando de cortar algum membro do
corpo, pois nada disso valeria enquanto o coração ainda estivesse cheio de
pecado. Um coração transformado pelo poder de Cristo mostrará atitudes de
sacrifício que visam glorificar a Deus (Rm 12.1; 1 Co 6.20).
SINÓPSE II
O que procede do coração e permeia o pensamento do
homem determinarão seu comportamento.
III – A INDISSOLUBILIDADE DO CASAMENTO
1. O casamento na perspectiva bíblica.
Sabemos que o casamento é a mais fundamental de todas as instituições
sociais (Gn 1.28; 2.24). Na perspectiva divina, o casamento deve ser uma união
permanente, em que homem e mulher entram em uma aliança a fim de construir uma
união única na mais perfeita intimidade.
Não querendo jamais que os votos do casamento fossem quebrados, Deus deu
a ordem: “Não adulterarás” (Êx 20.14). A singularidade dessa maravilhosa união
foi destacada por Cristo quando falou do vínculo conjugal, expressando que não
são mais dois, mas uma só carne (Mt 19.6). Paulo via essa união de maneira tão
cândida que comparou o amor de Cristo, que se sacrificou pela Igreja, ao amor
do marido para com a sua esposa (Ef 5.25).
Paulo via essa união de maneira tão cândida que comparou o amor de
Cristo, que se sacrificou pela Igreja, ao amor do marido para com a sua
esposa.”
2. O que fazer para que o casamento seja para sempre?
Um casal que vive a vida a dois, em amor, irá construir a mais bela e
perfeita união, ainda que enfrente lutas e reveses nesta vida. O casamento deve
ser construído com base em respeito, amizade, bom tratamento, carinho,
dignidade, entre outros. Como bem disse o apóstolo Pedro (1 Pe 3.7), se tudo
isso estiver presente no casamento ele será para sempre. O casal cristão tem
conhecimento de que no aspecto espiritual ambos são iguais (Gn 1.27; Gl 3.28;
Cl 3.10,11), e na vida a dois há obrigações distintas e específicas a serem
cumpridas (1 Co 7.3).
A união sexual é outro fator preponderante que deve ser levado em
consideração no casamento. Ele deve ser desfrutado pelo homem e pela mulher,
casados, em uma intimidade mais profunda. O verbo “coabitar” fala de relação
sexual dentro do casamento (Gn 4.25), tratada pela Bíblia como algo digno (Hb
13.4).
O casal cristão é consciente de que jamais deve usar o sexo como fazem
os ímpios, sem amor, carinho, respeito, tão somente para dar vazão às suas
lascívias (1 Ts 4.3-7). Portanto, o casal que deseja que seu casamento dure
para sempre, deve estar em comunhão com Deus, e ter uma união marcada pelo amor
e uma vida sexual regrada e sadia.
3. Casamento: uma união indissolúvel.
Na discussão de Jesus com os líderes religiosos, Ele destacou os ideais
divinos sobre o casamento, isto é, como Deus o havia projetado a fim de que
fosse permanente (Mc 10.9).
Há exegetas que gastam tempo e muitas letras para provar que o divórcio
era permitido; buscam elementos históricos nas duas escolas rabínicas de
Shammai e Hillel, sendo que a primeira destacava a questão da impureza no
aspecto mosaico a partir do adultério, permitindo a carta de divórcio. A
segunda era mais liberal, e dizia que qualquer desagrado da parte do marido
poderia dissolver o casamento. Contudo, o melhor seria que tais estudiosos
gastassem mais o tempo para falar do casamento conforme o propósito eterno,
atentando para o princípio de tudo.
Para Jesus, o casamento é uma união indissolúvel, e por isso deixou
claro que, quanto ao divórcio, não era um mandamento de Moisés, mas sim uma
concessão devido à fraqueza humana, por causa do pecado (Mt 19.8), pelo padrão
baixo e desmoralizante em que muitos estavam vivendo. Enquanto a Lei permitia o
divórcio (Dt 24.1-3), Jesus salienta que isso significava legalizar o
adultério.
Sempre é dolorido falar sobre divórcio, visto que já se trata da
destruição de um casamento. Porém, como servos de Deus, precisamos dizer que a
comunidade de salvos que quer viver o padrão do Reino de Deus, com suas
bem-aventuranças, precisa entender que o ideal divino é a indissolubilidade da
vida a dois, tanto física como espiritualmente, seguindo o padrão divino do
Éden: os dois serão uma só carne (Gn 2.23,24).
SINÓPSE III
Na perspectiva bíblica, o casamento é uma união indissolúvel.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
Para restringir a falta grave
“Jesus aborda novamente
um dos Dez Mandamentos e afirma sua maior autoridade para interpretá-lo. Como
alguns dos seus contemporâneos Ele vai às minúcias para restringir esta falta
grave. Alguns fariseus fechariam os olhos ou andariam com a cabeça inclinada
para não olhar uma mulher. Mas Jesus identifica o coração como a principal
parte ofendida do ser humano, pois o coração é a sede da vontade, da imaginação
e da intenção da pessoa, embora os olhos tenham sua parte. Jesus não está
condenando a atração sexual natural, mas a luxúria ou desejo lúbrico (v. 28). A
mensagem de Jesus é clara: Se a pessoa tratar da intenção do coração, então os
olhos cuidarão de si mesmos” (ARRINGTON, French L; STRONSTAD, Roger (Eds.)
Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003,
p.46).
CONCLUSÃO
Pela Palavra de Deus, compreendemos que o casamento é para sempre, mas
sua construção depende de uma vivência com Deus em um relacionamento marcado
pelo amor. Frente aos problemas que possam surgir, o caminho não é o divórcio.
Os cônjuges devem agir com boa vontade e sacrifícios, buscando sabedoria divina
para que se volte à verdadeira harmonia, com a presença de Jesus.
VOCABULÁRIO
Cândida: que apresenta pureza e inocência.
Colimava: tinha em vista; visava a; objetivava, pretendia.
Hiperbólico: ênfase expressiva resultante do exagero da
significação linguística; exagerado.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Para Jesus, onde está a gênese do adultério?
Para Jesus, a gênese do adultério está no coração, começando com um
olhar cobiçoso e pensamentos impuros que levam à prática sexual ilícita.
2. No seu Sermão, Jesus evidencia a importância de homens e mulheres
absterem-se de quê?
Jesus evidencia a importância de homens e mulheres absterem-se de
pensamentos impuros, tanto fora como dentro do casamento, pois é dessa forma
que se consegue manter a pureza em três níveis: sexual, moral e social.
3. Como Jesus via o casamento?
Para Jesus, o casamento é uma união indissolúvel, e por isso deixou
claro que, quanto ao divórcio, não era um mandamento de Moisés, por causa do pecado
(Mt 19.8), pelo padrão baixo e desmoralizante em que muitos estavam vivendo.
4. De forma figurada, a idolatria também era chamada de quê?
A idolatria era chamada, figuradamente, de adultério (Jr 3.8; Ez 23.37).
5. De acordo com a lição, perante Deus, como bem expressou Cristo, uma
intenção errada é tão pecaminosa quanto um ato. O que fazer para não cair neste
mal?
Devemos sempre buscar pensamentos puros e bons (Fp 4.8).