Comentarista de Lições Bíblicas da CPAD foi diagnosticado com uma CIRROSE HEPÁTICA e conta seu testemunho - Subsídios Dominical

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Comentarista de Lições Bíblicas da CPAD foi diagnosticado com uma CIRROSE HEPÁTICA e conta seu testemunho

Senhor Claudionor, após analisarmos os seus exames, meus colegas e eu concluímos: O senhor foi acometido por uma cirrose hepática”. A Dra. Nayle Vilela, uma das mais requisitadas gastroenterologistas do Rio de Janeiro, fora-me gentilmente franca. Não havia por que duvidar do diagnóstico. Os sintomas eram inequívocos; os sinais, bastante claros; os exames laboratoriais e radiológicos, convincentes. A diagnose estava simplesmente correta.

Naquele momento, senti-me agendado pela morte (Is 38.1).

Tomado por uma ansiedade temporã, perguntei-lhe: “Doutora, quanto tempo “tenho de vida?”. Com base em sua experiência acadêmica e ambulatorial, respondeu-me: “Neste momento, o que temos a fazer é acompanhar a progressão da doença, e cercá-la da melhor forma possível. Adianto-lhe, desde já, que existe somente um tratamento definitivo: o transplante. Mas ainda não é o seu caso”.

 

A cirrose hepática é uma enfermidade crônica e evolutiva. Os sintomas são bem característicos: desnutrição, hematomas, amarelão, sangramentos pela boca, barriga-d’água, confusão mental. Silenciosa e assintomática, pode ser descrita como um inimigo invisível e altamente letal. Ao manifestar-se, já terá comprometido, irremediavelmente, o fígado.

 

SINTOMATOLOGIA DA DOENÇA

Recebi o diagnóstico em 2006. Se antes já não podia ignorar a sintomatologia da doença, era-me impossível, agora, não sentir-lhe os efeitos que já se irradiavam por todo o meu corpo.

 

Cansava-me mui rapidamente; varias vezes estourava-me no esófago e nas pernas; minha pele amarelava-se, além das enceialopatias hepáticas. Só não tive ascite, a popular barriga-d’água, e sangramentos pela boca.

 

Enquanto isso, o Meld da doença ia, inexoravelmente, subindo. O Meld é uma sigla para a expressão inglesa Model for End-Stage Liver Disease. Trata-se de um valor numérico que, variando de 6 (menor gravidade) a 40 (maior gravidade), é usado mundialmente para quantificar a urgência de transplante de fígado em candidatos a partir de 12 anos de idade. O resultado do cálculo quantificará o risco de óbito se o transplante não for realizado nos próximos três meses.

 

Como se agravasse a doença de base, o Meld rapidamente saltou de 12 para 18. Ao considerar tal resultado e as mais recentes manifestações sintomatológicas, a Dra. Nayle encaminhou-me ao setor de transplantes do Hospital Geral de Bonsucesso. Localizado na zona norte do Rio de Janeiro, esse hospital público federal é uma referência internacional na área dos transplantes.

 

No hospital, fomos atendidos de início pela Dra. Elizabeth Balby que, duas horas depois, recebia-nos (minha esposa e eu) em seu consultório. Juntamente com o seu esposo, Dr. Lúcio Pacheco, explicou-nos, por mais de uma hora, o processo do transplante. Em virtude de seu saber, realizações e ética, o doutor Lúcio e a doutora Elizabeth são admiradas tanto pela comunidade acadêmica quanto pelos pacientes.

 

Comprovadamente dois celebrados mestres que Deus vem usando para formar novos médicos e salvar pessoas oriundas das mais diversas regiões do país e do exterior. São humanos e competentes, como competentes e humanos são os integrantes de sua amada equipe.

O AGRAVAMENTO DA CIRROSE

Depois de se inteirarem do teor dos meus exames, confirmaram o agravamento da cirrose. Quanto à encefalopatia, disse-me a doutora Elizabeth: “A encefalopatia é algo realmente grave. Imagine um artífice sem as mãos; imagine, agora, alguém que escreve e faz conferências, sem a mente. E o risco que o senhor corre até que o transplante seja realizado”. Ela não estava exagerando; sabia eu, por experiência própria, o que aquilo significava.

 

Nessa oportunidade, minha querida esposa, a escritora Marta de Jesus Doreto de Andrade, embora já ciente dos riscos de uma operação tão grande, prontificou-se a doar-me parte do seu fígado. Eu não queria que ela o fizesse. Ela, porém, retrucou: “Se já lhe dei o meu coração por inteiro, o que é uma parte do meu fígado?”. E se ela viesse a não resistir à cirurgia?

 

Como poderia eu viver? E se ambos morrêssemos, como ficariam nossos filhos e netos? Diante dessas indagações, decidi por entregar-me, sem reservas, aos cuidados de quem realmente me conhece a estrutura (1Pe 5.7; Sl 103.14).

 

AS ORAÇÕES EM FAVOR DO PASTOR

 

Tão logo me conscientizara da gravidade da doença, pus-me de imediato a recorrer às orações dos santos (lTs 5.25). Na CPAD, onde, pela graça de Deus, exerço a gerência de Publicações, o meu diretor, irmão Ronaldo Rodrigues de Souza, juntamente com os demais funcionários, orava de contínuo para que Deus me restituísse a saúde. O pastor Paulo Ferreira, que dirige a igreja onde congrego, levantava repetidos clamores para que o Senhor tivesse misericórdia de mim.

 

Já não me sentia só. Milhares de pessoas, em todo o Brasil, estavam intercedendo em meu favor (Tg 5.15,16).

 

No domingo, dia 24 de maio de 2009, fui à Escola Dominical. No término, já bastante debilitado, solicitei ao meu pastor: “Irmão Paulo, ore por mim. Não posso continuar a viver com essa enfermidade”. Ele e toda a classe de obreiros ergueram, prontamente, um grande clamor aos céus. Mas, sem que o soubesse, o Senhor Jesus já havia respondido à nossa oração aqui na Terra, onde muitas são as aflições dos justos (Sl 34.19).

 

Ao chegar à minha casa, uma vizinha veio ao meu encontro: “Seu Claudionor, entre em contato, agora, com o Hospital Geral de Bonsucesso. Eles estão desde cedo procurando pelo senhor”.

 

UM RECADO DO HOSPITAL PARA O PASTOR


Telefonei ao hospital, e fui instruído em regime de urência: Venha para cá agora; temos um fígado compatível com a sua tipagem sanguínea. Venha imediatamente e não coma nada.

 

Como Deus é maravilhoso! Embora eu não seja merecedor de nenhum de seus benefícios, interveio Ele em meu favor, trabalhando até mesmo o tipo do meu sangue (Rm 8.28).

 

Ao chegar ao hospital, fui recebido pelo Dr. Lúcio Pacheco que, após breves considerações, encaminhou-me, imediatamente, à sala cirúrgica. Entreguei-me, então, aos cuidados de Deus; estava confiante (Sl 118.17). Não tinha medo de morrer. Se viesse a fechar os olhos na terra, eu os abriria no Lar Celeste para contemplar o meu amado Senhor.

 

Fiquei 11 dias na UTI; na enfermaria, quatro. No décimo sexto dia, já estava em caía ao lado de minha amada esposa, filhos e netos. Sim, eu estava prestes a morrer. O Senhor, porém, teve misericórdia de mim e providenciou-me um novo fígado (SI 118.18). Oro constantemente pela família doadora. Oro também pela grande e competente equipe do Dr. Lúcio Pacheco. Oro, ainda, para que todos venhamos a ter uma consciência realmente cristã quanto à doação de órgãos (1 Jo 3.16; 4.18).


Doar órgãos é um ato do mais puro amor. Que o nome de Deus seja louvado! Aleluia!

 

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Testemunho: Claudionor de Andrade - ele é pastor, escritor, comentarista de Lições Bíblicas da CPAD. Fonte: Jornal Mensageiro da Paz, outubro de 2009

Publicação no site: 2021

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