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Texto Áureo
“Então Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele. E reparou o altar do Senhor, que estava quebrado” (1 Rs 18.30).
Verdade Prática
Satanás jamais derrotará o crente cujo altar é constantemente renovado pelo Espírito.
🎯 LEITURA DIÁRIA
Segunda – Gn 8.20 – O
altar na vida de Noé
Terça – Gn 22.9 – O
altar na vida de Abraão
Quarta – Is 8.30 – O
altar na vida de Josué
Quinta – Js 8.30 –
O altar na vida de Gideão
Sexta – 1 Cr 21.26
O altar na vida de Davi
Sábado – Hb 13.10-15 – O altar na vida da Igreja
🎯 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Ed 3.2-5, 10-13
Ed 3.2 – E levantou-se Jesua, filho de Jozadaque, e
seus irmãos, os sacerdotes, e Zorobabel, filho de Sealtiel, e seus irmãos, e
edificaram o altar do Deus de Israel, para oferecerem sobre ele holocaustos,
como está escrito na lei de Moisés, o homem de Deus.
3 – E firmaram o altar sobre as suas bases, porque o terror estava sobre eles, por causa dos povos das terras, e ofereceram sobre ele holocaustos ao Senhor, holocaustos de manhã e de tarde.
4 – E celebraram a festa dos tabernáculos como está
escrito; ofereceram holocaustos de dia em dia, por ordem, conforme ao rito,
cada coisa no seu dia.
5 – E depois disto o holocausto contínuo, e os das
luas novas e de todas as solenidades consagradas ao Senhor, como também de
qualquer que oferecia oferta voluntária ao Senhor.
10 – Quando, pois, os edificadores lançaram os
alicerces do templo do Senhor, então apresentaram-se os sacerdotes, já
revestidos e com trombetas, e os levitas, filhos de Asafe, com saltérios, para
louvarem ao Senhor, conforme à instituição de Davi, rei de Israel.
11 – E cantavam a revezes, louvando e celebrando ao
Senhor: porque é bom; porque a sua benignidade dura para sempre sobre Israel. E
todo o povo jubilou com grande júbilo, quando louvaram ao Senhor, pela fundação
da casa do Senhor.
12 – Porém muitos dos sacerdotes, e levitas e
chefes dos pais, já velhos, que viram a primeira casa, sobre o seu fundamento,
vendo perante os seus olhos esta casa, choraram em altas vozes; mas muitos
levantaram as vozes com júbilo e com alegria.
13 – De maneira que discernia o povo as vozes de alegria das vozes do choro do povo; porque o povo jubilou com tão grande júbilo que as vozes se ouviam de mui longe.
Hinos Sugeridos: 17,107, 147 da Harpa Cristã
🎯 OBJETIVOS DESTA LIÇÃO:
I – Elucidar aos alunos o
significado do altar para o Antigo Pacto:
II – Entender que
Cristo é o centro da nossa comunhão com Deus;
III – Comprovar que
nem todos os despertamentos de hoje têm as características mencionadas de um verdadeiro
despertamento.
LIÇÃO DOMINICAL EM ÁUDIO
🎯 INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A reconquista da terra de Israel não foi
tarefa fácil. Além da incompreensão dos povos vizinhos, os lideres judaicos
enfrentaram a descrença do povo. Como agir numa hora tão difícil? Confiando nas
providências de Deus, erguem-lhe um altar oferecendo-lhe sacrifícios de acordo
com que prescreve a Lei de Moisés. Dessa forma, mostram aos adversários que o
Senhor ainda luta pelo seu povo. Por que temer?
Às vezes, encontramo-nos nas mesmas condições. Há dificuldades por todos os lados, avizinham-se tribulações e as angústias estão sempre presentes. No entanto, quando erguemos o nosso altar, o Senhor começa a operarem nosso meio. É hora de levantar o altar!
INTRODUÇÃO
Nesta lição iremos meditar sobre um fato que caracteriza o verdadeiro o despertamento. Trata-se da necessidade que os homens passam a sentir de se chegarem mais perto do altar de Deus, a fim de estarem cada vez mais perto de Deus.
PONTO CENTRAL
Cristo é o centro da nossa comunhão com Deus.
I. O DESPERTAMENTO CONDUZ O HOMEM AO ALTAR
1. Os judeus sentiam a necessidade do acesso a Deus
que o altar lhes proporciona.
O propósito que traziam no coração, ao retornar do
cativeiro, precisava ser muito firme, porque estavam rodeados de inimigos
cruéis. A Bíblia diz: “O terror estava sobre eles por causa dos povos da terra”
(Ed 3.3). Por isso mesmo, o povo sentia que precisava do acesso a Deus, através
do altar. “Este será o holocausto contínuo… perante o Senhor, onde vos
encontrarei, para falar contigo ali” (Êx 29.43). Estas bênçãos os judeus agora
almejam através do altar.
2. Todos os despertamentos genuínos começam com a
restauração do altar.
Temos na Bíblia vários exemplos disto. Vejamos:
a. No tempo do profeta Elias, nos dias do rei
Acabe.
Ver o texto em 1 Rs 18.16-40. No confronto com os
profetas de Baal, a primeira coisa que Elias fez foi reparar o altar que estava
quebrado. (Rs 18.30). Depois sacrificou sobre ele, e orou a Deus. O fogo desceu
e o povo exclamou: “Só o Senhor é Deus, só o Senhor é Deus!” O despertamento
decorreu do conserto do altar.
b. Quando o piedoso rei Ezequias assumiu o trono de
Judá, já no primeiro ano do seu reinado ele abriu as
portas da casa do Senhor e as separou (2 Cr 29.3). Mandou purificar o templo,
tirar fora toda a imundícia, purificar o altar do holocausto que havia sido
substituído no reinado de seu antecessor Acaz, por um altar construído com
modelo copiado de Damasco (2 Rs 16.10-12). Quando então os sacerdotes
sacrificavam sobre o altar santificado, começou um novo cântico na casa de Deus
(2 Cr 29.27-28). O despertamento levou à separação do altar.
c. Quando os judeus voltaram do cativeiro, construíram o altar sobre as suas antigas bases, do modo como manda a lei (Ed 3.3) e sacrificaram holocaustos ao Senhor. A alegria foi grande entre os judeus, pois podiam de novo sacrificar a Deus, e celebrar a festa dos tabernáculos. O culto a Deus havia recomeçado (Ed 3.4,5).
SÍNTESE DO TÓPICO I
Todos os
despertamentos genuínos começam com a restauração do altar, por isso os judeus
sentiam a necessidade de ter acesso a Deus através de um altar restaurado.
SUBSÍDIO CULTURAL
O que é o
altar?
Do hebraico ‘mizbeach’: ‘sulhan’: e do
grego ‘thysiasterion’ (de ‘thysia’, sacrificio): e aindo do latim ‘altare,
altaria’ (semelhante a ‘adoleo’ queimar). Quase todas as pessoas dessa geração
têm um conceito berrado do verdadeiro altar no sentido genérico e prático que
motivou sua existência. Todos julgam, geralmente, que um altar genuíno é a
parte de um templo, de uma catedral, de uma mesquita ou de uma sinagoga. Muitos,
sem dúvida, vão surpreender-se quando lhe mostrarmos como a Bíblia define o
significa do altar verdadeiro e sua função.
O altar, de acordo com as Escrituras, era
um lugar construído para nele se oferecerem sacrifícios e holocaustos de
animais. Era um testemunho perpétuo, um favor; sentia-se nele a manifestação
divina, significava a presença de Deus, santificava as ofertas, e era o lugar
onde se realizava a comunhão dos fiéis com o Senhor. Por tais razões o altar
era respeitado” (CONDE, Emilio. Tesouro de Conhecimento Bíblicos. 2° ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 1983, pp. 45-46).
II. CRISTO, O CENTRO DA NOSSA COMUNHÃO COM DEUS.
No tempo do Velho Testamento o altar era o ponto
central do culto a Deus No tempo do Novo Testamento o sacrifício de Jesus no
Gólgota é o grande acontecimento, para o qual o altar apontava profeticamente.
Paulo escreveu à igreja em Corinto: “Principalmente vós entreguei o que também
recebi, que Cristo morreu pelos nossos pecados” (1 Co 15.3).
Escreveu ainda: “Nada me propus entre vós, senão Jesus Cristo e esse crucificado” (1 Co
2.2). “Todas as coisas subsistem por ele” (Cl 1.17). “Para que em tudo (Jesus) tenha
a preeminência” (Cl 1.18). “Para vós os do altar. que credes, é preciosa a
pedra principal da esquina” (1 Pe 2.7). Tudo isto porque Jesus, pela sua morte
expiatória, ganhou a redenção para todo o mundo (Ef 1.7; 2.13-16; Rm 3.23-25;
5.9,10; 1 Pe 1.18,19).
1. Toda a Trindade atuou ativamente na morte
expiatória de Jesus:
a. O PAI CELESTIAL. Antes da fundação do mundo o Pai planejou a obra redentora, com o
sacrifício de seu Filho (Ef 3.6-9). “Na consumação dos séculos enviou o seu
Filho” (Gl 4.4; Jo 3.16). O Pai participou diretamente do drama do Gólgota (2
Co 5.19).
b. CRISTO, O FILHO DE DEUS. Entregou-se a si mesmo em oferta e sacrifício (Ef 5.2; Hb 9.14). Ele
levou os nossos pecados sobre o madeiro (1 Pe 2.24) e padeceu para levar-nos a
Deus (1 Pe 3.18).
c. O ESPÍRITO SANTO. Ajudou o Filho a vencer todos os obstáculos que altar santificado, se
levantaram contra Ele, até chegar à cruz. Foi pelo Espírito Eterno que Jesus se
ofereceu a si mesmo imaculado a Deus (Hb 9.14).
2. O Espírito Santo quer, pelo despertamento,
mostrar aos homens a grande vitória de Jesus no Gólgota.
O Espírito Santo quer iluminar o entendimento dos
homens para esta grande realidade: “Depois de serdes iluminados suportastes
grande combate de aflições” (Hb 10.32).
a. O Espírito REVELA (Ef 1.17), iluminando os olhos do nosso entendimento para que saibamos
a grandeza de seu poder sobre nós que manifestou em Cristo ressuscitando-o dos
mortos (Ef 1.19,20). O Espírito Santo revelou a Pedro que Jesus era o Cristo, o
Filho do Deus vivo (Mt 16.16,17).
b. O Espírito ENSINA as profundidades do vitupério da cruz. Quando Jesus, na estrada de Emaús, explicava aos seus discípulos o que as Escrituras escreveram sobre a sua morte, os corações deles ardiam (Lc 24.32,45).
c. O
Espírito EXPLICA o verdadeiro significado da morte de Jesus na
cruz, sobre o infinito alcance do brado: “Está consumado!” (Jo 19.30). Deus
confirmou esta palavra de seu Filho, fazendo rasgar o véu de alto a baixo (Mt
27.51) mostrando ao Universo que um novo e vivo caminho havia sido consagrado
pelo véu, isto é, pela carne de Jesus (Hb 10.19,20). Por meio desta vitória os
principados e potestades satânicos foram despojados, e Jesus triunfou deles em
si mesmo (CI 2.15). Por isto temos nele a vitória (1 Co 15.57; 2Co 2.14; Rm
8.37). Pela fé em Jesus Cristo, podemos vencer o mundo (1 Jo 5.4,5).
Por causa do brado “Está consumado!”, a justiça de
Cristo agora é oferecida gratuitamente àqueles que crerem em Jesus (2 Co 5.21;
Is 53.11; Gl 2.16; At 13.39; Rm 4.22-25).
d. O Espírito PENETRA todas as coisas (1 Co 2.10). A luz da glória de Cristo, revelada na cruz, é uma luz que tudo manifesta (Ef 5.13). Quando esta luz ilumina o painel da nossa consciência, como aconteceu com o profeta Isaías (Is 6.5-7), sentimos o grande peso dos nossos pecados, e, pelo Espírito Santo, somos despertados e levados ao arrependimento.
SÍNTESE
DO TÓPICO II
No NT Cristo tornou-se o centro da nossa comunhão com Deus através de sua morte expiatória, trazendo redenção a todos os homens. Não temos mais o altar como nosso ponto central de culto a Deus como no AT.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Sob a lei mosaica a expiação pelo pecado
era conseguida através da morte de uma vítima sacrificial. O derramamento de
seu sangue era a evidência de sua morte. “Porque a vida da carne está no
sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma,
porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida [da vítima]’ (Lv
17.11). A expiação bíblica tem uma forma clara, e esta reconciliação específica
é efetuada pela morte de Jesus Cristo em sua encarnação, vida, morte,
ressurreição e ascensão. Portanto, esta expiação em particular deve ser
entendida em termos de sua base e realidade específicas, ao invés ser
compreendida em termos do conceito geral.
O conceito bíblico. Tanto no AT como no
NT, a necessidade de reconciliação é colocada pela decisão misericordiosa,
sábia e onipotente de Deus, de satisfazer sua santidade e sua justiça, além de
cumprir seu propósito a favor do homem pecador, culpado, alienado e impotente.
O homem, em seu pecado, está obviamente em uma condição inapropriada para a
comunhão com Deus, e um destino eterno junto dele. No entanto, o homem não é
capaz de absolver a si mesmo da culpa, nem de se libertar da transgressão. Os
sacrifícios do AT certamente não foram criados como um meio de auto expiação
humana. Eles apontavam para a expiação oferecida pelo Senhor Jesus Cristo. Para
o cumprimento do propósito divino no homem, existe a necessidade de um
sacrifício substitutivo como a base do perdão, da liberação e da restituição”
(Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. p.749).
III. CUIDADO COM AS IMITAÇÕES
Alguns dizem que nem todos os despertamentos de
hoje têm as características que são mencionadas nesta lição. Concordamos
plenamente. Já no tempo dos apóstolos havia “movimentos” que realmente “tinham
uma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humilde e em disciplina do
corpo, mas não são de valor algum, senão para a satisfação da carne” (Cl 2.23).
Também em nossos dias aparecem movimentos “que são
imitações baratas do verdadeiro despertamento. Muitos destes movimentos
empregam técnicas avançadas de dominações psicológicas.
Estes “avivalistas” ou “especialistas” sabem com
suas técnicas dominar o auditório, e podem fazer o público rir, chorar,
jubilar, pular, bater palmas, etc. Sabem até imitar o batismo como Espírito
Santo, “ensinando” o povo a falar em línguas! São, porém, experiências sem
nenhum poder e sem a menor reverência.
Uma de nossas igrejas sentiu-se obrigada a orientar
os irmãos acerca de o verdadeiro um movimento que faz de suas reuniões “Shows”
com apresentações de cantores “evangélicos.” Nesses “Shows” dominam aplausos,
vaias, gritos, assobios, bebidas alcoólicas, jovens dançando e se requebrando
de modo até mesmo sensual, enquanto os “hinos” estão sendo entoados. Cuidado! Este
tipo de imitação pode fazer com que a glória de Deus se afaste.
Todo movimento feito sem que o Espírito Santo
esteja na direção, não pode prosperar. E como uma tartaruga deitada de costas;
movimenta os pés, mas fica no mesmo lugar. Mantenhamos o Espírito Santo na
direção. (SD) Então veremos cumprir se a palavra que diz: “Vão indo de força em
força” (SI 84.7). Glória a Jesus.
SÍNTESE DO
TÓPICO III
O estudo sistemático da
Bíblia é necessário para identificar os movimentos que não tem as
características do verdadeiro despertamento espiritual.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“O arrependimento expressa uma grande transformação no
interior do homem, gerando nele remorso e tristeza pelo mal que praticou,
levando-o a pedir perdão a Deus e implorando força para viver uma nova vida.
Arrependimento e conversão constituem uma só experiência, porém exprimem dois
lados dela (cf. At 3.19).
[…] O Espírito Santo opera o
arrependimento, aplicando-o à obra de Cristo na vida do homem, convencendo-o do
pecado, da justiça de Cristo e do juízo vindouro (Jo 16.8,9). O arrependimento
também resulta da pregação da Palavra de Deus (Mt 12.41). Quando Deus
manifesta-se aos homens, estes sentem-se humilhados, quebrantados e prontos a
se arrependerem (Jó 42.5,6)” (BERGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. Rio de
Janeiro: CPAD, 2013, p.168).
PARA REFLETIR
A respeito de “O Despertamento Renova o Altar”, RESPONDA:
1 – O que caracteriza o verdadeiro despertamento?
A necessidade dos homens se aproximarem mais de Deus.
2 – Como começam os despertamentos espirituais
genuínos?
Começam com a restauração do altar.
3 – Em relação ao altar, o que representa Cristo
hoje para nós?
Representa o ponto central de nossa comunhão com Deus.
4 – Qual a atuação do Espírito Santo na morte
vicária de Cristo?
O Espírito Santo ajudou o Senhor Jesus a superar todos os obstáculos para que a sua obra vicária se completasse no Gólgota.
5 – Por que devemos tomar cuidado com os falsos
despertamentos?
Porque comprometem o desenvolvimento sadio da obra de Deus.
Atenção!
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Subsídios Bíblicos para esta lição.
Fonte:
Lições Bíblicas do 3° trimestre de 2020 - CPAD | Classe: Jovens/Adultos |
Comentarista: Eurico Bergstén | Reverberação: www.cristaoalerta.com.br