1) Adoção parental
A Bíblia mostra alguns
exemplos desse tipo de adoção. Um caso bem conhecido é o de Moisés, que foi
adotado pela filha de Faraó (Êx 1.22; 2.5 - 6). Tal ato lhe poupou a vida e
(como passou a ser membro da realeza egípcia) isso lhe deu oportunidade de
aprender ciências, política, sobre liderança e principalmente a ler e escrever.
Habilidade esta que permitiu que, no futuro, Deus lhe usasse para escrever
cinco livros que hoje estão em nossa Bíblia. Há também a história da órfã Hadassa,
criada por seu primo Mardoqueu, que lhe encaminhou de tal forma que a tornou
rainha de um império que escravizava o povo hebreu (Et 2.5,7).
E a mais decisiva de
todas: a adoção de Jesus por José (Mt 1.19-21). Jesus “precisava” ser
reconhecido como filho de José, pois haviam profecias que anunciavam o Messias
como um descendente de Davi (Mt 1.1,16). Além disso, todo o cuidado, educação,
proteção e sustento que José promoveu a Jesus, preservou a vida do Salvador ao
longo dos anos de vulnerabilidade da infância e adolescência (Mt 2.13-14).
Jesus foi um filho adotivo!
2) Apadrinhamento
material
Algumas adoções são um
comprometimento de proteção e sustento. Esse foi o caso do adulto, enfermo e
órfão Mefibosete. Ele foi adotado por Davi porque era filho do seu grande amigo
Jônatas. Davi o tirou da miséria, o hospedou, lhe devolveu terras e garantiu a
preservação da sua vida (2Sm 9.6-9).
3) Adoção espiritual
Ocorre quando alguém
assume a responsabilidade de ensinar, ajudar e fortalecer outra pessoa que necessita
de apoio e auxilio na fé. Podemos citar o caso de Saulo e Barnabé. Saulo era um
perseguidor da Igreja, e sua conversão era questionada por muitos. Ele foi
enviado pelos irmãos da comunidade para sua terra natal. Foi Barnabé quem o
buscou, quem acreditou no potencial dele e quem iniciou Paulo no ministério (At
11.25).
Barnabé era um homem
dedicado a gerar filhos na fé, da mesma forma que ele orientou Paulo, ele
também acolheu e ensinou a João Marcos. E perseverou em cuidar dele, mesmo
quando o próprio Paulo não o apoiou (At 15.37-39). O resultado nós sabemos,
este jovem tornou-se o autor do Evangelho de Marcos e o Apóstolo dos Gentios
reconheceu o seu valor futuramente (2 Tm 4.11).
Entretanto, a história
mais incrível de adoção que há na Bíblia é a nossa. Nós fomos adotados por
Deus! Em Cristo recebemos o direito de sermos chamados filhos de Deus! (Jo
1.12). Deus nos adotou mesmo conhecendo os nossos defeitos, nossos pecados e
nosso caráter. Ele nos tornou seus filhos, transformando-nos também em herdeiros
simplesmente porque nos amou! (cf Rm 8.17; Ef 1.4-5; G14.6-7).
Veja
também:
1) O Cristão deve
concordar com a adoção de Bebês por Homossexuais? Acesse
Aqui
2) Adotados por Deus
– Acesse
Aqui
Adoção é
um desafio atual
Em nosso país, qualquer
pessoa adulta pode adotar, seja solteira, casada, separada ou viúva, desde que
tenha condições de proporcionar uma vida digna à criança. Claro que existe um
processo burocrático e outras avaliações que visam garantir a segurança do
adotado. Mas não é impossível!
Todos que desejam amar
a alguém assumindo a paternidade ou a maternidade de alguma criança ou
adolescente em situação de abandono podem procurar a Vara da Infância e da
Juventude de seu município.
1) Não à Descriminalização do Aborto – Acesse Aqui
2) Aborto é Crime – Acesse Aqui
3) Ética Cristã e Aborto – Acesse Aqui
Outra forma de praticar
é procurar alguma família, criança ou adolescente que precise de ajuda
financeira, oportunidade de estudo, que necessite de abrigo ou mesmo de apoio emocional
e oferecer apoio pessoal. Há pessoas e famílias que praticam esse tipo de
“apadrinhamento”.
Todo cristão pode
praticar a adoção, especialmente a espiritual. Discipulado é outro nome para
adoção espiritual. Assumir a paternidade espiritual de alguém novo na fé é um
desafio para todos! Abra seu coração para este tema e veja em qual dessas três
opções o Espírito Santo te desafia.
Artigo: Flavianne Vaz é
historiadora | Fonte: Jornal Mensageiro da Paz, Maio de 2019 | Divulgação:
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