Lições Bíblicas do 2° trimestre de 2019 - CPAD | Classe: Adultos
| Data da Aula: 23 de Junho 2019.
TEXTO ÁUREO
“Sê exaltado, ó Deus, sobre os céus; seja a tua glória
sobre toda a terra.” (Sl 57.5)
Verdade
Prática
Adoremos e louvemos a Deus, pois a sua glória enche os Céus
e a Terra.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx 29.43-45: A
glória do Senhor santifica
Terça – Lv 16.2: O poder da
glória de Deus
Quarta – 2 Cr 5.13: A
manifestação da glória do Senhor
Quinta – 2 Cr 7.2: Quando a
presença do Senhor encheu o Templo
Sexta – Is 6.3,4: A glória do Senhor
manifesta-se pela adoração
Sábado – Ag 2.7-9: Deus
manifesta-se a Israel
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Êxodo 40.34-38; Números 9.15,16
Êxodo 40:
34 - Então, a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor
encheu o tabernáculo,
35 - de maneira que Moisés não podia entrar na tenda da congregação,
porquanto a nuvem ficava sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo.
36 - Quando, pois, a nuvem se levantava de sobre o tabernáculo, então,
os filhos de Israel caminhavam em todas as suas jornadas.
37 - Se a nuvem, porém, não se levantava, não caminhavam até ao dia em
que ela se levantava;
38 - porquanto a nuvem do
Senhor estava de dia sobre o tabernáculo, e o fogo estava de noite sobre ele,
perante os olhos de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas.
Números 9:
15 - E, no dia de levantar o tabernáculo, a nuvem cobriu o tabernáculo
sobre a tenda do Testemunho; e, à tarde, estava sobre o tabernáculo como uma
aparência de fogo até à manhã.
16 - Assim era de contínuo: a nuvem o cobria, e, de noite, havia
aparência de fogo.
HINOS SUGERIDOS: 404, 457, 514 da Harpa
Cristã
OBJETIVO GERAL
Revelar como a nuvem de glória estava sobre o povo
de Deus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar a Coluna de Nuvem;
Explicar a Shekinah que esteve
presente nas peregrinações de Israel; Destacar
algumas lições para hoje.
• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na lição passada vimos o Senhor Jesus como o Sumo Sacerdote Perfeito.
Por intermédio dEle tivemos acesso à presença de Deus. Nesta lição, estudaremos
a respeito da experiência de Israel com a glória de Deus. Nesse sentido,
veremos que havia uma Nuvem de Glória sobre a nação que, como uma espécie de
selo de propriedade, dava ao povo judeu a marca de pertença do Senhor. Hoje,
temos o Espírito Santo, que uma vez foi derramado “sobre toda a carne” em Atos
dos Apóstolos, sendo assim, o selo que confirma-nos como propriedade exclusiva
de Deus. Assim, vivamos e desfrutemos da glória do Pai Celestial.
PONTO CENTRAL
Devemos louvar e adorar a Deus, pois a
sua glória enche a Terra e os Céus.
INTRODUÇÃO
Êxodo 40 e Números 9 registram o cuidado de Deus com Israel. Na
caminhada no deserto rumo à terra prometida, uma nuvem permanecia sobre o
Tabernáculo. A imagem dessa nuvem marcou a história de Israel, pois ela cobria
a “Tenda da Congregação”, enchia o Templo, enfim, um símbolo vivo de que Deus
estava entre o seu povo. Anelemos por essa maravilhosa presença!
I - A COLUNA DE NUVEM: A GLÓRIA DIVINA
SOBRE ISRAEL (Êx 40.34)
1. Quando “a nuvem cobriu a tenda da congregação”.
A nuvem aparecia durante o dia sobre o Tabernáculo. Era a shekinah de Deus sobre o Santuário.
Embora o termo não se encontre no texto original do Antigo Testamento, shekinah é uma palavra adotada pela
tradição judaica. Os sábios judeus evitavam a palavra kaboth (ou kabod), que
significa “glória”, por causa de sua sacralidade (cf. 1 Sm 4.21). Assim, shekinah, segundo o sentido aramaico,
descreve a manifestação visível da glória de Deus.
2. A glória de sua
Presença.
A ideia que o povo de Israel tinha de Deus era a de que Ele morava no Santuário. Assim, a nuvem
sobre o Tabernáculo revelava que o Altíssimo encontrava-se de modo especial no
Santuário. Outrora, a mesma nuvem acompanhava Israel desde Sucote (Êx
13.20-22); agora, ela se encontrava sobre o Tabernáculo. Essa nuvem é o sinal
grandioso da presença do Todo-Poderoso. O Deus de Israel era o centro do culto
e da adoração do seu povo. E do seu coração? Ele é Senhor?
3. “Glória” no
hebraico e no aramaico.
A palavra “glória” é uma das mais ricas e diversas no contexto
linguístico do Antigo Testamento. São encontrados pelo menos oito termos para
designá-la, tanto no aramaico quanto no hebraico (Sl 113.3; Dn 2.37; 1 Cr
29.11). Quando se refere a Deus, a palavra “glória” designa o esplendor e a
majestade do Todo-Poderoso entre o seu povo.
A grande lição a ser apreendia, aqui, é que a aprovação divina quanto ao
nosso ministério é necessária e imprescindível. No estudo da nuvem de glória,
percebemos claramente que Deus deseja operar no meio do seu povo. Ele ainda
confirma e promove a sua Obra!
LEIA TAMBÉM:
SÍNTESE DO TÓPICO I
A Nuvem de Glória cobria toda a Tenda da Congregação, pois era o símbolo
da presença divina.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Há
muitas pessoas que fazem confusão com o termo shekinah. Umas usam-no sem a
noção de o porquê o termo ganhou essa popularidade; outras têm uma visão
radical de que o termo não deveria ser usado porque “ele não existe na Bíblia”.
O tópico presente dá uma explicação satisfatória para uma visão equilibrada.
Por
isso, deixe claro à classe que há termos na cultura judaica que, por causa de
sua sacralidade, ou perda dos fonemas hebraicos, foram reformulados. Por
exemplo, o nome verdadeiro de Deus é expresso por Adonai, pelo termo
aportuguesado Jeová e outros. No Novo Testamento, a expressão Santíssima
Trindade também não aparece, mas ela retrata com perfeição o que os textos
apostólicos ensinam sobre essa maravilhosa doutrina. Portanto, não há nada que
proíba o termo shekinah.
II - A SHEKINAH QUE ESTEVE PRESENTE NAS
PEREGRINAÇÕES DE ISRAEL
1. A glória
permanente de Deus.
Havia uma promessa de Deus para a descendência de Abraão: tomar posse da
terra de Canaã. Para cumprir esse objetivo, a presença de Deus permaneceu com
Israel desde a saída do Egito até à entrada na terra prometida (Êx 13.20-22).
Ele cumpriu sua promessa e guiou Israel pelo meio do Mar Vermelho, derrotando
Faraó e seus cavaleiros. Ali, a nuvem do Senhor trouxe trevas e embaraços aos
perseguidores egípcios.
A nuvem conduzia Israel nas suas peregrinações, conforme o apóstolo
Paulo menciona em uma de suas cartas: “Ora, irmãos, não quero que ignoreis que
nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem; e todos passaram pelo mar, e
todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar” (1 Co 10.1,2).
2. A nuvem de Deus
nos montes e desertos.
Moisés subiu ao Monte Sinai e entrou no meio da nuvem e, ali, ficou por
40 dias e 40 noites (Êx 24.15-18). Deus falaria com ele da nuvem, de onde o
legislador de Israel receberia as tábuas dos Dez Mandamentos e a revelação
quanto à construção do Tabernáculo (Êx 24.15-18 cf. caps 25 - 27; 34.1-9).
Enquanto o povo marchava para avançar pelo deserto, a nuvem se movia. Em
cada jornada, em cada peregrinação, o Senhor era com o seu povo. Não se
desespere, pois o Espírito Santo conduz a sua Igreja! Ele habita em você!
3. A nuvem se
manifestou sobre o propiciatório.
A Palavra de Deus revela que o propiciatório, que ficava sobre a arca da
aliança, era o maior símbolo de sua presença. Ali, Deus se manifestava por meio
da nuvem de sua glória (Lv 16.1,2; Nm 7.89). À luz da Santa Palavra, não
podemos nos conformar com a frieza espiritual e com a indiferença com a Palavra
de Deus. Ora, diferentemente daquela época, hoje podemos entrar no Lugar
Santíssimo com plena liberdade no Espírito Santo, pois Este foi derramado de
maneira abundante sobre o povo de Deus (At 2.1-13). Não se conforme com a
frieza e a indiferença espiritual!
SÍNTESE DO TÓPICO II
A Shekinah era uma glória permanente, revelada sobre o propiciatório da
Arca da Aliança.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A aproximação de Israel ao Senhor, o grande Rei, era claramente
multissensorial. O povo via a glória no fogo e na nuvem, ouvia Deus no trovão
e no terremoto, e cheirava algo da doçura divina na fragrância dos perfumes. O
Deus fora da percepção sensorial se revelava metaforicamente de modo que os
seres humanos sensíveis pudessem entender.
Êxodo 31 resume a aproximação ao Santo. Há uma lista de todo o aparato
físico necessário para essa aproximação - o Tabernáculo com as mobílias e
equipamentos (VV.7-11), a escolha divina de trabalhadores, qualificados por
terem sido selecionados pelo Senhor e capacitados com o próprio Espírito de
Deus (vv.1-6)” (ZECK, Roy B. Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro:
CPAD, 2009, p.67).
III - ALGUMAS LIÇÕES PARA HOJE
1. A nuvem sobre o
Tabernáculo não era comum.
Deus usa coisas visíveis para ensinar verdades espirituais. Aquela nuvem
era especial, pois não obedecia às leis da natureza criadas por Ele próprio.
Tinha características de uma nuvem comum, mas não era algo comum. Ele usou a
imagem de elementos físicos para manifestar a sua glória. Não perca a
sensibilidade espiritual. Perceba como Deus pode e quer falar, agora, com você.
Ele usa coisas comuns para manifestar a sua glória!
2. A nuvem permaneceu
sobre o Tabernáculo.
O Altíssimo estava presente de forma especial no Tabernáculo. Veja o que
o texto diz: “a glória do Senhor encheu o tabernáculo” (Êx 40.34). Aquele que é
onipresente não precisa de espaço físico, porque Ele preenche todo o Universo.
Não há limites geográficos para Deus. Entretanto, para se relacionar conosco
Ele se manifestou num Tabernáculo, revela-se na Igreja local e mostra-se em nossa
casa e, por intermédio do seu Santo Espírito, habita em nós.
3. A nuvem não é
estática.
Deus não é inerte, estático; Ele é o Ser que gera vida em abundância (Jo
10.10). Ele se move sobre a Terra, cuida do Universo e interessa-se por sua
vida, querido irmão. Ele é um Deus pessoal. Não perca a glória de Deus nem a
intimidade com a sua presença. Ande com Deus. Obedeça-lhe a vontade.
SÍNTESE DO TÓPICO III
A Nuvem de Glória não era comum nem estática.
SUBSÍDIO DE
VIDA CRISTÃ
“Em
Êxtase Divino
Sabemos que alguns olham com desdém as manifestações de poder e
que outros consideram com suspeita as visões e revelações. Mas como pode alguém
que realmente crê na Bíblia duvidar da autenticidade daquilo que traz
plenamente as marcas do Ser divino e é o cumprimento das profecias e promessas
de sua Palavra? “Fiquei, pois, eu só e vi esta grande visão, e não ficou força
em mim; [...] e emudeci. E eis que uma como semelhança dos filhos dos homens me
tocou os lábios; então, abri a minha boca, e falei” (Dn 10.8,15,16).
Referindo-se à vinda do Consolador, Cristo diz àquele que o ama:
‘Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele
que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele' (Jo
14.21).
Em Jope, o Pedro batizado com o Espírito Santo entrou em êxtase
divino, no qual teve a visão e ouviu a voz que eliminou o seu exclusivismo
judaico e o enviou a Cesareia (At 10.9-20).
Em 2 Coríntios 12.1, Paulo declara: ‘Passarei às visões e
revelações do Senhor'. Também aprendemos que nos últimos dias, quando o
Espírito começar a ser derramado sobre toda carne, eles ‘profetizarão' e ‘terão
visões' (At 2.17).
Se você rejeita a realidade vigente nestes dias, o que fará com
os fatos registrados nas Escrituras? Jogará fora a Bíblia por não crer nessas
poderosas e maravilhosas obras do Espírito realizadas na atualidade?” (SEYMOUR.
Devocional: O Avivamento da Rua Azusa. Série: Clássicos do Movimento
Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.152-53).
CONCLUSÃO
A
glória de Deus transcende a qualquer coisa que o ser humano venha a produzir. A
glória do Senhor esteve com Israel, no Antigo Testamento, com a Igreja
Primitiva, em Atos, e também está em nossa vida. Experimente a presença de
Deus. Jesus ainda salva, batiza com o Espírito Santo, cura os enfermos e opera
sinais e maravilhas!
PARA REFLETIR
Quais livros e capítulos registram o cuidado de Deus com Israel? Êxodo 40 e Números 9
registram o cuidado de Deus com Israel.
O que a nuvem sobre o Tabernáculo revelava?
A nuvem sobre o Tabernáculo revelava que o Altíssimo encontrava-se de
modo especial no Santuário.
O que a nuvem do Senhor trouxe aos perseguidores egípcios?
A nuvem do Senhor trouxe trevas e embaraços aos perseguidores egípcios.
Deus usa coisas visíveis para quê?
Deus usa coisas visíveis para ensinar verdades espirituais.
O que a glória de Deus transcende?
A glória de Deus transcende a qualquer coisa que o ser humano venha a
produzir.
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