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bem-vindo (a) ao subsídio bíblico para a classe de Adultos.
Lição: 7
Revista do 1° trimestre de
2019 – CPAD
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INTRODUÇÃO
O
Senhor Jesus é nosso exemplo maior em todas as coisas. Ele foi tentado em tudo,
em todas as áreas (Hb 4.15), mas não pecou, pois não se deixou levar pelas
ofertas de Satanás, que aproveitando Seus momentos de fraqueza física,
ofereceu-Lhe toda a glória dos reinos do mundo em troca de adoração (Mt
4.8-10). Entretanto, Jesus repreendeu-o com autoridade e não cedeu à tentação.
I – A
TENTAÇÃO (Tg 1.2,3 12-16)
1.
Definições
ü Os termos "tentação"
e "tentar" na Bíblia aplicam-se tanto no campo secular como no campo
religioso. O substantivo "tentação" significa literalmente
"teste, provação, instigação".
ü A tentação é uma disposição de
ânimo para a prática de coisas diferentes ou censuráveis. É um desejo arrojado,
forte, vigoroso. A tentação em sim não é pecado.
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2. A
relação existente entre tentação e pecado
De
acordo com o texto de Tiago 1.14,15, compreendemos que tentação não é pecado. O
pecado passa por um processo de concepção e de consumação. Primeiro o ser
humano pensa, depois planeja, e, finalmente, pratica-o. E o resultado disso é a
morte espiritual (Rm 8.6). A tentação faz parte da natureza pecaminosa do
homem. Porém, devemos lutar para não cairmos nessas armadilhas do diabo (Tg
4.7).
Os
vocábulos "atraído" e "engodado" (Tg 1.14) expressam a
intensidade com que o desejo seduz um indivíduo até ele se envolver de forma
trágica. O pecado não se impõe a quem reluta, mas é fruto de uma escolha em
função de seus atrativos. "Concebido" (Tg 1.15) sugere a imagem da
vontade de uma pessoa pendendo para o mal e, finalmente, sendo dominada por
ele. "Consumado" (Tg 1.15) sugere concluir um objetivo. A ideia aqui
é que o pecado alcançou a maturidade e apoderou-se do caráter do indivíduo. A
morte, aqui, não se refere à morte física (Cl 3.5-10; Rm 8.13) (RADMACHER; ALLEN;
HOUSE, Central Gospel, 2010b, p.673).
3.
Aspectos da tentação
As
tentações fazem parte da batalha espiritual. Elas podem ser classificadas em
dois aspectos importantes:
a) Do
lado negativo, as
tentações são forjadas e preparadas pelo diabo, pelos demônios, com objetivo de
destruir, arrasar, violentar, confundir, escravizar e até levar à morte.
b) O
segundo aspecto é positivo, em forma de Teste e provação. Deus não tenta ninguém e de
ninguém pode ser tentado (Tg 1.13). Ele pode admitir que sejamos provados para
manifestar o seu amor prosperando-nos abundantemente (Ml 3.10).
4. A
diferença entre tentação e provação
A
tentação, é uma indução ao mal, ao 'pecado. A provação, no entanto, não tem
esse sentido. Quando a Bíblia diz que Deus tentou alguém, devermos entender que
Deus o provou. Tiago nos diz que “Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou
tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta” (Tg 1.13).
Abraão
só foi considerado o pai de todos os que creem, porque creu e foi “tentado”, ou
seja, “provado” por Deus (Gn
22.1-18). A prova da fé é essencial para “louvor, honra, e glória na revelação
de Jesus Cristo” (1 Pe 1.7).
Tiago
exorta os crentes a terem “grande gozo”, quando caírem em “várias tentações”,
sabendo que “a prova da vossa fé produz a paciência” (vv.2,3). Ele considera
uma bem-aventurança o crente sofrer a tentação, porque, quando for provado,
receberá a coroa da vida (v. 12).
II – A
ORIGEM DA TENTAÇÃO
1. Da
parte da carne
a)
Tentação humana
A
Bíblia nos diz que “não veio sobre vós tentação, senão humana” (1 Co 10.13).
Neste texto, podemos entender que “tentação humana” quer dizer a que é própria
da natureza carnal do homem (ver Rm 7.5-8; G15.13,19). Ela tem seu aspecto mal,
pernicioso, incitador ao pecado.
b) O
significado da carne
A
carne, é o “centro dos desejos pecaminosos” (Rm 13.14; G1 5.16,24). Dela vem o
pecado e suas paixões (Rm 7.5; G1 5.17-21). Na carne não habita coisa boa (Rm
7.18). Devemos salientar que o termo carne, aqui, não se refere ao corpo, que não
tem nada de mal em si mesmo, mas à natureza carnal, herdada de nossos pais. O
corpo do crente é templo do Espírito Santo (1 Co 6.19,20).
2. Da
parte do mundo
O
mundo, como fonte de tentação, não é o mundo físico, criado por Deus. O
Dicionário da Bíblia, de Davis, diz que “a palavra mundo emprega-se frequentemente
para designar os seus habitantes”, como em SI 9.8, Is 13.11 e Jo 3.16.
O
Dicionário Teológico (CPAD), referindo-se ao mundo, diz que “No campo da
teologia, porém, é o sistema que se opõe de forma persistente e sistemática ao
Reino de Deus”. João exorta a que não amemos “o mundo, nem o que no mundo há”.
“Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos
olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo” (1 Jo 2.15,16). Tudo
isso é fonte de tentação.
3. Da
parte do Diabo
É a
fonte mais cruel da tentação. Seu caráter é sempre destrutivo. Satanás é o
agente e o estimulador da tentação.
a)
Jesus foi tentado
E a
fonte mais terrível e avassaladora da tentação. Dela, não escapou nem mesmo
nosso Senhor Jesus Cristo. Após o batismo em água, Ele foi conduzido ‘pelo
Espírito para ser tentado pelo diabo” (Mt 4.1; Mc 1.13; Lc 4.2). Foi o único
que não caiu em pecado (Hb 4.15).
b)
Homens de Deus foram tentados
Homens
de Deus, do porte de Abraão, Sansão, Davi, e tantos outros, foram tentados pelo
Adversário (Satanás) a fazerem o que não era da vontade de Deus, com sérios
prejuízos para suas vidas.
c) Os
homens comuns são tentados
Os
homens são tentados a praticar toda espécie de males, crimes, violência,
estupros, brigas, ciúmes, guerras, mentiras, calúnias, roubos, etc.
d) Os
crentes são tentados
Até os
crentes em Jesus são vítimas da ação do maligno, quando causam prejuízos à
Igreja do Senhor, com escândalos, calúnias, invejas, divisões, rebeliões, busca
pelo poder, politicagem religiosa, e tantas outras coisas ruins.
III – PASSOS
PARA A VITÓRIA NA TENTAÇÃO
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