SEG. Fp 3.18: Inimigos da cruz
TER. Gl 6.14: Alegrando-se na cruz
QUA. 1 Co 1.18: A loucura da cruz
QUI. Ef 2.16: Paz pela cruz
SEX. Lc 14.27: Cada um deve levar sua
cruz
SÁB. 1 Co 1.17: A dignidade da cruz
REFLEXÃO
"E,
clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu
espírito. E, havendo dito isso, expirou" (Lc 23.46).
OBJETIVOS
Descrever
os fatos que antecederam a morte de
Jesus no Calvário.
Expor
as implicações do sacrifício do Redentor
na cruz. Conscientizar de que a cruz
de Cristo não foi uma derrota, mas uma estrondosa vitória sobre o império do
mal.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:
Lucas 22.14-22
SINTETIZANDO
Os últimos instantes de
Jesus foram marcantes. Ele se reuniu com seus amigos, e mostrou-lhes o caminho
para o futuro, sem ELe. Depois, buscou a comunhão com o Pai, por meio da
oração, em um jardim. Naquele lugar, foi traído por Judas. Em seguida, foi a
vez de Pedro negar-Lhe. Enfrentou um julgamento injusto, tanto pelos religiosos
quanto pelo Estado. Foi açoitado e insultado, tomando sua cruz às costas. No
Calvário, pagou o preço da nossa redenção, conquistando uma grande vitória
sobre o império do mal.
INTRODUÇÃO
O sacrifício no Calvário foi o ponto
alio da história da humanidade. O nascer da salvação, relevante como o amor e
único como a vida. Era o fim da estrada do Redentor, e o começo da nossa, como
filhos de Deus. Jesus não tinha essa responsabilidade, poderia ter descido da
cruz E por que não o fez? Como disse Fiódor Dostoiévski, na sua obra "Os Irmãos Karamazovi", porque Ele
amava o homem mais que a Si mesmo e, por isso, não queria escravizá-lo pelo
milagre.
A AULA VAI COMEÇAR!
Professor, considerando que a morte de
Jesus é um assunto que todos os seus alunos conhecem e que um dos objetivos da
aula de hoje é fazê-los demonstrar gratidão por esse ato de amor divino,
reproduza da internet, cenas dos sofrimentos de Jesus. Estas cenas podem ser
retratadas também em gravuras coladas em cartolinas. Chegue cedo e cole as
gravuras por todos os lugares da sala (quadro, porta, cadeiras, piso, janelas,
etc.). Se possível, leve também objetos que Lembrem o momento de sofrimento
(pregos, espinhos, chicote, etc.) ou reproduza esses objetos em gravuras ou
slides. Escolha um hino sobre o tema, que seus alunos conheçam, e deixe tocando
até o fim da introdução de sua aula (em volume baixo para não atrapalhar as
demais salas). 0 objetivo é causar um forte impacto nos alunos logo que entrem
na sala de aula. Confronte-os! Leve-os a meditar por alguns momentos no
sacrifício de Jesus por nós e faça uma oração de gratidão ao Redentor.
1. A ÚLTIMA NOITE DO
REDENTOR
1.1.
Últimas instruções
Jesus, na última reunião com seus .
discípulos, antes de morrer, estabeleceu a Ceia do Senhor e falou sobre muitas
coisas. Ele sa bia o que iria acontecer, por isso, preparou-os.
1.2.
As últimas emoções
1.2.1. A comunhão com o Pai (Lc
22.39-46)
Na noite da traição, Jesus entrou no
Jardim do Getsêmani. Por três vezes, Jesus pediu ao Pai para que, se possível
passasse o cálice dELe, sem que o bebesse. A dor era intensa. Não por causa dos
flagelos romanos, dos cravos, dos espinhos, ou da cruz. Na verdade, Ele orava e
pedia forças ao Pai para ir até c fim no cumprimento de sua missão. Tudo o que
o Mestre fazia, visava garantir s comunhão com o Pai. Uma comunhão existente
desde os dias eternos. Sue "preocupação" era justa, pois o fato mais
grave, e mais significativo, de todos os tempos, estava para acontecer.
1.2.2.
A traição de Judas (Lc 22.3-6,47,48)
Judas entregou Jesus aos inimigos. Por
que ele fez isso? O mundo jamais verá, outra vez, uma amizade tão sincera, como
' aquela que Jesus nutria por Judas. Ninguém, em tempo algum, amou Judas como
Jesus. Entretanto, igualmente nunca mais se observará, na terra dos viventes,
uma amizade tão oportunista e mesquinha, como a que Judas nutria por Jesus. Ele
O negociou por um valor irrisório, e depois sentiu remorso, como sempre
acontece com quem peca deliberadamente.
1.2.3.
A negação de Pedro (Lc 22.31- 34,54-62)
Jesus estava preso e acorrentado na
casa do sumo sacerdote. No pátio daquela casa foi acesa uma fogueira. Pedro se aproximou e .
por três vezes ele foi perguntado, naquele lugar, se conhecia Jesus. Ele negou.
Na última vez, antes do galo cantar, o Senhor, mesmo estando longe das vozes do
pátio, soube da postura covarde do seu amigo, e olhou. Pedro também olhou para
Jesus... Foi a última vez que o olhar do Mestre encontrou o olhar de Pedro
antes da crucificação.
2. O JULGAMENTO
2.1.
Religioso (Lc 22.66-71)
Os líderes religiosos se reuniram para
realizar um intento injusto e irracional — condenar Jesus à morte. Sentiram-se
ameaçados pelo humilde Carpinteiro de Nazaré. Ficaram ensandecidos. Aceitaram
falsas testemunhas, por inveja, e decidiram que Ele deveria morrer.
2.2.
Político (LC 23.1-25)
Depois do julgamento do Sinédrio,
levaram Jesus a Pilatos. Era sexta-feira pela manhã. Embaixo, uma multidão
agitada gritava palavras de ordem. No alto, sobre um terraço, um político com
baixa aceitação popular. Ao seu lado, Jesus, o Verbo que se fez carne. O
governador decidiu que Jesus deveria morrer, mas fez isso lavando as mãos na
frente de todos. Ele queria o inconcebível: ficar neutro em relação a Jesus.
Condená-lo sem o condenar. Colher dividendos políticos, e não ferir sua
consciência. Impossível! Não há a menor possibilidade de ficarmos indiferentes
com a pessoa de Jesus Cristo. Neste ponto, Pilatos se enganou e não pôde se
isentar.
3. O SACRIFÍCIO (Lc
23.33-39,44-48)
3.1.
O início da crucificação
Em seguida, pelos relatos históricos
deste meio cruel de pena capital, Jesus foi deitado no chão, sobre a cruz.
Logo, os cravos foram afixados na madeira, depois de atravessarem as suas mãos
e pés. Então, a cruz foi erguida e colocada em um buraco, previamente cavado.
Entre o céu e a terra, pregado no madeiro, o Filho de Deus estava pagando o
preço por nossos pecados.
3.2.
A redenção
No Calvário, o Pai e o Filho estavam
juntos naquele propósito. Não havia medo nos olhos de Jesus. Ele foi preparado
para aquele momento. O Filho levou a cruz (altar) e Ele mesmo se fez cordeiro
(sacrifício). O Pai, justo, para salvara humanidade perdida, sacrificou seu
Filho, para si mesmo. Só Ele, o Único Bendito, poderia se fazer maldição por
nós (Gl 3.13), para nos resgatar para Deus. O próprio Rei, que poderia
condenar, preferiu morrer para não destruir os seres humanos.
SUBSÍDIOS
"Por que a cruz é o
símbolo de nossa fé? Para encontrar a resposta não é necessário olhar além da
cruz. Seu desenho não poderia ser mais simples. Um traço horizontal — outro
vertical. Um na diagonal — como o amor de Deus. O outro na vertical, para cima
— como a santidade de Deus. Um representa a dimensão do seu amor: o outro
reflete a altura de sua santidade. A cruz é a interseção. É onde Deus perdoou
seus filhos sem descer seus padrões.
Como Ele pôde fazer isto? Em
uma única sentença: Deus colocou nossos pecados sobre seu Filho e nEle os
puniu. Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele,
fôssemos feitos justiça de Deus' (2 Co 5.21).
Uma segunda explicação:
'Cristo nunca pecou! Mas Deus o tratou como pecador, para que Cristo nos
fizesse aceitáveis para Deus'. Visualize o momento. Deus em seu trono. Vocè na
terra. E, entre você e Deus, suspenso entre você e o céu, está Cristo na cruz.
Seus pecados foram colocados sobre Jesus. Deus, que pune o pecado, derrama sua
ira de justiça sobre os nossos erros. Jesus sofre essa ira. Uma vez que Cristo
está entre você e Deus, você não é atingido, mas salvo — salvo à sombra da
cruz" (LUCADO, Max. Ele escolheu os cravos. Rio de Janeiro: CPAD, 2005,
p.107).
CARO PROFESSOR, ao final
da aula pergunte a todos (alunos e visitantes), se algum ainda não aceitou o
sacrifício Redentor de Jesus. É possível que algum aluno, também, ainda não
tenha a certeza da salvação. Pergunte! Você pode se surpreender. Ore pelos que
aceitarem e, após, dê-lhes as boas-vindas à família de Deus. Convide também
aqueles que não aceitaram para o culto à noite, bem como para a próxima aula.
Faça o possível para presentear os visitantes, pelo menos, com um Novo
Testamento. Agradeça a visita!
PARA CONCLUIR
Caminhar pelas páginas do Evangelho de
Lucas, seguindo os últimos passos de Jesus, até seu sepulta- mento, é uma
aventura sem precedente. Vimos a dignidade do Redentor que, em momentos de
intensa dor e tristeza, produziu episódios de poesia e ternura, chamando Judas
de amigo; amando, a Pedro com o olhar; perdoando aos que lhe condenavam e
crucificavam. O Pai e o Filho eram os responsáveis por aquela empreitada de
amor, que destruiria, para sempre, a cabeça da Serpente (Gn 3.15).
HORA DA REVISÃO
Numere cronologicamente os fatos de
acordo com 0 que estudamos (1 a 7);
(7) Sepultamento.
(5) Jesus rejeitou uma bebida
anestésica.
’(2) Oração no Getsêmani.
(3) Negação de Pedro.
(6 ) Morte.
(4) Julgamento de Pilatos.
(1) Últimas instruções aos discípulos.
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Lições Bíblicas Juvenis – 3° Trimestre de 2018 | Data da Aula: 26 de Agosto de
2018
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Assunto do Trimestre:
QUEDA E REDENÇÃO
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Classe:
de 15 a 17 anos – Juvenis
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Editora:
CPAD