Lições
Bíblicas:
CPAD
Trimestre: 1° de 2018 – 14 de Janeiro
de 2018
TEXTO ÁUREO
"Como
escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual,
começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a
ouviram." (Hb 2.3)
VERDADE PRÁTICA
A
salvação não é algo dado ao crente compulsoriamente. O cristão é exortado a ser
vigilante e não negligente em relação a essa dádiva recebida.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Jo
10.9: Jesus deu testemunho de uma tão grande salvação
Terça – Hb
2.3: A Igreja Primitiva deu testemunho da salvação
Quarta –
Hb 2.7,9: A salvação do homem tornou necessária a humanização do Redentor
Quinta –
Hb 2.14: A eficácia da salvação é demonstrada na vitória sobre o Diabo
Sexta – Hb
2.15: A eficácia da salvação é demonstrada no triunfo sobre a morte
Sábado –
Hb 2.18: A eficácia da salvação é demonstrada na vitória sobre as tentações
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
Hebreus
2.1-18:
1
PORTANTO, convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos
ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas.
2
Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda a transgressão
e desobediência recebeu a justa retribuição,
3
Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual,
começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a
ouviram;
4
Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas
e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?
5
Porque não foi aos anjos que sujeitou o mundo futuro, de que falamos.
6
Mas em certo lugar testificou alguém, dizendo: Que é o homem, para que dele te
lembres? Ou o filho do homem, para que o visites?
7
Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos, De glória e de honra o coroaste, E
o constituíste sobre as obras de tuas mãos;
8
Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés. Ora, visto que lhe sujeitou
todas as coisas, nada deixou que lhe não esteja sujeito. Mas agora ainda não
vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas.
9
Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco
menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de
Deus, provasse a morte por todos.
10
Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo
existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe
da salvação deles.
11
Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um;
por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos,
12
Dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, Cantar-te-ei louvores no meio da
congregação.
13
E outra vez: Porei nele a minha confiança. E outra vez: Eis-me aqui a mim, e
aos filhos que Deus me deu.
14
E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou
das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da
morte, isto é, o diabo;
15
E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à
servidão.
16
Porque, na verdade, ele não tomou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão.
17
Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser
misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os
pecados do povo.
18
Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são
tentados.
HINOS SUGERIDOS:
35,156, 542 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Explicar
que a salvação não é algo dado ao crente compulsoriamente, por isso, ele deve
ser vigilante e não negligenciar a graça recebida.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor
deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao tópico l
com os seus respectivos subtópicos.
I. Mostrar a
grandiosidade da salvação divina;
II. Discutira
necessidade da salvação
III. Saber que
a salvação pela fé em Cristo é eficaz.
• INTERAGINDO COM O
PROFESSOR
Prezado (a) professor (a),
estudaremos a exortação do escritor de Hebreus a respeito da grandiosidade da
salvação. Salvação essa que recebemos mediante a fé em Jesus Cristo. Ela é
resultado da graça divina, mas Cristo pagou um alto preço. Por isso, no
capítulo dois, o autor aos Hebreus f az uma séria advertência a respeito dos
que negligenciam tão grande salvação. Para redimir a humanidade pecadora>;
Cristo assumiu a forma humana afim de se identificar conosco e nos outorgar a
salvação. Ele morreu por nós, mas ao terceiro dia ressuscitou coroado de glória
e honra. Cristo também nos elevou a uma condição superior, a de filhos (as) de
Deus. Jesus é superior aos anjos e a todas as coisas, e a salvação que Ele
oferece é o maior bem que o ser humano pode obter, por isso não devemos
negligenciar tal graça.
INTRODUÇÃO
O
autor dá início à seção de Hebreus 2.1-18 com uma forte exortação. Era
necessário por parte dos crentes maior firmeza em relação as coisas
espirituais. O que o autor observava entre eles era certa letargia e
negligência diante de um fato de tão grande importância como é a salvação.
Nesse aspecto a resposta devia ser dada por meio do retorno às verdades
anteriormente ouvidas e que haviam sido esquecidas. Isso era de suma
importância porque evitava que algum deles viesse a se desviar. De fato, o
vocábulo grego usado pelo autor—pararreo—.traduzido
como "desviar", significa originalmente "perder o rumo". O
termo era usado também em relação a um barco que acidentalmente era desancorado
e lançado à deriva em alto mar. No pensamento do autor só havia uma maneira de
manter-se no rumo certo: ancorando o barco no porto seguro, Jesus.
PONTO CENTRAL
Precisamos ser vigilantes e não
negligenciarmos a salvação divina.
l - UMA SALVAÇÃO
GRANDIOSA
1. Testemunhada pelo Senhor.
O
autor faz um contraste entre as alianças do Sinai e do Calvário. Enquanto a
Antiga Aliança foi intermediada por anjos (v.2), a Nova Aliança tinha Jesus, o
Filho de Deus, como seu mediador. O autor, então, faz uma analogia entre as
duas Alianças para que o contraste entre ambas fique bem definido. Foi Jesus, o
Filho de Deus, e não os anjos, que anunciou essa tão grande salvação. Por serem
mediadores da Lei, os anjos despertavam grande estima e respeito dos judeus por
eles. Se uma Aliança firmada na Lei, mediada por anjos, imperfeita e
transitória, requeria obediência por parte dos crentes, muito mais a Nova
Aliança que é perfeita e eterna. Se quem não observava os princípios do Antigo
Pacto, quebrando os seus preceitos, era punido de forma dura, que castigo
merecia quem ultrajava a Nova Aliança, que em tudo era superior?
2. Proclamada pelos que a
ouviram.
Essa
salvação grandiosa foi primeiramente anunciada pelo Senhor e, posteriormente,
por "aqueles que a ouviram" (Hb 2.3). Fica evidente nesse texto que o
autor não foi uma testemunha ocular dos feitos de Jesus, mas recebera a Palavra
por meio dos que a "ouviram". Mesmo não tendo recebido a Palavra de
Deus diretamente do Senhor, o autor não tem dúvida que a mensagem apostólica
era essencialmente a mesma Palavra de Deus. Esse fato deveria fazer com que os
crentes fossem mais diligentes na observância dos preceitos neotestamentários.
De fato, a palavra bebaioô, aqui
traduzida como "confirmar", tem o sentido de algo que transmite
segurança e confiança. Em outras palavras, o que o Senhor anunciou e que,
posteriormente, foi proclamado por testemunhas oculares, deve servir de
fundamento da nossa fé.
3. Confirmada pelo Espírito
Santo.
A
mensagem, que primeiramente fora anunciada pelo Senhor e testemunhada pelos que
a ouviram, foi instrumentalizada pelo Espírito Santo. Nesse aspecto, as traduções
— "distribuições feitas pelo Espírito Santo" ou "distribuições
do Espírito Santo" (Hb 2.4) — expressam bem o que o autor quis dizer. O
Espírito Santo é o agente por trás de cada milagre e sinal operados na história
do povo de Deus, tanto do passado quanto do presente. O autor quer chamar a
atenção de seu público leitor mais uma vez para a importância da mensagem
recebida, ou seja, ela fora também testemunhada de uma forma concreta e
palpável pelo Espírito Santo por intermédio da distribuição de seus muitos
dons.
SÍNTESE DO TÓPICO l
Pela fé em Jesus Cristo recebemos uma
salvação grandiosa
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Hebreus 2.1-4
"Esta é a primeira de sete passagens em Hebreus onde o
autor combina uma urgente exortação com uma solene advertência a fim de mover seus
leitores a uma confiança renovada, a uma esperança e fé perseverante em Cristo,
Estas sete advertências não são divagações, no entanto se relacionam
diretamente com o principal propósito do autor. A íntima conexão entre este
parágrafo e a interpretação em 1.5-14 demonstra que a exposição bíblica do
autor não era propriamente um fim, mas originou-se de sua preocupação por seus
leitores e sua perigosa situação.
O rico vocabulário e os dons do autor como orador são novamente
evidentes. A construção grega de 2,1-4 consiste em duas sentenças: uma
declaração direta (2.1), seguida por uma longa sentença explicativa (2,2-4),
que inclui uma pergunta retórica ("como escaparemos nós?') com uma
condição ('se atentarmos para [ou negligenciarmos] uma tão grande salvação',
2,3a).
A expressão "Portanto"
(2.1) liga este parágrafo ao esplendor e â incomparável supremacia do Filho no
capítulo 1. Pelo fato de o Filho ser superior aos profetas e aos anjos, se o
que Deus "nos falou pelo Filho' (1.2) for negligenciado, seremos muito
mais culpáveis; 'Portanto, convém-nos atentar, com mais diligência, para as
coisas que já temos ouvido, para que, em tempo algum, nos desviemos delas"
(ARRINCTON, French L.;
STRONSTAD, Roger (Ed.), Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.1549).
II - UMA SALVAÇÃO
NECESSÁRIA
1. Por intermédio da
humanização do Redentor.
Na
seção vv.5-9, o autor toma o Salmo 8 como pano de fundo de seu argumento (SI
8.4-6). Nesse aspecto, ele segue a Septuaginta que usa o termo
"anjo", em vez do texto massorético,
que traz a palavra "Deus". Na mentalidade judaica, da qual o autor
participa, o homem foi feito como coroa da criação e a ele foi confiado todo o
domínio. Todavia, devido à queda, esse domínio fora perdido. Na
mente
do autor dessa Escritura, portanto, o Salmo 8 não pode se aplicar a Adão, nem
tampouco a raça pós-queda, mas a Jesus, o Messias, que por meio da cruz, veio
restaurara humanidade caída.
2. Por meio do sofrimento do
Redentor.
Para
um judeu do primeiro século era escandalosa a ideia de um Messias sofredor.
Como então assegurar que Jesus era superior aos anjos se Ele morrera em uma
cruz? O autor de Hebreus usa o versículo cinco do Salmo 8 para explicar esse
aparente paradoxo. Sim, argumenta ele, Jesus de fato foi feito um
"pouco" menor do que os anjos por causa da sua humanização. Os
intérpretes entendem que as palavras "pouco" e "pouco
tempo" (Hb 2.7,9) podem denotar posição ou tempo. Em outras palavras,
Jesus se tornou "menor" que os anjos enquanto vivia os limites da
condição humana e experimentou o sofrimento advindo desse estado de humilhação.
Todavia, foi por meio deste mesmo sofrimento de Cristo que os homens
tornaram-se livres.
3. Por intermédio da
glorificação do Redentor.
Na
mente do autor, Cristo não sofreu para ser glorificado, mas Ele foi glorificado
porque sofreu. Foi por intermédio do sofrimento que Ele foi "coroado de
glória e de honra, [...] para que, pela graça de Deus, provasse a morte por
todos" (Hb 2.9). Para os crentes que viam no sofrimento algo incompatível
com o viver cristão, e que, devido a isso estavam desanimados, essas palavras
serviam de ânimo e consolo.
SÍNTESE DO TÓPICO II
Depois da Queda a salvação tornou-se necessária, por isso, por
meio da cruz, Jesus veio restaurar a humanidade.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"Jesus,
superior aos anjos em sua missão redentora (Hb 2.5-18)
Esta
seção dá continuidade ao pensamento iniciado em 1.5-14 a respeito da
superioridade do Filho em relação aos anjos, porém sob uma perspectiva
diferente. No capítulo l a ênfase estava na divindade da natureza do Filho;
aqui o enfoque está em sua humanidade e no sofrimento como componentes
necessários de sua missão redentora. Os anjos, por um lado, são servos,"
sua missão para o homem como 'espíritos ministradores' é "servir a favor
daqueles que hão de herdar a salvação' (1.14). O Filho, por outro lado, é o
Salvador; sua missão para o homem como 'o Príncipe da salvação deles' (2.10) é
'salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus' (7.25). Entretanto, como
Salvador, a missão redentora do Filho envolvia tanto a humilhação como a
glória.
Como
o homem perfeito, Jesus se tornou o verdadeiro representante da raça humana e o
cumprimento absoluto do Salmos 8. Somente Ele poderia cumprir 'o propósito
declarado do Criador quando trouxe a raça humana à existência. Mas, assim
fazendo. Ele teve de se identificar plenamente com a condição humana, incluindo
o sofrimento humano (cf. Hb 4.15,16; 5.6), a fim de 'abrir o caminho da
salvação para a humanidade e agir eficazmente como o Sumo Sacerdote de seu povo
na presença de Deus. Isto significa que Ele não é apenas aquEle em quem se
cumpre a soberania destinada à humanidade, mas também aquEle que, por causa do
pecado humano, deve concretizar esta soberania por meio do sofrimento e da
morte. Portanto, o Filho, que já foi apresentado como superior aos anjos, teve
de ser feito 'um pouco menor do que os anjos' (2.7a) antes de poder ser
'coroado de glória e de honra' (2.7b) como Senhor sobre todas as coisas" (AR-RINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.). Comentário
Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.
1551,52).
CONHEÇA MAIS
Salvação
"1.
Sõteria denota 'libertação, preservação, salvação'. O termo 'salvação' é
usado no Novo Testamento para se referir a:
(a) o livramento material e temporal de perigo e apreensão:
(1) nacional (Lc 1.69,71; At 7.25, 'liberdade');
(2) pessoal, como do mar (At 27.34, 'saúde'); da prisão (Fp
1.19); do dilúvio (Hb 11.7);
(b) o livramento espiritual e eterno concedido imediatamente por
Deus aos que aceitam as condições estabelecidas por Ele referentes ao
arrependimento e fé no Senhor Jesus, somente em quem será obtido (At 4-12), e
sob confissão dEle como Senhor (Rm 10.10); para este propósito o Evangelho é o
instrumento de salvação (Rm 1.16; Ef 1.13 [...])". "Dicionário
Vine", CPAD, p.967.
III - UMA SALVAÇÃO
EFICAZ
1. Vitória sobre o Diabo.
Na
conclusão de seu argumento o autor mostra os métodos e os resultados dessa grandiosa
salvação. Para que a salvação se efetivasse o Salvador precisava sofrer e
morrer pelos homens. Somente por meio da morte na cruz, o Diabo, arqui-inimigo
dos homens, seria derrotado (Hb 2.14). O autor usa o verbo grego catargeo para se referir à derrota de
Satanás. Esse verbo tem o sentido de "destronar" ou "tornar
inoperante". Por intermédio da cruz. Cristo destronou e desarmou Satanás
das armas que este possuía. Foi na cruz que Ele despojou os principados e as
potestades e nos garantiu a vitória (Cl 2.15).
2. Vitória sobre a morte.
Com
a entrada do pecado no mundo a morte passou a ser um inimigo temido. Essa arma
poderosa era usada por Satanás para manter os homens debaixo do jugo do medo
(Hb 2.15). Todavia, ao morrer na cruz por todos os homens, Jesus venceu a
morte. Os homens continuam a morrer, mas os que o recebem como Salvador tem a
vida eterna, pois a morte não tem mais domínio sobre eles.
3. Vitória sobre a tentação.
Pela
primeira vez na epístola o autor usa a denominação "sumo sacerdote"
em relação a Jesus (Hb 2.17). O tema do sacerdócio de Cristo será explorado
pelo autor com maior profundidade em passagens posteriores (Hb 3.1; 4.14-16;
5.1-10; 6.20; 7.14-19,26-28; 8.1-6; 9.11-28; 10.1-39). Todavia, aqui o seu uso
é justificado no contexto da identificação de Jesus com seus
"irmãos", os salvos. Esse sumo sacerdote é misericordioso e fiel. Por
ter assumido a natureza humana, e se identificado com os homens nos seus
limites, Ele sabe o que é ser tentado e por essa razão está pronto a ajudá-los.
SÍNTESE DO TÓPICO III
O sacrifício de Cristo foi único, eficaz e
nos garante a vitória sobre o Diabo, a morte e a tentação.
SUBSÍDIO TEOLÓCO
[...] Pela graça de Deus, Jesus provou a morte por todos os
homens (Hb 2.9).
Três verdades
importantes estão sucintamente incorporadas aqui:
1. A morte de Jesus na cruz, para realizar a salvação, foi um
ato da graça de Deus.
2. Sua morte foi em favor de (byper)
cada pecador; um claro ensino de Hebreus é que sua morte foi uma expiação
substitutiva pelo nosso pecado (cf. 5.1; 7.27).
Sua morte não foi uma 'expiação limitada' — isto é, para algumas
pessoas seletas, como alguns reivindicam — mas Ele provou temporariamente a
morte por todos os homens. Sua morte é de proveito para todo aquele que por fé
se submete a Ele como Senhor e Cristo,
Para os judeus daqueles dias, 'a ideia de um Messias em
sofrimento era detestável e a reivindicação cristã de que isto convinha,
deveria ser vista contra este panorama. Qualquer que seja a razão para a cruz,
não há dúvida alguma de que tais fatos revelam a natureza de Deus. É neste
sentido que 'convinha que as coisas ocorressem como de fato ocorreram" (ARR1NGTON, French L; STRONSTAD, Roger
(Ed.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2004, p. 1553).
CONCLUSÃO
Por
meio da sua humanização e humilhação Jesus se tornou o legítimo Sumo Sacerdote
representante da humanidade. Os anjos de fato são seres especiais a serviço de
Deus, entretanto, Jesus não veio socorrê-los, mas buscar a descendência de
Abraão, os crentes. Por intermédio de seu sofrimento e morte. Ele pode dar vida
aos que estão mortos.
PARAREFLETIR
A respeito de Uma Salvação Grandiosa, responda:
• Segundo o autor aos Hebreus, qual a única maneira de manter-se no
rumo certo?
No
pensamento do autor só havia uma maneira de manter-se no rumo certo: ancorando
o barco no porto seguro, Jesus.
• Enquanto a Antiga Aliança foi intermediada por anjos, a Nova
Aliança foi mediada por quem?
Enquanto
a Antiga Aliança foi intermediada por anjos, a Nova Aliança tinha Jesus, o Filho
de Deus, como seu mediador.
• Como os homens tornaram-se livres?
Por
meio do sofrimento de Cristo.
• O que foi preciso ser feito para que a salvação se efetivasse?
Para
que a salvação se efetivasse o Salvador precisava sofrer e morrer pelos homens.
• Por que Jesus Cristo, o verdadeiro Sumo Sacerdote, sabe o que é
ser tentado e, por isso, está pronto a nos ajudar nas fraquezas?
Por
ter assumido a natureza humana, e se identificado com os homens nos seus
limites. Ele sabe o que é ser tentado e por essa razão está pronto a ajudá-los.
SUBSÍDIO ADICIONAL
Fonte: Revista Ensinador Cristão - CPAD,
n° 72
Caro professor, prezada
professora, com base no esboço acima, leve em consideração o objetivos geral e
específicos da lição. Você deve explicar que a salvação não é algo dado ao
crente compulsoriamente, por isso, ele deve ser vigilante e não negligenciar
essa graça recebida (Objetivo Geral). Seu aluno deve chegar a esse objetivo,
por meio do recurso selecionado por você, a fim de fazê-lo
(1) perceber a grandiosidade da salvação divina,
(2) discutir a necessidade da salvação e
(3) mostrá-los que a salvação pela fé em Cristo é eficaz.
Um ponto
importante sobre o Tópico l
É importante ressaltar que Hebreus 2.1-4 é uma advertência em
relação às coisas que a igreja havia ouvido "PARA QUE, EM TEMPO ALGUM, NOS
DESVIEMOS DELAS" (v.1). Por isso é preciso - preste atenção as nestas
expressões! - "atentar com diligência", "como escaparemos nós,
se não atentarmos para uma tão grande salvação" (v.3). Esses quatro
primeiros versículos do escritor aos Hebreus afirmam pelos menos duas verdades:
[1] É possível o crente salvo e remido negligenciar, descuidar e
faltar com interesse a respeito da verdade do ensino do Evangelho, o que seria
desastroso demais;
[2] todo cristão é tentado a tornar-se e a permanecer
indiferente para com a Palavra de Deus. É notória a preocupação do escritor aos
Hebreus acerca da possibilidade, de aos poucos, e paulatinamente, o crente
salvo se distanciar do Filho de Deus, mergulhando na mais terrível apostasia.
Essa preocupação, o autor de Hebreus desdobrará melhor nos próximos capítulos.
Por isso, é importante você ressaltar esse ponto nesse primeiro tópico.
Sugestão Pedagógica
Ao final da aula, retome o ponto central da presente lição,
conforme consta na sua revista de professor: "Precisamos ser vigilantes e
não negligenciar a salvação divina". Leia com a classe e, em seguida, ore
com os alunos, rogando ao Pai por vigilância e perseverança em Cristo.
VÍDEO-AULA DA LIÇÃO
CONSULTE: Revista
Subsídios EBD. Vol 11. Você encontrará mais subsídios para enriquecer esta e as
próximas lições. Clique aqui