Revista: Do professor - CPAD
Data da aula: 23 Julho de 2017
Texto Áureo
"Disse-lhe
Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por
mim." (Jo 14.6)
Verdade Prática
Cremos no Senhor Jesus Cristo, o Filho
Unigênito de Deus, plenamente Deus, plenamente Homem e o único Salvador do
mundo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jo
3.16-18: Jesus é o Filho Unigênito de
Deus
Terça - Rm
1.3,4: Jesus é o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem
Quarta - Is
7.14; Mt 1.20,23: Jesus foi concebido pelo Espírito Santo e nasceu da virgem
Maria
Quinta
-
Hb 10.12: A morte de Jesus foi expiatória
Sexta -
Rm 8.34: Jesus ressuscitou dentre os mortos e intercede por nós
Sábado – At 1.9: Jesus subiu aos céus
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 1.1-14
1 NO princípio era o Verbo,
e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 Ele estava no princípio
com Deus.
3 Todas as coisas foram
feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4 Nele estava a vida, e a
vida era a luz dos homens.
5 E a luz resplandece nas
trevas, e as trevas não a compreenderam.
6 Houve um homem enviado de
Deus, cujo nome era João.
7 Este veio para testemunho,
para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
8 Não era ele a luz, mas
para que testificasse da luz.
9 Ali estava a luz
verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.
10 Estava no mundo, e o
mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
11 Veio para o que era seu,
e os seus não o receberam.
12 Mas, a todos quantos o
receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no
seu nome;
13 Os quais não nasceram do
sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
14 E o Verbo se fez carne, e
habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai,
cheio de graça e de verdade.
HINOS SUGERIDOS; 41, 124,
533, da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Explicar
porque cremos que Jesus é o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus e
plenamente homem.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo,
os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao tópico l com os seus respectivos
subtópicos.
(I)
Compreender que
Jesus é o Filho Unigênito de Deus;
(II)
Mostrar
a
deidade do Filho de Deus;
(III)
Apresentar
a
humanidade do Filho de Deus.
• INTERAGINDO COM O
PROFESSOR
Prezado professor, nesta lição estudaremos a
respeito do Homem mais importante que já viveu nesta terra, Jesus Cristo, o
Filho Unigénito de Deus. O seu nascimento foi e é um marco na história da
humanidade. Depois da sua vinda ao mundo a História passou a ser dividida em
antes de Cristo e depois dEle. É importante lembrar que quando Jesus veio ao
mundo, a Palestina estava debaixo do jugo romano. César Augusto era o imperador
e os imperadores romanos eram visto por todos como um deus. Porém, o Rei dos
reis veio habitar entre nós. Ele nasceu em um lugar simples, em um estábulo.
Seu berço não foi de ouro, mas foi uma simples manjedoura. Ele abriu mão de
toda a sua glória para vir ao mundo salvar todos os perdidos e revelar-se aos
piedosos e às minorias.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Há
inúmeros pontos da cristologia dignos de ocupar a mente e o coração de todos os
seres humanos. O nosso espaço aqui é exíguo para um estudo completo. Temos de
nos contentar com alguns pontos relevantes sobre a verdadeira Identidade de
Jesus.
A
provisão do Antigo Testamento sobre a obra redentora de Deus em Cristo é rica
em detalhes. Os escritores do Novo Testamento reconhecem a presença e a obra de
Cristo na história da redenção, nas suas instituições e festas. O nosso enfoque
aqui é a verdadeira identidade Jesus.
PONTO CENTRAL
Cremos que Jesus é o Filho Unigênito de
Deus, plenamente Deus e plenamente homem.
I - O FILHO UNIGÊNITO
DE DEUS
1. O Filho de Deus.
O
apóstolo João explica o motivo que o levou a escrever o seu evangelho com as
seguintes palavras: "Estes, porém, foram escritos para que creiais que
Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu
nome" (Jo 20.31). Temos aqui dois pontos importantes.
O
primeiro é sobre a identidade de Jesus: Ele é o Cristo e o Filho de Deus; o
outro é o motivo dessa revelação, a redenção de todo aquele que crê nessa
verdade. É de toda importância saber o significado do título "Filho de
Deus". A profecia de Isaías anuncia: "Porque um menino nos nasceu, um
filho se nos deu" (Is 9.6). Note que o menino nasceu, mas o Filho, segundo
a palavra profética, não nasceu, mas "se nos deu". O nascimento desse
menino aconteceu em Belém, mas o Filho foi gerado desde a eternidade (Jo
17.5,24), pois transcende a criação: "E ele é antes de todas as coisas, e
todas as coisas subsistem por ele" (Cl 1.17). É como disse Atanásio, em
resposta aos arianistas, referindo-se à eternidade de Jesus: "o Pai não
seria Pai se não existisse o Filho".
2. Significado.
O
significado do termo "filho" nas Escrituras é amplo, e uma das
acepções diz respeito à mesma natureza do pai (Jo 14.8,9). Quando Jesus se
declarou Filho de Deus, Ele estava reafirmado sua divindade, e os judeus
entenderam perfeitamente a mensagem (Jo 5.17,18). O Mestre disse: "Eu e o Pai
somos um" (Jo 10.30).
E,
mais adiante, no mesmo debate com os judeus, Jesus esclareceu o que significa
ser Filho de Deus: "àquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vós
dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de Deus?" (Jo 10.36). Alegar que
Jesus não é Deus, mas o Filho de Deus, como fazem alguns, é uma contradição.
3. Significado de
"unigênito" (v.14b).
A etimologia do termo
"unigênito", monogenés, em
grego, indica a deidade do Filho. Essa palavra só aparece nove vezes no Novo
Testamento, sendo três em Lucas (7.12; 8.42; 9.38), uma em Hebreus (11.17) e as
outras cinco em referência a Jesus nos escritos joaninos (Jo 1.14,18; 3.16,18; 1Jo
4.9). O vocábulo vem de monos,
"único", e de genes, que
nos parece derivar de genós,
"raça, tipo", e não necessariamente do verbo gennao, "gerar".
Então, unigênito, quando empregado em relação a Jesus, transmite a ideia de
consubstancialidade. É exatamente o que declara o Credo Niceno: "E
[cremos] em um só Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, o Unigênito do Pai, que é
da substância do Pai, Deus de Deus, Luz de Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro
Deus, gerado, não feito, de uma só substância com o Pai".
SÍNTESE DO TÓPICO l
Jesus Cristo é o Filho Unigênito de
Deus.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Unigênito
Com referência a Jesus, a frase 'o Unigênito do Pai' (Jo 1.14),
indica que, como o Filho de Deus, Ele era o representante exclusivo do Ser e
caráter daquele que o enviou. No original, o artigo definido está omitido tanto
antes de 'Unigênito' quanto antes de 'Pai', e sua ausência em cada caso serve
para enfatizaras características referidas nos termos usados.
O objetivo do apóstolo João é demonstrar que tipo de glória ele e seus
companheiros apóstolos tinham visto. Sabemos que ele não está fazendo somente
uma comparação com as relações terrenas, pela indicação da preposição para, que
significa 'de, proveniente de', A glória era de uma relação única e a palavra
'Unigênito' não implica um começo de Sua filiação. Sugere, de fato, a relação,
mas esta deve ser distinguida da geração conforme é aplicada aos homens.
Podemos apenas entender corretamente o termo 'unigénito' quando
usados para se referir ao Filho, no sentido de relação não originada. *A
geração não é um evento no tempo, embora distante, mas um fato independente do
tempo. O Cristo não se tornou, mas necessariamente é o Filho. Ele, uma Pessoa,
possui todos os atributos da deidade pura. Isto torna necessário a eternidade,
o ser absoluto; sobre este aspecto Ele não é 'depois' do Pai' (Dicionário Vine:
O significado exegética e expositivo das palavras do Antigo e do Novo
Testamento. 14,ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p. 1045).
II- A DEIDADE DO
FILHO DE DEUS
1. O Verbo de Deus (Jo 1.1).
O
"Verbo" é a Palavra, do grego Logos.
O termo "Deus" aparece duas vezes nessa passagem, uma delas em
referência ao Pai: "e o Verbo
estava com Deus". Aqui temos uma indicação do relacionamento intratrinitariano, ou seja, entre a
Trindade, antes mesmo da fundação do mundo.
A
preposição grega pros, usada para "com"
nessa segunda cláusula, diz respeito ao plano de igualdade e intimidade, face a
face, além de mostrar a distinção entre o Pai e o Filho, um golpe mortal contra
o sabelianismo.
A segunda
referência, "e o Verbo era Deus",
aponta para o Filho. Não se trata de acréscimo de mais um Deus aqui, posto que
ao apóstolo foi revelado, pelo Espírito Santo, que o Verbo divino está incluído
na essência una e indivisível da Deidade, embora seja Ele distinto do Pai (Jo
8.17,18; 2 Jo 3). Da mesma forma, o apóstolo Paulo transmitiu essa verdade, ao
dizer que "para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós
vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por
ele" (1Co 8.6). Trata-se do monoteísmo cristão.
2. Reações à divindade de
Jesus.
É
digno de nota que os apóstolos João e Paulo, como os demais, eram judeus e foram
criados num contexto monoteístico. Portanto, não admitiam em hipótese alguma
outra divindade, senão só, e somente só, o Deus Javé de Israel (Mc 12.28-30).
Observemos
que, a cada fala do Senhor Jesus a respeito de sua divindade, de sua igualdade
com o Pai, o próprio apóstolo João registra a reação dos judeus como protesto
(Jo 5.18;' 8.58,59; 10.30-33). Mesmo assim, esses apóstolos não hesitaram em
declarar, com ousadia e abertamente, a deidade absoluta de Jesus (Jo 20.28; Rm
9.5; Cl 2.9; Tt 2.13; 1Jo 5.20).
3. O relacionamento entre o
Pai e o Filho.
Os
pais da Igreja perceberam também que, além das construções tripartidas, do
relacionamento intratrinitariano e histórico-salvífico revelado nas Escrituras
Sagradas, havia ainda as construções bipartidas que identificam a mesma deidade
no Pai e no Filho. O Pai e o Filho aparecem no mesmo nível de divindade (Gl
1.1; 1Tm 6.13; 2 Tm 4.1). Essas expressões bipartidas provam que o Pai e o
Filho são o mesmo Deus, possuindo a mesma substância, mas são diferentes na
forma e na função, não em poder e majestade. Veja o seguinte exemplo:
"Graça
e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo" (Rm 1.7). Os primeiros
cristãos não precisavam de explicações adicionais para compreender a divindade
de Jesus em declarações como essas (2 Pe 1.1).
SÍNTESE DO TÓPICO II
Cremos na deidade do Filho de Deus.
CONHEÇA
MAIS
Sabelianismo e unigênito
"Heresia pregada por Sabélio, no III século, cuja principal
tónica era a negação da Santíssima Trindade". "Título que descreve a
filiação singular é única de Jesus em relação a Deus-Pai." Para conhecer
mais, leia Dicionário Teológico, CPAD, pp.282, 324.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A deidade de Cristo inclui sua coexistência no tempo e na eternidade,
com o Pai e o Espírito Santo. Conforme indica o prólogo de João, o Verbo é
eternamente preexistente, O uso do termo 'Verbo' (no grego, Logos) é
significativo, visto que Jesus Cristo é a principal expressão da vontade divina.
Ele não é somente o único Mediador entre Deus e a humanidade (1Tm 2.5), mas foi
também o Mediador na criação. Deus, falando, trouxe o Universo à existência,
através do Filho, a Palavra Viva. Porquanto, 'sem ele nada do que foi feito [na
criação] se fez' (Jo 1.3). Colossenses 1.15 diz que Cristo é a 'imagem do Deus
invisível'. E a passagem de Hebreus 1.1,2 também proclama a grande verdade:
Cristo é a mais completa e melhor revelação de Deus à humanidade. Desde o
começo, o Verbo foi a própria expressão de Deus, e continua a demonstrá-lo. E
então, 'vindo a plenitude dos tempos' (Gl 4.4), o 'Verbo se fez carne e habitou
entre nós...' (Jo 1.14).
Antes de manifestar-se à humanidade dessa nova maneira, o Verbo
esteve eternamente em existência como aquEle que revela a Deus. É bem provável
que as teofanias do Antigo Testamento fossem, na realidade, 'cristofanias',
visto que em seu estado preexistente, os encontros com várias pessoas, pode
revelar a vontade de Deus, estaria de pleno acordo com seu ofício de Revelador"
(MENZIES, William; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblica: Os fundamentos da
nossa fé. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 50).
III - A HUMANIDADE DO FILHO DE DEUS
1. "E o Verbo se fez
carne" (Jo 1.14a).
O
prólogo do Evangelho de João começa com a divindade de Jesus e conclui com a
sua humanidade. O Senhor Jesus Cristo é o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem.
A sua divindade está presente na Bíblia inteira, de maneira direta e indireta,
nos ensinos e nas obras de Jesus, com tal abundância de detalhes que infelizmente
não é possível mencioná-los aqui por absoluta falta de espaço. A encarnação do
Verbo significa que Deus assumiu a forma humana. A concepção e o nascimento
virginal de Jesus (Is 7.14; Mt 1.123) são obra do Espírito Santo (Mt 1.20; Lc
1.35). Tal encarnação do Verbo é um mistério (1Tm 3.16).
2. Características humanas.
Assim
como as Escrituras revelam a deidade absoluta de Jesus, da mesma forma elas
ensinam que Ele é plenamente homem: "Jesus Cristo, homem" (1Tm 2.5).
Há abundantes e incontestáveis provas de sua humanidade, ou seja, de que Ele
nasceu, cresceu e viveu entre nós. Seu nascimento é contado com detalhes nos
dois primeiros capítulos de Mateus e de Lucas. Ele cresceu em estatura física e
intelectual (Lc 2.52); e sentiu fome, sede, sono e cansaço (Mt 4.2; 8.24; Jo
4.6; 19.28).
3. Necessidade da encarnação
do Verbo.
Jesus
foi revestido do corpo humano porque o pecado entrou na humanidade por meio do
casal Adão e Eva, seres humanos, e pela justiça de Deus o pecado tinha de ser
vencido também por um ser humano (Rm 5.12, 17-19). Jesus se fez carne. Fez-se
homem sujeito ao pecado, embora nunca houvesse pecado, e venceu o pecado como
homem (Rm 8.3). A Bíblia mostra que todo o género humano está condenado; que o
homem está perdido e debaixo da maldição do pecado (SI 14.2,3; Rm 3.23). Todos
são devedores, por isso, ninguém pode pagar a dívida do outro. A Bíblia afirma
que somente Deus pode salvar (Is 43.11). Então, esse mesmo Deus tornou-se
homem, trazendo-nos o perdão de nossos pecados e cumprindo Ele mesmo a lei que
promulgara (At 4.12; 1Tm 3.16; Cl 2.14).
SÍNTESE DO TÓPICO III
Cremos na humanidade do Filho de Deus.
Veja o vídeo desta LIÇÃO
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Jesus
Cristo não somente era pleno Deus, como pleno ser humano. Ele não era em parte
Deus e em parte homem. Antes, era cem por cento Deus, e, ao mesmo tempo, cem
por cento homem. Em outras palavras, Ele exibia um conjunto pleno tanto de
qualidades divinas quanto de qualidades humanas, numa mesma Pessoa, de tal modo
que essas qualidades não interferiram uma com a outra. Ele há dl retornar como
'esse mesmo Jesus' (At 1.11). Numerosas passagens ensinar claramente que Jesus
de Nazaré tinha um corpo verdadeiramente humano uma alma racional. Eram
características de seres humanos não-caídos (isto ; é, Adão e Eva), que nEle
podiam ser encontradas. Ele foi, verdadeiramente, o Segundo Adão (1Co
15.45,47).
As
narrativas dos evangelhos aceitam automaticamente a humanidade de Cristo. Ele é
descrito como um bebé, na manjedoura, e sujeito às leis humanas do crescimento.
Ele aprendeu, sentia fome, sentia sede e se cansava (Mc 2.15; Jo 4.6). Ele
também sofreu , ansiedade e desapontamentos (Mc 9.19); sofreu dor física e mental,
e sucumbiu diante da morte (Mc 14.33,37). Na epístola aos Hebreus há grande
cuidado em se mostrar sua plena identificação com a humanidade (2.9,17; 4.15;
5.7,8 e 12.2).
A
verdade, pois, é que na pessoa única do Senhor Jesus Cristo habitam uma natureza
plenamente divina e outra plenamente humana, sem se confundirem. Ele é,
verdadeiramente, pleno Deus e pleno ser humano, Céu e Terra juntos na mais
admirável de todas as pessoas" (MENZIES, William; HORTON, Stanley M,
Doutrinas Bíblica: Os fundamentos da nossa fé, 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2010, p. 51).
CONCLUSÃO
O
Senhor Jesus Cristo é a mais controvertida de todas as personagens da História
porque é o único que é o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem, e a sua
verdadeira identidade só é possível pela revelação (Mt 16.17; 1Co 12.3). Isso
revela a sua divindade.
PARA REFLETIR
A
respeito do Senhor e Salvador Jesus Cristo, responda:
•
Que ideia transmite o termo "unigénito" em relação a Jesus?
A etimologia do termo "unigénito", monogenés, em grego,
indica a deidade do Filho. Unigénito, quando empregado em relação a Jesus,
transmite a ideia de consubstancialidade.
•
O que representa para o sabelianismo, "e o Verbo estava com Deus"?
Significa um golpe mortal, pois "o Verbo estava com Deus"
é uma indicação do relacionamento intratrinitariano, ou seja, entre a Trindade,
antes mesmo da fundação do mundo.
•
O que identificam as construções bipartidas no Novo Testamento?
As construções bipartidas identificam a mesma deidade no Pai e no
Filho. O Pai e o Filho aparecem no mesmo nível de divindade. Essas expressões
bipartidas provam que o Pai e o Filho são o mesmo Deus, possuindo a mesma
substância, mas são diferentes na forma e na função, não em poder e majestade.
•
Como começa e termina o prólogo do evangelho de João?
O prólogo do Evangelho de João começa com a divindade de Jesus e
conclui com a sua humanidade.
•
Por que o Senhor Jesus é a personagem mais controvertida da História?
O Senhor Jesus Cristo é a mais controvertida de todas as personagens
da História porque é o único que é o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem, e a
sua verdadeira identidade só é possível pela revelação.
Fonte: Lições Bíblicas de
Adultos – CPAD – 3° Trimestre de 2017/ Blog: Subsídios
EBD