Revista: Do
professor - CPAD
Data da aula: 24 de Setembro de 2017
Texto Áureo
"Portanto,
deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos
uma carne." (Gn 2.24)
Verdade Prática
O
casamento foi instituído por Deus e ratificado por nosso Senhor Jesus Cristo
como união entre um homem e uma mulher, nascidos macho e fêmea.
LEITURA DIÁRIA
- Segunda: Gn 1.27 - Deus
criou a espécie humana
- Terça: Gn 2.18 - Deus não
criou o homem para viver na solidão
- Quarta: Mt 19.4-6 - O
casamento deve ser entre um homem e uma mulher
- Quinta: Js 24.15 - Minha
casa e eu servimos ao Senhor
- Sexta: Sl 128.1-4 - O segredo de uma família
- Sábado: Ef 5.31-33 - A
sacralidade da família
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
Gênesis 2.18-24
18
E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma
ajudadora idônea para ele.
19
Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todo o animal do campo, e toda a
ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que
Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome.
20
E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do
campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea.
21
Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e
tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar;
22
E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a
Adão.
23
E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta
será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada.
24
Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e
serão ambos uma carne.
HINOS SUGERIDOS:
150,195, 597 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Apresentar
o ensinamento bíblico sobre a origem e o propósito da família.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo,
os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao tópico l com os seus respectivos
subtópicos.
(I) Mostrar
a
formação do ser humano;
(II) Explicar a
origem da família e o papel da mulher na sociedade israelita;
(III) Especificar os
princípios básicos da família;
(IV) Conscientizar os
crentes acerca do desafio da Igreja hoje.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A
família é assunto de interesse geral, de cristãos e não-cristãos, de religiosos
e não-religiosos. Trata-se de um projeto de Deus para os seres humanos. O livro
de Gênesis traz Um breve e singelo relato de Como tudo isso começou e também
revela o propósito do Deus para a família. Não existe prazo de validade para os
princípios estabelecidos nessa narrativa e eles continuam valendo na
atualidade. Esse é o enfoque da última lição.
l- A ORIGEM
1. O homem e a mulher.
No
relato da criação, ambos aparecem juntos, mostrando a igualdade ontológica do homem
e da mulher. O texto de Gênesis 1.27 diz: "E criou Deus o homem à sua
imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou". A palavra
hebraica usada para "homem" aqui é adam, que serve tanto para o nome
do primeiro homem que Deus criou, como também para "homem" no sentido
de representante do ser humano, semelhantemente à palavra grega anthropos. A
expressão final, "macho e fêmea os criou", mostra que adam, nesse
versículo, diz respeito ao ser humano. Isso revela a igualdade de ambos, macho
e fêmea, homem e mulher, como portadores da imagem de Deus; a diferença está na
sexualidade (l Pe 3.7). Ao reunir esse casal. Deus instituiu o que chamamos
hoje de casamento.
PONTO CENTRAL
O casamento entre um homem e uma mulher
foi instituído por Deus.
2. A formação da mulher.
A
Bíblia nos conta como a mulher surgiu na história humana. Curiosamente, a
formação da mulher não aparece nos antigos registros do Oriente Médio. No
relato da criação, em Gênesis, a formação do homem só aparece uma vez (Gn 2.7),
e seis vezes a da mulher (vv.18-23). O termo "adjutora" (v.18) quer
dizer "auxiliadora", conforme vemos na Almeida Revista e Atualizada e
"ajudadora", de acordo com o que registra a Tradução Brasileira. Isso
não inferioriza a mulher, pois os termos "auxiliador" ou
"ajudador" devem ser entendidos à luz do contexto (SI 54.4; Hb 13.6).
O
termo hebraico, kenegdó, "como
diante dele" (v.18b), tem a ideia de "igual e adequado" (Gl
3.28). O relato da criação pressupõe que Deus colocou o homem com prioridade
governamental (l Co 11.3), mas que ambos os sexos, homem e mulher, são
mutuamente dependentes (l Co 11.11).
SÍNTESE DO TÓPICO l
A origem da família remonta a criação do
homem e da mulher como a base da formação familiar.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Família,
Projeto Divino
Na sociedade hebraica a família era o âmago da estrutura social. Na
Tanach, exclusivamente em Berê'shlth (Gênesis), encontramos o princípio
judaico-cristão da família no texto que diz: "E disse o Senhor Deus: Não é
bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.
Então, o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e
tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar. E da costela que o
Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão, E disse Adão;
Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada
varoa, porquanto do vario foi tomada. Portanto, deixará o varão o seu pai e a
sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne, E ambos estavam
nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam' (Gn 2.18,21-25), Segundo o
filósofo Lévi-Strauss, o princípio da família é dado pelo texto da Escritura
que diz: 'deixará o varão o seu pai e a sua mãe', regra infrangível ditada a
toda a sociedade para que possa estabelecer-se e durar" (BENTHO, Esdras
Costa, A Família no Antigo Testamento; História e Sociologia, Rio de Janeiro:
CPAD, 2011, p.23).
II- A FAMÍLIA
1.
Conceito de família entre os antigos hebreus.
O lar é parte do clã, este parte da
tribo e esta, por sua vez, parte do povo/nação (Js 7.16-18). O lar constitui-se
de pai, mãe e filhos (SI 128.1-4), é a
família nuclear. Considerando que a base da economia do Antigo Israel era a agricultura e o pastoreio, a
família nuclear com poucos membros via-se em dificuldade por falta de mão de
obra para o sustento da casa. Por isso, ela poderia se estender com parentes
próximos - tios e primos - ou com duas ou mais gerações vivendo juntas (Gn
24.67).
As casas descobertas pelos
arqueólogos mostram que essa família ampliada era formada, em média, de 15
membros. Quando se tratava de famílias ricas, acrescentavam-se servos e
estrangeiros, como no caso de Abraão (Gn 14.14), ou como previsto na legislação
mosaica (Êx 23.12). Saul, por exemplo, aparece na Bíblia com a menção de seu
pai, avô, bisavô, trisavô, e também da tribo (l Sm 9.1,2).
2.
O papel da mulher na sociedade israelita.
A tarefa do homem e da mulher era a
mesma, sendo que a mulher cuidava da casa e ajudava o marido nos trabalhos
diários para sustento da família. A sentença divina por ocasião da Queda no
Éden diz: "E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor e a tua
conceição; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele
te dominará" (Gn 3.16). Isso significa que a mulher se dedicaria ao
trabalho da mesma forma que o homem, e também à maternidade; a mulher não é
inferior, mas o homem é o chefe e pastor do lar. Ela levava a criança no ventre
e continuava exercendo suas tarefas. Considerando questões médicas, sanitárias
e nutricionais, a gravidez era um período de alto risco para a mãe e para o
bebé.
SÍNTESE DO TÓPICO II
A
família nuclear constitui-se de ti, mãe e seus filhos, onde homem e mulher
exercem funções distintas.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A Constituição do Núcleo Familiar.
A constituição do núcleo
familiar a priori composta por um homem e uma mulher. Mais tarde,
acrescentou-se ao casal os filhos gerados dessa união. A partir do nascimento
dos primeiros filhos, a família tornou-se o primeiro sistema social no qual o
ser humano é inserido.
A primeira família,
formada apenas duas pessoas, tornou-se numerosa meio dos filhos que, ao serem
gerados, se inseriram ao núcleo familiar um indo diversos papéis dentro do ema:
filho, irmão, neto, primo, etc. A família não foi criada, portanto, como um
sistema fechado, mas dinâmico, e, com passar do tempo, o número de seus membros
foi aumentando gradativamente, e destes formando novos núcleos familiares
ligados por consanguinidade e afinidade. Para mencionar mais uma vez
Lévi-Strauss, este considerava que o grupo familiar tem sua origem no
casamento. Este núcleo é constituído pelo marido, pela mulher e pelos filhos
nascidos dessa união, bem como por parentes afins aglutinados a esse núcleo. No
contexto desse sistema familiar, cada membro do grupo passa por uma série de
funções ou papéis sociais determinados tanto por fatores exógenos, que estão
ligados aos cenários sociais próximos a ele, como por endógenos, ligados a
idade, sexo e maturação psicológica" (BENTHO, Esdras Costa. A Família no
Antigo Testamento: História e Sociologia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.25-26).
Ill - PRINCÍPIOS BÁSICOS
1.
Casamento.
É a mais fundamental de todas as
relações sociais. Trata-se da união íntima e verdadeira entre duas pessoas de
sexos opostos que manifestam publicamente o desejo de viverem juntas mediante
um pacto solene e legal. Não existe no universo, entre os seres vivos
inteligentes, uma intimidade maior do que a que existe entre marido e mulher,
exceto apenas entre as três Pessoas da Trindade. Deus estabeleceu a família
para companheirismo mútuo e felicidade, para uma convivência amorosa. A
declaração: "Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á
à sua mulher, e serão ambos uma carne" (Gn 2.24-), apresenta três
princípios básicos sobre o casamento: monogamia (l Co 7.2), heterossexualidade
(Gn 4.1,25) e indissolubilidade (Mt 19.6).
2.
Monogamia.
O termo diz respeito às sociedades
que adotam o princípio do casamento de um homem com uma única mulher e
vice-versa, conforme estabelecido pelo Criador. As palavras "e apegar-se-á
à sua mulher" (v.24) apontam para o princípio monogâmico; o texto não diz
"às suas mulheres", mas, pelo contrário, "à sua mulher".
Essa verdade expressa o pensamento bíblico (l Co 7.2; l Tm 3.2).
3.
Heterossexualidade.
Um dos propósitos divinos na criação
do homem e da mulher é a procriação, visando a conservação dos seres humanos na
terra: "[...] macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes
disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra" (Gn 1.27,28).
Quando Deus formou a mulher da costela de Adão, a Bíblia afirma: "[...]
deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher" (Gn
2.24). Isso mostra que a diferenciação dos sexos assegura as particularidades
de cada um na união conjugal, postura necessária à formação do casal. O homem
se une sexualmente a sua esposa, como resultado do amor conjugal, não só para
procriar, mas para uma vivência afetuosa, agradável e prazerosa (Pv 5.18). O
relacionamento sexual aprovado na Bíblia é o de um homem e de uma mulher dentro
do matrimónio. O pai e a mãe são o referencial para a formação tanto do menino
quanto da menina. Acima de qualquer exemplo, o comportamento estabelecido para
o homem e para a mulher deve vir da Palavra de Deus.
4.
Indissolubilidade.
A natureza indissolúvel do casamento
vem desde a sua origem: "e serão ambos uma só carne" (v.24b). O Senhor
Jesus Cristo disse que essa passagem bíblica significa a indissolubilidade do
casamento (Mt 19.6). O voto solene de fidelidade um ao outro "até que a
morte os separe", que se ouve dos nubentes numa cerimônia de casamento,
não é mera formalidade (Ml 2.14). O casamento só termina pela morte de um dos
cônjuges (Rm 7.3), pela infidelidade conjugal (Mt 5.32; 19.9) ou pela deserção
por parte do cônjuge descrente (l Co 7.15).
SÍNTESE
DO TÓPICO III
Os
princípios básicos da família são o casamento monogâmico, sua indissolubilidade
e a heterossexualidade.
CONHEÇA MAIS
A natureza indissolúvel do casamento
"'Portanto, deixará o varão o
seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne' (Gn
2.24). O Senhor Jesus Cristo disse que essa passagem bíblica significa a
indissolubilidade do casamento: 'Assim não são mais dois, mas uma só carne.
Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem' (Mt 19.5,6). É uma união
íntima entre duas pessoas de sexos opostos que assumem publicamente o
compromisso de viverem juntas; é uma aliança solene, um pacto sagrado, legal e
social." Para conhecer mais, leia Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da
Bíblia, CPAD, pp. 16,17.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Prezado professor, prezada professora, reproduza o esquema abaixo
na lousa ou em cópias:
CASAMENTO
|
|
MONOGAMIA
|
|
HETEROSSEXUALIDADE
|
|
INDISSOLUBILIDADE
|
Após expor o tópico, solicite aos
alunos que respondam com as próprias
palavras o conceito de cada vocábulo,
Enquanto eles respondem, vá
preenchendo a outra coluna do quadro. Em seguida, discuta com eles as implicações da defesa desses
princípios
diante de uma sociedade cada vez mais liberai nesses valores.
IV- O DESAFIO DA IGREJA
1.
Institucionalização da iniquidade.
A tendência humana é desafiar a Deus
em tudo; isso vem desde a Torre de Babel (Gn 11.4) e vai continuar até o final
dos tempos. E com a sagrada instituição da família não é diferente, uma vez que
Deus a instituiu como união entre um homem e uma mulher (Gn 2.24; 1.27,28), o
atual sistema de coisas quer institucionalizar a iniquidade ao considerar
legítima diante de Deus a união de pessoas do mesmo sexo. É ir longe demais, em
uma verdadeira afronta a Deus (Lv 18.22; 20.13).
A Bíblia condena a prática
homossexual, ou pecado de Sodoma, para usar o termo bíblico (Dt 23.17; Jd 7). O
avanço dessa prática é um dos sinais do fim dos tempos (Lc 17.28-30). A Bíblia
condena de maneira direta tal estilo de vida (Rm 1.26,27; l Co 6.10; l Tm
1.9,10).
2.
A inversão de valores.
O que se vê hoje é a tentativa de
tornar o errado certo e o certo, errado (Is 5.20). O mundo atual está
invertendo os valores em busca do hedonismo, ou seja, a procura indiscriminada
do prazer, gozo sensual, deleite sexual (l Jo 2.16). Mas essas autoridades vão
prestar contas de tudo isso (Is 10.1). Esse também era o desafio da Igreja do
período apostólico. O apóstolo Paulo denunciou também essa inversão de valores,
dizendo que "mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a
criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!"(Rm
1.25; ARA).
SÍNTESE
DO TÓPICO IV
A
Igreja de Cristo está diante da institucionalização da iniquidade e da inversão
de valores. O desafio é urgente!
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
Os Apelos da Consciência
O apóstolo Paulo entendeu
a ligação entre uma consciência cristã e uma mente espiritual. Ele escreveu:
'Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.
Porque quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós
ternos a mente de Cristo' (l Co 2.15,16).
O cristão que tem a mente
de Cristo conhece a sua vontade e seu propósito, por isso ele aprende a viver
com uma consciência dos valores morais e espirituais estabelecidos por sua
Palavra. Quando praticamos alguma ação, dizemos uma palavra, pensamos algo ou
adotamos alguma atitude, devemos agir com uma mente espiritual. Ao avaliar
essas várias situações, nossa consciência acenderá sua luz verde ou vermelha,
concordando ou discordando; acusando ou defendendo. O julgamento da consciência
será de acordo com o senso de justiça que a estiver dominando, se estiver
purificada, jamais ela concordará com o erro; se contaminada, ela não
conseguirá julgar corretamente. Devemos sempre comparar nossas ações à luz da
justiça que a Bíblia apresenta. Nossas ações devem corresponder à uma consciência
baseada na Palavra de Deus (2 Tm 3.16,17)" (CABRAL, Elienai. A Síndrome
do Canto do Galo: Consciência Cristã. Um desafio à ética dos tempos modernos, 1.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.134).
CONCLUSÃO
Diante do exposto, entendemos que
Deus criou o homem e a mulher para ser mutuamente dependentes, entretanto, cada
um em sua particularidade, para juntos, com os filhos, "a herança do
Senhor", formarem um núcleo familiar. Essa é, então, a primeira estrutura
social humana.
PARA REFLETIR
A respeito da família e sua
natureza, responda:
• O que aconteceu quando Deus criou
o primeiro casal, Adão e Eva?
No relato da criação,
ambos aparecem juntos, mostrando a igualdade ontológica do homem e da mulher.
• Qual a ideia de ajudadora
"como diante dele"?
O termo
"adjutora" quer dizer "auxiliadora", conforme vemos na
Almeida Revista e Atualizada e "ajudadora", de acordo com o que
registra a Tradução Brasileira. Isso não inferioriza a mulher, pois os termos
"auxiliador" ou "ajudador" devem ser entendidos à luz do
contexto. O termo hebraico, kenegdó. "como diante dele", tem a ideia
de "igual e adequado".
• Quais os três princípios básicos
apresentados em Gênesis 2.24?
Monogamia (l Co 7.2),
heterossexualidade (Gn 4.1,25) e indissolubilidade (Mt 19.6).
• O que visa a diferenciação dos
sexos?
Visa a conservação dos
seres humanos na terra:"[...] macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e
Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra" (Gn
1.27,28). Quando Deus formou a mulher da costela de Adão, a Bíblia
afirma:"[...] deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua
mulher" (Gn 2.24). Isso mostra que a diferenciação dos sexos assegura as
particularidades de cada um na união conjugal, postura necessária à formação do
casal.
• Onde encontramos no Novo
Testamento a denúncia contra a inversão de valores?
O apóstolo Paulo denunciou
a inversão de valores, dizendo que "mudaram a verdade de Deus em mentira,
adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito
eternamente. Amém!" (Rm 1.25; ARA).