Texto Áureo
"Jesus
respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de
Deus." (Jo 3.5)
Verdade
Prática
Se
todas as religiões fossem, de fato, boas e
salvadoras, a morte expiatória de Cristo não seria necessária. Só
Jesus salva.
Clique e leia também:
LEITURA DIÁRIA
Segunda – At 17.22: A religião é essencial ao homem
Terça – Tg 1.26: Existem
religiões vãs
Quarta – Tg 1.27: Só há uma religião verdadeira
Quinta – 1Jo 2.18,19: A
religião do Anticristo
Sexta – Jo 14.6: Jesus é o único caminho até Deus
Sábado – At 4.12: Somente
Cristo Salva
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 3.1-16
1 E HAVIA entre os
fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
2 Este foi ter de
noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus;
porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
3 Jesus respondeu, e
disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo,
não pode ver o reino de Deus.
4 Disse-lhe
Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a
entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
5 Jesus respondeu: Na
verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito,
não pode entrar no reino de Deus.
6 O que é nascido da
carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
7 Não te maravilhes
de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.
8 O vento assopra
onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai;
assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
9 Nicodemos
respondeu, e disse-lhe: Como pode ser isso?
10 Jesus respondeu, e
disse-lhe: Tu és mestre de Israel, e não sabes isto?
11 Na verdade, na
verdade te digo que nós dizemos o que sabemos, e testificamos o que vimos; e
não aceitais o nosso testemunho.
12 Se vos falei de
coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?
13 Ora, ninguém subiu
ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu.
14 E, como Moisés
levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja
levantado;
15 Para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
16 Porque Deus amou o
mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
HINOS
SUGERIDOS 65,167, 395 DA HARPA CRISTÃ
OBJETIVO GERAL
Compreender
que se as religiões fossem salvadoras, a morte
expiatória de Cristo não seria necessária.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I.
Apresentar alguns
dos mitos da religião.
II.
Mostrar como podemos evangelizar os religiosos.
III. Conhecer
os grupos religiosos que representam desafios para a Igreja.
•
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, na lição de hoje estudaremos a respeito de alguns grupos religiosos.
A palavra religião vem do latim religiones. Segundo o pastor Claudionor de
Andrade, esse termo é oriundo de religare, ligar outra vez. A religião liga o
homem ao Criador, todavia ela não tem poder para salvá-lo. A salvação é obtida
somente pela graça. Ela é um dom gratuito de Deus que o pecador recebe pela fé
no sacrifício vicário de Jesus Cristo. Ninguém será salvo por pertencer a uma
igreja ou grupo religioso. Nicodemos era um homem religioso, um fariseu, e ao
se encontrar com Jesus, o Salvador lhe falou a respeito da necessidade de ser
transformado e de nascer de novo (Jo 3.3).
Existe
o mito de que toda religião é
boa e leva o homem até Deus, mas o único caminho que pode nos conduzir até o
Pai chama-se Jesus Cristo. Ele mesmo afirmou: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao
Pai se não por mim” (Jo 14.6).
Professor,
identifique os grupos religiosos que estão
ao redor de sua igreja ou congregação e incentive seus alunos a alcançarem
esses grupos com as Boas-Novas de salvação.
INTRODUÇÃO
Evangelizar
os religiosos é um dos maiores desafios da Igreja
de Cristo no século XXI. Ao contrário do que supunham os
racionalistas, o sentimento religioso do ser humano não foi destruído pelo avanço
da ciência. Hoje, pessoas de todas as classes sociais continuam a procurar refúgio na religião.
Nessa busca, milhões de almas
famintas deixam-se enredar por guias inescrupulosos, demónios e
falsos deuses.
Falar
de Cristo aos religiosos também é nossa missão.
No Brasil, deparamo-nos com estes grupos altamente desafiadores e prioritários:
católicos, espíritas, judeus, muçulmanos, ateus e desviados. Com
base na ação evangelística de Cristo, veremos como falar da verdadeira religião
aos religiosos.
Ponto central
A
Igreja do Senhor deve se empenhar para alcançar os grupos religiosos.
I-
OS MITOS DA RELIGIÃO
Genericamente,
a religião é definida como um sistema
doutrinário e
litúrgico, que facilita o acesso do ser
humano a Deus. A partir desse conceito, foram criados três mitos que barram o
acesso do pecador ao céu.
1.
Mito um: todas as religiões são boas.
Não podemos afirmar que todas as
religiões são boas. Vejamos, por exemplo, o caso de Moloque. Em sua adoração,
os amonitas queimavam suas criancinhas (Lv 18.21; Jr 32.35). E, no culto a
Baal-Peor, divindade venerada pelos midianitas e moabitas, os desregramentos
sexuais não tinham limites (Os 9.10). A prática de tais abominações levaram o
Senhor a castigar severamente a Israel (Nm 25). Vê-se, pois, que nem todas as
religiões são boas.
2.
Mito dois: todas as religiões
levam a Deus.
Com base nos casos mencionados no tópico
anterior, como podemos alegar que todas as religiões levam a Deus? No tempo de
Paulo, a civilização greco-latina dava-se ao culto aos demônios (l Co 10.20,21).
Hoje,
não é diferente. Muitos são os que
sacrificam animais e Viveres aos ídolos. E, nos últimos dias, a humanidade
adorará a Besta, o Falso Profeta e o Dragão (Ap 13.4). Tais religiões não conduzem
o homem a Deus. Muitos, declaradamente, prestam culto a Satanás.
3.
Mito três: nenhuma religião é Verdadeira.
Tiago afirma que a religião pura e
imaculada é visitar os órfãos e viúvas em suas necessidades (Tg 1.27). Por
conseguinte, não podemos nivelar, por baixo, a religião que nos foi concedida
pelo Senhor, por meio de seus santos profetas e apóstolos.
Receber
a Jesus como Único e Suficiente Salvador não faz
da pessoa um religioso, mas sim alguém que foi transformado pela misericórdia divina.
SÍNTESE DO TÓPICO l
Todas
as religiões são boas, levam a Deus e nenhuma
é verdadeira são alguns mitos da religião.
SUBSÍDIO APOLOGÉTICO
Ha uma crença comum de que todas as religiões basicamente contêm a mesma verdade,
embora se apresentem de maneiras distintas. Esse é
o conceito de que Deus, mesmo quando chamado por outro nome, é ainda Deus, Deus
habita no topo de uma enorme montanha, e todas as religiões e sistemas de crenças
do mundo são como caminhos distintos que nos levam ao topo. Como todos os
caminhos, por fim, levam ao cume, assim todas as religiões também levam a Deus.
Há apenas um problema com esse pensamento: todas as religiões não podem
ser verdadeiras. Como podemos ter tanta certeza?
Porque todas as religiões são diferentes e, em vários
pontos, mutuamente exclusivas. Em vez de dizer que todas as religiões são
verdadeiras, seria mais razoável acreditar todas são falsas, ou que apenas uma
delas é verdadeira, e as outras, falsas.
Neste ponto, você pode estar imaginando: Mas será que todas as religiões não contêm uma verdade?'
Carreto, Mas isso não significa que toda religião é verdadeira.
Como gostamos de dizer: Há verdade em tudo, mas nem tudo é verdade"
(RUCE, Bickel; JANTZ, Stan. Guia de Seitas e Religiões: Uma
visão panorâmica, 5.ed, Rio de Janeiro: CPÂD, 2012, pp. 11,12).
CONHEÇA MAIS
Religião
A
passagem clássica sobre religião no Novo Testamento é Tiago 1.26,27. Aqui os termos usados (thereskos e
thereskeia) definitivamente se referem a uma expressão externa. O contraste é feito entre aquele cuja religião consiste de cerimónias formais que não possuem apoio na devoção sincera, e aquele cuja religião consiste de atos de misericórdia, porque flui de uma atitude de
coração que é reta para com Deus. Para
conhecer mais, leia Dicionário
Bíblico Wycliffe - CPAD,
p. 1664.).
II.
COMO EVANGELIZAR OS RELIGIOSOS
Tendo
como exemplo a ação evangelística de Jesus, vejamos
como expor o Evangelho aos religiosos.
1.
Não discuta religião.
Ao receber Nicodemos na
calada da noite o Senhor Jesus não perdeu tempo discutindo os erros
e desacertos do judaísmo daquele tempo. De forma direta e incisiva, falou àquele
príncipe judaico sobre o novo nascimento (Jo 3.3). Sua estratégia foi certeira.
Mais tarde, Nicodemos apresenta-se voluntariamente como discípulo do Salvador
(Jo 7.50; 19.39).
Em vez de contender com os religiosos, fale que Cristo é a única solução para a humanidade caída e
carente da glória de Deus.
2.
Não deprecie religião alguma.
Em seu encontro com a mulher samaritana,
Jesus não depreciou a religião de Samaria, nem sublimou a de Israel, mas
ofereceu-lhe prontamente a água da vida (Jo 4.10). A partir da conversão
daquela religiosa, houve um grande avivamento na cidade, repercutindo
pentecostalmente em Atos (At 8.5-14).
Se depreciarmos a religião alheia, não teremos tempo para falar de Cristo, pois a
evangelização exige ações rápidas e efetivas.
3.
Mostre a verdadeira religião.
Sem ofender a religiosidade de seus
ouvintes, mostre, em Jesus Cristo, a verdadeira religião. Foi o que Paulo fez
em Atenas. Tendo como ponto de partida o altar ao Deus Desconhecido, anunciou-Ihes
Cristo como o único caminho que salva o pobre e miserável pecador (At
17.26-34). Se agirmos assim, teremos êxito na evangelização dos católicos, espíritas,
judeus, muçulmanos, ateus e desviados.
SÍNTESE DO TÓPICO II
Precisamos
alcançar os grupos religiosos, não
discutindo ou depreciando religião alguma, mostrando a verdadeira religião,
Cristo.
SUBSÍDIO APOLOGÉTICO
Professor,
procure enfatizar neste tópico
que o "cristianismo é mais do que uma religião sobre Jesus. Para
sermos mais exatos, diz respeito ao relacionamento com Jesus, a
quem Deus enviou à terra para salvar a humanidade da morte espiritual Esse é o
coração e a alma do cristianismo. É por essa razão que o cristianismo
fica separado de qualquer seita, religião ou sistema de crenças no mundo.
Um cristão é aquele acredita e aceita as afirmações de Jesus.
Jesus
afirma ser Deus em forma humana, Jesus não
disse que era como Deus. Ele disse que era Deus (Jo 10.30). As pessoas ao redor
de Jesus sabiam exatamente o que Ele queria dizer.
Seus inimigos compreenderam essa
afirmação e procuravam matá-lo por essa razão (Jo 5.18). Os seguidores
de Jesus também compreenderam essa afirmação e estavam dispostos a morrer por
ela.
O apóstolo Paulo escreveu: 'Porque
nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade' (Cl 2,9). [BRUCE,
Bickel; JANTZ, Stan. Gyia de Seitas e Uma visão panorâmica,
S.ed. Rio de Janeiro: CPÃD, 2012, p, 33].
III
- RELIGIOSOS QUE REPRESENTAM DESAFIOS
Na
evangelização dos grupos acima mencionados,
temos de adotar a estratégia certa, para que o nosso trabalho não redunde em
fracasso. Daremos algumas informações, neste tópico, que poderão ser bastante úteis.
1.
Católicos romanos.
Embora normalmente cristãos, os católicos
acham-se presos à idolatria, ao misticismo, boa parte deles, a um perigoso sincretismo.
Por isso, em sua evangelização, não
ofenda Maria, nem os santos gerados por eles. Evite apontar a Igreja evangélica
como superior à católica. Antes, exponha-lhes Jesus como o caminho, a verdade e
a vida (Jo 14.6). Entregue-lhes folhetos com o endereço de sua igreja, para que
os convertidos sejam bem discipulados.
2.
Espíritas.
Na evangelização dos espíritas e dos
adeptos dos cultos afros, evite toda e qualquer discussão. Mas, com amor e
sabedoria, convença-os, pela Bíblia, de que aos homens está ordenado morrerem
uma única vez, e que o sacrifício de Jesus Cristo é suficiente para levar-nos
ao Pai (Hb 9-27; l Pé 3.18).
3.
Judeus e muçulmanos.
Embora os judeus sejam o povo da
promessa, eles são tão necessitados de Cristo quanto os muçulmanos (Rm 3.23).
Por isso, prepare estratégias distintas e adequadas para ganhar tanto os
primeiros quanto aos segundos. Na evangelização dos muçulmanos, não ofenda Maomé.
Todavia,
não deixe de proclamar-lhes a
supremacia de Cristo na salvação de todos os que creem (Rm 1.16).
4.
Ateus.
Apesar
de os ateus se apresentarem como não
religiosos e descrentes da existência de Deus, são tão religiosos quanto os
demais homens. Não tente provar-lhes que Deus existe. Mas, com poder e graça,
deixe-lhes bem claro que Jesus salva e liberta o mais vil dos pecadores. Contra
o ateísmo, somente o Evangelho eficaz da graça divina.
5.
Os desviados do Evangelho.
Não nos esqueçamos dos que estão afastados do Evangelho. Se
Cristo se deu por eles, empenhemo-nos, nós também, em sua recuperação plena (Mt
18.11; Lc 15.4).
Falar
de Cristo aos religiosos não é tarefa
simples, mas necessária e urgente. Por essa razão, prepare-se adequadamente,
visando alcançar os grupos mencionados e, também, outros, dentro e fora do país.
Ninguém pode ser esquecido em nossas ações missionárias e evangelísticas.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Os católicos romanos, os espíritas, judeus, mulçumanos e
os desviados são alguns dos grupos religiosos que precisamos alcançar.
SUBSÍDIO APOLOGÉTICO
Professor,
o islamismo representa um desafio para a Igreja do Senhor. Esta é uma das religiões que mais crescem no mundo. No Brasil
temos um grupo grande de mulçumanos. Estes, fora de seus países de origem,
ficam mais susceptíveis a ouvir as Boas-Novas.
Utilize o quadro
abaixo para mostrar aos alunos as principais crenças desse grupo.
O
islamismo é uma religião monoteísta iniciada
pelo profeta Maomé, que recebeu revelações diretamente de Alá, as quais se
iniciaram em 610 d.C.
Alá é o soberano do universo. Ele é, com mais frequência,
caracterizado em termos de julgamento e de poder. Alá é impessoal e misterioso.
É impossível conhecê-lo.
O
Alcorão foi compilado por vários
recitadores e transcritores. É um livro infalível (sem erros). O Alcorão
representa as revelações finais e supremas de Alá. Ele é considerado a
autoridade quando há discrepância em relação a outros escritos sagrados.
A
visão mulçumana de salvação diz
respeito ao trabalho assim como à fé. O cumprimento fiel dos rituais dos cinco
pilares (o credo, as orações, as esmolas, o jejum e a peregrinação) é de importância
fundamental.
O
destino eterno de cada pessoa é
determinado no Dia do Julgamento por uma balança que passará as boas e as más ações.
O indivíduo, durante sua vida, não
tem como saber se fez o suficiente para garantir que a balança penderá a favor
de suas boas ações.
PARA
REFLETIR
A
respeito da evangelização
dos grupos religiosos, responda:
• Quais os principais mitos sobre a
religião?
Todas
as religiões são boas,
todas as religiões levam a Deus e nenhuma religião é verdadeira.
• Como falar de Deus aos católicos?
Em
sua evangelização, não ofenda
Maria, nem os santos venerados por eles. Evite apontar a igreja evangélica como
superior à católica. Antes, exponha-lhes Jesus como o caminho, a verdade e a
vida (Jo 14.6).
• Como falar de Cristo aos espíritas
e adeptos dos cultos afros? Na
evangelização dos espíritas e dos adeptos dos cultos afros, evite toda e
qualquer discussão. Mas, com amor e sabedoria, convença-os, pela Bíblia, de que
aos homens está ordenado morrerem uma única vez, e que o sacrifício de Jesus
Cristo é suficiente para levar-nos ao Pai.
• Como evangelizar os muçulmanos?
Na
evangelização dos muçulmanos,
não ofenda Maomé. Todavia, não deixe de proclamar-lhes a supremacia de Cristo
na salvação de todos os que creem (Rm 1.16).
• Por que é urgente falar de Cristo
aos desviados?
Porque
Jesus os ama e Ele pode voltar a qualquer momento.
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“ A
ferramenta de Pesquisas
e Estudos
dos Professores
e Alunos
da Palavra
de Deus" (sub-ebd.blogspot.com.br).
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