O que há
de confirmado é uma morte e 500 moradores de áreas afetadas resgatados pelo
Corpo de Bombeiros. Abalos sísmicos foram registrados na região, mas não foram
confirmados como causa. Outra possibilidade é erro humano, já que a barragem
passava por uma obra para aumentar a capacidade de uma das represas no momento
do rompimento.
Até o
final desta sexta-feira (6), 13 funcionários da Samarco estavam desaparecidos.
Em nota, a empresa disse apenas que 70 famílias (ou mais de 270 pessoas) já
haviam sido resgatadas e abrigadas em hotéis e pousadas da região.
As
barragens tinham as certificações legais e garantias de estabilidade. De acordo
com Ricardo Vescovi, presidente da empresa, foram vistoriadas por autoridades
ambientais em julho de 2015 e os laudos foram emitidos em setembro.
O
desmoronamento liberou 62 milhões de metros cúbicos de água e rejeitos de
mineração. Santarém tinha 7 milhões de metros cúbicos, o total da capacidade.
Fundão tinha 55 dos 60 milhões de metros cúbicos da capacidade total. Uma
terceira está sendo investigada quanto a riscos de novo desmoronamento.
Os
estragos chegaram até a cinco distritos vizinhos: Águas Claras, Ponte do Grama,
Bento Rodrigues, Paracatu, Pedras. Até a cidade de Barra Longa, a 70
quilômetros do local foi atingida.
O último
desastre do tipo mesmo tipo em Minas Gerais aconteceu em setembro de 2014. Foi
o desmoronamento de uma barragem de mesmo tipo em Itabirito, região central do
estado, de responsabilidade da Herculano Mineração. Três morreram e houve um
ferido.
Veja no infográfico abaixo alguns números da
Fundação Estadual do Meio Ambiente (MG) sobre barragens no estado e outros
divulgados pela prefeitura de Mariana sobre o acidente.
06/11/15, Subsídios ebd, com informações EXTRA.COM
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