Há nove meses, o
Estado Islâmico (EI), libertou 37 cristãos assírios, incluindo homens e
mulheres, entre 60 e 70 anos. Agora eles fazem parte dos 253 cristãos que estão
livres, logo após os ataques contra as aldeias assírias, na província de
Hassaka, na parte nordeste do país.
No total, três mil
cristãos assírios indígenas foram expulsos de suas casas quando os jihadistas
invadiram as 35 aldeias, no rio Khabur, no mês de fevereiro. Os reféns
recém-libertos chegaram a salvo, no dia 9 de novembro, na cidade de Tel Tamar,
de acordo com a agência internacional de notícias da Assíria (AINA).
Os cristãos
libertados foram levados de ônibus para uma igreja local, e recebidos pelo
líder da Igreja Assíria do Oriente, Ephrem Athanaël, que também é responsável
pela Rede de Direitos Humanos, com sede em Estocolmo. Conforme relatos de
cristãos locais, as negociações foram difíceis, pois eles estavam exigindo 100
mil dólares por refém. Há outras negociações em andamento.
No mês passado, o
EI havia lançado um vídeo de seus militantes matando três reféns assírios,
enquanto ameaçavam matar outros, caso as exigências não fossem atendidas. Há
cerca de 168 outros cristãos mantidos em cativeiro, de onde poucos conseguem
escapar. As minorias religiosas sofrem incontáveis atos de violência. Vários
observadores internacionais, incluindo o Conselho de Segurança da ONU, acusaram
o EI por "violação grosseira, sistemática e generalizada" dos
direitos humanos. Ore por essa nação.
13/11/15,Subsídios
ebd com informações Portas Abertas