Nota.
3°
trimestre de 2015
Subsídios para Escola Bíblica Dominical
Revista de Adultos, CPAD - Lição: 5
Blog: Subsídios EBD
Muitos confundem
"apostasia" com o desvio de uma pessoa em relação a uma
"instituição religiosa". Não podemos insistir nesse tipo de dúvida,
pois a apostasia está descrita na Bíblia como um acontecimento sério e pouco
comum.
Sim, não é comum
quem teve um encontro pessoal com Deus, provando da sua boa Palavra,
apostatar-se da fé, mas é biblicamente possível. Também não podemos confundir
simples frequentadores de templos com lavados e remidos no sangue de Jesus.
1.
Apostasia
A palavra
"apostasia" vem do vocábulo do grego antigo apóstasis, que significa "estar longe de", isto é, no
sentido de "revolta", "rebelião", "afastamento
doutrinário e religioso", "apostasia da verdade".
Por isso,
apostasia se refere, ao contrário da crença popular, uma decisão deliberada,
consciente, aberta ou oculta, contra fé genuína do Evangelho.
2.
A apostasia e os falsos ensinos
Na
"esteira" da apostasia precedem os ensinos falsos, malignos e
fantasiosos. São as "doutrinas de demônio" que o apóstolo Paulo menciona
na epístola.
Uma das maneiras
desses ensinos manifestarem-se na igreja é os seus propagadores elegerem um
tema da Bíblia como ênfase doutrinária, como se o fiel que não conhecesse
aquele assunto não teria acesso aos "mistérios de Deus". Assim, no interior
do homem que influência outras pessoas com esses falsos ensinos, nasce a
egolatria e cresce a síndrome de autossuficiência.
3.
A mente cauterizada do apóstata
O apóstata não se
vê apóstata. Não reconhece nem considera a possibilidade de ele ter-se
transformado deliberadamente num apóstata da fé. Por isso, o elemento
fundamental para ele voltar atrás é quase impossível de ocorrer: o
arrependimento.
4.
Defendendo a Igreja da apostasia
Para os ministros
de Cristo defender a Igreja da apostasia, antes de tudo, eles precisam honrar a
fé em Jesus Cristo, a simplicidade do Evangelho, servindo a igreja com amor e
fidelidade. Sendo arautos de Deus para toda boa obra.
Os ministros de
Deus, os servidores da Igreja de Cristo, devem estar aptos a ensinar e a
contradizer os falsos ensinadores. Rejeitando as "fábulas profanas",
ensinamentos que em nada edificam a Igreja de Cristo.
Portanto, aos
ministros de Cristo cabe a diligência na fé, ensinando as Sagradas Escrituras e
apresentando-se como modelos ideais que estimulem os fiéis a viver a fé.
Persistirem na
pesquisa, no estudo exaustivo e sistemático das Escrituras Sagradas. Que o
Senhor nosso Deus guarde o seu povo da apostasia! Que o Senhor guarde o seu
povo!
Auxilio
Pentecostal
A apostasia (gr.
apostasia) aparece duas vezes no NT como substantivo (At 21.21; 2Ts 2.3) e, aqui em Hb 3.12, como
verbo (gr. aphistemi, traduzido “apartar”). O termo grego é definido como
decaída, deserção, rebelião, abandono,
retirada ou afastar-se daquilo a que antes se estava ligado.
(1) Apostatar
significa cortar o relacionamento salvífico com Cristo, ou apartar-se da união vital com Ele e da verdadeira
fé nEle Sendo assim, a apostasia individual é possível somente para quem já experimentou a salvação, a
regeneração e a renovação pelo
Espírito Santo
(cf. Lc 8.13; Hb 6.4,5); não é simples negação das doutrinas do NT pelos inconversos dentro da igreja visível.
A apostasia pode envolver dois aspectos distintos, embora
relacionados entre si:
(a) a apostasia teológica,
i.e., a rejeição de todos os ensinos originais de Cristo e dos apóstolos ou dalguns deles (1Tm 4.1; 2Tm
4.3); e
(b) a apostasia
moral, i.e., aquele que era crente deixa de permanecer em Cristo e volta a
ser escravo do pecado e da imoralidade
(Is 29.13; Mt 23.25-28; Rm 6.15-23; 8.6-13).
Os passos que levam à apostasia são:
(a) O crente, por
sua falta de fé, deixa de levar plenamente a sério as verdades, exortações, advertências, promessas
e ensinos da Palavra de Deus (Mc 1.15;
Lc 8.13; Jo 5.44,47; 8.46).
(b) Quando as
realidades do mundo chegam a ser maiores do que as do reino celestial de Deus, o crente deixa paulatinamente
de aproximar-se de Deus através de
Cristo (4.16; 7.19,25; 11.6).
(c) Por causa da
aparência enganosa do pecado, a pessoa se torna cada vez mais tolerante do pecado na sua própria vida
(1Co 6.9,10; Ef 5.5; Hb 3.13). Já não
ama a retidão nem odeia a iniqüidade (ver 1.9 nota).
(d) Por causa da
dureza do seu coração (3.8,13) e da sua rejeição dos caminhos de Deus (v. 10), não faz caso da
repetida voz e repreensão do Espírito
Santo (Ef 4.30; 1Ts 5.19-22; Hb 3.7-11).
(e) O Espírito
Santo se entristece (Ef 4.30; cf. Hb 3.7,8); seu fogo se extingue (1Ts 5.19) e seu templo é profanado
( 1Co 3.16). Finalmente,
Ele afasta-se
daquele que antes era crente (Jz 16.20; Sl 51.11; Rm 8.13; 1Co 3.16,17; Hb 3.14).
OBS. Leia AQUI
um estudo completo sobre APOSTASIA.
Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal