Subsídio EBD Lição 2 IMAGENS BÍBLICAS DA IGREJA

Nesta lição 2 imagens bíblicas da igreja veremos a simbologia presente nas escrituras que retrata a igreja de Cristo.

Introdução

Neste estudo, aprofundaremos a simbologia presente nas Escrituras que retrata a Igreja como a "Casa de Deus". Desde as metáforas iniciais em Gênesis até as revelações apocalípticas, os autores bíblicos utilizaram figuras de linguagem para transmitir a profunda relação entre Deus e seu povo. Nossa atenção estará voltada para a representação da Igreja como uma morada divina, destacando a riqueza simbólica presente nessa metáfora.

1. A Casa de Deus como Comunidade Espiritual

No tecido das Sagradas Escrituras, a Igreja é descrita como a "virgem pura", "noiva", e "esposa" (Apocalipse 21:9). Contudo, a imagem central que se destaca é a da Igreja como a "Casa de Deus". Este não é um conceito meramente estrutural, mas uma representação de uma comunidade espiritual. Neste espaço celestial, as virtudes do Espírito Santo, como amor, comunhão, cordialidade, alegria e paz, manifestam-se. Essas virtudes não são simples formalidades, mas um reflexo para uma sociedade que muitas vezes distorce o conceito bíblico de família.


2. A Analogia Familiar nas Escrituras

Sob a pena inspirada de Paulo, a Igreja é denominada como a "Casa de Deus" (1 Timóteo 3:15). No entanto, essa metáfora transcende a mera arquitetura. Paulo, ao equiparar o amor e a submissão presentes no casamento e na criação dos filhos ao amor e entrega de Cristo pela Igreja (Efésios 5:22-27,32), revela a profundidade da relação. Não se trata de uma formalidade protocolar, mas de uma união baseada no amor familiar, onde a entrega de Cristo espelha a dedicação de uma família amorosa.

3. O Templo Vivo

Na abordagem paulina, a Igreja é não apenas a "Casa de Deus", mas também é associada à ideia de templo (1 Coríntios 3:16,17). Não é apenas um local de reunião, mas o próprio santuário onde Deus tem prazer em habitar. A distinção entre "hieron" e "naos" ressalta que a Igreja não é apenas um espaço de culto, mas o santuário interior onde a presença divina reside. A relação não se limita à adoração, mas permeia a vida cotidiana, onde cada crente é considerado um templo vivo (2 Coríntios 6:16).


Conclusão

Em última análise, a metáfora da "Casa de Deus" vai além da construção física. Ela mergulha nas profundezas de um relacionamento familiar. O convite divino para ser a "Casa de Deus" não é apenas uma formalidade, mas uma expressão do desejo de Deus por uma relação afetuosa, pacífica e respeitosa. Que essa compreensão transforme as interações do povo de Deus, refletindo o amor que Cristo tem pela Sua Igreja, a verdadeira família espiritual.

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