Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo

Lição 2 O Verdadeiro Discípulo de Cristo serve às pessoas e não a si mesmo (Editora Betel )

Lições Bíblicas BETEL: 4° Trimestre de 2023 | REVISTA: TERCEIRA EPÍSTOLA DE JOÃO: Instituindo o discipulado baseado na verdade, no amor e fortalecendo os laços da fraternidade cristã.

TEXTO ÁUREO

“Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos e para com os estranhos” 3 João 5

VERDADE APLICADA

Como Jesus, devemos abundar em amor e, assim, sermos servos uns dos outros.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

1. Mostrar que o poder está em servir ao menor.

2. Expor o verdadeiro sentido do serviço cristão

3. Ensinar que o propósito de Deus para a discípulo é servir

TEXTOS DE REFERÊNCIA

FILIPENSES 2

1- Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões,

2- Completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa.

3- Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.

4- Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.

5- De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA – Mt 20.28 O verdadeiro discípulo tem prazer em servir.

TERÇA – Mt 23.11 O maior deve servir o menor.

QUARTA – Jo 12.26 O que serve será honrado por Deus.

QUINTA – 1 Co 10.33 Trabalhar em prol dos outros.

SEXTA – 1Pe 4.10 Servir como despenseiro de Deus.

SÁBADO – 1 Pe 5.3 Ser o exemplo do rebanho.

HINOS SUGERIDOS: 93, 283, 418

MOTIVOS DE ORAÇÃO

Ore para que os ministros de Deus tenham o mesmo sentimento de Jesus.

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

Introdução

1– O que é servir

2– A quem servir

3– Chamado para servir

Conclusão

 

INTRODUÇÃO

Jesus é o maior e mais perfeito exemplo de serviço ao próximo. Ele é o Deus que deixou a Sua glória para servir com Sua própria vida, mostrando que o verdadeiro poder de um discípulo é quando se torna servo.

1.  O QUE É SERVIR

O conceito de servir é bastante amplo, no entanto, de forma resumida, o dicionário diz que é: “Ser útil a alguém ou algo, auxiliando-o a realizar ou conseguir alguma coisa; estar às ordens; atender a um propósito; zelar por alguém “. Nesse contexto, é impossível e desafiador ser um discípulo de Cristo e não se aplicar a essas atividades [1Pe 4.10]. É ser obediente a Deus, é seguir uma vocação [1Co 15.58], é amar “os irmãos e os estranhos”, é imitar Jesus e tê-lo como fiel modelo a ser seguido [1Co 11.1].

1.1. Fazer o que Deus manda.

Jesus disse que quem não dá fruto, Ele corta; e o que dá fruto Ele poda, para frutificar ainda mais [Jo 15.2]. Isso significa que Deus espera dos seus discípulos que sirvam com excelência! Trabalhar para Deus é fazer o que Ele manda. Jesus foi um “trabalhador” do Pai, servindo debaixo de obediência [Fp 2.8]. Quando o discípulo deixa de glorificar a Deus e de fazer seu trabalho, que é servir, está “seguindo o mau exemplo”, como Diótrefes [3 Jo 11].

 

Tiago 4.17 diz: “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz, comete pecado”. Já recebemos uma ordem de Deus, quando disse: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda. Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.” [Jo 15.16-17]. O verdadeiro discípulo pressupõe disposição para servir, e não para ser servido. Uma excelente companhia para o discípulo é a virtude da humildade que, infelizmente, nos dias de hoje, não tem sido mais considerada uma virtude. Agindo assim, opõe-se a Jesus, que declarou: “Bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.” [Mt 20.28]. Ser discípulo não é “dar ordens”, é receber uma ordem e cumpri-la.

 

1.2. Ser humilde imitando Jesus.

O termo humildade tem origem no latim humus, que significa “terra, chão”. Ser humilde não é, portanto, estar nas alturas; Jesus, que estava, desceu. A humildade de Jesus é um dos grandes destaques em Sua liderança. Ele diz sobre si mesmo: “… pois sou manso e humilde de coração” [Mt 11.29].

Mesmo sendo Deus, Jesus se humilhou, fazendo-se homem e servo, conforme relata Filipenses 2. O orgulho é oposição à humildade, por isso “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” [Tg 4.6]. O discípulo orgulhoso, que despreza a humildade por se achar mais importante que qualquer outro, está manifestando a “Síndrome de Diótrefes” e será destituído do que ele julga ser “seu poder”. Qualquer discípulo sem humildade, que fale com arrogância, não é um bom líder [Jr 48.29]. Mas os que imitam Jesus, sua forma de interagir com as pessoas, acertam em todos os aspectos de sua vida, demonstrando compaixão, altruísmo, empatia e amor [Jo 8.3-11].

 

O Autêntico discípulo é comprometido com Cristo e está alinhado aos seus valores: é humilde, não grita, não manipula nem intimida as pessoas. Afinal de contas, quem tem bons argumentos não precisa elevar o tom de sua voz nem fazer intimidações. Quanto mais alguém se impuser por meio da acidez verbal, menos será ouvido, falar com grosseria é próprio de quem é moralmente fraco, e precisa, pela intimidação, impor aquilo que não consegue pela razão.

 

1.3. Amar e obedecer.

Por amor, Deus enviou Jesus para nos salvar [Jo 3.16]; e o Filho, em obediência, cumpriu Seu chamado, dando Sua vida por amor a nós [Ef 5.1-2]. Cristo foi o maior exemplo de servo por Sua obediência. Em Filipenses 2.8, Paulo escreve que Jesus foi “obediente até à morte, e morte de cruz” e nos exorta a termos “o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus” [Fp 2.5].

 

O amor e a obediência são importantes traços do caráter de um verdadeiro cristão. Ao contrário do que muitos pensam, ser discípulo não significa ser autônomo, fazer o que quiser. Mas amar as pessoas e servi-las. Warren W. Wiersbe disse: “Um dos problemas das igrejas de hoje é o número excessivo de celebridades e a falta de servos”. João exorta a procedermos “fielmente em tudo o que fazemos para com os irmãos, e para com os estranhos”. Diferentemente de Diótrefes, que só pensava em vantagens pessoais, a igreja também tinha Demétrio e Gaio, dispostos a servir.

EU ENSINEI QUE:

Ser um verdadeiro discípulo não é um poder em si mesmo, mas o exercício da vocação divina para o serviço cristão. Mesmo discípulos de Cristo podem “contrair” a Síndrome de Diótrefes, razão pela qual devem, em tudo, imitar Jesus.

 

2. A QUEM SERVIR

O discípulo de Cristo demonstra amor a Deus enquanto serve aos diversos grupos de pessoas [Hb 6.10] que carecem de sua assistência espiritual, social e amor. Entre eles: os pobres, órfãos e viúvas, prioritariamente [Tg 1.27]; a comunidade de fé [Gl 6.10]; os conhecidos e desconhecidos [Lc 10.25-37]; os nacionais e os estrangeiros [Mc 16.15]. O fato é que servir se refere a dar suporte ao outro, ajudando a levar as cargas pesadas [Gl 6.2]. Assim, a expressão que melhor caracteriza um autêntico discípulo é a de servo.

 

2.1. A Deus.

Servir a Deus é cumprir com alegria e dedicação as tarefas que nos foram dadas [SI 100.2]. Jesus sintetizou assim: “Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” [Mt 25.40]. A mensagem é simples: fazer aos outros é servir a Deus! Diótrefes não tinha esta visão, ele servia a si próprio. João escreve: “Quem faz bem é de Deus; mas quem faz mal não tem visto a Deus” [3]o 11].

 

John R. W. Stott (1, 2 e 3 João – Introdução e comentário, Vida Nova, 1982, p. 196): “João deixa a sua descrição do dano que estava sendo feito por Diótrefes para dar uma palavra de conselho pessoal a Gaio, seguida de uma recomendação de Demétrio. Talvez esteja preocupado, temendo que mesmo Gaio fosse influenciado por Diótrefes. (…) O imperativo “sigas” é mimou, imites. Todo indivíduo é um imitador. É-nos natural olhar outras pessoas como nosso modelo e copiá-las. (…) mas Gaio deve escolher cuidadosamente o seu modelo”. Nós também precisamos estar bem atentos quanto aos nossos referenciais, principalmente quanto à nossa atuação em uma igreja local.

 

2.2. Ao povo.

Gaio foi reconhecido por João por ser um cristão generoso e hospitaleiro, que dava abrigo aos missionários [3 Jo 3-8]. Com isso, além de estar participando ativamente da evangelização, também era um promotor de edificação e bom testemunho na igreja local. Diótrefes não tinha a mesma atitude altruísta. Ao contrário, era ambicioso e arrogante. A qualidade do verdadeiro discípulo é mensurada pelo amor demonstrado aos outros. Ser um verdadeiro discípulo é considerar as pessoas superiores a si mesmo [Fp 2.3]. O zelo de Jesus fez com que nenhum daqueles que Deus o havia dado se perdesse [Jo 17.12].

 

Gaio e Demétrio eram homens comprometidos com a verdade, amorosos e humildes, participantes dos sofrimentos de Cristo. Quanto a Diótrefes, tratava-se de um prepotente, cuja energia física e emocional era gasta naquilo que não era essencial. O discípulo que se inspira Jesus serve em seu ministério tendo Jesus como modelo, construindo um relacionamento.com base no amor e no respeito a todos sem distinção.

 

2.3. A Igreja.

Pedro, um dos primeiros líderes da igreja, recomendou: “Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto.” [1Pe 5.2].


A responsabilidade do verdadeiro discípulo é cuidar do rebanho de Cristo, como recomendou e exemplificou o apóstolo Paulo [2Co 11.28]. A igreja é formada por pessoas e servi-las é servir a Deus. Jesus disse claramente a Pedro: “Amas-me? (…) Apascenta as minhas ovelhas” [Jo 21.16]. Paulo ensina que o amor fraternal e a honra devem ser regra no serviço à comunidade cristã [Rm 12.10].

 

João mostra que Diótrefes errou ao não se inspirar em Jesus, o Cabeça, que ama e defende a Igreja. Ele julgava ser o senhor da igreja, por isso excluía quem não acatava “suas” proibições e ordens abusivas, tendo, assim, seu discipulado reprovado [3]o 10]. Além disso, demonstrava não conhecer o Senhor da Igreja [Cl 1.18].

 

EU ENSINEI QUE:

Servir é estar disposto a ser um cooperador junto a Deus, às pessoas, especialmente as mais vulneráveis, e à Igreja.

 

3. CHAMADO PARA SERVIR

Jesus deixou Sua glória para servir. Ele próprio explica Sua missão ao dizer que não “veio para ser servido, mas para servir” [Mt 20.28]. E fala ainda que “o servo não é maior que seu senhor” [Jo 13.16], indicando que nós também fomos chamados para servir.

 

3.1. Como um diácono à mesa.

Em Atos 6, vemos a instituição do diaconato na igreja, diante de uma necessidade que os líderes passaram a ter, à medida que a igreja crescia [At 2.41, 47]. O termo diácono vem do grego e significa “ministro”, “servo”, “ajudante”. Essa função se tornou crucial para que os apóstolos se dedicassem à pregação e à oração, enquanto os diáconos serviam aos irmãos: “Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos … de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria” [At 6.2-3a]. Eles deveriam servir bem nesta função, para com isso adquirir para si uma boa posição e muita confiança na fé em Cristo [1 Tm 3.13].

 

Todos devem servir, mas cabe aos diáconos um serviço primordial de acolhimento e assistência social aos necessitados. A função diaconal foi instituída porque as viúvas estavam sendo esquecidas [At 6.1]. Assim, foram “escolhidos para servir à mesa”.

 

3.2. Como um pastor no aprisco.

O discípulo que exerce a liderança, assim como um pastor de ovelhas, é um zelador e, também, um guia que cuida (apascenta) das ovelhas no aprisco [Sl 23].

 

Um discípulo verdadeiro, assim como um pastor de ovelhas, assume o cuidado e responsabilidades para garantir a segurança do rebanho, bem como a orientação para mantê-lo vivo; nenhuma ovelha subsistirá sem o cuidado do pastor, assim também o discípulo sem o Mestre Supremo. A liderança deve alimentá-las com a Palavra de Deus e ser capaz de ajudar a aumentar a fé de suas ovelhas [Rm 10.17]. Pedro, que foi chamado para apascentar as ovelhas de Cristo [Jo 21.17], elenca uma série de atividades próprias da liderança que cumpre corretamente seu chamado [1 Pe 5.2-3].

 

O discípulo de Cristo precisa estar sempre aberto ao diálogo e desejoso para fazer a vontade de Deus [2Co 6.11]. Ele usa sua autoridade de forma que promova a obra de Deus e não qualquer agenda pessoal. Diótrefes olhava para a igreja local do alto do pedestal, abusando das suas atribuições. Para ele, ser um autêntico discípulo era exercitar arbitrariamente o poder. Esse nunca foi o comportamento avalizado por Deus. Jesus disse: “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Mas o mercenário, que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa.” [Jo 10.11-12].

 

3.3. Como um samaritano na rua.

Servir não diz respeito às quatro paredes de uma igreja, mas mostrar o amor e misericórdia de Deus em qualquer lugar [Lm 3.22]. Na Parábola do “Bom Samaritano”, Jesus mostra isso a um doutor da lei (religioso) que queria saber como herdar a vida eterna. Com as figuras de um sacerdote, um levita e um samaritano, Cristo mostra que apenas este último serviu àquele que estava ferido na estrada, enquanto os outros sequer pararam para socorrer aquele homem [Lc 10.25-37].

 

A essência do cristianismo é servir ao próximo. E isso acontece quando deixamos nossas próprias necessidades para atender, socorrer, amparar, aconselhar, cuidar daquele que precisa de ajuda. Não se trata de cargos, mas de serviço. Não é necessário atribuição ministerial para ser mais sensível ao clamor do necessitado, servindo seu próximo com amor [At 9.36].

 

EU ENSINEI QUE:

Existem diversas funções e atribuições no ministério cristão, mas a todos os que as ocupam está uma incumbência principal: servir. Assim, todos devem estar atentos e prontos a assistir ao seu próximo, quer dentro de sua comunidade de fé ou fora dela [Gl 6.9-10).

 

CONCLUSÃO

Quando entendemos o que significa servir, estamos conscientes de que este é o chamado primordial do ministério cristão, tendo Jesus como nosso principal exemplo. Além disso, compreendemos que o alvo de nosso serviço deve ser as pessoas, na igreja e em outros ambientes que frequentamos, e não nós mesmos.

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