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Tema: A Promessa de uma Grande Descendência

Versículo chave:

Gênesis 12.4 - "Então Abrão partiu, como o Senhor lhe tinha dito, e Ló foi com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos quando saiu de Harã."

 

Introdução

Hoje vamos refletir sobre a promessa de uma grande descendência que Deus fez a Abraão, um homem fiel e obediente à vontade de Deus. Essa promessa é uma das mais importantes na Bíblia, pois se cumpriu em Cristo e em nós, que somos seus herdeiros. Vamos meditar juntos nas Escrituras e descobrir o que essa promessa significa para nós hoje.

 

1. A promessa de uma grande descendência é para todas as nações

 

Gênesis 12.3 - "Em ti serão benditas todas as famílias da terra."

 

Gálatas 3.8 - "Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti."

 

Romanos 4.16 - "Por isso, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a descendência, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé que teve Abraão, o qual é pai de todos nós."

 

1.1. Deus escolheu Abraão para ser um canal de bênção para todas as nações.

 

Deus escolheu Abraão para ser o pai de uma grande nação que seria um canal de bênção para todas as outras nações da terra. Essa escolha não foi baseada em mérito ou superioridade de Abraão, mas sim na graça e na vontade de Deus.

 

Em Gênesis 12:1-3, Deus disse a Abraão: "Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra".

 

A escolha de Abraão não foi apenas para abençoar sua própria nação, mas também para ser um canal de bênção para todas as nações da terra. Essa promessa foi cumprida em Cristo, que veio como o Messias judeu, mas também como o Salvador de todas as nações da terra.

 

Em Atos 3:25-26, Pedro disse: "Vós sois os filhos dos profetas e da aliança que Deus fez com nossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra. A vós primeiramente, Deus, suscitou o seu Servo e o enviou para vos abençoar, desviando cada um de vós das suas iniquidades".

 

1.2. A promessa de uma grande descendência inclui gentios e judeus

Em Gálatas 3:7-9, Paulo está explicando que a promessa de uma grande descendência feita a Abraão não se limita apenas aos seus descendentes físicos, mas inclui todos aqueles que têm fé em Cristo. Paulo argumenta que os gentios (ou seja, pessoas de outras nações além de Israel) são justificados pela fé e, portanto, fazem parte dessa grande descendência de Abraão.

 

Ao citar Gênesis 12:3, onde Deus promete a Abraão que todas as nações seriam abençoadas através dele, Paulo mostra que essa promessa não se restringe apenas aos judeus, mas é para todas as pessoas, independentemente da sua origem étnica. E ele conclui dizendo que todos aqueles que têm fé em Cristo são abençoados juntamente com Abraão, o pai da fé.

 

Essa ideia de que a promessa de Deus a Abraão se estende a todos os que têm fé em Cristo é um tema importante na teologia cristã e mostra a universalidade do plano de salvação de Deus. Para os cristãos, a fé em Cristo é o caminho para se tornar parte dessa grande descendência de Abraão e receber as bênçãos prometidas por Deus.

 

1.3. Através de Cristo, somos herdeiros dessa promessa.

De acordo com a teologia cristã, a promessa feita a Abraão de uma grande descendência que seria abençoada por Deus foi cumprida em Jesus Cristo. Em Romanos 4:13, Paulo afirma que a promessa feita a Abraão de que ele seria herdeiro do mundo não foi através da Lei, mas pela justiça da fé. Em outras palavras, a promessa não foi cumprida através da obediência à Lei de Moisés, mas pela fé em Deus.

 

Paulo continua explicando que Jesus é o herdeiro dessa promessa e que todos aqueles que creem em Cristo são também herdeiros juntamente com Ele.

 

Em Gálatas 3:29, Paulo escreve: "E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa".

 

Por meio da sua morte e ressurreição, Cristo abriu o caminho para que todas as pessoas, independentemente da sua origem étnica ou cultural, pudessem se tornar parte dessa grande descendência de Abraão e receber as bênçãos prometidas por Deus.

 

Em Efésios 3:6, Paulo escreve que "os gentios são coerdeiros, membros do mesmo corpo e coparticipantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho".

 

Em resumo, através da sua morte e ressurreição, Jesus Cristo tornou possível que todos aqueles que creem nele se tornassem herdeiros da promessa feita a Abraão. Somos coerdeiros com Cristo e membros do mesmo corpo, participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho. Essa é a base da nossa esperança como cristãos e a razão pela qual podemos confiar nas promessas de Deus.

 

2. A promessa de uma grande descendência se cumpriu em Cristo

 

Gálatas 3.16 - "Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às descendências, como falando de muitas, porém como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo."

 

Efésios 3.6 - "A saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho."

 

Colossenses 1.27 - "Aos quais Deus quis fazer conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória."

 

2.1. A promessa de uma grande descendência se cumpriu em Cristo como a semente de Abraão.

 LISTA DE SERMÕES:

1. A missão da Igreja Cristã - de dentro para fora

2. Deus Abre as Portas que Ninguém Pode Fechar 

3. Como Lidar com a perseguição por causa do Evangelho

4. Sinais e Maravilhas: As Marcas do Avivamento Espiritual 

5. O Aviamento e o Poder do Espírito Santo

6. Buscando a Deus com Fervor 

A expressão "a semente de Abraão" é uma referência a uma profecia feita a Abraão em Gênesis 12:7, onde Deus promete que a terra seria dada à sua semente. Essa promessa é repetida várias vezes ao longo do Antigo Testamento e se cumpre em Jesus Cristo, que é descendente de Abraão.

 

A ideia de que Cristo é a semente de Abraão é uma expressão encontrada em Gálatas 3:16, Paulo está explicando que a promessa feita a Abraão de uma grande descendência não se refere apenas aos seus descendentes físicos, mas se cumpriu em Cristo, que é a descendência única e verdadeira de Abraão.

 

Em outras palavras, a promessa não foi cumprida através de uma linhagem física, mas através de Cristo.

2.2. Somos herdeiros dessa promessa em Cristo.

Como cristãos, somos herdeiros da promessa feita a Abraão através da nossa fé em Cristo.

 

Em Efésios 1:11-14, Paulo mostra que, ao crermos em Cristo, somos selados com o Espírito Santo, que é a garantia da nossa herança como filhos de Deus. Cristo é a nossa esperança da glória, porque através dele temos a promessa da vida eterna e da redenção dos nossos pecados. Como herdeiros dessa promessa, podemos ter confiança na fidelidade de Deus e na certeza da nossa salvação em Cristo.


3. A promessa de uma grande descendência nos dá esperança

 

Hebreus 6.17-19 - "Por isso, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento; para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta; a qual temos por âncora da alma, segura e firme, e que penetra até ao interior do véu."

 

3.1. A promessa de uma grande descendência nos dá a certeza de que Deus cumpre suas promessas.

 

A promessa de uma grande descendência feita a Abraão e cumprida em Cristo é um exemplo claro da fidelidade de Deus em cumprir suas promessas. Em

Hebreus 6:17-18, é dito que "Deus, querendo mostrar mais plenamente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, interveio com juramento, para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos poderosa consolação, nós que nos refugiamos em lançar mão da esperança proposta".

 

Isso significa que, como herdeiros da promessa, podemos ter a certeza de que Deus é fiel e cumpre suas promessas, não apenas no passado, mas também no presente e no futuro.

 

3.2. A promessa de uma grande descendência nos dá a esperança da salvação em Cristo.

 

A promessa de uma grande descendência também nos dá a esperança da salvação em Cristo.

Em Romanos 4:13, Paulo escreve que "não foi pela lei que Abraão e sua descendência receberam a promessa de que seriam herdeiros do mundo, mas pela justiça que vem pela fé".

 

Essa passagem mostra que a salvação não vem pela obediência à lei, mas pela fé em Cristo, que é o cumprimento da promessa feita a Abraão. Como herdeiros dessa promessa, temos a certeza da nossa salvação em Cristo e a esperança da vida eterna.

 

3.3. A promessa de uma grande descendência nos dá a segurança de que estamos firmados em Deus.

 

A promessa de uma grande descendência também nos dá a segurança de que estamos firmados em Deus.

Em Colossenses 2:6-7, Paulo escreve que "assim como vocês receberam a Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele, enraizados e edificados nele, firmados na fé como foram ensinados, transbordando de gratidão".

 

Essa passagem mostra que, ao recebermos a Cristo, somos enraizados nele e firmados na fé, o que nos dá a segurança de que estamos firmados em Deus e podemos ter confiança na sua fidelidade em cumprir suas promessas. Como herdeiros da promessa, podemos estar seguros em nossa fé em Cristo e na nossa posição em Deus.

 

Conclusão

A promessa de uma grande descendência feita a Abraão é uma das mais belas promessas da Bíblia. Ela se cumpriu em Cristo e nos inclui como herdeiros dessa promessa. Por meio dela, temos a certeza da salvação em Cristo, a esperança da glória e a segurança de que estamos firmados em Deus.

Este E-book é uma verdadeira fonte informativa para os novos e os veteranos professores de Escola Bíblica.


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Lição 2 - A Sublimidade das Bênçãos Espirituais em Cristo (Subsídios)

Subsídio bíblico para a Lição dos Adultos (CPAD). Lição: 2 | 2° Trimestre de 2020 | Peça a Continuação deste Subsídio - Acesse Aqui!

Texto Áureo
Leitura Bíblica Indicada
Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo (Ef 1.3).


Ef 1.3,4,9-14

ABENÇOADOS EM CRISTO (Ef 1.3)
1. A fonte de nossas bênçãos.
"Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo." Deus o Pai nos tornou ricos em Jesus Cristo! Quando nascemos de novo e passamos a fazer parte da família de Deus, nascemos ricos. Por meio de Cristo, temos parte nas riquezas da graça de Deus (Ef 1.7; 2.7), na glória de Deus (Ef 1.18; 3.16), na misericórdia de Deus (Ef 2.4) e nas "insondáveis riquezas de Cristo" (Ef 3.8). Nosso Pai celestial não é pobre; ele é rico - e nos tornou ricos em seu Filho. [1]
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LIÇÃO 4: A SABEDORIA DIVINA

Lições blicas de Jovens – 2° trimestre de 2021, CPAD | DATA DA AULA: 25/04/2021

TEXTO DO DIA

"Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação." (1 Co 1.21)

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Lição 13 – Glorificados em Cristo


Classe: Adultos
Lições Bíblicas: CPAD
Trimestre: 4° de 2017 – 24 de Dezembro de 2017
Reverberação: www.sub-ebd.blogspot.com
TEXTO ÁUREO
"Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo." (Fp 3.20)
VERDADE PRÁTICA
A plena glorificação dos salvos se dará na segunda vinda gloriosa de Cristo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda -1 Co 15.42-44: A transformação do corpo natural em corpo glorificado
Terça - Rm 8.22,23: A esperança na plena glorificação do nosso corpo
Quarta - 2 Co 5.4: O que é mortal será absorvido pela vida
Quinta - Jd vv.24,25: Conservados para se apresentar diante de Deus
Sexta - 1Pe 5.10,11: Convidados a participar da eterna glória de Deus
Sábado – Cl 3.4: A manifestação em glória de Cristo, juntamente com a sua Noiva
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
I Coríntios 15 13 - 23
13 E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou.
14 E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.
15 E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam.
16 Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.
17 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.
18 E também os que dormiram em Cristo estão perdidos.
19 Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.
20 Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.
21 Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.
22 Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.
23 Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda.

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HINOS SUGERIDOS: 310, 411, 597 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL
Mostrar que a plena glorificação dos salvos se dará na segunda vinda gloriosa de Cristo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao tópico l com os seus respectivos subtópicos.
I - Explicar qual é a esperança dos salvos em Cristo;
II- Compreender que a salvação plena foi garantida por Jesus e confirmada pelo Espírito Santo.
• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado (a) professor(a), esta lição será ministrada em um domingo muito especial para os cristãos de todas as nações, véspera do Natal. Não sabemos ao certo a data em que o Filho de Deus veio ao mundo, mas sabemos que o Verbo se fez carne e habitou entre nós. O nascimento de Jesus nos faz ver o quanto Deus é bom e amoroso, pois enviou seu Filho Unigénito para morrer na cruz em nosso lugar. Não merecíamos tal salvação, mas Ele nos presenteou com tão grande dádiva. O que poderemos oferecer a Deus pelo benefício da salvação? Não existe nada que possamos oferecer ou fazer que possa pagar o que Jesus fez por nós. Podemos somente adorá-lo demonstrando nossa gratidão. Então, louvemos o Salvador neste Natal e durante todos os dias da nossa vida.

INTRODUÇÃO
A glorificação dos salvos é o evento futuro e final da obra salvadora de Cristo. Será um momento de extraordinária grandeza e felicidade, que se dará na segunda vinda de Cristo. Nesse evento, os salvos experimentarão a glorificação completa da natureza humana, pois seremos todos revestidos da glória de Deus.

PONTO CENTRAL
O evento futuro e final da obra salvadora de Cristo será a glorificação dos salvos em Jesus Cristo.

I- A GLORIOSA ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO DOS SANTOS

1. A ressurreição dos santos.
Há uma esperança celestial para os salvos em Cristo quando da gloriosa ressurreição dos mortos, onde estaremos para sempre com o Senhor (1Ts 4.14; Is 26.19). Essa é uma esperança do crente que tem como seu fundamento a ressurreição de Cristo, pois do mesmo modo que Ele ressuscitou, nós ressuscitaremos: "que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas" (Fp 3.21). Hoje, o nosso corpo está sujeito às enfermidades e demais fragilidades, mas na ressurreição ele será revestido de incorruptibilidade; nunca mais morreremos, pois a ressurreição dos santos será a vitória final sobre a morte e o inferno (1Co 15.54,55).

2. O destino eterno dos salvos.
Os que foram alcançados pela obra salvífica de Jesus Cristo entrarão no Reino Celestial, onde haverá um eterno tempo de alegria, felicidade e bem-estar diante do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Sua presença encherá a Terra com sua glória e majestade, conforme a visão do apóstolo João: "E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada" (Ap 21.23).

SÍNTESE DO TÓPICO l
Iodos os salvos em Jesus Cristo um dia ressuscitarão e estarão para sempre com o Senhor nos céus.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A nossa salvação traz-nos a um novo relacionamento que é muito melhor do que aquele que Adão e Eva desfrutavam antes da Queda. A descrição da Nova Jerusalém demonstra que Deus tem para nós um lugar melhor do que o Jardim do Éden, com todas as bênçãos do Éden intensificadas. Deus é tão bom! Ele sempre nos restaura a algo melhor do aquilo que perdemos. Desfrutamos da comunhão com Ele agora, mas o futuro reserva-nos a 'comunhão intensificada com o Pai, o Filho e o Espírito Santo e com todos os santos'. A vida na Nova Jerusalém será emocionante. Nosso Deus infinito nunca ficará sem novas alegrias e bênçãos para oferecer aos redimidos. E posto que as portas da cidade sempre estarão abertas (Ap 21.25; cf. Is 60.11), quem sabe o que os novos céus e terra terão para explorarmos?" (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática, 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 645).


II - A PLENA SALVAÇÃO NOS CÉUS

1. Ausência de pecados e dores.
A salvação plena foi garantida pela obra de Cristo na cruz e confirmada pelo Espírito Santo que nos foi dado (2 Co 5.5), tornando Ele assim, o selo dessa herança eterna que está nos céus (Ef 1.13-14). No lugar celestial não experimentaremos mais a dor dos pecados cometidos, bem como os males e dores que outros podem nos provocar. As enfermidades, moléstias, catástrofes, decepções ou qualquer tristeza humana desaparecerão para sempre (Ap 21.4). No céu experimentaremos a eterna alegria, paz, fé, esperança e amor (Ap 22.1-5; 1Co 13.13).

2. A plenitude nos céus.
Nesta vida vivemos a tensão entre as possibilidades precárias da Terra e a alegre esperança da vida eterna nos Céus, onde estaremos para sempre com Deus (Mt 25.34). Ora, a tribulação e as dificuldades deste tempo não podem se comparar com o melhor da glória reservado para nós (Rm 8.18). A vida plena nos céus é um direito adquirido quando fomos adotados pelo Pai como filhos. Logo, a herança divina não se limita a bênçãos materiais ou espirituais do tempo presente, mas, sobretudo, a bênçãos eternas do porvir, onde viveremos numa dimensão celestial gloriosa (Rm 8.23,30).
SÍNTESE DO TÓPICO II
Nossa salvação foi garantida pela obra de Cristo na cruz e é confirmada pelo Espírito Santo.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
As Escrituras prometem que o céu será um Reino de perfeita bem-aventurança. Nos novos céus e na nova terra não haverá lugar para lágrimas, dor, tristeza e pranto. Lá o povo de Deus habitará com Ele por toda a eternidade, completamente livre de todos os efeitos do pecado e do mal. Deus é retratado secando pessoalmente as lágrimas dos remidos. No céu, a morte estará completamente aniquilada (1Co 15. 26). Ali não haverá doença, fome, problemas ou tragédias. Haverá apenas a alegria completa e bênçãos eternas" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica, 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 112).

CONCLUSÃO
A salvação em Cristo é um evento passado, presente e futuro. É uma obra completa, perfeita e universal. Por isso, o autor bíblico a denomina de "tão grande salvação" (Hb 2.3). Alguns aspectos dessa gloriosa doutrina são imensuráveis e inexplicáveis, por melhor que se tente explicar (1Co 13.12). São aspectos que transcendem a compreensão humana e que serão revelados em sua totalidade somente no Reino vindouro. Glória a Deus!

PARAREFLETIR

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A respeito de glorificados em Cristo, responda:
• Qual a esperança celestial dos salvos em Cristo?
Há uma esperança celestial para os salvos em Cristo quando da gloriosa ressurreição dos mortos, onde estaremos para sempre com o Senhor (l Ts 4.14; Is 26.19). Essa é uma esperança do crente que tem como seu fundamento a ressurreição de Cristo, pois do mesmo modo que Ele ressuscitou, nós ressuscitaremos.

• Quem entrará no Reino Celestial?
Os que foram alcançados pela obra salvífica de Jesus Cristo.

• O que garante a nossa salvação?
A salvação plena foi garantida pela obra de Cristo na cruz e confirmada pelo Espírito Santo que nos foi dado, tornando Ele assim, o selo dessa herança eterna que está nos céus.

• O que experimentaremos no Céu?
No céu experimentaremos a eterna alegria, paz, fé, esperança e amor.

• Segundo a lição, o que não haverá no Céu?
As enfermidades, moléstias, catástrofes, decepções ou qualquer tristeza humana.

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SUBSÍDIO ADICIONAL
Fonte: Ensinador Cristão – n° 72

Uma das características da soteriologia pentecostal é a devoção à espera do porvir. Por causa dessa devoção, os pentecostais são acusados injustamente de escapistas, pessoas despreocupadas com as grandes questões do nosso tempo e não engajadas em determinadas agendas políticas. É verdade que os pentecostais, somos "pessimistas" em relação à natureza humana e à sua capacidade de fazer o caminho ético necessário à vida. Esse pessimismo, em parte, reluz mediante a doutrina do pecado original, bem como a certeza escatológica de que só quando Cristo Jesus retornar gloriosamente é que o mundo experimentará uma paz perfeita Ap 21.4. Para nós, a salvação em Cristo será plenamente realizada quando estivermos para sempre com Cristo Fp 3.20,21. Ora, como diz a Palavra 1 Co 15.19. Para nós, os pentecostais, essa espera é inegociável; tal esperança move a nossa fé.

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Lição 2 Imagens bíblicas da igreja

Lições Bíblicas Adultos 1° trimestre 2024 CPAD

REVISTA: O CORPO DE CRISTO - Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo |Subsídios Dominical |Lição 2 Imagens bíblicas da igreja

Comentarista: Pr. José Gonçalves

Data da aula: 14 de Janeiro de 2024

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TEXTO ÁUREO

“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (1 Pe 2.9)

VERDADE PRÁTICA

Por meio de cada imagem que retrata a Igreja, o Espírito Santo revela-nos o quão gloriosa ela é.


LEITURA DIÁRIA

Segunda - 2 Co 11.2

A Igreja retratada como virgem pura

Terça - 1 Pe 5.2

A Igreja como o rebanho de Deus

Quarta - 1 Pe 2.9

A Igreja como o sacerdócio real

Quinta - 1 Co 3.16

A Igreja como o santuário de Deus

Sexta - 1 Tm 3.15

A Igreja como a Casa de Deus

Sábado - 1 Co 12.12

A Igreja constituída como o Corpo de Cristo

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Efésios 5.25-32; 1 Pedro 2.9,10

Efésios 5

25 - Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,

26 - para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,

27 - para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.

28 - Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo.

29 - Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhora igreja;

30 - porque somos membros do seu corpo.

31 - Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne.

32 - Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.


1Pedro 2

9 - Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;

10 - vós que, em outro tempo, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.


Hinos Sugeridos: 75, 131, 400 da Harpa Cristã

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

A Bíblia apresenta diversas imagens que revelam um determinado aspecto da natureza da Igreja de Cristo. Nesta lição, abordaremos as seguintes imagens: A Noiva de Cristo; a Esposa de Cristo; o Rebanho de Deus; Geração Eleita, Sacerdócio Real, Nação Santa e Povo Adquirido; Corpo de Cristo; Santuário de Deus; Casa de Deus.


2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Elencar as imagens que descrevem o relacionamento com Cristo;

II) Pontuar as imagens que descrevem a função da Igreja;

III) Explicar as imagens da Igreja como habitação de Deus.


B) Motivação: Uma das imagens bíblicas mais gloriosas da Igreja é a que a apresenta como a habitação de Deus. Nesse caso, a Igreja é reconhecida na Bíblia como o Santuário de Deus, a Casa de Deus, ou seja, Deus a habita gloriosamente. Ter essa consciência teológica a respeito da natureza da Igreja como habitação divina é transformador.


C) Sugestão de Método: Escreva em tiras de papel cada imagem bíblica da Igreja mencionada na lição e seus respectivos símbolos. Antecipadamente, distribua cada tira de papel para cada aluno. À medida que você avançar na exposição dos tópicos, solicite que cada aluno leia respectivamente a sua tira de papel. A ideia é que você introduza o assunto de cada tópico com a participação dos alunos. Você pode ir preenchendo uma tabela na lousa à medida que cada aluno mencione uma imagem e seu respectivo símbolo. Ao final da exposição da lição, a classe terá um quadro completo das imagens bíblicas da Igreja na lousa. Esse é um bom exercício para fixar o conteúdo da lição.


3.  CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Cada crente que passou pela experiência de salvação, isto é, foi regenerado, justificado e santificado, faz parte da Igreja de Cristo. Nesse sentido, cada crente exerce uma função sacerdotal diante de Deus e diante do mundo. Por isso, a Igreja é uma instituição em que Deus habita. Assim, estimular os alunos para que vejam como privilégio divino participar do Corpo de Cristo é um dos propósitos desta lição.


4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 96, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:

1) O texto “O Relacionamento Santificador da Igreja”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a compreensão a respeito do aspecto do relacionamento de santidade da Igreja com Cristo;

2) O texto “O Caráter cooperador do Corpo de Cristo”, ao final do segundo tópico, amplia a reflexão a respeito da origem da concreta da Igreja de Cristo.


Palavra Chave: Imagem

INTRODUÇÃO

A Igreja de Jesus Cristo é retratada por uma série de imagens por meio das páginas do Novo Testamento. Cada uma delas revela um determinado aspecto da Igreja de Jesus Cristo. Assim, podemos contemplar imagens ou figuras que retratam o relacionamento; que descrevem a função ou mostram de que forma a Igreja é a habitação de Deus. Por isso, nesta lição, estudaremos as principais imagens bíblicas a respeito da Igreja de Cristo que comunicam o relacionamento, a função e a habitação dessa instituição criada por Deus.


I - IMAGENS QUE DESCREVEM UM RELACIONAMENTO

1. A Noiva de Cristo.

Sem dúvida alguma, a imagem da Igreja como a Noiva de Cristo é uma das mais belas das Escrituras. Na verdade, a Bíblia usa tanto a figura da noiva como a da esposa para representar a Igreja. Primeiramente, a Igreja é descrita como uma “virgem pura” (2 Co 11.2). Convém destacar que a palavra grega parthenos, traduzida em 2 Coríntios 11.2 como “virgem pura”, é usada em relação a uma donzela que ainda não contraiu núpcias. É uma figura da Igreja como noiva trazendo uma ideia de castidade, pureza e fidelidade.


2. A Esposa de Cristo.

Paulo retrata, também de forma vivida, a imagem da Igreja como esposa (Ef 5.25,26). Assim como é destacada a pureza da noiva, é também a da esposa. Mas devemos ressaltar que esse relacionamento de Cristo com a Igreja é fundamentado no amor - “Cristo amou a igreja” (Ef 5.25). Não é como em um relacionamento frio, fundamentado apenas no dever, mas retrata um relacionamento fundamentado, sobretudo, na realidade do amor que se entrega e se sacrifica. Cristo cuida da Igreja e zela por ela porque a ama. Essa imagem de relacionamento amoroso entre Cristo e a sua Igreja deve ser o parâmetro para o relacionamento de todos os casais cristãos.


3. Rebanho de Deus.

Quando reuniu os presbíteros na cidade de Éfeso, o apóstolo Paulo os exortou (At 20.28). Aqui, a Igreja é retratada como um rebanho de Deus. É uma metáfora que ilustra a relação existente entre a ovelha e o pastor. Paulo deixa claro que esse rebanho custou um alto preço - o sangue de Jesus Cristo. Tendo em mente essa imagem, o apóstolo Pedro também põe isso em evidência (1 Pe 5.2,3). As palavras de Pedro devem servir de parâmetro para todo pastor que cuida do rebanho de Deus. Na verdade, ele mostra o que o pastor não pode fazer no seu trato com a igreja, pois ele deve ser um modelo para o Rebanho de Deus.


SINOPSE I

Imagens como a Noiva de Cristo, a Esposa de Cristo e o Rebanho de Deus descrevem o relacionamento da Igreja com Cristo.

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AUXÍLIO TEOLÓGICO

O RELACIONAMENTO SANTIFICADOR DA IGREJA

O povo de Deus é chamado ‘eleito’ no Novo Testamento porque Deus tem ‘escolhido’ a Igreja para fazer a sua obra nesta era, por meio do Espírito Santo, que está ativamente operante a santificar os crentes e conformá-los à imagem de Cristo (Rm 8.28,29).


Mais de cem vezes o povo de Deus é chamado os ‘santos’ (gr. hagioi) de Deus, no Novo Testamento. Não se entenda as pessoas assim designadas como de condição espiritual superior, nem seu comportamento perfeito ou ‘santo’. (As muitas referências à Igreja em Corinto como ‘santos de Deus’ devem servir de indício suficiente desse fato.) Pelo contrário, ressalta-se novamente que a Igreja é a criação de Deus e que, pela iniciativa divina, os crentes são ‘chamados para serem santos’ (1 Co 1.2)” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.543).

II - IMAGENS QUE DESCREVEM FUNÇÃO

1. Geração eleita, sacerdócio real, nação santa e povo adquirido.

Assim como havia um povo de Deus debaixo do Antigo Pacto (Êx 19-5,6; Is 43.3), da mesma forma Deus possui um povo debaixo do Novo Pacto (1 Pe 2.9).


(a)   Geração eleita. A palavra grega genos, traduzida aqui como “geração” também possui o sentido de “raça”. O Novo Testamento mostra que, em Cristo, tanto judeus quanto gentios fazem parte de uma só geração ou raça por causa do que eles têm em comum. Não há distinção de raça, cor, sexo ou status social. Em Cristo todos formam a geração eleita.


(b)   Sacerdócio real. Em sua Primeira Carta, o apóstolo Pedro descreve os crentes que formam a Igreja de Cristo como os que exercem um sacerdócio real (1 Pe 2.9). Essa imagem vem do antigo sistema sacerdotal levítico. Na Antiga Aliança, Deus escolheu uma família, a de Arão, para oficiar como sacerdotes, da mesma forma Ele fez na Nova Aliança. Contudo, há uma diferença fundamental entre o sacerdócio exercido debaixo da Antiga Aliança e aquele exercido na Nova Aliança. Ali, essa função era reservada apenas para uma tribo, a de Levi. Dessa forma, a família escolhida para essa missão foi a de Arão. Por outro lado, debaixo da Nova Aliança todo cristão é um sacerdote. Agora todo cristão tem o privilégio de “queimar 0 incenso”, isto é, de exercer um ministério de oração e intercessão diante de Deus (SI 141.2).


(c)   Nação santa e um povo adquirido (1 Pe 2.9). Ambos os termos vêm adjetivados, mostrando o que essa nação e esse povo eram, representavam e deveriam ser. Não era uma nação ou um povo qualquer. Era uma nação santa e um povo adquirido para Deus. Essa é uma figura muito forte para retratar uma Igreja inteiramente consagrada a Cristo.


2. Corpo de Cristo.

Essa é uma das imagens mais fortes e frequentes no Novo Testamento para retratar a Igreja. A Igreja é o Corpo de Cristo! Mais do que uma organização, a Igreja é um organismo. Um organismo vivo! A analogia da Igreja como um corpo é muito significativa. Primeiramente, porque retrata a harmonia e unidade que há no corpo. No corpo humano tudo está em seu devido lugar (1 Co 12.12). Todos os membros cooperam para o bom funcionamento do corpo (1 Co 12.21,22,25). Logo, nenhum membro faz menos parte do corpo que os demais: todos são necessários. A variedade de órgãos, membros e funções constitui a essência da vida física. Nenhum órgão pode estabelecer um monopólio no corpo, assumindo as funções dos outros.


Um corpo constituído por um só órgão seria uma monstruosidade.


SINOPSE II

Imagens como geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido e Corpo de Cristo descrevem a função que a Igreja exerce diante de Deus e do mundo.


AUXÍLIO TEOLÓGICO

O CARÁTER COOPERADOR DO CORPO DE CRISTO

Os escritos de Paulo enfatizam a verdadeira união, que é essencial na Igreja. Por exemplo: ‘O corpo é um e tem muitos membros... assim é Cristo também’ (1 Co 12.12). Da mesma forma que o corpo de Cristo tem o propósito de funcionar eficazmente como uma só unidade, também os dons do Espírito Santo são dados para equipar o corpo ‘pelo Espírito Santo... o mesmo Senhor... o mesmo Deus que opera tudo em todos... para o que for útil’ (1 Co 12.4-7). Por esta razão, os membros do corpo de Cristo devem agir com grande cautela “para que não haja divisão [gr. schisma] no corpo, mas, antes, tenham os membros igual cuidado uns dos outros’ (1 Co 12.25; cf. Rm 12.5). Os cristãos podem ter essa união e mútua solicitude porque foram todos ‘batizados em um Espírito, formando um corpo’ (1 Co 12.13). A presença do Espírito Santo, habitando em cada membro do corpo de Cristo, permite a manifestação legítima dessa união” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.544-45).

III - IMAGENS QUE DESCREVEM HABITAÇÃO


1. Santuário de Deus.

Muito embora seja comum identificar a Igreja a partir de sua estrutura arquitetônica, não é isso que a Bíblia identifica como sendo uma Igreja. Ela é o templo do Espírito Santo (1 Co 3.16). A Igreja é retratada como sendo um santuário, a habitação de Deus. Individualmente, cada crente é um templo do Espírito Santo (1 Co 6.19). Mas na sua forma corporativa, a Igreja é retratada como sendo o santuário de Deus (1 Co 3.16,17). Isso também significa que Deus habita a Igreja. Ela é seu templo. Nesse aspecto, o apóstolo Paulo alerta sobre o perigo que há em se profanar o santuário de Deus (1 Co 3.17).


2. Casa de Deus.

A Igreja é descrita como sendo a “Casa de Deus” (1 Tm 3.15). Esse conceito da Igreja, como sendo a Casa de Deus, é derivado do Antigo Testamento em que o povo de Deus é retratado como a casa ou família de Deus. A nação de Israel floresceu a partir da família de Jacó. Isso nos faz ver a importância da igreja como uma instituição social. Na base da sociedade está a família. Uma igreja forte é formada por famílias igualmente fortes.


O inverso também é verdade - famílias fracas tornam-se igrejas fracas. Por trás de muitos problemas sociais está a desestruturação familiar. A recomendação de Paulo em 1 Timóteo revela que a Igreja se orienta por um padrão moral que deve nortear seu comportamento na sociedade.


3. O privilégio de ser Igreja.

À luz do que estudamos nesta lição, podemos fazer algumas considerações. Primeira, a Igreja de Cristo é uma instituição formada por salvos que se relacionam com Deus e, por isso, eles fazem parte de seu rebanho. Segunda, a Igreja de Cristo é uma instituição formada de salvos que exercem uma função sacerdotal diante de Deus perante o mundo. E, finalmente, a Igreja de Cristo é uma instituição em que Deus habita e vive. É um privilégio fazer parte da Igreja de Cristo!


SINOPSE III

Imagens como Santuário de Deus e Casa de Deus descrevem a Igreja como a habitação de Deus.


CONCLUSÃO

Nesta lição aprendemos através de imagens bíblicas o que a Igreja é e que importância ela tem. São figuras que nos ajudam a compreender a Igreja tanto em seu aspecto institucional como funcional. Assim, essas imagens ajudam o crente a descobrir qual o seu lugar na Igreja, o Corpo de Cristo. Dessa forma, ele pode melhor cooperar para o perfeito funcionamento da igreja local.


REVISANDO O CONTEÚDO

1. De acordo com a lição, como a Igreja é descrita primeiramente?

Primeiramente, a Igreja é descrita como uma “virgem pura” (2 Co 11.2).

2. O que a metáfora do “Rebanho de Deus” ilustra?

É uma metáfora que ilustra a relação existente entre a ovelha e o pastor.

3. O que o Novo Testamento mostra a respeito da “geração eleita”?

O Novo Testamento mostra que, em Cristo, tanto judeus como gentios fazem parte de uma só geração ou raça por causa do que eles têm em comum em Cristo.

4. O que a expressão “Corpo de Cristo” retrata?

Retrata a Igreja.

5. Como a Igreja é retratada em sua forma corporativa?

Na sua forma corporativa, a Igreja é retratada como sendo o santuário de Deus (1 Co 3.16,17).

Lições Bíblicas Adultos 1° trimestre 2024 CPAD

REVISTAO CORPO DE CRISTO Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo

Comentarista: Pr. José Gonçalves

Temas das Lições - Clique e leia

Lição 1- A origem da igreja

Lição 2 - Imagens bíblicas da igreja

Lição 3 - A natureza da igreja

Lição 4 - A igreja e o reino de Deus

Lição 5 - A missão da igreja de Cristo

Lição 6 - Igreja: organismo ou organização?

Lição 7 - O ministério da igreja

Lição 8 - A primeira ordenança da igreja: o batismo

Lição 9 - A segunda ordenança da igreja: a ceia do Senhor

Lição 10 - O poder de Deus na missão da igreja

Lição 11 - O culto da igreja cristã

Lição 12 - O papel da pregação no culto

Lição 13 - Sendo o templo do Espírito

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