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Trindade: Como pode Deus ser Três em Um?

A Doutrina da Trindade é a crença de que Deus existe em três pessoas distintas e unidas: o Pai, o Filho Jesus Cristo e o Espírito Santo. Apesar do vocábulo Trindade não aparecer nas Escrituras Sagradas, ele é usado pela Igreja e os teólogos para descrever esta união divina.

 ✍ VEJA TAMBÉM:

👉 A doutrina da Trindade Divina

👉 O que Ensina as Testemunhas de Jeová Sobre a Trindade?

👉 A Unidade na Diferença

👉 O que é A Trindade?

👉 A Santíssima Trindade: um só Deus em três Pessoas

👉 A Doutrina da Trindade no Novo Testamento
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A doutrina da Trindade Divina

Estudaremos a doutrina da Trindade Divina: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, dando ênfase maior ao Filho o Senhor Jesus Cristo. O alvo principal das seitas e doutrinas falsas, direta ou indiretamente, é desmerecer Jesus Cristo, porque o inimigo sabe que Jesus é o único Redentor da humanidade, e que se Ele for desconhecido do povo, as almas não se salvarão e a vantagem será do inimigo. Mesmo quando o pecador sabe que Jesus é o Salvador do mundo, o inimigo ainda lhe diz para aceitar Jesus depois; mais tarde. Este estudo também serve para você observar quão longe da verdade divina estão os que abraçam as seitas falsas.

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O que Ensina as Testemunhas de Jeová Sobre a Trindade?

Ensina a organização que o verdadeiro Deus não é onipresente e nem usa a sua onisciência. Dizem ainda que ele não sabia o resultado da prova de Abraão, no relato do sacrifício de Isaque. Isso mostra que o Jeová que eles pregam não é o mesmo Jeová da Bíblia. Se Jeová não é onipresente e sua onisciência é tão limita­da, logo não pode ser Deus, o Todo-poderoso.
Veja também:
·  As Falsas Profecias das Testemunhas de Jeová – Aqui

· Charles Taze Russell – Síntese da história - Aqui
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Lição 5 - A Unidade na Diferença

Lição Bíblica de Adolescentes
Trimestre: 3° de 2017
Editora: CPAD
Revista do Professor
Reverberação: Subsídios EBD
Outras Lições: Acesse Aqui
TEXTO BÍBLICO
João 17.1-26
Destaque
"E peço que todos sejam um. E assim como tu, meu Pai, estás unido comigo, e eu estou unido contigo, que todos os que crerem também estejam unidos a nós para que o mundo creia que tu me enviaste" (Jo 17.21).
LEITURA DEVOCIONAL
SEG.....................................................................Gn 1.25
TER.....................................................................Jo 5.17,18
QUA....................................................................Jo 14.11 QUI...................................................................Mt 11.25,26
SEX.....................................................................Ef 4.4-6
SÁB.....................................................................Cl 2.2
DOM....................................................................1Jo 2.6
Objetivos
- Destacar que o Pai e o Filho fazem parte de uma unidade composta;
- Demonstrar que não pertencemos a este mundo do mesma modo que Cristo não pertenceu;
- Apontar que a vontade de Deus é que tenhamos um relacionamento unificado com Ele.
Material
Folhas de papel sulfite
        
QUEBRANDO A ROTINA
Prezado Professor aprender na aula de hoje que o relacionamento entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo é um exemplo de unidade na diferença, ou seja, servimos a um só Deus que está presente em três personalidades diferentes que atuam em plena concordância e propósito. Do mesmo modo, o Criador espera que a humanidade, esteja em plena comunhão com Ele. Dado isso, professor, proponha uma atividade que possa ajudar seus alunos a fixarem o conteúdo da lição, Divida a turma em grupos e forme conjuntos de palavras. Peça os grupos de alunos que formem sentenças usando as seguintes palavras: unidade, diferença, unigênito, relacionamento, identidade, trindade,  mundo, corpo. Ao final, cada grupo deverá escolher um representante para ler as sentenças que conseguiram elaborar.
ESTUDANDO A BÍBLIA
Professor, a aula de hoje tem muito a ensinar com respeito à maneira de nos relacionamos com os demais irmãos. A igreja é o Corpo de Cristo e deve preservar a comunhão. Para isso, as pessoas que fazem parte da igreja devem se comportar de forma harmoniosa uns com os outros. Embora seja verdade que temos muitas características distintas e nem sempre pensamos da mesma forma, temos que entender que fomos chamados para vivermos em um só propósito: vivermos para a glória de Deus. Por esta razão, deve haver um esforço de nossa parte, a fim de contribuirmos para o crescimento da comunhão e intimidade com o Pai. O nosso relacionamento com Deus depende em muito da forma como nos relacionamos com os demais irmãos. Por isso, não podemos alimentar qualquer sentimento de ira ou mágoa em nosso coração, pois a falta de perdão só aumenta a distância entre os membros do Corpo de Cristo e dificulta o bom trabalho realizado para o Reino de Deus.

Você sabe o que é unidade? De acordo com o dicionário Michaelis, unidade é a qualidade do que é único; que tem coesão; concordância; identidade de propósito; ação combinada de diversos agentes com a mesma finalidade. A Palavra de Deus nos fala a respeito da unidade que há entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O nosso Senhor ensinou que esta comunhão deve haver também entre aqueles que se tornaram seus filhos.

O Pai e o Filho são um
No contexto bíblico, quando falamos de unidade, nos referimos à harmonia, à uniformidade, à identidade que há entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. A Bíblia usa em Gênesis 1.1 a Palavra Elohin para expressar Deus. Elohin é um substantivo hebraico na forma plural, isto é, que inclui uma pluralidade de personalidades em uma só pessoa. A palavra "único", ligada a Deus (Dt 6.4), vem da palavra hebraica achad, que indica uma unidade composta (quando essa palavra é usada no sentido absoluto, é empregada a palavra yacheed). Quando Deus fala de si, em várias ocasiões, usa a forma plural: "Façamos o homem" (Gn 1.26); "Eia, desçamos" (Gn 11.7); "Quem há de ir por nós?" (Is 6.8).

Em o Novo Testamento, João, o apóstolo amado, relatou que a comunhão entre o Filho e o Pai é uma unidade. Cristo possui os atributos de Deus em sua natureza divina, mas se distingue das demais pessoas da Santíssima Trindade. Assim, Ele e o Pai formam uma unidade. Os Evangelhos revelam Jesus em perfeita harmonia com o Pai: "Eu e o Pai somos um" (Jo 10.30). Jesus se declarou Filho de Deus semelhante ao Pai, revelando possuir a mesma natureza divina. Por conta disso, os judeus pegaram em pedras para o apedrejarem, pois nosso Senhor não só afirmava que Deus era o seu Pai, como também dizia possuir a mesma essência divina (Jo 5.18; 10.30).

Semelhantemente em João 14.8-10, quando Filipe pediu: "Senhor, mostre-nos o Pai, e assim não precisaremos de mais nada", de pronto, Jesus perguntou a Felipe como era possível ele estar há tanto tempo com o Mestre e ainda assim perguntar a respeito da identidade do Pai. Ora, quem vê a Cristo também vê o Pai. O mundo não conheceu a Deus, mas o seu próprio Filho o tornou conhecido entre os homens. Isto se comprova por intermédio das obras que Cristo realizou (v.11). A grandeza da sabedoria encontrada nas palavras de Jesus e a manifestação do poder de Deus testificavam que Jesus Cristo tem a mesma natureza do Pai.
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O que é A Trindade?

Trindade é a união de três Pessoas – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – em uma só Divindade, sendo iguais, eternas e da mesma substância, embora distintas, sendo Deus cada uma dessas Pessoas.
A Bíblia declara textualmente que existe um só Deus verdadeiro e, ao mesmo tempo, afirma com a mesma clareza e de maneira direta que Jesus é Deus, mostrando nele todos os títulos divinos, com seus atributos, funções e obras de Deus. E, com o Espírito Santo não é diferente; a Bíblia revela a sua divindade plena. Houve no passado quem defendesse o triteísmo, mas a Igreja nunca reconheceu tal ensino; antes, refutou e combateu essa ideia. O mistério consiste também no fato de o Deus dos cristãos revelado nas Escrituras ser trino e uno sem comprometer o monoteísmo judaico-cristão.
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Lição 3 - A Santíssima Trindade: um só Deus em três Pessoas (Subsídio)

As Escrituras aplicam esse nome "Deus" ao Pai (Fp 2.11), da mesma forma ao Filho (Jo 1.1 e TJo 5.20) e ao Espírito Santo (At 5.3-4).
Aparece, na maioria das vezes, com referência à Trindade (Dt 6.4). Isso também ocorre com o nome Jeová. Com referência ao Pai sozinho (SI 110.1), ao Filho (compare Is 40.3; Mt 3.3) e ao Espírito Santo (Ez 8.1-3).
No entanto, aplica-se à Trindade (Dt 6.4 e SI 83.18). Vale lembrar que o nome "Deus", theos, no Novo Testamento grego, quando vem acompanhado do artigo definido e sem outra qualificação, é sempre uma referência ao Deus Pai.

  • Lições Bíblicas Juvenis
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    A Doutrina da Trindade no Novo Testamento

    A Doutrina Da Trindade Demonstrada No Novo
    Testamento
    Dentro do Novo Testamento, o campo de testemunho e investigação relativo à doutrina da Trindade é grandemente ampliado. Aqueles, não são poucos, os quais declaram que não há uma prova conclusiva do modo triúno de existência estabelecida no Antigo Testamento, a saber, à parte da influência retroativa da revelação do Novo Testamento.
    Alguns judeus piedosos evidentemente perceberam o aspecto plural da existência divina. Tais homens quando serviram como tradutores da LXX (Septuaginta) investigaram as Escrituras, mas pouca coisa está registrada como segurança de que eles tiveram qualquer entendimento claro de um modo triúno de existência do único Deus a quem eles adoravam.
    A instrução lhes foi dada para defender vigorosamente a concepção monoteísta da Divindade. Como é verdadeiro a respeito de todos os santos de todas as épocas, a crença deles escondia em si mesma grandes realidades que eles não atingiram. Mesmo se o aspecto plural da Divindade fosse divinamente apreendido por alguns, mais do que por outros, a revelação para o mundo todo esperava ainda a plenitude dos tempos.

    A revelação do Novo Testamento não é ainda ilimitada. A menção de um nome da Divindade ou o seu pronome correspondente é a declaração imediata de urna distinção trinitária. Igual ao elemento da virtude moral na conduta prescrita do cristão, o modo triúno de existência da Divindade está presente em todo lugar e é assumido em todo o Novo Testamento.

    A esfera dos relacionamentos é tão completa que desafia a análise. Não obstante, alguns dos aspectos mais gloriosos dessa verdade podem ser considerados separadamente com proveito. Quatro linhas gerais de investigação se seguem, a saber, (a) os nomes de Deus, (b) os atributos de Deus, (c) as obras de Deus e (d) a adoração a Deus.

    A Trindade e os Nomes de Deus
    A aplicação direta é feita dos nomes de Deus a cada uma das três pessoas. Não há dúvida surgida quanto aos títulos divinos pertencentes propriamente ao Pai. Todavia, o Filho e o Espírito tomam as mesmas designações. O Filho é chamado Deus (Jo 1.1); o verdadeiro Deus (1Jo 5.20), o Deus bendito (Rm 9.5), o grande Deus (Tito 2.13). Assim, também, o Espírito Santo é chamado Deus (At 5.3-9) e Senhor (2Co 3.17).
    Embora os nomes diferentes das pessoas na Trindade sejam empregados plenamente por todo o Novo Testamento, a designação completa para Deus, conforme revelada no novo pacto, está declarada na Grande Comissão e como parte dela: "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mt 28.19). Da mesma forma que o batismo permanece como o estado iniciatório de um crente no testemunho público de Cristo, assim, naquele princípio, o título pleno é proclamado a respeito de Deus em cuja comunhão o candidato [ao batismo] participa.

    Nesta conexão, é significativo que a primeira aparição pública de Cristo foi a do seu batismo, e que, embora nenhuma fórmula seja registrada corno pronunciada sobre Cristo por João naquela ocasião, as três pessoas da Trindade estiveram presentes e foram identificadas.

    O Pai possuía o Filho "Este é o meu Filho amado" o Filho estava visivelmente presente; e o Espírito foi visto descendo sobre Cristo na forma de uma pomba. Urna orientação é dada na Grande Comissão de que o batismo deveria ser administrado no nome, não nos nomes - o único nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. A frase em nome é uma declaração forte da unidade divina que subsiste como Pai, Filho e Espírito. A ordenação em vista deve ser executada pela autoridade daquele nome incomparável, mas o nome é triplo.

    A Trindade e os Atributos de Deus
    É um fato desafiador que os atributos da Trindade sejam atribuídos a cada uma das três pessoas: a) Do Pai é dito: "De eternidade a eternidade tu és Deus" (SI 90.2); do Filho é dito que Ele é o "Alfa e Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o último", aquele que "estava no princípio com Deus", e que "as suas origens são desde os dias da eternidade" (Mq 5.2; Jo 1.2; Ap 1.8,17); do Espírito está escrito: "... o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus" (Hb 9.14).

    b) O poder infinito é exercido pelas três Pessoas. Do pai é dito: "... que pelo poder de Deus sois guardados" (IPe 1.5); do Filho - "porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza... a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo" (2Co 12.9); do Espírito - sinais e maravilhas são operados "pelo poder do Espírito de Deus" (Rm 15.19).

    c) Onisciência é atribuída a cada uma das Pessoas da Trindade: O Pai sonda o coração" (Jr 17.10); o Filho - "eu sou aquele que esquadrinha os rins e os corações" (Ap 2.23); o Espírito - "assim também as coisas de Deus, ninguém as compreendeu, senão o Espírito de Deus" (ICo 2.11).

    d) Assim, a onipresença pertence a cada Pessoa. Deus disse: "Não encho eu os céus e a terra?" (Jr 23.24); Cristo disse: "Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou no meio deles" (Mt 18.20); o salmista escreveu sobre o Espírito Santo: "Para onde meu ausentarei do teu Espírito? Ou para onde fugirei de tua face?" (SI 139.7).

    e) A santidade é o caráter de cada uma das Pessoas: Da primeira é perguntado: "Quem não te temerá, Senhor, e não glorificará o teu nome? Pois só tu és santo" (Ap 15.4); Cristo é o Santo - "Mas vós negastes o Santo" (At 3.14); e o Espírito em toda parte é dito ser o Espírito Santo. Não é de se espantar que os anjos exclamem: "Santo, santo, santo, é Jeová dos Exércitos" (Is 6.3).

    f) A verdade é atribuída a cada Pessoa; do Pai, Cristo disse: "Aquele que enviou é verdadeiro" (Jo 7.28); de Cristo está escrito: "Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro" (Ap 3.7); e do Espírito: "E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade" (1Jo 5.6).

    g)  Igualmente, de fato, as três Pessoas são benevolentes: do Pai é declarado: "A bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento" (Rm 2.4); Cristo amou a Igreja (Ef 5.25); "Teu bom espírito" (Ne 9.20).

    h) A disposição para relacionamento é compartilhada pelas três Pessoas: O Pai e o Filho são ditos ter comunhão com os santos: "e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo" (Uo 1.3); e o testemunho é dado com relação à comunhão do Espírito Santo (2Co 13.13).
    A mesma igualdade poderia ser demonstrada a respeito de cada aspecto do caráter de Deus. O que é verdadeiro de uma pessoa é verdadeiro das outras e esta é a evidência conclusiva de que a Divindade é uma Trindade de pessoas infinitas, todavia um Deus.

    A Trindade e a Adoração a Deus
    Todas as inteligências criadas devem prestar adoração a Deus, e essa sua adoração abrange a Divindade triúna.

    1)   Pelos Anjos.
    Como já foi observado, os anjos adoram as três pessoas quando dizem: "Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos" (Is 6.3), e os "seres viventes" afirmam: "Santo, santo, santo, Senhor Deus Todo-poderoso, que era, que é, e que há de vir" (Ap 4.8).

    2) Pelos Santos.
    Toda oração e adoração são agora dirigidas, por instrução divina, ao Pai, em nome do Filho, e no poder capacitador do Espírito Santo (Jo 16.23,24; Ef 6.18).

    3)   As Bênçãos.

    Em Números 6.24-26, a bênção invocada pelo sumo sacerdote sobre o povo é registrada como: "O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz". Em 2Coríntios 13.13 a bênção mais usada na Igreja é assim registrada: "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós". (Fonte: A doutrina da Trindade – IBADEP/Reverberação: Subsídios EBD)
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    Lição 3- A Santíssima Trindade: Um só Deus em três Pessoas

    Classe: Adultos
    Revista: Do professor - CPAD
    Data da aula: 16 Julho de 2017
    Trimestre: 3° de 2017 – Reverberação: Subsídios EBD
    Texto Áureo
    "Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo." (Mt 28.19)
    Verdade Prática
    Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo iguais em substância, glória, poder e majestade.
    LEITURA DIÁRIA
    - Segunda: Gn 1.1 - O nome hebraico Elohim, "Deus", é plural, e isso vislumbra a Trindade
    - Terça: Gn 1.26 - A doutrina da Trindade está implícita no Antigo Testamento desde o princípio
    - Quarta: Fp  2.11 - A Bíblia ensina que o Pai é Deus
    - Quinta: Jo 1.1 - As Escrituras afirmam que o Filho é Deus
    - Sexta: At 5.3,4 - A Palavra de Deus mostra a deidade do Espírito Santo
    - Sábado: Dt 6.4: - O nome "Deus" ou "SENHOR" se aplica ao Deus Trino e Uno
    LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
    1 Coríntios 12.4-6; 2 Coríntios 13.13
    1 Coríntios 12.4-6:
    4 Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
    5 E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
    6 E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
    2 Coríntios 13.13: A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós. Amém.

    HINOS SUGERIDOS: 10,185, 507 da Harpa Cristã

    OBJETIVO GERAL
    Saber que cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

    OBJETIVOS ESPECÍFICOS
    Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico l com os seus respectivos subtópicos.
    (I) Explicar as construções bíblicas trinitárias;
    (II) Mostrar que Deus é trino e único;
    (III) Conhecer algumas crenças inadequadas a respeito da Trindade;
    (IV) Apresentar algumas respostas às objeções acerca da Trindade.

    • INTERAGINDO COM O PROFESSOR
    Na lição de hoje estudaremos a respeito de uma das mais importantes e cruciais doutrinas do pensamento cristão, a Trindade. Não cremos na existência de três deuses, mas em um só que subsistente em três pessoas distintas, eternas e que criaram todas as coisas. É importante que você procure, no decorrer da lição, enfatizar que embora não conste na Bíblia a palavra Trindade, vamos encontrar tanto no Antigo Testamento quanto no Novo, evidências desta relevante doutrina. Veremos na lição como o conceito de Trindade foi formulado. Segundo Stanley Horton, "historicamente, a Igreja formulou a doutrina da Trindade em razão do grande debate a respeito do relacionamento entre Jesus de Nazaré e o Pai".
    Que o Deus Trino e Uno abençoe sua aula e seus alunos de modo que eles possam compreender e confessar ao mundo a fé em um só Deus, existente em si mesmo como Pai, Filho e Espírito Santo.

    Veja o vídeo desta LIÇÃO
    INTRODUÇÃO
    A doutrina da Trindade é a verdade mais crucial do pensamento cristão, mas como conciliar o monoteísmo revelado no Antigo Testamento com a divindade de cada pessoa da Trindade? Esse é o enfoque da presente lição.

    I - CONSTRUÇÕES BÍBLICAS TRINITÁRIAS

    1. A unidade na Trindade (1Co 12.4-6).
    Uma leitura superficial dessa passagem pode levar alguém a argumentar que o texto não diz que cada uma dessas pessoas é Deus, como costumam fazer determinados grupos tidos como cristãos. O apóstolo Paulo se refere à Trindade usando outra linguagem. Ele afirma a unidade de Deus, uma só essência e substância, em diversidade de manifestações de cada Pessoa distinta. E declara que o Espírito é o mesmo, o Senhor é o mesmo e o Deus Pai é o mesmo. É a unidade na diversidade.


    PONTO CENTRAL
    Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas.

    2. A bênção apostólica (2 Co 13.13).
    Há aqui certo paralelismo com a bênção final não é comum nas epístolas paulinas. Não parece haver aqui intenção de explicar a doutrina da Trindade. Trata-se do pronunciamento habitual do ministro de culto ao despedir os fiéis no fim das reuniões nas primeiras décadas da história da Igreja. Se isso puder ser confirmado, significa que os cristãos já estavam conscientes dessa realidade divina desde muito cedo na vida da Igreja. A fonte da graça do Senhor Jesus é o amor de Deus no Espírito Santo. É uma saudação trinitária.

    3. O Deus trino e uno revelado (Ef 4.4-6).
    Temos aqui a diversidade de operações e funções na unidade de Deus. É Deus quem nos chama por meio do Espírito Santo. Jesus é o nosso Senhor, a fonte de nossa fé e esperança. O Pai, o Filho e o Espírito Santo são iguais em poder, glória e majestade, que subsistem desde a eternidade em uma só substância indivisível, mas manifestos na história salvífica em formas pessoais e funções distintas (1Pe 1.2).

    SÍNTESE DO TÓPICO l
    Na Bíblia encontramos algumas construções trinitárias.

    SUBSÍDIO TEOLÓGICO
    O conceito do Deus Trino e Uno acha-se somente na tradição judaico-cristã. Esse conceito não surgiu mediante a especulação dos sábios deste mundo, mas através da revelação outorgada passo a passo na Palavra de Deus. Em todos os escritos dos apóstolos, a Trindade é implícita e tornada como certa (Ef 1,1-14; 1Pe 1.2). Fica claro que o Pai, o Filho e o Espírito Santo, existem eternamente como três Pessoas distintas, mas as Escrituras também revelam a unidade dos três membros da Deidade.

    As Pessoas da Trindade têm vontades separadas, porém nunca conflitantes (Lc 22.42; 1Co 12.11). O Pai fala ao Filho, empregando o pronome da segunda pessoa do singular: Tu és meu Filho amado; em ti me tenho comprazido' (Hb 9.14). Declara que veio 'não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou' (Jo 6.38)" (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 162-3).

    II -  O DEUS TRINO E UNO
    Clique e acesse
    1. Uma questão crucial.
    A Bíblia mostra com clareza meridiana a divindade do Filho: "e o Verbo era Deus" (Jo 1.1). Trata-se de uma divindade plena e absoluta: "porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Cl 2.9).

    As Escrituras afirmam também que o Espírito Santo é Deus: "Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?" (1Co 3.16); e é também Senhor: "Ora, o SENHOR é o Espírito" (2 Co 3.17, ARA). Como conciliar essa verdade com o monoteísmo ratificado pelo próprio Senhor Jesus? (Mc 12.29,30). Tal não se trata de triteísmo, isto é, "três deuses", pois existe um só Deus e Deus é um só (1Co 8.6; Gl 3.20). A única explicação é a Trindade.

    2. A Trindade.
    A Trindade está presente na Bíblia desde o Antigo Testamento (Gn 1.26; 3.22; Is 6.8). O Senhor Jesus apresenta o Pai e o Espírito Santo num tipo de relacionamento "eu, tu ele" (Jo 16.7-16). Antes de sua ascensão ao céu, Jesus mandou que os discípulos batizassem "em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28.19). Essa é a passagem bíblica mais contundente em favor da Trindade. Temos aqui um conceito trinitário muito claro e vívido. Trata-se de um resumo da realidade divina ensinada durante seu ministério acerca de si mesmo e do Pai (Mt 11.27) e do Espírito Santo (Mt 12.28).
    A Igreja, desde a antiguidade, resume essas passagens bíblicas na fé em um só Deus que subsiste eternamente em três pessoas distintas.
    SÍNTESE DO TÓPICO II
    Cremos em um Deus trino e uno.

    CONHEÇA MAIS
    Trindade
    "[Do gr. trios, três; do lat. trinitatem, grupo de três pessoas] Doutrina bíblica segundo a qual a divindade, embora uma em sua essência, subsiste nas Pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Para conhecer mais, leia Dicionário Teológico, CPAD, p.349.

    SUBSÍDIO TEOLÓGICO
    Trindade
    [Do grego irias; do latim trinitatem, grupo de três pessoas] Doutrina segundo a qual a Divindade, embora uma em sua essência, subsiste nas Pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. As Três Pessoas são iguais nas substâncias e nos atributos absolutos, metafísicos e morais.
    Apesar de o termo não se encontrar nas Sagradas Escrituras, as evidências que atestam a doutrina são, tanto no Antigo, como no Novo Testamento, incontestáveis.


    A palavra Trindade foi usada pela primeira vez, em sua forma grega, por Teófilo; e, em sua forma latina, por Tertuliano.
    O Credo Atanasiano assim se expressa acerca da doutrina da Santíssima Trindade: 'Adoramos um Deus em trindade, e a trindade em unidade, sem confundir as pessoas, sem separar a substância" (ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. 8.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p, 279).

    Ill - AS CRENÇAS INADEQUADAS

    1. Os monarquianistas dinâmicos.
    Trata-se de um movimento que surgiu após a metade do segundo século em torno do monoteísmo cristão. Tertuliano, um dos líderes cristãos daquela geração, polemizou com eles, chamando-os de monarquianistas (do grego, monarchia, "governo exercido por um único soberano"). Eles ensinavam que Jesus recebeu a dynamis, "poder", em grego, por ocasião do seu batismo no rio Jordão; outros afirmavam que Jesus se tornou divino por ocasião de sua ressurreição. Todas as ideias do movimento negavam a deidade absoluta de Jesus e contrariavam a crença desde a Era Apostólica, que considerava Jesus "o verdadeiro Deus e a vida eterna" (l Jo 5.20). Eles são os ancestrais do arianismo.

    2. Os monarquianistas modalistas.
    Esses são assim identificados porque ensinavam que Deus aparece de modos diferentes. Para eles, Deus aparece com a máscara de Pai na obra criadora, com a máscara de Filho no seu nascimento e na ascensão, e a partir daí aparece com a máscara de Espírito Santo. Pai, Filho e Espírito Santo não são três pessoas, mas três faces, semblantes ou máscaras. É a doutrina unicista que nega a Trindade, Trata-se de um erro teológico crasso, pois a Bíblia é clara na distinção dessas pessoas (Mt 3.16,17; Jo 8.17,18; 2 Jo 3). O bispo Sabélio foi o principal expoente dessa doutrina, por isso ela é conhecida como sabelianismo. Seus herdeiros espirituais ainda estão por aí. O resumo teológico deles é o seguinte: Deus é Jesus; no entanto, a Bíblia ensina que Jesus é Deus.

    3. O arianismo. É o nome da doutrina formulada por Ário e do movimento que ele fundou em Alexandria, Egito, no ano 318. Sua doutrina contrariava a crença ortodoxa seguida pelas igrejas desde o período apostólico. Ário ensinava que o Senhor Jesus não era da mesma substância do Pai; era criatura, criado do nada, uma classe divina de natureza inferior, nem divina nem humana, uma terceira classe entre a deidade e a humanidade. A palavra de ordem de seus seguidores era: "Houve tempo em que o Verbo não existia". Mas o ensino bíblico sustentado pelas igrejas desde o princípio afirma que o Filho é eterno (Is 9.6), pois transcende a criação:
    "E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele" (Cl 1.17).
    SÍNTESE DO TÓPICO III
    Os monarquianistas dinâmicos, os modalistas e o arianismo propagam crenças inadequadas a respeito da Trindade.

    SUBSÍDIO TEOLÓGICO
    Arianismo
    Heresia fermentada por um presbítero do 4° século chamado Ário. Negando a divindade de Cristo, ensinava ele ser Jesus o mais elevado dos seres criados, Todavia, não era Deus. Por este motivo, seria impropriedade referir-se a Cristo como se fora um ente divino.
    Para fundamentar seus devaneios doutrinários, buscava desautorizar o Evangelho de João por ser o propósito desta Escritura, justamente, mostrar que Jesus Cristo era, de fato, o Filho de Deus. Os ensinos de Ário foram condenados no Concílio de Níceia em 325 (ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico, 8.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p. 52).

    IV - RESPOSTA ÀS OBJEÇÕES ACERCA DA TRINDADE

    1. Esclarecimento.
    Os unicistas modernos pregam que a doutrina da Trindade é uma invenção do Concílio de Niceia, por ordem de um imperador romano pagão. Mas esses movimentos estão equivocados, pois mais de cem anos antes Tertuliano já havia formulado a doutrina da Trindade. Além disso, o tema do referido Concílio, o Filho, reafirma a deidade de Jesus e a sua consubstancialidade com o Pai. O Credo não traz informação alguma sobre o Espírito Santo. O documento aprovado em Niceia tornou-se ponto de partida, ao invés de ponto de chegada. A controvérsia prosseguiu por duas razões principais: a volta do arianismo e a indefinição sobre o Espírito Santo.

    2. A definição de Tertuliano.
    Ele foi o neologista da Igreja que criou o termo "Trindade", na seguinte declaração: "Todos são um, por unidade de substância, embora ainda esteja oculto o mistério da dispensação que distribui a unidade numa Trindade, colocando em sua ordem os três. Pai, Filho e Espírito Santo; três contudo, não em essência, mas em grau; não em substância, mas em forma; não em poder, mas em aparência; pois eles são de uma só substância e de uma só essência e de um poder só, já que é de um só Deus que esses graus e formas e aspectos são reconhecidos com o nome de Pai, Filho e Espírito Santo (Contra Práxeas, II). Um só Deus, portanto, a essência, a substância e o poder são um só; mas a diferença está no grau, na forma e na aparência que chamamos de "pessoas" (Mt 28.19).

    3. Formulação definitiva da Trindade.
    Isso só aconteceu no Concílio de Constantinopla em 381, com base nos trabalhos de Atanásio que combateram os arianistas e também os grupos contrários à doutrina do Espírito Santo, como os pneumatomacianos e os tropicianos; e com base nas obras dos chamados pais capadócios: Basílio de Cesareia, Gregório de Nissa e Gregório de Nazianzo. O Credo Niceno-Constantinopolitano reafirma o Credo de Niceia e define a divindade do Espírito Santo, estabelecendo de uma vez por todas a doutrina da Santíssima Trindade.
    SÍNTESE DO TÓPICO IV
    Na Bíblia Sagrada encontramos as respostas às objeções acerca da Trindade.

    SUBSÍDIO TEOLÓGICO
    Concílio de Niceia e de Constantinopla
    Primeiro concílio ecuménico da história. Convocado pelo imperador Constantino, em 325, teve como objetivo solucionar os problemas que dividiam a cristandade. Problemas esses causados pelo arianismo. Buscando reafirmar a unidade da Igreja, os participantes do concílio redigiram uma confissão teológica, confirmando a ortodoxia doutrinária do Cristianismo.

    Em 381, reuniram-se em Constantinopla 150 bispos, a pedido do imperador Teodócio l, com o objetivo de confirmar a unidade da igreja no Oriente. Terminado os trabalhos, aquele segmento da cristandade livrava-se de mais de meio século de domínio ariano" (ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. 8.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, pp. 88,89).

    CONCLUSÃO
    Diante do exposto, está claro que a doutrina da Trindade é bíblica e está presente desde o Gênesis até o Apocalipse.

    PARA REFLETIR
    A respeito da Santíssima Trindade: Um só Deus em três pessoas, responda:
    • Qual a passagem bíblica mais contundente em favor da Trindade?
    Mateus 28.19.
    • O que significa ser "unicista"?
    Significa crer na doutrina unicista que nega a doutrina da Trindade.
    • O que é arianismo?
    É a doutrina formulada por Ário e o movimento que ele fundou em Alexandria, Egito. Ário ensinava que o Senhor Jesus não era da mesma substância do Pai.
    • Quem criou o termo Trindade no mundo Ocidental?
    Tertuliano.
    • Quando e onde a formulação trinitária se definiu?
    A formulação trinitária só aconteceu no Concílio de Constantinopla em 381.

    Fonte: Lições Bíblicas de Adultos – CPAD – 3° Trimestre de 2017/ Blog: Subsídios EBD
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