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Saúde por dentro que se vê e ouve fora

Na carta de Paulo aos Colossenses 3.23, aprendemos que devemos nos comprometer inteiramente com o que nos propusemos a fazer: "E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como para o Senhor e não para os homens".

Com o alvo de deixar essa Palavra ganhar vida na minha vida, decidi me dedicar mais intensamente ao estudo do meu instrumento, o Violoncello. Assim, as melodias que eram tão desafiantes e de difícil execu­ção passaram a se tornar uma nova oportunidade de louvar ao Senhor.
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Sono: O ingrediente da Longevidade

Estudos comprovam que nós somos a geração que dorme menos. Os brasileiros estão dor­mindo em média 1h30 a menos, do que na década de 1990, e 63% têm problemas de sono — se você está entre eles, procure um médico.


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Dons de Deus para os Homens

De um modo geral, podemos dizer que os dons são recursos à disposição da Igreja para que esta exerça sua missão profética, de proclamadora do Evangelho de Cristo, de modo eficaz, contra "os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais" (Ef 6.12).

1. A Importância dos Dons de Deus
As "portas do inferno" estão cada vez mais agressivas contra a Igreja de Jesus Cristo.
Em seu aspecto organizacional, a Igreja materializa-se

nas diversas igrejas ou denominações que adotam a fé cristã. Se uma igreja não demonstra ter em seu seio a operação dos dons espirituais e dos dons ministeriais em sua expressão genuína, acaba tornando-se apenas "uma organização religiosa sem fins econômicos", como reza a legislação que trata da natureza jurídica das organizações religiosas.
Os dons espirituais são ferramentas indispensáveis
Assim, os dons espirituais são ferramentas indispensáveis para que os crentes possam desenvolver seu papel, como "sal da terra" e "luz do mundo" (Mt 5.13,14).
O falar línguas, a interpretação de línguas, a profecia, a sabedoria divina, os dons de curar, os milagres, o discernimento dos espíritos e outros dons são indispensáveis para que a pregação do Evangelho e a razão de ser da Igreja seja relevante em um mundo relativista, secularista e materialista. Só o poder de Deus suplanta as "portas do inferno".
Os dons ministeriais, de pastor, evangelista, profeta, de mestre ou doutor, podem e devem ser valorizados, nas igrejas cristãs. O que não se deve é aceitar as cavilações vaidosas dos que entendem que ser "apóstolo" é ser maior que "bispo"; e "bispo" é maior que "pastor" ou presbítero.
Os obreiros precisam entrar na escola da "bacia e da toalha", exemplificada por Jesus (Jo 13.4,5). Ninguém é maior que ninguém, na igreja de Cristo. Aliás, Jesus disse que "o primeiro será servo de todos"; "quem quiser ser grande será vosso serviçal [diakonos]... "o primeiro será servo de todos. Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos" (Mc 10.41-45 - grifo nosso). Muitos líderes precisam calçar as sandálias do humilde Galileu.
2. A multiforme sabedoria de Deus
Diz Paulo aos efésios: "A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou; para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus" (Ef 3.1-5; 8-10). E ainda: "Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória" (1Co 2.7).
Essa "multiforme sabedoria de Deus", esse "mistério manifestado pela revelação" e essa "sabedoria oculta em mistério" não podem ser conhecidos através de formulações teológicas.
Só podem ser conhecidos através de manifestações sobrenaturais da parte de Deus ou através dos dons de Deus. Somente com o resgate da busca pelos "melhores dons" é que as igrejas poderão sobreviver num mundo tenebroso, em que as trevas satânicas a cada dia tomam conta das estruturas da nação.

3. Despenseiros de Deus
O apóstolo Pedro exorta os destinatários da sua primeira carta, quanto à iminente vinda de Jesus, fazendo solene advertência sobre como os cristãos devem comportar-se, "como bons despenseiros da multiforme graça de Deus" (1 Pe 4.10). A Igreja e principalmente os obreiros devem ter a consciência de que são despenseiros de Deus. E deles exigem-se algumas qualidades fundamentais.

Qualidades exigidas da Igreja
1. Sobriedade de vigilância
Os dons de Deus devem ser exercidos com simplicidade e vigilância. Todos os cristãos devem ser despenseiros de Deus. Deve guardar a sobriedade e vigilância, em oração (1 Pe 4.7).
O adversário anda como leão, buscando destruir vidas preciosas. O que administra o rebanho de Deus deve saber retirar da "despensa" de Deus o melhor alimento. E vigiar por suas vidas. E Pedro quem dá idêntica advertência em sua primeira carta: "Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar" (1 Pe 5.8; Mt 26.41).
2. Amor cristão
Os dons de Deus devem ser cultivados em amor. Todo crente fiel deve ser despenseiro de Deus; mas o obreiro, pastor, dirigente, ou líder de uma igreja, pastoreia ovelhas que não são suas.
Como despenseiro da graça de Deus, o obreiro deve demonstrar amor em todas as ocasiões, no trato com todo o tipo de ovelha. Em qualquer situação o despenseiro deve ter amor. E característica do verdadeiro discípulo de Jesus (Jo 13.34,35). O obreiro deve buscar e desenvolver o uso dos dons, de modo sincero e amoroso.
3. Hospitalidade
Os dons de Deus devem ser vividos com hospitalidade. Todo crente deve ter hospitalidade para com "os outros, sem murmurações" (1Pe 4.9); "Não vos esqueçais da hospitalidade, porque, por ela, alguns, não o sabendo, hospedaram anjos" (Hb 13.2).
Há quem faça acepção de pessoas, discriminando os mais humildes ou menos favorecidos na vida humana. Essa não é atitude do despenseiro da casa de Deus. É pecado (Dt 16.19; Tg 2.9). Esse deve ser sempre atencioso com todos, ajudando-os em suas necessidades espirituais emocionais e físicas, dentro de suas possibilidades.

4. Fidelidade
Os dons de Deus fazem parte dos "mistérios de Deus". Escrevendo aos coríntios, Paulo ensina que devemos ser vistos pelos homens, todos os crentes, como "ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus" (1Co 4.1).
A Bíblia nos declara que significa esse mistério. "... aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória" (Cl 1.26,27). Aí, temos "o mistério" revelado: "Cristo em vós, esperança da glória"! Esse mistério foi revelado "para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus" (Ef 3.10).

PR. Elinaldo Renovato de Lima (na imagem a cima)
Fonte: Ensinador Cristão, n°58 / Divulgação: site Subsídios ebd



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Deus, Pessoas e Coisas: o que temos colocado como prioridade?


Todos os dias tomamos decisões, fazemos escolhas. A vida é um reflexo das decisões que tomamos, e por esta razão devemos ter cuidado para tomarmos decisões acertadas e escolher as coisas certas.

Na busca das primeiras coisas, devemos estabelecer as prioridades corretas. No mundo, há Deus, as pessoas e as coisas. Devemos adorar a Deus, amar as pessoas e usar as coisas. Devemos amar a Deus sobre todas as coisas.

Ele deve ocupar o primeiro lugar em nossa vida, agenda e sonhos (Mc 6.33). Ainda quanto à questão das prioridades, devemos buscar primeiro as pessoas em vez das coisas.
 
O mundo presente inverte, valorizando mais o ter do que o ser. As pessoas valem o quanto têm, mas a verdade é que não podemos sacrificar nossos relacionamentos por causa das coisas. As pessoas valem mais do que as coisas.

O trabalho é uma coisa boa, ganhar dinheiro para o sustento da família é uma necessidade básica, mas não devemos sacrificar nosso relacionamento com a família, nem desprezar o cônjuge e os filhos por causa das coisas. A ordem é esta: primeiro as pessoas; depois, as coisas.

Vejamos outras ordens de prioridade.

1- Primeiro o cônjuge, depois os filhos
Os filhos são herança de Deus, mas não devem ocupar o lugar do cônjuge.

O maior bem e a maior lição dada aos filhos é ver a vida feliz dos pais; assim, eles se sentem seguros e protegidos. A desagregação do casal é um desastre na vida emocional dos filhos. Um grande número dos meninos de rua é produto de casais separados.

2- Os filhos antes dos amigos

Os pais precisam investir no tempo, cuidado, amizade, carinho e educação dos filhos. Nossos filhos devem ser educados não só com palavras e repreensão, mas com exemplo de vida, amor, respeito e fidelidade.

Eles precisam de muito mais do que presentes: necessitam da presença dos pais, física, moral, educacional e espiritualmente. Sejamos amigos dos nossos filhos. Eles precisam confiar que os seus maiores amigos são os seus pais.

3- O cônjuge primeiro que nós mesmos
Disse certo filósofo que o amor não é egocentralizado, mas outrocentralizado.
Casamos não apenas para ser felizes, mas para fazer o nosso cônjuge feliz. O outro vem antes do eu. Renunciar o eu é investir na felicidade do cônjuge.


Por fim, revisito o que disse no início do texto: precisamos entender que acima das pessoas e das coisas está Deus, e é a Ele que devemos dar prioridade máxima em nossa vida.
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Que a Igreja Seja Igreja

Hoje, durante o almo­ço, um convidado ilustre, dispensando exórdios e etique­tas, perguntou-me: "Qual o maior desafio da igreja evangélica?"

A pergunta não chegou a surpreender-me, porque eu já vinha matutando o assunto. Não tive, por isso, dificuldades em responder-lhe:
"Nosso maior desafio, hoje, é voltar a ser Igreja".
Como não tinha tempo para costurar outras considerações, generalizei umas coisas aqui, especifiquei outras ali. E calei-me sobre muitas. Não sei se o meu interlocutor deu-se por satisfeito. Mas, naquele momento, era tudo o que eu podia dizer-lhe.

Gostaria de haver explicado àquele homem gentilmente culto que, à medida que nos ro­bustecemos como organização, debilitamo-nos como organis­mo. E, se ganhamos alguma coisa em quantidade, já começamos a perdê-la por falta de qualidade.


Temíamos acabou por acontecer
O futuro? Só Deus sabe. Infelizmente, o que tanto temíamos acabou por acontecer: o nominalismo já é uma epidemia entre nós. Por isso, é-nos bastante apropriado o diagnóstico que o Senhor fez de Sardes:

"Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto" (Ap 3.1).

No que a igreja se tornou?
Tornamo-nos ricos, poderosos, influentes. Bastamos a nós mesmos. Hoje, não precisamos mais evangelizar para crescer. O aumento vegetativo é suficiente para manter-nos a pujança dos números.
Então, por que gerar filhos espirituais se os bebês, apesar de raros, ainda nos incham os róis e as estatísticas?
Nessa dormência espiritual, crescemos para dentro e minguamos para fora. Nossas demandas internas são tão urgentes, que já não temos tempo para tratar de coisas importantes como evangelismo e missões.
Florescemos como império. Mas, como Reino de Deus, murchamos. Os passos encurtaram e diminuíram, mas os paços alongaram-se e fizeram-se mais suntuosos. E os nossos pés? Dantes tão calejados, porém formosos, agora são mais delicados que os da esposa de Cantares. E, nem por isso, fizeram-se mais limpos.
Antes, éramos arrolados entre os mártires, agora, enrolados com os ricos e famosos.
Outrora pobres, enriquecíamos a muitos.
No presente, temos ouro e prata, porém já não temos autoridade para declarar: "Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda!" (At 3.6)
Sim, de nada temos falta. Mas a nossa miséria espiritual já não pode ser disfarçada. Como se não bastasse, ainda nos orgulhamos de uma visão administrativa que vê tudo, menos o Reino de Deus na manjedoura.
Ontem, o mundo nos odiava, porque éramos biblicamente corretos. Hoje, o seu príncipe nos bajula, por estarmos entre os políticos e socialmente conformados.
Ganhamos influência junto aos palácios e câmaras, mas já não temos ousadia junto ao trono daquele cuja soberania não deve ser ignorada.
No início, a igreja era evangelizadora. Agora, meramente evangélica. Se no passado fazíamos história, no presente, nem históricos somos. Já não temos perspectiva quanto ao futuro. Perdemo-nos no tempo, e já não temos noção de eternidade.
Sim, há exceções e não são poucas. No entanto, fizemo-nos conhecidos não pelas exceções, mas pela regra geral.
Se as exceções fazem o cristianismo invisível e militante, a regra geral dá corpo e forma à cristandade visível e já bem acomodada a este século. Se não podemos arrancar o cristianismo da cristandade apóstata, que pelo menos lhe estanquemos as apostasias.
Ontem o joio entre o trigo. Hoje, o trigo entre o joio. E, pouco a pouco, vai a erva daninha sufocando a boa semente.

O que aconteceu conosco? John Stott foi buscar três simples palavras para descrever a igreja evangélica de nossos dias: "Crescimento sem profundidade".

O seu diagnóstico é preciso e doloroso. O teólogo britânico referia-se não somente à igreja de seu país, mas também à do Brasil, pois não deixamos de ser um reflexo do que acontece no universo evangélico europeu e norte-americano.
Antes, a espiritualidade da igreja era aferida pela Bíblia. Hoje, pelo IBGE. Regozijamo-nos com estatísticas e gráficos.

Será que a lição de Davi não é suficiente?
O filho de Jessé, mais preocupado com o seu império do que com o Reino de Deus, ordenou a Joabe que levantasse o censo de Israel. Julgado pelo Senhor, aprendeu: Deus não precisa de multidões para estar entre o seu povo. Bastam-lhe três santos, e em nosso meio estará para sempre.
Por falta de senso, recorremos ao censo. Os recenseamentos, porém, não nos medem o cristianismo; limitam-se a aferir-nos a cristandade. Se aquele é pouco, esta é muita. É por isso que nos alegramos quando promovemos um político, mas não externamos a mesma alegria quando um missionário sai ao campo.

Neste reino de indiferença e mornidão, a pergunta faz-se império: "Como a igreja voltará a ser Igreja?"
Em primeiro lugar, que nos voltemos ao cristianismo e fujamos à cristandade.
Esta jamais deixará de ser visível e vistosa. Mas aquele, posto que invisível, que ressurja com as propriedades todas do sal e da luz. Assim recomenda o Senhor: "Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus" (Mt 5.16).

Em seu livro Cristianismo Básico, John Stott é incisivo:

"O que então devemos fazer? Devemos assumir um compromisso pessoal com o Senhor Jesus, de coração e de mente, alma e vontade, entregando nossas vidas a ele, sem reservas.
Devemos nos humilhar diante dele. Devemos confiar nele como nosso Salvador e nos submetermos a ele como nosso Senhor; para então assumirmos nossos lugares como membros fieis da igreja e cidadãos responsáveis dentro da comunidade".

O termo que foi desgastado
Diante do exposto, urge resgatarmos o termo "evangélico". Desgastado midiaticamente, tornou-se um sinónimo mero e ordinário de riqueza, sucesso, atrevimento e blasfémia. Não me atrevo a apontar culpados, pois todos somos responsáveis pelo que vem acontecendo. Contudo, jamais haverei de isentar a famigerada Teologia da Prosperidade que, com a sua ação preferencial pelos ricos, transformou a igreja evangélica num arremedo teológico. Seus proponentes, sempre tão gabarolas e fanfarrões, substituíram a excelência da vida cristã pelo êxito de uma existência cheia de vazios.

Não quero a destruição da igreja evangélica, mas espero que ela seja também evangelizadora. Anseio que ela seja mais cristianismo que cristandade, que aumente como Reino e diminua como império. E que, crescendo, não venha a inchar. Ela não precisa minguar em quantidade, mas é urgente que venha a crescer em qualidade. Para que isso aconteça, é preciso que eu e você avivemo-nos pela Palavra de Deus.
Eu gostaria de ter dito tudo isso ao meu interlocutor durante o almoço de hoje. Mas tive pouco tempo. Já em minha sala, agradeci a Deus pela pergunta que me fez aquele homem. Num momento como este, as indagações são mais necessárias que as respostas, pois nos levam ao arrependimento e às respostas que somente Deus pode dar-nos.
Como herdeiros espirituais de Daniel Berg e Gunar Vingren, não fujamos à mensagem simples, mas eficaz, do Evangelho: Jesus Cristo salva, batiza com o Espírito Santo, cura, opera sinais e maravilhas e, brevemente, levar-nos-á para o Céu.
Que a igreja seja Igreja!

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