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Lição 13 - A Mensagem Pentecostal

Classe: Adolescentes – 3° Trimestre de 2018 - Lição da revista do Aluno
TEXTO BÍBLICO
Atos 2.1-12
Destaque
"Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para que os seus pecados sejam perdoados, e vocês receberão de Deus o Espírito Santo” (At 2.4).
Trocando ideias
Os pentecostais têm uma história muito bonita no mundo. Deus chamou pessoas simples, desprovidas de recursos financeiros, bem como de conhecimento formal, mas repletas de amor em seus corações e cheias do Espírito Santo derramado pelo Pai.

Milhares dessas pessoas fizeram empreendimentos espirituais elevadíssimos no Reino de Deus. Isso aconteceu por um único motivo: tais pessoas, homens e mulheres, creram piamente que o que ocorreu no livro dos Atos dos Apóstolos poderia tornar a acontecer em nossos dias. Você também crê?
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Lição 12 - O Movimento Pentecostal no Brasil


Classe: Adolescentes – 3° Trimestre de 2018 - Lição da revista do Professor
TEXTO BÍBLICO
Atos 10.44-48
Destaque
"O Senhor diz ao seu povo: Depois disso, eu derramarei o meu Espírito sobre todas as pessoas: os filhos e as filhas de vocês anunciarão a minha mensagem; os velhos sonharão, e os moços terão visões” (Joel 2.28).
LEITURA DEVOCIONAL
SEG.................................................... Mt 3.11
TER..................................................... At 2.1-4
QUA................................................... 1 Co 12.4-11
QUI.................................................... At 8.15-17
SEX.................................................... 1 Co 14.1
SAB..................................................... At 19.1-6
DOM.................................................... Tt 3.6

OBJETIVOS
Narrar o avivamento da Rua Azusa;
Relatar a fundação da Assembleia de Deus no Brasil;
Descrever as três fases do Movimento Pentecostal Brasileiro.
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O Batismo no Espirito Santo

INTRODUÇÃO
Antes que Jesus ascendesse aos céus, exortou os seus discípulos a buscarem o batismo no Espírito Santo (Lc 24.49; At 1.4, 5, 8). Eles obedeceram, e depois de 10 dias de perseverança e oração, foram todos cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas (At 2.1-4). Foram revestidos do poder do alto para executarem a grande tarefa que lhes confiara o Senhor Jesus: evangelizar o mundo (At 1.8). Era o Dia de Pentecostes. E, assim, teve início a dispensação denominada “ministério do Espírito” (2 Co 3.8).
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Lição 14 - Entre a Páscoa e o Pentecostes

TEXTO ÁUREO
"Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar [...] E todos foram cheios do Espirito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem." (At 2.1,4)
VERDADE PRÁTICA
Sem a Páscoa, não há Pentecostes; e, sem o Pentecostes, o Páscoa perde a sua eficácia: somente a redenção em Jesus Cristo, que está junto ao Pai, traz o derramamento do Espírito Santo.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx 34.18: A festa dos pães asmos
Terça – Êx 24.7,8: A aliança entre Deus e Israel
Quarta – 1 Co 5.7: Jesus Cristo, o Cordeiro Pascal
Quinta – Êx 12.12: O significado da Páscoa
Sexta – Êx 34.22,26: A festa de Pentecostes
Sábado – At 2.1-4: A descida do Espírito Santo no Pentecostes
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Êxodo 34.18-29
18 - A Festa dos Pães Asmos guardarás; sete dias comerás pães asmos, como te tenho ordenado, ao tempo apontado do mês de abibe; porque no mês de abibe saíste do Egito.
19 - Tudo o que abre a madre meu é; até todo o teu gado, que seja macho, abrindo a madre de vacas e de ovelhas;
20 - o burro, porém, que abrir a madre, resgatarás com um cordeiro; mas, se o não resgatares, cortar-lhe-ás a cabeça; todo primogênito de teus filhos resgatarás. E ninguém aparecerá vazio diante de mim.
21 - Seis dias trabalharás, mas, ao sétimo dia, descansarás; na aradura e na sega descansarás.
22 - Também guardarás a Festa das Semanas, que é a Festa das Primícias da sega do trigo, e a Festa da Colheita no fim do ano.
23 - Três vezes no ano, todo macho entre ti aparecerá perante o Senhor Jeová, Deus de Israel;
24 - porque eu lançarei as nações de diante de ti e alargarei o teu termo; ninguém cobiçará a tua terra, quando subires para aparecer tręs vezes no ano diante do SENHOR, teu Deus.
25 - Năo sacrificarás o sangue do meu sacrifício com pão levedado, nem o sacrifício da Festa da Páscoa ficará da noite para a manhã.
26 - As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás é casa do SENHOR, teu Deus; não cozerás o cabrito no leite de sua mãe.
27 - Disse mais o SENHOR a Moisés: Escreve estas palavras; porque, conforme o teor destas palavras, tenho feito concerto contigo e com Israel.
28 - E esteve Moisés ali com o SENHOR quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do concerto, os dez mandamentos.
29 - E aconteceu que, descendo Moisés do monte Sinai (e Moisés trazia as duas tábuas do Testemunho em sua mão, quando desceu do monte), Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois que o SENHOR falara com ele.

OBJETIVO GERAL
Conscientizar de que sem a Páscoa, não há Pentecostes; e, sem o Pentecostes, a Páscoa perde a sua eficácia.

HINOS SUGERIDOS: 350, 439, 539 da Harpa Cristã

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Mostrar que Cristo é a nossa Páscoa;
II. Reconhecer a importância do Pentecostes, a Festa das Primícias;
III. Explicar o significado do Dia de Pentecostes.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Prezado (a) professor (a), com a graça de Deus chegamos a conclusão das lições do trimestre, uma oportunidade ímpar que tivemos de estudar a teologia do livro de Levítico. O povo estava acampado no deserto, o Tabernáculo, lugar de adoração a Deus estava pronto, então era o momento ideal para o Senhor orientar a Moisés e a todos hebreus quanto és leis a respeito da adoração, do culto, do serviço e dos ministros. Contudo, o livro de Levítico não é somente uma série de normas e regras, mas uma demonstração clara da maneira como o homem pecador pode se aproximar e se relacionar com o Deus que é Santo.  Esse livro nos revela a santidade e majestade do nosso Deus e o caminho, Jesus Cristo, que temos que trilhar para ter um relacionamento pessoal com Ele. Que possamos adorar a Deus todos os dias da nossa vida, com temor e santidade, pois somente Ele é digno de ser adorado.

INTRODUÇÃO
Na última lição deste trimestre, veremos que, das festividades do Antigo Testamento, as duas mais emblemáticas para o crente em Jesus Cristo são a Páscoa e o Pentecostes. Tendo em vista esses dois marcos da verdadeira fé, afirmou o evangelista norte-americano Stanley Jones (1884-1973): “A vida do cristão começa no Calvário, mas o trabalho eficiente no Pentecostes”.

Sem a Páscoa não pode haver Pentecostes. E, sem o Pentecostes, a Páscoa perde a sua eficácia. Isso significa que duas são as experiências indispensáveis ao discípulo de Jesus: a salvação e o batismo com o Espírito Santo.

Através do Evangelho completo, podemos reviver a experiência da Igreja Primitiva, que apregoava ousadamente que Jesus Cristo salva, batiza com o Espírito Santo, cura as enfermidades, opera sinais e maravilhas e, em breve, virá nos buscar.

PONTO CENTRAL
Somente a redenção em Jesus Cristo traz o derramamento do Espírito Santo.

I – CRISTO, NOSSA PÁSCOA

Clique e acesse

Tanto para os cristãos quanto para os judeus, a Páscoa é considerada a primeira grande festa da Bíblia Sagrada. Se, por um lado, celebra a libertação nacional de Israel; por outro, simboliza a redenção humana através de Jesus Cristo.

1. Definição.
A palavra “páscoa” origina-se do vocábulo hebraico pesah que, etimológica e tipologicamente, pode ser definida como a passagem da escravidão à liberdade. Essa interpretação cabe tanto à nação hebreia como ao crente em Jesus Cristo.

Conhecida também como a festa dos pães ázimos, a Páscoa é a mais importante festividade da Bíblia Sagrada, porque marca a primeira aliança formal entre Deus e o seu povo (Êx 24.7,8).

2. Cerimônia pascoal.
No capítulo 12 de Êxodo, a cerimônia pascoal é detalhada com rígidas recomendações, a fim de que os hebreus jamais se esquecessem de seu real significado (Êx 12.12). No décimo dia do primeiro mês, cada família hebreia tomava um cordeiro, ou cabrito, macho de um ano e sem defeito, para imolá-lo no décimo quarto dia (Êx 12.6). O sacrifício deveria ser comido reverentemente com pães ázimos e ervas amargas (Êx 12.8).

3. Simbologia.
Como já dissemos, a Páscoa simboliza tanto a redenção de Israel como a dos gentios, pois, através de Jesus Cristo, ambos os povos fizeram-se um (1 Co 12.13). Eis por que o Senhor Jesus foi identificado, desde o início de seu ministério, como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29,36; Ap 5.6). Ele é o sacrifício dos sacrifícios.

A simbologia redentora da Páscoa ganha vida e expressão na celebração da Santa Ceia (1 Co 11.23-31). Levemos em conta, também, que o Senhor Jesus foi crucificado durante a celebração pascal (Mt 26.2). Ele é o nosso Cordeiro Pascal (1 Co 5.7).

SÍNTESE DO TÓPICO I
Cristo, o Cordeiro de Deus, é a nossa Páscoa.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor (a), para iniciar o primeiro tópico da lição faça a seguinte indagação: “O que significa a palavra Páscoa?” Ouça os alunos com atenção e explique que significa “passar por”.
Utilizando o quadro abaixo, explique o significado dessa celebração para os egípcios, judeus e cristãos. Conclua enfatizando que a Páscoa nos fala do sacrifício de Cristo, nosso Cordeiro Pascal.

A Páscoa
Seu significado
Para os egípcios.
Significava o juízo divino sobre o Egito.
Para os israelitas.
A saída do Egito, a passagem para a liberdade.
Para os cristãos.
É a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo.

II – O PENTECOSTES, A FESTA DAS PRIMÍCIAS
Sem a Páscoa não pode haver Pentecostes. Isto significa que, sem a experiência pascal, as primícias não têm qualquer significado diante de Deus. O sangue do Cordeiro é imprescindível à nossa redenção (Hb 10.18).

1. Definição.
A festa de Pentecostes, celebrada 50 dias após a Páscoa, recebe as seguintes designações: festa das colheitas, das semanas, das primícias (Êx 34.22,26). Enquanto a Páscoa era uma cerimônia doméstica, o Pentecostes era uma celebração pública, na qual toda a nação louvava a Deus por sua suficiência; era também o momento de se exercer a misericórdia e o serviço social (Dt 16.10; Rt 2.1-3).

2. O cerimonial.
Em santa convocação, na qual todos deveriam apresentar-se a Deus de forma jubilosa, Israel apresentava a Deus as primícias de suas colheitas (Dt 16.11). A cerimônia tinha início no exato instante em que a foice punha-se a ceifar a seara (Lv 23.21; Dt 16.9). No momento mais solene, o adorador “movia o molho perante o Senhor” (Lv 23.11).

3. A simbologia.
Para nós, pentecostais, as primícias representam as almas que, através do evangelismo e das missões, apresentamos ao Senhor Jesus Cristo. Aliás, Ele mesmo comparou o ganhar almas ao semear e ao ceifar (Mt 13.1-8,37; Jo 4.35).

SÍNTESE DO TÓPICO II
Durante o Dia de Pentecostes o Espírito Santo foi derramado sobre judeus e gentios.

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Pentecostes
Pentecostes era a segunda das três grandes festas de Israel (Dt 16.16). A palavra grega Pentecostes (pentkostes) significa ‘quinquagésimo’, referindo-se ao quinquagésimo dia depois da oferta de manjares durante a Festa dos Pães Asmos.

Outro título pelo qual esta festa é conhecida é a Festa das Semanas, que se refere a sete semanas após a oferta das primícias; a Festa da Colheita (Êx 23.16), referindo-se à conclusão das colheitas de grãos; o dia das primícias (Nm 28.26), falando das primícias de uma colheita terminada, e mais tarde os judeus a chamaram solenemente de assembleia, que foi aplicado ao encerramento da festa da estação da colheita.

Embora as Escrituras não afirmem especificamente seu significado histórico, elas parecem indicar basicamente uma festa da colheita. A hora avaliada do Pentecostes é o quinquagésimo dia ‘no dia imediato ao sábado’ ou ‘ao seguinte dia do sábado’ (Lv 23.11,15), uma sentença que é cronologicamente problemática.

Na época das primícias, os israelitas trariam ao sacerdote  seus primeiros frutos, e ele os ofereceria ao Senhor agitando os molhos (Lv 23.9-14; Nm 18.12,13; Dt 26). Esta parece ter sido uma oferta de gratidão antecipada pela bênção que o Senhor concederia às colheitas. No Pentecostes, 50 dias depois das primícias, o sacerdote tomaria um molho das primícias da sega, e dois pães levedados, e os moveria perante o Senhor. Isto marcaria o final da colheita. As outras cerimônias ligadas a esta festa estão descritas em Levítico 23.15-22. Em Números 28.26, o Pentecostes é chamado tanto de Festa das Semanas como de Festa das Primícias. Esta Festa das Primícias não deve ser confundida com as primícias oferecidas durante os dias dos pães asmos (Dicionário Bíblico Wycliffe. 7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp. 1500,1501).


III – O DIA DE PENTECOSTES
Se o Senhor Jesus Cristo não tivesse sido imolado como o nosso Cordeiro Pascal, aquele dia de Pentecostes, em Jerusalém, não teria qualquer sentido para nós, gentios. Todavia, a Páscoa de Cristo tornou real o Pentecostes do Espírito.

1. Cristo, o Cordeiro Pascal.
O Senhor Jesus foi crucificado durante a Páscoa (Mt 26.2). Mas, ao terceiro dia, eis que Ele ressurgiu de entre os mortos, recebendo toda a autoridade nos céus e na terra (Mt 28.1-8). Ele é as primícias dos mortos, por ser Ele mesmo a ressurreição e a vida (Jo 11.25; 1 Co 15.20-23).

Já ressurreto e prestes a ascender ao céu, o Senhor Jesus prediz a grande colheita que viria através da descida do Espírito Santo (At 1.8). Portanto, os discípulos deveriam esperar em Jerusalém a chegada do Consolador (Lc 24.49).

2. O Pentecostes do Espírito Santo.
Passados cinquenta dias, desde a morte de Cristo, ocorrida na Páscoa, eis que os discípulos recebem o Espírito Santo em pleno dia de Pentecostes (At 2.1-4). Cheios do Espírito, falaram noutras línguas, enunciando aos peregrinos que visitavam Jerusalém, as grandezas de Deus (At 2.7-11).

3. As primícias da Igreja Cristã.
Nesse momento, levanta-se Pedro com os demais apóstolos e proclama o Evangelho de Cristo. E, como resultado de sua mensagem, quase três mil pessoas convertem-se (At 2.41). Dessa forma, as primícias da Igreja Primitiva são apresentadas a Deus Pai.

SÍNTESE DO TÓPICO III
Durante o Dia de Pentecostes o Espírito Santo foi derramado sobre judeus e gentios.

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
O dia de Pentecostes é comemorado cinquenta dias após a Páscoa. Originalmente era celebrada a festa da colheita (Lv 23.15,16). No Novo Testamento também é comemorada a entrega da Lei a Moisés, no Sinai.
Três fenômenos ocorreram conjuntamente e concorreram para que a descida do Espírito Santo no Pentecostes se constituísse um evento único e inquestionável:
1) o vento veemente e impetuoso;
2) as línguas visíveis de fogo que pousaram sobre cada um dos crentes e
3) falavam em ‘outras línguas’. Não há qualquer registro desses três acontecimentos, em conjunto, em qualquer outro momento” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 9.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 709).

CONCLUSÃO
Sem a Páscoa, o Pentecostes seria impossível. E, sem o Pentecostes, a Páscoa não seria eficaz. Não podemos esquecer nossas raízes pentecostais. Que jamais deixemos de proclamar que Jesus Cristo batiza com o Espírito Santo e com o fogo (Lc 3.16). Somente assim, dentro em breve, apresentaremos uma grande colheita, ao Senhor da Seara, em nosso país, na América Latina, na África, na Europa. Enfim, até aos confins da terra.

PARA REFLETIR
A respeito de “Entre a Páscoa e o Pentecostes”, responda:

1) Qual a principal festa da Bíblia?
A Páscoa.
2) O que é a Páscoa?
A palavra “páscoa” origina-se do vocábulo hebraico pesah que, etimológica e tipologicamente, pode ser definida como a passagem da escravidão à liberdade.
3) O que é o Pentecostes?
A festa de Pentecostes, celebrada 50 dias após a Páscoa era uma celebração pública, na qual toda a nação louvava a Deus por sua suficiência.
4) Que relação podemos estabelecer entre a Páscoa e o Pentecostes?
Sem a Páscoa, o Pentecostes seria impossível. E, sem o Pentecostes, a Páscoa não seria eficaz.
5) Que lição podemos extrair de ambas as festas?
Se o Senhor Jesus Cristo não tivesse sido imolado como o nosso Cordeiro Pascal, aquele dia de Pentecostes, em Jerusalém, não teria qualquer sentido para nós, gentios. Todavia, a Páscoa de Cristo tornou real o Pentecostes do Espírito.
Consulte: Subsídios EBD. Vol 13 – Veja AQUI

Fonte: Lições Bíblicas 3° trimestre de 2018, Adultos – CPAD| Divulgação: Subsídios EBD

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Lição 6 - A explosão do Movimento Pentecostal

- Lições Bíblicas Juvenis – 3° Trimestre de 2017
-Tema do Trimestre: Avivamento para a Juventude
- Classe: de 15 a 17 anos – Juvenis
- Editora: CPAD
- Comentarista: Carlos Alexandre
LEITURA BÍBLICA DA SEMANA
Seg. At 13.52 – A alegria do Espírito Santo
Ter. 1Co 12.3 – O Espírito Santo testifica a Cristo
Qua. Mc 1.8 – Cristo é quem batiza como Espírito Santo
Qui. At 8.15 – Orando para receber o Espírito Santo   
Sex. Ef 4.30 – Selados pelo Espírito Santo
Sáb. At 13.2,3 – Enviados pelo Espírito Santo
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O Espírito Santo e o Dia de Pentecostes

Que quer isto dizer?
(At 2.12b)
Esta foi a primeira pergunta pentecostal neotestamentária após o derramamento do Espírito Santo, no dia de Pentecostes.
Judeus e prosélitos de várias nações estavam em Jerusalém para assistir à grande festa tradicional - o Pentecostes. Havia um aspecto diferente na cidade, a qual assistiria uma vez mais à Festa das Semanas. Certamente entoava-se em Jerusalém o Salmo 122, tão conhecido nosso.

  • Lições Bíblicas Juvenis

  • Pentecostes era uma das três festas da Antiga Aliança. Essa festa se realizava após a celebração da Páscoa e, por essa razão, significa "cinquenta" (Lv 23.15-21). Cada um levava o seu "molho" para apresentar ao Senhor. Na festa do Pentecoste eram apresentadas ao Senhor as primícias das colheitas; os primeiros frutos das searas eram movidos perante o Senhor. Este é o sentido da palavra no Antigo Testamento, na dispensação da Lei, antes que a Graça e a Verdade fossem reveladas por Jesus Cristo.
    Foi no dia de Pentecostes, isto é, cinquenta dias após a Páscoa em que Cristo foi imolado como cordeiro pascoal, ressurgindo vitorioso dentre os mortos, que se realizou o maior acontecimento da história da Igreja. A partir dessa data, a palavra "pentecostes" passou a ter outra significação para o cristianismo. Passou a ser símbolo do revestimento da Igreja com poder do Céu.

    No Cenáculo, na residência dos apóstolos, quase cento e vinte discípulos (At 1.15), inclusive a mãe do Senhor Jesus, oravam pedindo o Cumprimento da promessa que o Senhor lhes fizera (Lc 24.49): o batismo com o Espírito Santo. Oravam durante 09 (nove) dias e nada aconteceu! 120 corações num mesmo ideal, aguardando a manifestação do poder de Deus para reabilitá-los a testemunhar com veemência e ousadia do evangelho de Cristo.

    Precisamente às 09 horas da manhã, e de repente, veio do céu a bênção prometida. Graças a Deus que o Pentecostes vem do céu! Todos começaram a falar noutras línguas, conforme lhes concedia o Espírito Santo: era a chegada do Consolador, o cumprimento da promessa.

    As Perguntas Pentecostais
    Primeira pergunta pentecostal: "Que quer isto dizer?" O povo da cidade não suportou o "barulhão" e correu ao Cenáculo. Uns com malícia, outros cheios de incredulidade, até que alguém, emocionado, perguntou: "Que quer isto dizer?" O Senhor não deixa pergunta sem resposta. Então Pedro levantou-se no meio da multidão e respondeu: "Isto é o que foi dito pelo profeta Joel: E nos últimos dias... derramarei do meu Espírito sobre toda a carne" (At 2.17,18).

    A resposta de Pedro à pergunta secular satisfaz aos corações sinceros, sedentos do poder do Espírito Santo, enquanto deixa os zombadores em confusão. Atualmente uns afirmam que a benção já passou. Outros dizem: "Talvez não seja para mim".

    Outros parecem crer que é apenas para as igrejas pentecostais. Mas Deus diz que é para todos, para "toda carne". Não quer dizer "todos menos você". É para "todos quantos Deus nosso Senhor chamar". Você foi chamado? Então é para você.

    Sabes que o Pentecostes é uma promessa de Jesus à Sua Igreja? Sabes que as línguas estranhas são o sinal evidente do batismo com o Espírito Santo?
    "Que quer isto dizer?" Isto é Pentecostes; é batismo com Espírito Santo. "Que quer isto dizer?" Isto é vida no altar; é o mundanismo expulso da igreja; é a preparação para a vinda de Jesus.

    Em sua igreja já fizeram esta pergunta: "Que quer isto dizer?" Não? Na igreja onde o Pentecostes é derramado e o poder do Espírito Santo é manifestado, há sempre esta pergunta: "Que quer isto dizer?" O Pentecostes (batismo com o Espírito Santo) é uma experiência real. Uma experiência se conta, se explica, se esclarece, se sente, se toca e se prova. Aleluia!

    Que faremos, varões irmãos?
    (At 2.37)
    O batismo é a condição prévia para o recebimento do dom do Espírito Santo. Mesmo assim, o batismo em águas antes do recebimento da promessa do Pai (cf. At 1.4,8) não deve ser tido como condição prévia absoluta para a plenitude do Espírito Santo, assim como o batismo no Espírito Santo não é uma consequência automática do batismo em águas.

    "Que faremos, varões irmãos?". O pecador, depois de sentir seu pecado e o coração compungido, não sabe o que fazer. O crente cheio do Espírito é diferente; ele sabe o que deve fazer. Pedro, cheio do Espírito Santo, disse: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo" (At 2.38).
    Este é o resultado de um sermão no qual o pregador que era somente um instrumento do Espírito Santo: pela manhã o número de irmãos era de 120 e, ao findar o dia, era de "quase três mil" (At 2.41). Multidões estão sendo despertadas pelo poder de Deus, e estão a perguntar: "Que faremos?". Amigo, qual será a tua resposta a esta pergunta? Nela há a expressão máxima do reflexo de um efeito. Sabemos que não existe causa sem efeito e nem efeito sem causa.

    Qual foi a causa que promoveu este efeito? Todas as vezes que o poder de Deus é derramado há manifestações externas. Se não tivesse acontecido nada de sobrenatural na mensagem de Pedro, também não teria havido essa pergunta pentecostal. Como os pecadores se compungirão se não "virem" e "ouvirem" a manifestação sobrenatural do poder de Deus através daqueles que pregam, que ensinam e que dirigem?

    Para que as almas possam perguntar como no dia de Pentecostes: "Que faremos, varões irmãos?", é necessário que eles vejam em nós, em nossas igrejas e em nossos cultos o poder de Deus derramado em nossos corações; é necessário que ouçam mensagens ungidas pelo Espírito Santo, onde haja glórias, aleluias, línguas e profecias.

    Assim, fique certo de que haverá quem grite: "Que faremos?" Foi assim no dia de Pentecostes, foi assim na casa de Cornélio, foi assim em Samaria e em Éfeso, como também nos grandes avivamentos da Igreja em toda a sua história. Foi assim na igreja primitiva, e tem sido no pentecostalismo moderno. Foi assim na rua Azusa, em 1906, em Los Angeles, EUA.

    No dia 18 de abril de 1906 o jornal "The Los Angeles Times" publicou um artigo sob o título "Uma Babel Estranha de Línguas". Mal sabia o repórter que estava noticiando um dos cultos mais importantes da Igreja Cristã no século vinte, culto este que teria repercussões ao redor do Mundo. Todos os historiadores do pentecostalismo são unânimes em dizer que o derramamento do Espírito Santo naquela igreja humilde de negros da rua Azusa marcou o início dos movimentos pentecostais.

    Orando numa igreja pentecostal perto de Chigago, EUA, dois missionários suecos, Daniel Berg e Gunnar Vingren, ouviram a palavra "para". Eles foram à biblioteca e descobriram que Pará era um Estado do Brasil. Os dois chegaram a Belém no ano de 1910 para fundar a maior igreja evangélica na América Latina: As Assembleias de Deus. Hoje é difícil encontrar uma encruzilhada no Brasil que não tenha uma congregação das Assembleias de Deus, e nas capitais dos estados seus grandes templos atestam o vigor do pentecostalismo.
    "Que faremos, varões irmãos?" - Igrejas há nas quais ninguém faz esta pergunta, porque não tem a quem fazer, nem motivo para fazer. Mesmo que o pecador pergunte, se tu, irmão, não tiveres resposta, nada feito.

    Que faremos?
    "Arrependei-vos, 'Sedes balizados' e 'Recebereis o dom do Espírito Santo'" - eis a resposta à segunda pergunta pentecostal.
    Falam todos diversas línguas? (1Co 12.30)
    De todas as perguntas pentecostais, creio que a mais importante é esta, porque dentre os nove dons espirituais, o mais usado pelos crentes e o mais criticado pelos céticos e inimigos da obra pentecostal é o dom de línguas estranhas. Por outro lado, é o mais aplicado pelos crentes exaltados e sem doutrinas. Daí a razão principal de o apóstolo Paulo lançar a pergunta: "Falam todos diversas línguas?".
    "Há duas maneiras de destruir uma doutrina:
    1) Ignorá-la;
    2) Exagerá-la".
    "A doutrina das línguas tem sofrido críticas e é muito combatida, tanto dentro como fora do pentecostalismo, talvez por desconhecerem que é "um ministério", pois "quem fala em outras línguas, não fala aos homens, senão a Deus, visto que ninguém entende, e em espírito fala de "mistério", (1Co 14.2). E como mistério que é, faz parte da vida devocional da Igreja. "Que farei pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente" (1Co 14.15).

    Paulo procurava ensinar sobre o valor de orar em línguas; "O que fala em línguas a si mesmo se edifica" (1Co 14.4). Então não há dúvidas de que línguas estranhas é um mistério que fazia parte da vida devocional dos crentes em Corinto.
    Há muita controvérsia e muita mentira escrita contra a evidência deste precioso dom do Espírito Santo, o dom de línguas estranhas. Apesar de estar colocado em penúltimo lugar na lista dos dons (1Co 12.10), nem por isso é menos importante que os demais (1Co 14.5,39).

    Quando o crente é cheio do poder de Deus e começa a falar novas línguas, o seu entendimento fica suspenso, de maneira que o humano revestido de poder, fica dominado pela força do espírito, falando consigo mesmo e com Deus (1Co 14.2,28).
    "Falam todos diversas línguas?". "Não!" É a resposta. É certo que o crente fala em línguas quando é batizado com o Espírito Santo, como evidência, mas pode ou não receber o dom ao ser batizado. Daí o cuidado de Paulo em doutrinar a Igreja de Corinto contra os excessos, a ponto de exclamar: "É melhor falar cinco palavras com entendimento, do que dez mil em outras línguas" (1Co 14.19).

    Quando o Espírito ordena pedir os dons, é para recebermos na medida do nosso crescimento espiritual, e não por uma formalidade, ou apenas porque fomos batizados. Alguns chegam a julgar que quem não fala línguas está em pecado! Foi justamente por isso que Paulo lançou a pergunta:

    "Falam todos diversas línguas?"
    Em resposta à pergunta pentecostal, Paulo foi mais além: exigiu daqueles que se deleitavam em falar línguas que orassem para que fossem as línguas interpretadas (1Co 14.27).
    Desta maneira, não é ensinamento nem doutrina pentecostal, nem imposição do Espírito Santo que todos os crentes batizados com o Espírito Santo tenham o dom de línguas.
    Isto posto, não podemos forçar a Palavra de Deus ensinando que todos os crentes, só por serem batizados com o Espírito Santo e viverem alegres, são obrigados a viver falando em línguas. Línguas estranhas como dom é um veículo sobrenatural para falarmos a Deus em mistérios.

    A habilidade ou aptidão de falar em línguas estranhas nos vem do Espírito Santo, mas a vontade de falar em línguas é nossa. Devemos usar os dons com inteligência (1Co 12.31). Eles são dados para o bem de todos, mesmo que seja para corrigir (1Co 12.7). Os dons dependem de cuidado e zelo de quem o recebe (1Co 14.12). A língua estranha como dom não é da mente, é do Espírito Santo (1Co 14.14), Pode ser controlada, evitando excessos. Não pode ser ensinada, porque é dada por Deus (1Co 14.28).
    "Falam todos diversas línguas?" Subentende-se que Paulo não estava proibindo falar línguas, e sim doutrinando, para enfatizar que os outros dons não são inferiores nem superiores ao dom de línguas. Daí a razão precisa da pergunta pentecostal. O uso adequado dos dons de Deus é uma bênção para a Igreja e uma glória para o nome do Senhor Jesus. Amém.

    Fonte: A Trindade – IBADE/Reverberação: Subsídios EBD / Blog: sub-ebd.blogspot.com.br
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