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Locais de Cultos da Igreja Primitiva

Versículo chave

"Atos 5:12 (NVI): Muitos sinais e maravilhas eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. Eles se reuniam regularmente no Pórtico de Salomão."


Nesse versículo, encontramos uma descrição dos acontecimentos após a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes, conforme registrado no livro de Atos dos Apóstolos. Após o derramamento do Espírito Santo, os apóstolos de Jesus começaram a realizar muitos sinais e maravilhas entre o povo.


VEJA TAMBÉM:

A Identidade do Espírito Santo

A origem do Pentecostes Cristão

O Derramamento do Espírito Santo


O LOCAL DE REUNIÃO DOS DISCÍPULOS E DO POVO


1. O Pórtico de Salomão

O Pórtico de Salomão era uma área coberta do Templo em Jerusalém, uma estrutura que remonta aos dias do antigo rei Salomão. Esse pórtico era um espaço amplo e coberto, localizado na parte leste do Templo, e era conhecido por ser um local onde as pessoas se reuniam para diversas atividades.


Esse local oferecia um espaço adequado para acomodar o grande número de pessoas que estavam interessadas em ouvir os ensinamentos dos apóstolos e testemunhar os sinais e maravilhas que eram realizados por meio deles.


O Pórtico de Salomão ficava em uma área pública e acessível, permitindo que um maior número de pessoas tivesse a oportunidade de se aproximar e participar dessas reuniões. 


VEJA TAMBÉM:

O templo de Salomão

2. Local estratégico para a evangelização

A escolha de um local público como o Pórtico de Salomão também reflete a abordagem missionária dos apóstolos, que buscavam alcançar e impactar a maior quantidade de pessoas possível com a mensagem do evangelho. Ao reunir-se em um espaço conhecido e frequentado pelo povo, eles tinham a oportunidade de alcançar não apenas os judeus, mas também os gentios e outros estrangeiros que estivessem visitando Jerusalém.


3. Outros locais onde os servos de Cristo se reunião

Na igreja primitiva, além do local conhecido como o Cenáculo, onde os discípulos se reuniam em Jerusalém, existem registros bíblicos e referências históricas que indicam outros locais públicos onde os discípulos se reuniam. Apresentarei algumas referências com uma explicação plausível para cada uma delas:


A) Sinagoga

Antes da expansão da igreja cristã, os discípulos frequentavam sinagogas judaicas. As sinagogas eram locais de oração e estudo das Escrituras, onde muitos judeus se reuniam regularmente. Esses encontros proporcionavam aos discípulos a oportunidade de compartilhar as boas-novas do evangelho com outros judeus. Uma referência que sugere essa prática é encontrada em Atos 17:1-4, onde Paulo e Silas visitam a sinagoga em Tessalônica.


B) Casa de Oração

Além das sinagogas, os discípulos também se reuniam em casas dedicadas à oração e ao ensino. Essas casas eram usadas como lugares de reunião para os seguidores de Jesus. Um exemplo disso é a casa de Maria, mãe de João Marcos, mencionada em Atos 12:12. Após a prisão de Pedro, os discípulos se reuniram lá para orar por sua libertação.


C) Casas particulares

A igreja primitiva costumava se reunir em casas particulares para compartilhar comunhão, estudar as Escrituras, orar e celebrar a Ceia do Senhor. Essas reuniões em casas ofereciam um ambiente íntimo e acolhedor para a comunhão e o fortalecimento da fé. Algumas referências bíblicas que apontam para essas reuniões em casas são encontradas em Atos 2:46, onde os discípulos partilhavam suas refeições nas casas, e em Romanos 16:5, onde Paulo saúda a igreja que se reúne na casa de Priscila e Áquila.


D) Locais ao ar livre

Além dos espaços fechados, os discípulos também se reuniam em locais ao ar livre, como praças e espaços públicos, para proclamar o evangelho e realizar atividades de ensino e cura. Essas reuniões ao ar livre permitiam que um número maior de pessoas ouvisse a mensagem. Um exemplo é encontrado em Atos 19:8-10, onde Paulo ministra na sinagoga e depois realiza reuniões diárias na escola de Tirano, que provavelmente era um local público.


UM LOCAL ESPECIAL PARA A REUNIÃO DOS CRISTÃOS: O CENÁCULO


A palavra "cenáculo" em Atos 1:13 tem origem no termo "ἀνάγωγος" (anagōgos), que significa "aposento alto" ou "sala no andar superior".

 


Os discípulos de Jesus se reuniram no cenáculo, conforme mencionado no livro de Atos dos Apóstolos. Abaixo estão os textos bíblicos que falam sobre isso, juntamente com informações relevantes sobre o cenáculo:


1. Atos 1:12: "Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, que está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado." Após a ascensão de Jesus, os discípulos retornaram a Jerusalém e foram para o monte das Oliveiras, de onde seguiram para o cenáculo.


2. Atos 1:13-14: "E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, irmão de Tiago. Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com seus irmãos." Esses versículos mostram que os discípulos se reuniram no cenáculo para orar e buscar a Deus em comunhão.


1. Onde ficava o cenáculo?

O cenáculo era um local específico onde os discípulos se reuniam, e sua localização é debatida entre os estudiosos. No entanto, com base em evidências históricas e tradicionais, acredita-se que o cenáculo ficava no bairro de Jerusalém conhecido como Monte Sião. O edifício atualmente conhecido como Cenáculo, localizado no Monte Sião, é considerado um local de interesse histórico e religioso.


2. Cabia quantos crentes no cenáculo?

Quanto à capacidade do cenáculo, a Bíblia não fornece informações específicas. No entanto, é plausível inferir que o cenáculo era grande o suficiente para abrigar os discípulos de Jesus, bem como as mulheres mencionadas, como Maria, mãe de Jesus, e seus irmãos. 


Considerando que havia pelo menos onze apóstolos, além de outros seguidores, é razoável supor que o cenáculo era espaçoso o bastante para acomodar um grupo considerável de pessoas.


3. Quem era o dono do cenáculo?

O cenáculo era originalmente uma propriedade privada. Os estudiosos acreditam que pertencia a um discípulo rico que o disponibilizou para uso dos seguidores de Jesus. No entanto, após a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes, o cenáculo se tornou um local de encontro importante para a igreja primitiva. Acredita-se que, a partir desse momento, o cenáculo passou a ser usado regularmente pelos discípulos como um espaço sagrado para reuniões, orações e compartilhamento da Palavra de Deus.


4. Orando no cenáculo

Em Atos 1:13-15, os discípulos estão reunidos em um cenáculo, que é uma sala ou um aposento no andar superior de uma casa, onde eles estão orando e aguardando a promessa do Espírito Santo feita por Jesus. Esse evento ocorre após a ascensão de Jesus ao céu.


É importante destacar que, embora o local atualmente conhecido como Cenáculo seja considerado o local original, sua autenticidade histórica é objeto de debate e controvérsia. Durante a história, o cenáculo passou por mudanças, reconstruções e até mesmo mudanças de uso, afetando sua aparência e configuração originais.


Apesar das incertezas, o cenáculo continua sendo um símbolo poderoso da comunhão e do poder do Espírito Santo na vida dos discípulos de Jesus.


CURIOSIDADE

Quando o ex-coxo ajuntou-se a Pedro e João, todo o povo correu para junto deles no pórtico, chamado de Salomão. Sobre esse Pórtico, o Dr. Beers explica-nos:

O Templo construído por Herodes, o Grande, era rodeado, nos quatro lados, por uma colunata ou um corredor, coberto por um teto. A colunata do lado leste, que conduzia ao átrio das mulheres, era chamada Colunata de Salomão, por causa de uma tradição de que Salomão tinha um pórtico similar, aproximadamente na mesma área. Zorobabel também pode ter sido um corredor similar ao redor do segundo Templo. Construída sobre uma plataforma ou muro de arrimo, a Colunata de Salomão era um lugar onde as pessoas andavam e conversavam, e onde os professores ensinavam o que conheciam. Tinha 15 metros de largura e três filas separadas de colunas feitas de mármore branco. As colunas tinham 12 metros de altura. Vigas de cedro formavam o telhado, e no piso havia mosaicos de pedras, tudo no mais recente estilo arquitetônico helênico.

Artigo de: ASJ | Fonte: www.subsidiosdominical.com



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Subsídios ebd: Lição 6: Expressando palavras honestas (Ev. Jair Alves)

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A bíblia Sagrada nos apresenta algumas diretrizes afim de que sejamos honestos em nossas palavras, sem a necessidade de fazermos juramentos.

1. O ENSINAMENTO BÍBLICO ACERCA DO JURAMENTO

O juramento é o ato de fazer uma afirmação ou promessa solene tomando por testemunha algum objeto tido por sagrado.

1.1. Tipos de juramentos.

As autoridades israelitas escalonavam o juramento em diversas modalidades: pelo céu, pela terra, por Jerusalém (Mt 5.34-36), pelo Templo e pelo ouro do Templo; pelo altar e pela oferta que está sobre o altar e assim por diante (Mt 23.16-22).

Segundo essa linha de pensamento, os juramentos se classificavam em obrigatórios e não obrigatórios. Jurar pelo Templo não seria válido; mas, se alguém jurasse pelo ouro do Templo, estava obrigado a cumpri-lo. Tais crenças e práticas eram condenadas nas Escrituras Sagradas. Tudo isso era uma forma de ocultar o pecado.

1.2. Jesus Cristo proibiu todo tipo de juramento (Mt 5.33,34)?

“Eu, porém, vos digo que, de maneira nenhuma, jureis...” (Mt 5.34-ARC).

Diferentes argumentos sobre o juramento:

A proibição absoluta - Há os que entendem que a expressão “de maneira nenhuma” (Mt 5.34) é uma proibição de toda e qualquer forma de juramento.

A base deste argumento.

“Os Juramentos (Mt 5.33-37). Mateus apresenta pela quarta vez a fórmula ‘Foi dito... Eu, porém, vos digo’. No comentário sobre a antiga lei, Jesus faz um ajuste importante. Os juramentos eram permitidos e, em alguns casos, exigidos (Nm 5.19), mas Jesus proibiu o uso de juramentos.

O emprego do advérbio holos  (‘de maneira nenhuma’, Mt 5.34) indica que Jesus esperava que esta atividade cessasse completamente.

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Roupas dos Homens e das Mulheres na Bíblia

Bem poucos podiam adquirir roupas devido ao seu alto preço. Os pobres só tinham uma muda de roupa. Neste vídeo falamos sobre a túnica e a capa usadas nos tempos bíblicos.

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A Verdadeira Idade da Terra

Segundo pesquisas em rochas encontradas na Groenlândia, cientistas chegaram à conclusão de uma proposta de que a Terra teria entre 4,5 e 4,6 milhões de anos. Essa informação figura apenas como uma teoria, como a própria Teoria da Evolução — o mesmo que hipótese.

A realidade é que existem algumas informações científicas e reais, que não permitem essa idade tão extensa assim. Entretanto, tudo indica que é uma tentativa de arrumar tempo e encaixar a Teoria da Evolução, que precisa de muito tempo para justificar seus ciclos evolutivos.

O cientista Kent Hovind, autor da série de vídeos Creation Science Evangelism, afirma, com 12 teses científicas, que o mundo não tem além de 6 mil anos, conforme a estrutura exposta na história bíblica.

Suas teses, publicadas pela revista Chamada da Meia Noite não só derrubam como mostram que a Teoria da Evolução não tem nenhum fundamento científico e figura tão-somente como uma religião.
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Técnicas de memorização

A Prenda a memorizar versículos bíblicos, capítulos,  feitos e ensinamentos.
Primeiramente você deve saber que Memorização não se restringe a versículos. Ela pode ser aplicada de outras formas como memorizar feitos bíblicos, capítulos, ensinamentos, etc... Outro aspecto importante: Memorizar não é decorar. Neste caso você esquece rápido, mas naquele o que você guardou em sua mente, acompanhará você por toda vida.
Primeiro passo: Leitura exaustiva
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O natal de Jesus

Era uma vez uma moça chamada Maria.
Ela era noiva de um moço chamado José.

Um dia, quando ela estava na sua casa, ela recebeu uma notícia muito importante e de uma maneira diferente.

Quem deu a boa notícia foi um anjo enviado pelo próprio Deus dos céus. O nome deste anjo era Gabriel".

Gabriel disse: - Maria! Você é muito abençoada. O Senhor está com você! Não precisa ter medo. Deus me enviou para dizer que você vai ficar grávida, vai ter um menino, que é o próprio Filho de Deus! Seu nome será Jesus porque Ele salvará o povo dos seus pecados, das coisas erradas que fazem.

Então Maria respondeu: - Aqui está a serva do Senhor, que aconteça comigo aquilo que o Senhor falou!

O anjo disse que Maria teria um filho que deveria chamar-se Jesus.
Ele salvaria as pessoas do mundo das coisas erradas que sempre fazem. Maria amava a Deus e sabia que tudo que Deus faz é muito bom.
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Itens Físicos usados por Jesus para Ensinar Verdades Espirituais

Jesus novamente fala em termos do mundo físico para ensinar diferentes realidades do mundo espiritual e invisível. Embora muitas vezes incompreendidas pelos ouvintes de Jesus, o uso destas metáforas do mundo físico ajuda os leitores do Evangelho de João a entenderem sua mensagem, na medida em que refletem sobre as analogias entre essas realidades físicas e as verdades espirituais.

Item físico: Luz
Verdade espiritual: Verdadeiro conhecimento e presença de Deus; pureza moral
Referências: João 1.45,79; 3.1921; 8.12; 9.5; 11.910; 12.3536,46; cf. 1Jo 2.810

Item físico: Templo de Jerusalém
Verdade espiritual: O corpo físico de Cristo
Referências: João 2.1922

Item físico: Nascimento físico
Verdade espiritual: Nascimento espiritual: “nascer de novo”
Referências: João 1.13; 3.38; cf. 6.63; 1Jo 3.9; 4.7; 5.1,18

Item físico: Vento
Verdade espiritual: O Espírito Santo
Referências: João 3.8

Item físico: Água
Verdade espiritual: O Espírito Santo dentro dos crentes
Referências: João 4.715; 7.3739; cf. 1Jo 5.6,8

Item físico: Comida
Verdade espiritual: Fazer a vontade de Deus
Referências: João 4.3134

Item físico: Pão
Verdade espiritual: O próprio Jesus, sua vida e morte
Referências: João 6.3251,58
Item físico: Carne e sangue
Verdade espiritual: A morte de Jesus
Referências: João 6.5356; cf. 1Jo 1.7; 5.6,8

Item físico: Porta
Verdade espiritual: O caminho para a vida eterna em Jesus
Referências: João 10.19

Item físico: Pastor
Verdade espiritual: O sacrifício e cuidado de Jesus por seu povo
Referências: João 10.1118,2628; 21.1517

Item físico: Videira
Verdade espiritual: Jesus no relacionamento com seus seguidores
Referências: João 15.111

Item físico: Cálice
Verdade espiritual: A ira de Deus por causa do pecado
Referências: João 18.11

Item físico: Sopro
Verdade espiritual: O Espírito Santo vindo sobre os discípulos
Referências: João 20.22
 
Divulgação: www.subsidiosebd.com | Fonte: Bíblia de Estudo NAA - SBB

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Lição 12 - Os Pães da Proposição

16 de Setembro de 2018
Dia da Escola Dominical
TEXTO ÁUREO
"No verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida." (Jo 6.47,48)
VERDADE PRÁTICA
A Palavra de Deus é o alimento que nos sustenta a alma, o coração e o próprio corpo; sem ela, a vida é impossível.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – 1 Cr 9.32: Os pães eram feitos pelos coatitas
Terça – Lv 24.5: O material do pão
Quarta – Dt 8.3: A suficiência da Palavra de Deus
Quinta – Êx 16.31-35: O pão que desce do céu
Sexta – Mt 6.11: O pão nosso de cada dia
Sábado – Jo 6.35: Jesus, o pão da vida

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Levítico 24.5-9
5 - Também tomarás da flor de farinha e dela cozerás doze bolos; cada bolo será de duas dízimas.
6 - E os porás em duas fileiras, seis em cada fileira, sobre a mesa pura, perante o SENHOR.
7 - E sobre cada fileira porás incenso puro, que será, para o pão, por oferta memorial; oferta queimada é ao SENHOR.
8 - Em cada dia de sábado, isto se porá em ordem perante o SENHOR continuamente, pelos filhos de Israel, por concerto perpétuo.
9 - E será de Arão e de seus filhos, os quais o comerão no lugar santo, porque uma coisa santíssima é para eles, das ofertas queimadas ao SENHOR, por estatuto perpétuo.


OBJETIVO GERAL
Compreender que a Palavra de Deus é o alimento que nos sustenta a alma, o coração e o próprio corpo.

HINOS SUGERIDOS: 20, 190, 311 da Harpa Cristã

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I.      Mostrar o significado dos pães da proposição;
II.     Reconhecer a Palavra de Deus como pão da vida;
III.    Conscientizar de que Jesus Cristo é o Pão que desceu do céu.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor (a), na lição anterior aprendemos a respeito das lâmpadas da Casa de Deus e hoje estudaremos os pães da proposição. Deus havia recomendado que no Tabernáculo houvesse sempre uma mesa posta com doze pães (Ex 25.30). Não haveria manjares, ou alimentos sofisticado, mas sim o alimento principal diário. Onde há pão não há fome. Temos um Deus que sustenta e supre as necessidades do seu povo, seja de ordem física, emocional ou espiritual. 

INTRODUÇÃO
Os pães da proposição ficavam num dos lugares mais nobres e reservados do Tabernáculo. Ali, em frente ao candelabro de ouro, eram iluminados durante toda a noite. A simbologia é claramente cristológica: a luz do Evangelho mostra ao pecador faminto que somente Cristo pode saciar-nos plenamente. Nesta lição, veremos como Deus foi didático a Israel ao mostrar-lhe a suficiência de sua Palavra nos pães da proposição.

PONTO CENTRAL
Os pães da proposição simbolizavam a presença do Deus da provisão.

I – OS PÃES DA PROPOSIÇÃO
A fim de que os pães da proposição fossem introduzidos no tabernáculo, Deus ordenou o fabrico de uma mesa especial. Quanto aos pães, deveriam estes ser preparados de acordo com uma receita bastante específica.

1. A mesa dos pães.
A mesa que receberia os pães da proposição, feita de madeira de acácia, tinha essas medidas: dois côvados de cumprimento (90 centímetros), um côvado de largura (45 centímetros) e sua altura, um côvado e meio (70 centímetros) (Êx 25.23-30). A mesa, toda revestida de ouro fino, recebeu adornos da altura de quatro dedos, bastante apropriados para conter os pães sagrados. Suas argolas serviam para transportá-la. A madeira de acácia, por ser medicinal, evitava fungos e parasitas que poderiam contaminar os pães sagrados.

2. Os pães da proposição.
Os pães da proposição eram preparados todos os sábados pelos coatitas (1 Cr 9.32). Em sua composição, usava-se a flor da farinha de trigo (Lv 24.5). Ou seja, a parte mais fina e nobre deste produto. Depois de cozidos, eram postos em duas fileiras sobre a mesa, sendo entremeados por incenso (Lv 24.6,7). Doze pães, um para cada tribo de Israel.

3. A simbologia dos pães.
Os pães da proposição simbolizavam a presença sempre providencial de Deus no meio de seu povo (Jr 32.38). Desta forma, os israelitas deveriam saber que o homem não vive só de pão, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus (Mt 4.4). Quanto ao pão estar acompanhado de incenso, significa isso que a presença do Senhor sempre vem acompanhada pelas orações dos santos (Ap 5.8; 8.3,4).

Os pães da proposição, ou da presença, representam ainda a Palavra de Deus, que, através do Evangelho, alimenta o mundo faminto (Jo 1.1).


SÍNTESE DO TÓPICO I
Os pães da proposição apontavam para Cristo, o único que pode saciar nossa alma.

SUBSÍDIO BÍBLICO-DIDÁTICO
Prezado (a) professor (a), antes de falar a respeito da mesa e dos pães da proposição no Tabernáculo, é importante conversar com seus alunos e explicar a importância do pão na alimentação dos hebreus. Para auxiliá-lo no trabalho de pesquisa, leia os textos abaixo.

Pão – “A alimentação da maioria dos hebreus era simples. Pão, azeitonas, queijo, frutas e vegetais formavam a dieta fixa. Carne só era comida em raras ocasiões. O pão era um alimento tão básico que se tornou sinônimo da própria vida. ‘Comer pão’ equivalia a ‘fazer uma refeição’. Os egípcios não podiam ‘comer pão’ com os hebreus (Gn 43.31,32). ‘Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano’ (Lc 11.3) era uma oração para a provisão diária do alimento. O pão era algo tão básico que Jesus se referiu a si mesmo como o ‘Pão da vida’ (Jo 6.35).

O pão parece ter sido sempre partido, e nunca cortado com uma faca, o que fez surgir a frase ‘partir o pão’, usada em Atos 20.7 para descrever o serviço de comunhão (GOWER, Ralph. Novo Manual dos Usos & Costumes dos Tempos Bíblicos. 2.ed. Rio de Janeiro, 2012, pp. 47,48,52).
II – A PALAVRA DE DEUS, O PÃO DA VIDA
O povo de Israel, desde o início de sua história, sempre teve uma convivência cerimonial e tipológica com o pão (Gn 14.18-20). Quer no tabernáculo quer fora do tabernáculo, o pão sempre simbolizou a presença de Deus entre o seu povo.
1. A Palavra de Deus é vida.
Durante a peregrinação de Israel no Sinai, os israelitas conscientizaram-se de que nem só de pão vive o homem, mas da Palavra de Deus (Dt 8.3). Durante 40 anos, Deus os sustentou com o maná, o pão que descia dos céus, a cada manhã (Êx 16.31-35). Portanto, a presença divina era perceptível tanto no lugar Santo do Tabernáculo quanto no arraial. Todos sabiam que, apesar das asperezas do deserto, o Senhor jamais os abandonaria naquela árdua caminhada.

2. A Palavra de Deus é o nosso sustento diário.
Além do pão, Deus proporcionava cotidianamente ao seu povo água, direção, proteção e iluminação (Êx 13.21; 15.22-27; 17.1-16). Por conseguinte, os israelitas eram sustentados, orientados e protegidos pelo Senhor a cada dia. À semelhança de Davi, eles podiam declarar que o Senhor era o seu pastor; nada lhes faltava (Sl 23.1).

3. A Palavra de Deus é o nosso sustento específico.
Na mesa do Tabernáculo, havia, como já vimos, doze pães distribuídos em duas fileiras, sendo um pão para cada tribo de Israel (Lv 24.6). Entre as fileiras de pães, o incenso (Lv 24.7). O que isso significa? Antes de tudo, que Deus alimenta o seu povo tanto coletiva quanto individualmente. Ele conhece perfeitamente nossas necessidades (Sl 103.14; Mt 6.8). O que podemos inferir desta lição? Deus tem uma comida personalizada para mim, para você e para cada servo seu em particular.

SÍNTESE DO TÓPICO II
Jesus Cristo é o Pão que desceu do céu.

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Em Levítico 24.5-9 somos instruídos com relação à fabricação do pão, tipo de farinha, quantidade, o arranjo do pão sobre a mesa, bem como quem deve comê-lo. Os pães deveriam ser feitos de farinha fina e são símbolo de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (Jo 6.35). A Palavra de Deus é o Pão da Vida para nós. A cada sábado era colocado pão fresco na Mesa da Proposição, doze pães em duas pilhas organizadas contendo seis cada. Bem-aventurados são aqueles que diariamente se alimentam da Palavra. Quando se ajuntarem no Dia do Senhor, encontrarão um novo suprimento de Pão da Vida esperando por eles. O pão que se retirava da mesa seria comido por Arão e seus filhos em um lugar santo. Tomar tempo para alimentar a alma com a Palavra Viva é essencial à nossa experiência. ‘Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti’ (Sl 119.11). Muitas vezes o salmista usa a palavra ‘Selá’ para lembrar-nos de meditar na Palavra” (SPRECHER, Alvin. Tabernáculo no Deserto: O lugar do seu encontro com Deus. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p. 115,116).

III – JESUS CRISTO, O PÃO QUE DESCEU DO CÉU
Os pães da proposição são o mais perfeito símbolo do Senhor Jesus Cristo, pois a sua missão, neste mundo, foi (e sempre será) alimentar-nos com a Palavra de Deus (Jo 1.1).

1. Jesus, o pão da vida.
O Senhor Jesus, através de sua palavra, revela-se como a água e o pão da vida (Jo 4.13,14; 8.32; Ap 7.17). Certa vez, Ele foi tão claro acerca de sua missão redentora, que levou alguns de seus discípulos mais chegados a escandalizarem-se com o seu discurso (Jo 6.48-60). O Senhor Jesus, como o pão vivo, não se limitou a ficar no santuário, mas, encarnando-se, trouxe a presença do Pai Celeste a toda a humanidade (Mt 1.23; Hb 1.3).

2. Jesus, o pão de nossa comunhão com o Pai.
Jesus, como o pão vivo que desceu do céu, não precisa ser trocado todos os sábados, como os pães da proposição (Lv 24.8). Nosso Salvador, além de ser um sumo sacerdote infinitamente superior a Arão, é o pão divino; e, do próprio sábado é Senhor (Mt 12.8; Jo 6.41; Hb 7.17-25). Aliás, Jesus Cristo é o próprio tabernáculo de Deus. Ao encarnar-se, tornou-se semelhante a nós (Jo 1.14; Hb 9.11,12). E, com a sua morte e ressurreição, fez-nos acessível o trono da graça, no qual, hoje, entramos ousadamente (Hb 4.16).

3. Dai-lhes vós de comer.
Hoje, ao proclamarmos o Evangelho, outra coisa não fazemos senão alimentar os famintos com a Palavra de Deus (Mt 28.18-20; Lc 9.13). Portanto, evangelizemos e façamos missões enquanto há tempo. A fome espiritual nunca foi tão acentuada como nos dias de hoje (Am 8.11,12).

SÍNTESE DO TÓPICO III
Jesus Cristo é o Pão que desceu do céu.

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Jesus é a Palavra (Verbo) viva. A Bíblia é a Palavra escrita. Jesus é o ‘pão da vida’ e em Mateus 4.4 Ele disse: ‘Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus’. Portanto, comemos a sua carne ao receber à Palavra de Deus” (Bíblia de Estudo Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 1584).
CONCLUSÃO
No Antigo Testamento, apenas o sumo sacerdote e seus filhos tinham direito de comer dos pães da proposição. A única exceção foi Davi e seus homens (Mc 2.25,26). Através de Cristo, porém, temos acesso não somente aos pães da proposição como também ao lugar mais santo do tabernáculo. E, todas as vezes que nos reunimos para celebrar a Ceia do Senhor, lembramo-nos de que Jesus é a presença eterna do Pai entre nós (1 Co 11.23,24). Ele é o pão da vida. Amém.

PARA REFLETIR
A respeito de “Os Pães da Proposição”, responda:

1) Como os pães da proposição eram preparados?
Os pães da proposição eram preparados todos os sábados (1 Cr 9.32). Em sua composição, usava-se a flor da farinha de trigo (Lv 24.5). Depois de cozidos, eram postos em duas fileiras sobre a mesa, sendo entremeados por incenso (Lv 24.6,7).
2) Quem eram os encarregados de fazê-los?
Os coatitas.
3) Onde ficavam os pães da proposição?
Sobre a mesa.
4) O que eles simbolizam?
Os pães da proposição simbolizavam a presença sempre providencial de Deus no meio de seu povo (Jr 32.38).
5) Por que Jesus é o pão vivo que desceu do céu?
Porque a sua missão, neste mundo, foi (e sempre será) alimentar-nos com a Palavra de Deus (Jo 1.1).

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Fonte: Lições Bíblicas 3° trimestre de 2018, Adultos – CPAD| Divulgação: Subsídios EBD

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