Subsídios Bíblicos: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ - Nova Edição

Revista Cristão Alerta : Edição 20, 1° trimestre de 2025: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ   Subsídios Bíblicos : EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ A Revista Evangélica Digital é uma fonte confiável de subsídios bíblicos que oferece os melhores recursos para professores e alunos de Escolas Bíblicas, especialmente para as lições dominicais de adultos da CPAD. 📚 VOCÊ ENCONTRA NESTA EDIÇÃO Subsídios para todas as lições bíblicas, classe dos adultos: Subsídios Lição 1: Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja   Subsídios Lição 2: Somos Cristãos     Subsídios Lição 3: A Encarnação do Verbo Subsídios Lição 4: Deus É Triúno       Subsídios Lição 5: Jesus é Deus Subsídios Lição 6: O Filho É igual com o Pai Subsídios Lição 7: As Naturezas Humana e Divina de Jesus Subsídios Lição 8: Jesus Viveu a Experiência Humana    Subsídios Lição 9: Quem é o Espírito Santo?     Subsídios...

Governo Eclesiástico na Igreja

Estudo bíblico

A falta de conhecimento do modo de exercer o governo da Igreja tem trazido sérios problemas, tanto a ela como aos seus pastores.

Há ministros que copiam formas de governo mundanas para, através delas, governarem a Igreja de Deus, isso nunca poderá dar bons resultados. A única forma para dirigir e governar a Igreja está na Bíblia, a Palavra de Deus.

Jesus é o único legislador para a Igreja - não resta dúvida de que Cristo é o cabeça da Igreja: não só no sentido de Igreja Universal, mais também no de igrejas locais.


Pela ressurreição, Ele foi constituído cabeça da Igreja que é o Seu corpo: a cabeça é a parte superior do corpo e é ela que governa. Assim é Cristo em relação à Igreja (Ef 1.22; 4.15; 5.23; Cl 1.18; 2.10), por isso Ele é também o único legislador para a Igreja. A ninguém cabe o direito de criar doutrinas, leis e dogmas que não estejam claramente explícitas na Bíblia.


O governo da Igreja não é:

 

■Democracia - governo do povo (onde são colocados e tirados os governantes, e os elege por meio de votos, através de propaganda, muitas vezes desonesta);


■Ditadura - onde apenas um homem faz e desfaz tudo que quer, mas a Igreja de Cristo quem dirige é sua cabeça, que é Cristo.

O governo da Igreja é:

■ Teocrático - isto é, governo de Deus, onde o poder e as leis emanam de Deus: o ensino é de Deus, a doutrina é de Deus e o seu código é a Bíblia, a Palavra de Deus. Os ministros são eleitos por Deus e são dados à Igreja por Deus. Algumas igrejas se jactam de terem o seu governo baseado no sistema democrático, mas nós damos graças a Deus pelo governo teocrático.

Escola Bíblica dominical

Governo da Igreja na terra.

Na terra, Deus usa os seus ministros, o qual escolhe e capacita com dons e os dá à Igreja, para governá-la. Tudo feito através de Cristo, o cabeça da Igreja. Os ministros operam com o poder e na direção do Espírito Santo, que é o guia no governo da Igreja. Na lista dos dons ministeriais está escrito que Deus pôs governo na Igreja (lCo 12.28; Rm 12.8). O governo da igreja na terra é executado pelo corpo de ministros.


Uma igreja cristã é uma sociedade com vida coletiva, organizada de conformidade com algum plano definido, adaptado a algum propósito estabelecido, que ela propõe realizar. Por conseguinte, conta com seus oficiais e ordenanças, suas leis e regulamentos, apropriados para a administração de seu governo e para o cumprimento de seus propósitos.

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📚 DIACONATO: As Responsabilidades dos Diáconos na Igreja

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TRÊS FORMAS ESPECIAIS E LARGAMENTE DIFERENTES DE GOVERNO ECLESIÁSTICO

Existem três formas especiais e largamente diferentes de governo eclesiástico, que tem obtido prevalência nas comunidades cristãs através dos séculos passados, e que continua sendo mantida com diferentes graus de sucesso, cada uma das quais reivindicando ser a forma original e primitiva.

(1) Episcopal ou Prelatícia.


Forma em que o poder de governar descansa nas mãos de prelados ou bispos diocesanos, e no clero mais alto; tal como sucede nas igrejas romanas, grega, anglicana, e na maior parte das igrejas orientais.


Os defensores desta forma de governo declaram que Cristo, como o cabeça da Igreja, tenha confiado o controle da Igreja na terra a uma ordem de oficiais chamados bispos que seriam os sucessores dos apóstolos. É a silhueta1 mais antiga de governo de Igreja local. Episcopal vem do termo grego “episkopos”, que significa “supervisor”, a tradução mais frequente desse termo é “bispo” ou “superintendente”.


(2) Presbiteriana ou Oligárquica.

Forma em que o poder de governar reside nas assembleias, sínodos, presbitérios e sessões; é o que sucede na Igreja escocesa, luterana, e nas várias igrejas presbiterianas. Esse sistema tem um controle menos centralizado que o modelo episcopal confia na liderança de representação. Seus escolhidos (geralmente escolhidos por eleição) para ser representantes diante da Igreja lideram nas atividades normais da vida cristã (adoração, doutrina e administração).


O perfil presbiteriano de constituição eclesiástica deriva seu nome do ministério bíblico presbuteros (presbítero, ancião). Normalmente na forma de governo presbiteriana, a Igreja é regida por níveis.

 

(3) Congregacional ou Independente.

Como o próprio nome sugere seu enfoque de autoridade recai sobre a congregação, sobre o próprio corpo local de crentes.


Nesta forma cie governo a entidade pratica o autogoverno, pois cada Igreja individual e local administra seu próprio governo mediante a voz da maioria de seus membros; é o que acontece entre os batistas, os congregacionais, os independentes, e alguns outros grupos evangélicos. Esse sistema e o que dá mais autoridade para os membros comuns da Igreja. É o que mais se aproxima da democracia pura.


Neander, destacado historiador, diz a respeito do período primitivo: “As igrejas eram ensinadas a se governarem por si mesmas”. “Os irmãos escolhiam seus próprios oficiais dentre seu próprio número”.


“No tocante à eleição de oficiais eclesiásticos, o princípio antigo continuou sendo seguido:  o consentimento da comunidade era necessário para a validade de qualquer eleição semelhante, e cada membro tinha a liberdade de oferecer razões por sua oposição”.


Moshiem diz a respeito do primeiro século: “Naqueles tempos primitivos, cada Igreja cristã era composta do povo, dos oficiais presidentes, e dos assistentes ou diáconos. Essas devem ser as partes componentes de cada sociedade.


A voz principal pertencia ao povo, ou seja, a todo o grupo de cristãos”. “O povo reunido, por conseguinte, elegia seus próprios governantes e mestres”.


A respeito do segundo século, ele acrescenta: “Um presidente, ou bispo, preside sobre cada Igreja. Ele era criado pelo voto comum do povo”.


“Durante uma grande parte desse século, todas as igrejas continuaram sendo como no princípio, independentes umas das outras, cada Igreja era uma espécie de pequena república independente, governando-se por suas próprias leis, baixadas, ou pelo menos aprovadas pelo povo”.