Lição 11 Israel – O Príncipe que lutou com Deus (Adolescentes) - Subsídios Dominical

DICAS:

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RESVISTA CRISTAO ALERTA
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Lição 11 Israel – O Príncipe que lutou com Deus (Adolescentes)

Escola Dominical, Classe: Adolescentes – 1° trimestre de 2023 - CPAD

LEITURA BÍBLICA

Gênesis 31.3,13-18; 32.1,22-28

MENSAGEM

“Então o Senhor Deus disse a Jacó: — Volte para a terra dos seus pais, onde estão os seus parentes. Eu estarei com você.” Gênesis 31.3

DEVOCIONAL

Segunda » Gn 32.9

Terça » Sl 114.7

Quarta » Dt 34.4

Quinta » Mt 1.2

Sexta » Is 43.1

Sábado » Is 45.4

Hora de Aprender

I – A FAMÍLIA DE JACÓ

1. Jacó, suas esposas e concubinas.

Jacó casou-se com Léia e Raquel. Isso não foi uma ordem de Deus. Também não foi algo que Jacó aprendeu em casa. Seu pai, Isaque, casou-se apenas com uma mulher, Rebeca. O padrão bíblico para o casamento é de um homem e uma mulher, numa união que só deve ser desfeita pela morte (Gn 2.24; Mt 19.4-6). Porém, devido a um costume da época e a artimanha de Labão (Gn 29.23), Jacó casou-se com duas esposas e teve filhos com elas. Ele também teve filhos com as escravas de suas esposas, que foram concubinas de Jacó. Labão tinha dado sua escrava Zilpa para sua filha Léia (Gn 29.24). E Bila, foi dada como escrava a Raquel (Gn 29.29). Isso foi feito segundo a cultura da época. E os filhos que nasceram de Zilpa e de Bila tinham os mesmos direitos que os filhos de Leia e Raquel.


2. Os filhos de Jacó.

Era muito importante para os casais a geração de filhos. Deus viu que Jacó desprezava Leia e abençoou seu ventre (Gn 29.31). Leia foi mãe de seis filhos: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom (Gn 29.32-35; 30.18-20), além de uma filha, chamada Diná (Gn 30.21). Raquel era estéril (Gn 29.31), até que Deus a curou (Gn 30.22). Ela foi mãe de José e Benjamim (Gn 30.23,24; 35.16-18). Raquel entregou Bila para ser concubina de Jacó, para que tivesse filhos com ela. Os filhos de Bila eram considerados também filhos de Raquel. Eles foram: Dã e Naftali (Gn 30.4-8). Leia também fez o mesmo e entregou Zilpa para ser concubina de Jacó, a fim de que tivesse filhos com ela. Os filhos de Zilpa foram: Gade e Aser (Gn 30.9-13).


3. Dificuldades na família de Jacó.

Jacó, casado, também se viu em meio a muitos problemas familiares. Ele amava mais a Raquel do que a Leia. Essas irmãs, por sua vez, disputavam o amor do marido em comum (Gn 30.1,15). Esses sentimentos de favoritismo, desprezo e disputa por amor trouxe impactos negativos sobre toda a família e, certamente, impactou a relação entre os irmãos. Jacó lidou com muitos conflitos familiares, ao longo do tempo. Por exemplo, quando a família foi morar em Siquém, um homem daquela cidade ficou apaixonado por Diná, filha de Léia.


O jovem abusou da moça (Gn 34.1,2). Indignados, Simeão e Levi, irmãos de Dina, mata­ram todos os homens daquele lugar (Gn 34.25-27). Isso colocou em risco toda a família, que ficou sujeita a uma vingança (Gn 34.30). Em outra ocasião, Jacó também teve a dor de ver sua amada Raquel morrer quando deu à luz a Benjamim. Assim, tiveram que lidar com o luto, em um momento que deveria ser apenas de festa (Gn 35.16-19).


Alguns anos após, o filho José foi vendido pelos próprios irmãos, que estavam motivados por ciúme e ressentimentos. Jacó passou anos achando que José tinha falecido e chorando sua ausência (Gn 37.28,31-33). Em outra ocasião, 2 netos de Jacó, chamados Er e Onõ, filhos de Judá, foram mortos pelos próprio Deus porque era terríveis e malignos (Gn 38.7,10). E mais uma vez, a família do patriarca, precisou enfrentar o luto.

II- VOLTANDO PARA A TERRA DE ORIGEM

1. Jacó inicia sua viagem de volta.

O irmão de Esaú já não era um homem sozinho. Tinha duas esposas, duas concubinas, muitos filhos, servos e muitos bens (Gn 31.17,18). Depois que Deus mandou que ele voltasse para casa, Jacó arrumou tudo e partiu sem avisar ao sogro (Gn 31.20,21). Três dias depois, Labão ficou sabendo da ausência deles e saiu em busca dos que se foram. Uma noite antes de alcançá-los, Labão foi advertido por Deus de que nada deveria fazer contra Jacó (Gn 31.29).


Quando se encontraram, houve uma discussão e um pacto. Labão acusou o grupo de fugir e de ter tomado deuses fabricados de sua casa. Raquel realmente tinha levado os ídolos consigo, mas ninguém descobriu (Gn 31.34,35). Jacó expôs toda sua indignação pelos anos que trabalhou de forma dura para Labão e por suas acusações (Gn 31.38-42).


Naquele dia, eles fizeram um compromisso público: Jacó deveria zelar por suas esposas e, tanto Jacó, como Labão, deveria seguir seu caminho, porém não deveriam ultrapassar o limite territorial que estava sendo estabelecido naquele momento (Gn 31.50-54).


2. Um acordo de Paz foi firmado.

Resolvida a questão, na manhã seguinte, Labão beijou suas filhas e seus netos, despediu-se de todos e voltou para sua terra (Gn 31.55). Jacó e toda sua gente foram em direção à terra de seus pais. Eles podiam continuar a viagem em paz. A jornada que começou turbulenta se tornou tranquila.

III - JACÓ LUTA COM DEUS E ENCONTRA-SE ESAÚ

1. Jacó enviou mensageiros a Esaú.

Jacó estava viajando e iria encontrar seu irmão Esaú depois de muitos anos. Eles passaram todo esse tempo sem contato. Nunca haviam conversado sobre os problemas do passado, e Jacó tinha medo da reação do seu irmão. — Será que Esaú ainda desejaria vingar-se? A fim de diminuir a possível ira, que ainda poderia estar no coração de Esaú, Jacó enviou mensageiros anunciando sua chegada (Gn 32.3).


Jacó procurou seu irmão com humildade, se apresentando como servo de Esaú (Gn 32.3-5). A resposta dos enviados foi que Esaú estava indo ao seu encontro com 400 homens (Gn 32.6). O medo e a preocupação tomaram conta de Jacó (Gn 32.7,8). Nessa aflição, Jacó foi buscar a Deus, em oração, lembrando de suas promessas (Gn 32.9-12).


2. O homem que lutou com Deus.

Após orar, Jacó enviou muitos presentes para seu irmão Esaú, por meio dos seus servos (Gn 32.13-16). Após, Jacó fez sua família, servos e bens atravessarem o rio. Ele ficou para trás, sozinho no lugar (Gn 32.22,23). Veio um homem e lutou com ele durante todo o restante da noite. Na disputa, aquele homem deu um golpe na perna de Jacó e ordenou que o soltasse. Mas o filho de Isaque exclamou: “não solto enquanto o senhor não me abençoar” (Gn 32.26). Em seguida, o homem perguntou: “Como você se chama”? Ele respondeu: Jacó (Gn 32.27). Ou seja, reconheceu ser conhecido em sua casa como um enganador.


3. Deus muda o nome de Jacó.

O ser celestial, enviado por Deus, que Lutou com Jacó, disse que seu nome seria mudado. Ele passou a se chamar Israel, pois lutou com Deus e os homens e prevaleceu (Gn 32.28). Jacó saiu daquele lugar transformado. Sua convicção era a de ter visto Deus face a face (Gn 32.30). O novo homem, Israel, com fé seguiu seu caminho. Israel encontrou-se com Esaú, seu irmão. Nesse reencontro não houve Luta ou brigas, mas abraço, perdão e choro (Gn 33.1-4). A última palavra que Esaú tinha dito sobre Jacó é que o mataria (Gn 27.41). Mas depois de tantos anos, o Senhor promoveu a paz entre os irmãos.


CONCLUSÃO

Por ordem divina, Jacó voltou para a terra de seus pais. Apesar de ser uma viagem difícil, Deus guardou aquele homem e toda sua família. O Senhor transformou Jacó. Ele passou a se chamar Israel.


Este E-book é uma verdadeira fonte informativa para os novos e os veteranos professores de Escola Bíblica.


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