Escola
Dominical, Classe: Adolescentes – 1° trimestre de 2023 - CPAD
LEITURA BÍBLICA
Gênesis 31.3,13-18; 32.1,22-28
MENSAGEM
“Então
o Senhor Deus disse a Jacó: — Volte para a terra dos seus pais, onde estão os
seus parentes. Eu estarei com você.” Gênesis 31.3
DEVOCIONAL
Segunda
» Gn 32.9
Terça
» Sl 114.7
Quarta
» Dt 34.4
Quinta
» Mt 1.2
Sexta
» Is 43.1
Sábado
» Is 45.4
Hora de Aprender
I – A FAMÍLIA DE JACÓ
1. Jacó,
suas esposas e concubinas.
Jacó
casou-se com Léia e Raquel. Isso não foi uma ordem de Deus. Também não foi algo
que Jacó aprendeu em casa. Seu pai, Isaque, casou-se apenas com uma mulher,
Rebeca. O padrão bíblico para o casamento é de um homem e uma mulher, numa
união que só deve ser desfeita pela morte (Gn 2.24; Mt 19.4-6). Porém, devido a
um costume da época e a artimanha de Labão (Gn 29.23), Jacó casou-se com duas
esposas e teve filhos com elas. Ele também teve filhos com as escravas de suas
esposas, que foram concubinas de Jacó. Labão tinha dado sua escrava Zilpa para
sua filha Léia (Gn 29.24). E Bila, foi dada como escrava a Raquel (Gn 29.29).
Isso foi feito segundo a cultura da época. E os filhos que nasceram de Zilpa e
de Bila tinham os mesmos direitos que os filhos de Leia e Raquel.
2. Os
filhos de Jacó.
Era
muito importante para os casais a geração de filhos. Deus viu que Jacó
desprezava Leia e abençoou seu ventre (Gn 29.31). Leia foi mãe de seis filhos:
Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom (Gn 29.32-35; 30.18-20), além de
uma filha, chamada Diná (Gn 30.21). Raquel era estéril (Gn 29.31), até que Deus
a curou (Gn 30.22). Ela foi mãe de José e Benjamim (Gn 30.23,24; 35.16-18).
Raquel entregou Bila para ser concubina de Jacó, para que tivesse filhos com
ela. Os filhos de Bila eram considerados também filhos de Raquel. Eles foram:
Dã e Naftali (Gn 30.4-8). Leia também fez o mesmo e entregou Zilpa para ser
concubina de Jacó, a fim de que tivesse filhos com ela. Os filhos de Zilpa
foram: Gade e Aser (Gn 30.9-13).
3. Dificuldades
na família de Jacó.
Jacó,
casado, também se viu em meio a muitos problemas familiares. Ele amava mais a
Raquel do que a Leia. Essas irmãs, por sua vez, disputavam o amor do marido em
comum (Gn 30.1,15). Esses sentimentos de favoritismo, desprezo e disputa por
amor trouxe impactos negativos sobre toda a família e, certamente, impactou a
relação entre os irmãos. Jacó lidou com muitos conflitos familiares, ao longo
do tempo. Por exemplo, quando a família foi morar em Siquém, um homem daquela
cidade ficou apaixonado por Diná, filha de Léia.
O jovem
abusou da moça (Gn 34.1,2). Indignados, Simeão e Levi, irmãos de Dina, mataram
todos os homens daquele lugar (Gn 34.25-27). Isso colocou em risco toda a
família, que ficou sujeita a uma vingança (Gn 34.30). Em outra ocasião, Jacó
também teve a dor de ver sua amada Raquel morrer quando deu à luz a Benjamim.
Assim, tiveram que lidar com o luto, em um momento que deveria ser apenas de
festa (Gn 35.16-19).
Alguns
anos após, o filho José foi vendido pelos próprios irmãos, que estavam
motivados por ciúme e ressentimentos. Jacó passou anos achando que José tinha
falecido e chorando sua ausência (Gn 37.28,31-33). Em outra ocasião, 2 netos de
Jacó, chamados Er e Onõ, filhos de Judá, foram mortos pelos próprio Deus porque
era terríveis e malignos (Gn 38.7,10). E mais uma vez, a família do patriarca,
precisou enfrentar o luto.
II- VOLTANDO PARA A TERRA DE ORIGEM
1. Jacó
inicia sua viagem de volta.
O irmão
de Esaú já não era um homem sozinho. Tinha duas esposas, duas concubinas,
muitos filhos, servos e muitos bens (Gn 31.17,18). Depois que Deus mandou que
ele voltasse para casa, Jacó arrumou tudo e partiu sem avisar ao sogro (Gn
31.20,21). Três dias depois, Labão ficou sabendo da ausência deles e saiu em
busca dos que se foram. Uma noite antes de alcançá-los, Labão foi advertido por
Deus de que nada deveria fazer contra Jacó (Gn 31.29).
Quando
se encontraram, houve uma discussão e um pacto. Labão acusou o grupo de fugir e
de ter tomado deuses fabricados de sua casa. Raquel realmente tinha levado os
ídolos consigo, mas ninguém descobriu (Gn 31.34,35). Jacó expôs toda sua
indignação pelos anos que trabalhou de forma dura para Labão e por suas
acusações (Gn 31.38-42).
Naquele
dia, eles fizeram um compromisso público: Jacó deveria zelar por suas esposas
e, tanto Jacó, como Labão, deveria seguir seu caminho, porém não deveriam
ultrapassar o limite territorial que estava sendo estabelecido naquele momento
(Gn 31.50-54).
2. Um
acordo de Paz foi firmado.
Resolvida
a questão, na manhã seguinte, Labão beijou suas filhas e seus netos,
despediu-se de todos e voltou para sua terra (Gn 31.55). Jacó e toda sua gente
foram em direção à terra de seus pais. Eles podiam continuar a viagem em paz. A
jornada que começou turbulenta se tornou tranquila.
III - JACÓ LUTA COM DEUS E ENCONTRA-SE
ESAÚ
1. Jacó
enviou mensageiros a Esaú.
Jacó
estava viajando e iria encontrar seu irmão Esaú depois de muitos anos. Eles
passaram todo esse tempo sem contato. Nunca haviam conversado sobre os
problemas do passado, e Jacó tinha medo da reação do seu irmão. — Será que Esaú
ainda desejaria vingar-se? A fim de diminuir a possível ira, que ainda poderia
estar no coração de Esaú, Jacó enviou mensageiros anunciando sua chegada (Gn
32.3).
Jacó
procurou seu irmão com humildade, se apresentando como servo de Esaú (Gn
32.3-5). A resposta dos enviados foi que Esaú estava indo ao seu encontro com
400 homens (Gn 32.6). O medo e a preocupação tomaram conta de Jacó (Gn 32.7,8).
Nessa aflição, Jacó foi buscar a Deus, em oração, lembrando de suas promessas
(Gn 32.9-12).
2. O
homem que lutou com Deus.
Após
orar, Jacó enviou muitos presentes para seu irmão Esaú, por meio dos seus
servos (Gn 32.13-16). Após, Jacó fez sua família, servos e bens atravessarem o
rio. Ele ficou para trás, sozinho no lugar (Gn 32.22,23). Veio um homem e lutou
com ele durante todo o restante da noite. Na disputa, aquele homem deu um golpe
na perna de Jacó e ordenou que o soltasse. Mas o filho de Isaque exclamou: “não
solto enquanto o senhor não me abençoar” (Gn 32.26). Em seguida, o homem
perguntou: “Como você se chama”? Ele respondeu: Jacó (Gn 32.27). Ou seja,
reconheceu ser conhecido em sua casa como um enganador.
3. Deus
muda o nome de Jacó.
O ser
celestial, enviado por Deus, que Lutou com Jacó, disse que seu nome seria
mudado. Ele passou a se chamar Israel, pois lutou com Deus e os homens e
prevaleceu (Gn 32.28). Jacó saiu daquele lugar transformado. Sua convicção era
a de ter visto Deus face a face (Gn 32.30). O novo homem, Israel, com fé seguiu
seu caminho. Israel encontrou-se com Esaú, seu irmão. Nesse reencontro não
houve Luta ou brigas, mas abraço, perdão e choro (Gn 33.1-4). A última palavra
que Esaú tinha dito sobre Jacó é que o mataria (Gn 27.41). Mas depois de tantos
anos, o Senhor promoveu a paz entre os irmãos.
CONCLUSÃO
Por
ordem divina, Jacó voltou para a terra de seus pais. Apesar de ser uma viagem
difícil, Deus guardou aquele homem e toda sua família. O Senhor transformou
Jacó. Ele passou a se chamar Israel.
PUBLICAÇÕES INDICADAS
Este
E-book é uma verdadeira fonte informativa para os novos e os veteranos
professores de Escola Bíblica.