LIÇÕES BETEL: Lição 8 O Silêncio do Céu e o Julgamento Vindouro (Classe Adultos) - Subsídios Dominical

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LIÇÕES BETEL: Lição 8 O Silêncio do Céu e o Julgamento Vindouro (Classe Adultos)

Lições Bíblicas BETEL: 2° Trimestre de 2022 | Título: APOCALIPSE – Mensagem sobre o triunfo de Cristo, exortações e promessas ao povo de Deus.

TEXTO ÁUREO

“E, havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora.” Apocalipse 8.1

VERDADE APLICADA

A certeza de que o juízo divino está prestes a vir sobre o mundo deve despertar-nos à santidade e evangelização. 


OBJETIVOS DA LIÇÃO

1. Mostrar o que está prestes a acontecer na Terra.

2. Entender como os acontecimentos se darão.

3. Despertar para orar e ganhar almas para Cristo.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

APOCALIPSE 8

7- E o primeiro anjo tocou a sua trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue, e foram lançados na terra, que foi queimada na sua terça parte; queimou-se a terça parte das árvores, e toda erva verde foi queimada.

8- E o segundo anjo tocou a sua trombeta; e foi lançada no mar uma coisa como um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se em sangue a terça parte do mar.

10- E o terceiro anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela, ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios e sobre as fontes das águas.

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA / Is 13.6 O Dia do Senhor está perto.

TERÇA / Is 46.9-10 Deus anuncia o fim desde o princípio.

QUARTA / Ap 8.7 A terça parte da vegetação será destruída.

QUINTA / Ap 8.10 A água se tornará imprópria para beber.

SEXTA / Ap 8.12 Um juízo atingirá os luzeiros celestes.

SÁBADO / Ap 9.15 Um juízo terrível virá sobre a humanidade.

HINOS SUGERIDOS:

509, 552, 614

MOTIVOS DE ORAÇÃO

Ore por um despertamento à santidade e ao evangelismo.

ESBOÇO DA LIÇÃO

Introdução

1- O juízo é inevitável

2– O juízo divino sobre a natureza

3– O juízo divino sobre a humanidade

Conclusão

INTRODUÇÃO

Os capítulos 4 a 7 do Apocalipse são uma preparação para a abertura do sétimo selo, que desencadeará uma sucessão de manifestações do juízo divino sobre a Terra, com intensidade jamais vista. Antonio Gilberto: “Ler o Apocalipse é ler hoje o jornal de amanhã”.

PONTO DE PARTIDA

Precisamos orar e pregar o Evangelho de Cristo.

1- O JUÍZO É INEVITÁVEL

O último dos sete selos é aberto e com sua abertura se desencadeia uma sucessão de manifestações do juízo divino com grande intensidade. Até aqui toda a atenção está no céu, onde João vê o trono, os 24 anciãos e os 4 seres viventes adorando a Deus [Ap 4-5]. Agora, com a abertura do sétimo selo, o livro do juízo é aberto e toda a atenção volta-se para a Terra.


1.1. Silêncio no céu.

Vemos algo inédito aqui: silêncio no céu [Ap 8.1]. Todo louvor, que é característica do céu, cessa por quase meia hora. Este silêncio nada tem a ver com a passagem de Isaías 6.8 ou com a morte de Cristo na cruz. O silêncio aqui fala da perplexidade diante do que está por vir. Significa que o que ocorrerá no mundo, será tão sobrenatural, tão terrível e impactante, que até os anjos se calaram.


Subsídio do Professor:

Antonio Gilberto: “É sem dúvida a calma que costuma preceder à tormenta. No caso aqui, trata-se da mais terrível tormenta que este mundo jamais presenciou. Desde o princípio do mundo os fenômenos da natureza têm ocorrido dentro da escala do natural. Muitos deles são previstos, detectados e até controlados pelo homem, mas naquele tempo serão sobrenaturais, numa escala nunca vista e totalmente fora de controle humano. Chegamos agora ao drama final da Grande Tribulação. Não é de admirar que haja silêncio por meia hora na abertura do selo. É como se o céu estivesse aguardando com toda a expectativa.”


1.2. Os juízos serão consecutivos.

Ao estudarmos sobre o juízo divino na Grande Tribulação, devemos ter em mente que, tudo indica, que os juízos não serão paralelos, mas consecutivos. Vemos Deus trazendo Suas mensagens numa sequência de sete cartas às igrejas da Ásia, o livro selado com sete selos, o último selo abre o juízo das sete trombetas, as sete trombetas terminam e inicia o juízo das sete taças da ira divina e após temos Cristo com os exércitos dos céus. Enquanto os juízos das sete trombetas atingem parcialmente a terra, onde um terço das coisas é atingida, os juízos das taças atingem de forma total os elementos atingidos na terra.


Subsídio do Professor:

Robert H. Gundry: “Os capítulos seguintes (6-16) apresentam três séries de sete pragas em cada série: selos, trombetas e taças. Alguns intérpretes opinam que o cumprimento das mesmas será consecutivo. Assim, as pragas das trombetas sucederão depois de terem ocorrido as pragas dos selos, e as pragas das taças depois das pragas das trombetas. A segunda vinda de Cristo e a batalha de Armagedom formariam o ponto culminante.”


1.3. A revelação na forma de pretérito.

Um detalhe nas profecias chama a atenção: o fato dos juízos serem narrados no passado ou como eventos que já aconteceram. Isso não significa que as profecias da Grande Tribulação e seus respectivos juízos já tenham chegado e se cumprido, mas revela uma linguagem que só o Eterno pode usar. Quando falamos do nosso futuro, sejam circunstâncias, ações e planos, lidamos com hipóteses ou possibilidades. Por isso em nosso vocabulário usamos palavras como “talvez”, “é possível”, “com a ajuda de Deus”. Porém, quando o Pai da eternidade fala do futuro como se já tivesse acontecido, revela que o que está por vir acontecerá inevitavelmente e é irrevogável [Is 46.9-10].


Subsídio do Professor:

O Eterno Deus, em Sua presciência, é o único que pode falar do futuro como se já tivesse acontecido: Nascimento de Cristo: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu” [Is 9.6]; o rei Ciro é mencionado cerca de 150 anos antes de ter nascido: “Assim diz o Senhor ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações diante de sua face; eu soltarei os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharão.” [Is 45.1]; a queda e fracasso babilônico: “Num momento, caiu Babilônia e ficou arruinada; gemei sobre ela, tomai bálsamo para a sua dor; porventura, sarará.” [Jr 51.8].


EU ENSINEI QUE:

Com a abertura do sétimo selo, o livro do juízo é aberto e toda a atenção volta-se para a Terra.

2- O JUÍZO DIVINO SOBRE A NATUREZA

As primeiras trombetas são tocadas e anunciam juízos divinos, que atingirão elementos da natureza. Dois detalhes devem ser observados: o que ocorrerá não é resultado da irresponsabilidade ou mau uso dos recursos naturais pelo homem, mas a ação direta daquele que está sentado sobre o trono [Ap 8.12]. Assim como foram literais os flagelos no Egito, no tempo do Êxodo, assim serão também na Grande Tribulação.


2.1. Um terço de toda a vegetação.

“E o primeiro anjo tocou a sua trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue, e foram lançados na terra, que foi queimada na sua terça parte; queimou-se a terça parte das árvores, e toda a erva verde foi queimada” [Ap 8.7]. A terça parte de toda a vegetação da terra será destruída. Todo o ecossistema, toda a biodiversidade serão abalados neste tempo. É impossível supor o que será este juízo sobre a terra, sendo que nada igual aconteceu no mundo até hoje.


Subsídio do Professor:

Severino Pedro da Silva: “Saraiva e fogo misturado com sangue apresentam uma tríplice combinação horrorosa. Tal triplicidade expressa a manifestação terrível da ira divina sobre a terra e seus habitantes [Êx 9.22ss; Ez 38.22]. Faraó e seus súditos sofreram na pele este terrível castigo. Os homens que viveram no período sombrio da Grande Tribulação o sofrerão também.”


2.2. Um terço de toda a vida marinha e embarcações.

A segunda trombeta mostra a morte de um terço de toda a vida marinha, bem como a destruição de um terço de todos os instrumentos de navegação no mar [Ap 8.8-9]. A Bíblia fala que foi lançada no mar “uma coisa como um grande monte ardendo em fogo”, que nós não sabemos o que é. É possível que se trate de um asteroide, mas o fato é que a destruição será real e em larga escala.


Subsídio do Professor:

Antônio Gilberto: “Algo como um meteoro incandescente caindo no mar e contaminando-o, e um terço da vida marinha e um terço dos navios são destruídos. Nesse tempo os modernos navios de guerra não terão qualquer proteção para evitarem ser destruídos. Seus mísseis mais sofisticados serão totalmente inúteis.”


2.3. Um terço de toda a água potável e um terço de todos os luminares.

A Bíblia mostra que, após o toque da terceira trombeta, um terço de toda a água potável do planeta se tornará imprópria para beber [Ap 8.10]. Haverá muitas mortes neste tempo por consequência destas águas [Ap 8.11]. O profeta Isaías chama este tempo de juízo divino sobre a terra de “assolação do Todo-Poderoso” [Is 13.6]. Enquanto as três primeiras trombetas mostram juízos que atingirão diretamente a terra, a quarta trombeta fala de um juízo que atingirá os luzeiros celestes [Ap 8.12]. O sol, a lua e as estrelas perderão um terço do seu brilho. O mundo está acostumado a ver catástrofes climáticas em larga escala, nas produções cinematográficas. Só que o que vemos aqui, não é ficção e vai acontecer.


Subsídio do Professor:

Stanley M. Horton: “A palavra grega para “estrela” pode também ser traduzida por “planeta”, “meteoro”, ou outro corpo celestial. Nada nesta passagem, porém, indica que devemos optar por uma interpretação espiritual, pois o versículo em apreço é claro ao falar de um corpo, possivelmente meteoro, que, entrando na atmosfera terrestre, inflama-se e pega fogo pela fricção com o ar”. Severino Pedro da Silva: “No livro do Apocalipse, os luzeiros celestes são envolvidos nesses juízos contra os homens. Seja como for, um ensinamento se destaca com clareza: o universo inteiro está debaixo do controle do governo divino”.


EU ENSINEI QUE:

As primeiras trombetas são tocadas e anunciam juízos divinos, que atingirão elementos da natureza.

3- O JUÍZO DIVINO SOBRE A HUMANIDADE

Enquanto os juízos anteriores mostram Deus tocando na natureza, as próximas pragas, vistas na quinta e sexta trombetas, atingirão o homem. Estas duas pragas abalarão de forma profunda o mundo e atingirão bilhões de pessoas.


3.1. A praga dos gafanhotos.

A quinta trombeta mostra-nos um enxame de gafanhotos que aterrorizaram a Terra [Ap 9.3]. Possuem aparência horripilante e infernal [Ap 9.7-10] e terão como alvo exclusivamente pessoas [Ap 9.4]. Por cinco meses agirão causando um tipo de chaga maligna [Ap 9.5]. Aqui se dirime uma dúvida muito comum no estudo do Apocalipse. A Bíblia não diz que na Grande Tribulação as pessoas não morrerão. Mas mostra que, durante a ação destes gafanhotos, as pessoas atingidas por esta chaga maligna sofrerão terrivelmente, mas não morrerão [Ap 9.6].


Subsídio do Professor:

Antônio Gilberto: “Gafanhotos gigantes e infernais [Ap 9.3]. É um tipo de seres infernais. Um tipo de demônios, agentes de Satanás. São fatos literais os aqui descritos. Basta ler com atenção os versículos 4-10. Tudo acontece na Terra e com os homens. Quanto ao termo “escorpiões”, comparar com Lucas 10.19: “Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo e nada absolutamente vos causará dano”.”


3.2. Um terço da população mundial.

Esta trombeta anuncia um juízo terrível que virá sobre a humanidade: “E foram soltos os quatro anjos, que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens.” [Ap 9.15]. Enquanto na quinta trombeta pessoas sofrem, mas não morrem e a praga dura cinco meses, nesta, agora, em apenas um momento, numa data marcada e num momento exato mais de 2 bilhões de pessoas morrerão (considerando a população mundial em 2020 – cerca de 7,8 bilhões). É indescritível o que vemos ocorrer nesta primeira metade da Grande Tribulação.


Subsídio do Professor:

Stanley M. Horton: “João descreve o que vê em visão [Ap 19.17]. A palavra grega dá a entender que ele está vendo alguma coisa real. Opinam alguns que a descrição das hostes demoníacas deve ser vista como sendo altamente figurativas e simbólicas. Entretanto, sempre que símbolos são usados no Apocalipse, têm como finalidade representar alguma coisa, ou pessoa, real e verdadeira. O que João viu é real, e a destruição que os exércitos trarão será também mais que real.”


3.3. A oração dos santos.

Antes do juízo das sete trombetas acontecerem, Deus nos mostra as orações chegando como incenso a Deus [Ap 8.3-4]. Antes da destruição de Sodoma e Gomorra, encontramos o patriarca Abraão junto a Deus intercedendo pela cidade e Deus livra Ló [Gn 19]. Diante da revelação que recebemos, de tudo que está prestes a acontecer, precisamos orar. É tempo de orar! É necessário buscarmos a face de Deus com coração contrito e quebrantado. Nós que cremos que seremos arrebatados por Cristo e não passaremos por estas coisas, devemos anunciar a Cristo, pois Deus pode ainda salvar muitas vidas, pela pregação do Evangelho.


Subsídio do Professor:

É significativo o relato de Apocalipse 8 incluir “as orações de todos os santos”. As orações são misturadas com incenso, que nos lembra a fragrância de doce aroma – vide Apocalipse 5.8 (“salvas de ouro cheias de incenso”). O salmista pediu que sua oração subisse como incenso [Sl 141.2]. Dentre tantas lições a serem extraídas, destacamos que tal revelação dada a João deve resultar em nós mais confiança e perseverança quanto à oração: O Deus Todo-Poderoso, Supremo e Soberano não está indiferente às orações do Seu povo. “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” [Mt 6.10].


EU ENSINEI QUE:

Enquanto os juízos anteriores mostram Deus tocando na natureza, as próximas pragas, vistas na quinta e sexta trombetas, atingirão o homem.

CONCLUSÃO

Precisamos perseverar em oração confiantemente, no caminho da santificação e no cumprimento da missão de fazer discípulos, enquanto há tempo, pois o plano de Deus inclui a manifestação do juízo divino sobre toda a terra.

Revista BETEL | 2° Trimestre De 2022 | Reverberação: Subsídios Dominical

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