Elias, o Profeta israelita do século 9 a.C.

SIGNIFICADO DO NOME - Profeta israelita do século 9 a.C. O nome Elias significa “meu Deus é o Senhor” – apropriado a um vigoroso oponente da adoração a Baal.

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SUA ORIGEM - As Escrituras não dão nenhuma informação acerca de sua herança familiar, exceto que era tisbita, que provavelmente veio da terra de Gileade, na margem leste do rio Jordão.

 

PERÍODO DE SEU MINISTÉRIO - Ele viveu principalmente durante os reinados de Acabe (874-853 a.C.) e Acazias (853-852 a.C.), de Israel. A narrativa bíblica de Elias vai de 1 Reis 17 a 2Reis 2.

 

Elias foi chamado por Deus durante um período crítico da vida da nação. Econômica e politicamente, o Reino do Norte estava na mais forte posição desde sua separação do Reino do Sul. Onri (885-874 a.C.) havia iniciado uma política de comércio e de relações amigáveis com os fenícios.

A fim de demonstrar suas boas intenções, deu seu filho Acabe em casamento a Jezabel, a filha de Etbaal, rei de Tiro.

 

JEZABEL - Ela trouxe consigo a adoração a Baal para Israel, uma religião falsa, cuja rápida disseminação ameaçou a existência do reino.

 

OBJETIVO DO MINISTÉRIO DE ELIAS - Elias foi enviado para trazer a nação e seus líderes de volta ao Senhor, por meio de sua mensagem profética e de milagres.

ADVERTÊNCIA DE SECA - Elias começou seu ministério dizendo a Acabe que a nação sofreria uma seca, até que o próprio profeta anunciasse seu fim (lRs 17.1). Ele então repetiu a advertência de Moisés (Lv 26.14-39; Dt 28.15-68) acerca das consequências de se dar as costas a Deus.

 

O DESTAQUE DO MINISTÉRIO DE ELIAS – Um dos destaques do ministério de Elias foi a competição no monte Carmelo. Acabe reuniu todo o Israel, juntamente com 850 profetas de Baal e Aserá.

O famoso desafio foi lançado: “Até quando vocês vão oscilar entre duas opiniões? Se o Senhor é Deus, sigam-no; mas, se Baal é Deus, sigam-no” (lRs 18.21).

Sacrifícios de animais foram colocados sobre dois altares, um para Baal e outro para o Senhor, e os profetas representando cada um deles deviam clamar por fogo de sua divindade. Durante o dia inteiro, os profetas pagãos clamaram em vão por Baal. Dançavam uma dança de roda, frenética, se cortavam com facas até seu sangue jorrar. No entanto, não houve nenhuma resposta.

 

Finalmente, chegou a vez de Elias.

Ele reparou o altar derrubado do Senhor e preparou o sacrifício. Como efeito dramático, ele abriu um fosso em torno do altar e derramou água sobre o sacrifício até que o fosso transbordasse. Ele então fez uma breve oração e imediatamente desceu fogo do céu e consumiu o holocausto, a madeira, as pedras e o pó, e lambeu a água que estava no fosso (lRs 18.38).

 

Quando o povo viu isso, caiu com o rosto em terra arrependido, e cantando “O Senhor é Deus! O Senhor é Deus!” (lRs 18.39). Sob as ordens de Elias, o povo prendeu os profetas de Baal e os matou no riacho de Quisom.

Elias, então, do topo do Carmelo, começou a orar com fervor por chuva. O céu então escureceu com as nuvens, e a chuva começou a cair, encerrando a longa seca. Acabe voltou em sua carruagem a Jezreel, a aproximadamente 30 quilômetros a leste dali.

 

O Espírito de Deus capacitou Elias a ultrapassar Acabe, e chegar primeiro a Jezreel. Jezabel, furiosa com o massacre dos profetas de Baal, enviou uma mensagem a Elias: “Que os deuses me castiguem com todo o rigor, caso amanhã nesta hora eu não faça com a sua vida o que você fez com a deles” (lRs 19.2). Quando Elias recebeu sua mensagem, entrou em pânico e fugiu para Berseba.

Elias deixou seu servo em Berseba, e andou mais um dia de jornada no deserto, sozinho. Ali ele sentou debaixo de um pé de giesta e, desesperado e exausto, pediu a Deus que lhe tirasse a vida. Ao contrário, um anjo apareceu, alimentando-o duas vezes com pão e água. Depois de dormir, Elias continuou o seu caminho.

EXPERIÊNCIA NO HOREBE - Depois de 40 dias, Elias chegou ao monte Horebe, onde encontrou abrigo em uma caverna. O Senhor então falou com ele, perguntando o que estava fazendo ali. O profeta explicou que era o único profeta de Deus que restara em Israel, e agora até mesmo sua vida estava ameaçada. Em resposta, as forças poderosas da natureza - um grande vento, um terremoto e fogo — foram expostas diante de Elias para lhe mostrar que o Deus onipotente poderia agir em seu favor com mão poderosa.

 

ENCORAJAMENTO - Finalmente, Deus encorajou Elias com uma “voz pequena e suave”. O Senhor tinha mais tarefas a serem realizadas por ele. Deus também disse a Elias que ele não era a única pessoa fiel em Israel; 7 mil outros permaneceram fiéis ao Senhor.

 

ELIAS E O NOVO TESTAMENTO - Malaquias chamou Elias de precursor do “grande e temível dia do Senhor” que “Ele fará com que os corações dos pais se voltem para seus filhos, e os corações dos filhos para seus pais” (Ml 4.5,6).

 

Autores judaicos têm frequentemente retomado o mesmo tema em sua literatura: Elias “restaurará as tribos de Jacó” (Ecl 48.10); ele é mencionado no Manual de disciplina dos manuscritos do mar Morto, de Qumran; ele é o sinal central da ressurreição dos mortos, de acordo com a Mishná, a coleção da lei oral judaica; e é o tema de canções entoadas no fim do sábado.

 

No Novo Testamento, a profecia de Malaquias foi interpretada na anunciação angelical a Zacarias acerca de João Batista, que deveria fazer a obra de Elias (Lc 1.17) e foi confirmada pelo próprio Jesus (Mt 11.14; 17.10-13). Jesus também fez alusão à estada de Elias na terra de Sidom (Lc 4.25,26), e o apóstolo Paulo referiu- se à experiência do profeta no monte Horebe (Rm 11.2). O apóstolo Tiago usou Elias para ilustrar o que significa ser um homem justo e um homem de oração (Tg 5.17). Elias apareceu novamente no monte da Transfiguração com Moisés enquanto discutiam a morte iminente de Jesus (Mt 17.1-13; Lc 9.28-36).

 

CONJECTURANDO - Alguns estudiosos da Bíblia acreditam que Elias retornará como uma das duas testemunhas do fim dos tempos (Ap 11.3-12), em cumprimento à profecia de Malaquias, de que ele virá antes do temível dia do juízo de Deus.

 

Dicionário bíblico Tyndale / Editado por Philip W. Comfort e Walter A. Elwell. Santo André: Geográfica, 2015. Reverberação: Subsídios Dominical.

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