Perseverar sempre é uma das exortações evangélicas mais persistentes de Jesus Cristo. Nosso Senhor sabia de que para vencer os obstáculos do mundo seus discípulos deveriam perseverar na oração e não esmorecer. Para compreendermos melhor esse tema, a lição desta semana está estruturada em três tópicos principais:
(1)
Interpretando a Parábola do Juiz iníquo;
(2)
A Bondade de um Deus Justo;
(3) A Perseverança da Viúva é uma imagem para nós. Leia Lucas 18.1-8
1. A figura do juiz iníquo
A
Palavra de Deus sempre declara que o Pai é um Deus bom. Ora, a Parábola do juiz
iníquo tem o objetivo secundário de reafirmar a bondade de Deus embora o juiz
seja apresentado como mau. A mora é esta: se um juiz mau resolveu a causa de
uma viúva, Deus, que é infinitamente bom, não deixará de atender a súplica de
seus filhos. Por isso, os seguidores de Jesus devem perseverar em oração.
2. A Perseverança da viúva como um exemplo
Na
vida cristã temos muitos inimigos: o pecado, o Diabo, as tentações, as
tragédias e perseguições. As lutas são inumeráveis. O servo de Deus, enquanto
viver neste mundo, travará uma batalha espiritual na própria carne mortal. Por
isso, a personagem da viúva é um exemplo de perseverança para nós. Ela estava
diante de um mau juiz, ainda assim, não deixou de confiar na resposta à sua
petição por justiça.
Nós estamos diante de um Deus bom, justo e galardoador daqueles que o buscam. Não por acaso, a parábola inicia assim: "E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer".
3. O dever da oração
O
objeto primeiro da parábola é mostrar a importância da oração perseverante. Não
se pode acostumar-se a criar desculpas para não orar. É bem verdade que
disciplinar o corpo e a mente para a oração não é uma tarefa fácil, mas para
quem deseja ter uma vida piedosa é necessário disciplinar a carne, como bem
falou certo cristão antigo: orar é pôr a carne em disciplina. Se por um lado
temos o Espírito Santo para nos auxiliar, por outro a disciplina e a iniciativa
de buscarmos a Deus em oração têm de levar em conta o lugar, a hora, a intensidade
e a necessidade de orarmos a Deus. Tudo passa por um esforço pessoal a fim de
buscar a Deus em oração.
A
oração tem o sentido de conversar, e um bom exemplo deste significado está em
Mt 6.6: "Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua
porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está
oculto, te recompensará”. E um momento de intimidade, marcado pelo diálogo com
Deus, numa manifestação relacionai direta com Ele.
A
súplica tem o sentido de ser mais forte, dentro da ideia de que a oração é um
diálogo “calmo” da alma. Trata-se de uma oração insistente e perseverante com a
finalidade de pedir por algo que vai além de nosso alcance.
Na
oração e súplica duas atitudes são necessárias, a fé e a perseverança. Em Mc
11.23-24 a Bíblia diz: “Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a
este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer
que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito. Por isso, vos
digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis”.
Fonte: Ensinador Cristão, N° 76
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