A Imagem Divina no Homem - Subsídios Dominical

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A Carreira Que Nos Está Proposta [ Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024

A Imagem Divina no Homem

"Façamos o homem … nossa imagem, conforme a nossa semelhança." (Vide Gên. 5:1; 9:6; Ecl. 7:29; Atos 17:26,28,29; 1 Cor. 11:7; 2 Cor. 3:18; 4:4; Efés. 4:24; Col. 1:15; 3:10; Tia. 3:9; Isa. 43:7; Efés. 2:10.) O homem foi criado à semelhança de Deus, foi feito como Deus em caráter e personalidade. E em todas as Escrituras o ideal e alvo exposto diante do homem é o de ser semelhante a Deus. (Lev. 19:2; Mat. 5:45-48; Efés. 5:1.) E ser como Deus significa ser como Cristo, que é a imagem do Deus invisível.

CONSIDEREMOS ALGUNS DOS ELEMENTOS QUE CONSTITUEM A IMAGEM DIVINA NO HOMEM:



1. Parentesco com Deus.
A relação de Deus com as primeiras criaturas viventes consistia em essas, de maneira inflexível, obedecerem aos instintos implantados pelo Criador; mas a vida que inspirou ao homem foi resultado verdadeiro da personalidade de Deus. O homem, na verdade, tem um corpo feito do pó da terra, mas Deus soprou nas narinas o sopro da vida (Gên. 2:7); dessa maneira dotou-o de uma natureza capaz de conhecer, amar e servir a Deus. Por causa dessa imagem divina todos os homens são, por criação, filhos de Deus. Mas, desde que essa imagem foi manchada pelo pecado, os homens devem ser recriados ou nascidos de novo (Efés. 4:24) para que sejam em realidade filhos de Deus.

Um erudito da língua grega aponta o fato de uma das palavras gregas traduzidas por "homem" (anthropos) ser uma combinação de palavras significando literalmente "aquele que olha para cima". O homem é criatura de oração, e há ocasião na vida dos mais perversos quando eles invocam a algum Poder Supremo para socorrê-los.
O homem pode não entender a grandeza da sua dignidade, e assim se tornar semelhante aos irracionais que perecem (Sal. 49:20), mas ele não é irracional. Mesmo na sua degradação, o homem é testemunha da sua origem nobre, pois o animal não pode degradar-se. Por exemplo, ninguém pensaria em ordenar a um tigre dizendo: "Sê tigre!" Ele sempre foi e sempre ser tigre! Mas a ordem, "Sê homem", leva um verdadeiro significado àquele que se degradou. Por mais que se tenha o homem degradado, ainda ele reconhece que deveria estar em plano mais elevado.

2. Caráter moral.
O reconhecimento do bem e do mal pertence somente ao homem. A um animal pode-se ensinar a não fazer certas coisas, mas é porque essas coisas são contrárias à vontade do dono e não porque o animal saiba que estas coisas são sempre corretas e outras sempre erradas. Em outras palavras, os animais não possuem natureza religiosa ou moral; não são capazes de ser instruídos nas verdades concernentes a Deus e à moralidade. Assim escreve um grande naturalista: Concordo plenamente com a opinião dos escritores que asseguram ser o sentido moral, ou seja, a consciência, a mais importante de todas as diferenças entre o homem e os animais inferiores. Esse sentido está resumido naquele curto mas imperioso "deve", tão cheio de significação. É o mais nobre de todos os atributos do homem.


3. Razão.
O animal é meramente uma criatura da natureza; o homem é senhor da natureza. Ele é capaz de refletir sobre si próprio e arrazoar a respeito das causas das coisas. Pensem nas invenções maravilhosas que surgiram da mente do homem — o relógio, o microscópio, o vapor, o telégrafo, o rádio, a máquina de somar, e outras numerosas demais para se mencionar. Olhem a civilização construída pelas diversas artes. Considerem os livros que foram escritos, a poesia e a música que foram compostas. E então adorem ao Criador por esse dom maravilhoso da razão! A tragédia da história é esta: que o homem tem usado esse dom para propósitos destrutivos, até mesmo para negar o Criador que o fez uma criatura pensante.

4. Capacidade para a imortalidade.
A existência da árvore da vida no Jardim do Éden indica que o homem nunca teria morrido se não tivesse desobedecido a Deus. Cristo veio ao mundo para colocar a Alimento da Vida ao nosso alcance, para que não pereçamos, mas vivamos para sempre.

5. Domínio sobre a terra.
O homem foi designado para ser a imagem de Deus com respeito à soberania; e como ninguém pode ser monarca sem súditos e sem reino, Deus deu-lhe tanto um "império" como um "povo". Deus os abençoou, e lhes disse: "Frutificai, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra" (Gên. 2:28.Vide Sal. 8:5-8.) Em virtude dos poderes implícitos em ser o homem formado à imagem de Deus, todos os seres viventes sobre a terra estavam entregues na sua mão. Ele devia ser o representante visível de Deus em relação às criaturas que o rodeavam.

O homem tem enchido a terra com as suas produções. É um privilégio especial do homem subjugar o poder da natureza à sua própria vontade. Ele, o homem, obrigou o relâmpago a ser o seu mensageiro, tem circundado o globo, subido até às nuvens e penetrado as profundezas do mar. Ele tem jogado as forças da natureza umas contra as outras, mandando os ventos ajudá-lo em enfrentar o mar. Se é tão maravilhoso o domínio do homem sobre a natureza externa e inanimada, mais maravilhoso ainda é o seu domínio sobre a natureza animada. Vejam o falcão treinado derribar a presa aos pés do seu dono e voltar quando os grandes espaços o convidam à liberdade; vejam o cão usar a sua velocidade a serviço do dono, tomar a presa que não será sua; vejam o camelo transportar o homem através do deserto, sua própria habitação. Todos eles mostram a capacidade criadora do homem e a sua semelhança com Deus o Criador.

A queda do homem resultou na perda e no desfiguramento da imagem divina. Isto não quer dizer que os poderes mentais e psíquicos (a alma) foram perdidos; mas que a inocência original e a integridade moral, nas quais foi criado, foram perdidas por sua desobediência. Portanto, o homem é absolutamente incapaz de salvar-se a si mesmo e está sem esperança, a não ser por um ato de graça que lhe restaure a imagem divina. Este assunto será tratado mais detalhadamente no capítulo seguinte


Autor: Myer Pearlman
Fonte: Conhecendo as Doutrinas da Bíblia
Editora: Vida, 2006
Tradução: Lawrence Olson
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