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e
todos os diversos lugares sagrados da capital de Israel,
o Muro das Lamentações (também chamado de Muro Ocidental) é um dos mais
significativos. Sua história começa em 957 a.C., com o Templo
de Jerusalém. A obra, erguida pelo rei Salomão, teria abrigado a Arca
da Aliança e as tábuas de pedra com os Dez
Mandamentos. "O Templo de Jerusalém simbolizava o elo com Deus”,
afirma André Leonardo Chevitarese, professor do Instituto de História da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
🎯 SAIBA
MAIS: O
templo de Salomão
Em 586 a.C.,
o prédio foi derrubado pelos babilônios e, após cinco décadas, os judeus o
reergueram. A construção ficou intacta até Roma dominar a cidade e, em 40 a.C.,
Herodes
assumir o controle sobre a região. A mando do rei da Judeia, começou então uma
grande ampliação, que demorou 46 anos.
Mas o esplendor durou
pouco. No ano 70, uma revolta judaica contra os romanos levou à nova destruição
do templo. Os judeus iniciaram uma grande diáspora e, no século 7, construções
islâmicas surgiram no local, como o Domo da Rocha, por exemplo. Da grandiosa
obra ampliada pelo rei Herodes restou apenas uma pequena parte da parede que a
rodeava: o atual Muro das Lamentações.
Hoje, o último vestígio
que sobrou do Segundo Templo é local de peregrinação que preserva o significado
da perda do ponto de encontro original. Ali, milhares de pessoas religiosas
fazem orações e distribuem pedidos entre as frestas das pedras.
💡 Saiba mais:
👉 A
Cidade de Jerusalém
👉 Os
Exílios e Diáspora de Israel
👉 As
Dez Portas de Jerusalém nos dias de Neemias
👉 Os
Dez Mandamentos a luz da Bíblia
Fonte: Revista Aventuras da
História, junho 2020 | Reverberação: www.subsidiosdominical.com