VANTAGENS
E DESVANTAGENS DA GLOBALIZAÇÃO
1.
O conceito de globalização.
A
globalização é o Processo pelo qual a arte, a cultura, a música, o
comportamento, o vestuário dos indivíduos de um país sofrem e assimilam as
influências de outros, devido ao desenvolvimento dos meios de comunicação de
massa, tornando o mundo unificado em uma grande “aldeia global”, termo criado
pelo escritor canadense Marshall McLuhan (1911-1980) nos anos 1960.[1]
a)
Globalismo e Globalização.
O
globalismo é um conceito político. Já a globalização é um conceito econômico.
ü
O globalismo - é uma política internacionalista,
implantada por burocratas, que vê o mundo inteiro como uma esfera propícia para
sua influência política. O objetivo do globalismo é determinar, dirigir e
controlar todas as relações entre os cidadãos de vários continentes por meio de
intervenções e decretos autoritários.
Ø
Globalização econômica - significa
livre comércio e livre mercado. Trata-se de um arranjo que não apenas não
necessita da intervenção de governos e burocratas, como funciona muito melhor
sem eles. [2]
Ø
Não
é possível definir um período certo para o início da globalização, mas os
especialistas relatam que o marco mais importante do começo desse processo
aconteceu durante a expansão comercial marítima, nos séculos 15 e 16, conhecida
também como Era das Grandes Navegações.[3]
2.
Pontos Positivos e Negativos da Moderna Globalização.
a)
Pontos positivos
ü Importante no
combate à inflação e ajudou a economia ao facilitar a entrada de produtos
importados;
ü O consumidor
teve acesso a produtos importados de melhor qualidade e mais baratos, assim
como produtos nacionais mais acessíveis e de melhor qualidade;
ü Com as
multinacionais, a globalização permite que investidores de outros países
invistam no estrangeiro e vice-versa;
ü
Promove
o desenvolvimento tecnológico;
ü
Potencializa
as trocas comerciais internacionais (bens e serviços);
ü Abre as portas
para diferentes culturas, tradições e possibilidade de conhecer costumes de
outros países de modo mais acessível;
ü Melhora o
relacionamento entre os países dos vários continentes.
b)
Pontos negativos
Ø Concentração da riqueza. A
maior parte do dinheiro fica nos países mais desenvolvidos e apenas 25% dos
investimentos internacionais vão para as nações em desenvolvimento, o que faz
disparar o número de pessoas que vivem em extrema pobreza;
Ø Alguns
economistas afirmam que nas últimas décadas, a globalização e a revolução
tecnológica e científica (que são responsáveis pela automação da produção) são
as principais causas do aumento do desemprego;
Ø A aculturação pode
descaracterizar os costumes culturais de um determinado país;
Ø Apropriação cultural
indevida, causando o desvirtuamento de signos e símbolos tradicionais das
nações;
Ø Exploração da
matéria-prima e da mão de obra barata (quando países desenvolvidos se instalam
em países mais pobres);
Ø Disseminação de atividades
criminosas e ilegais que antes concentravam-se apenas em uma determinada região
para todo o resto do mundo;
Ø Uso da internet como veículo
para atividades ilegais como a prostituição, a pedofilia, o tráfico de drogas,
armas e animais, o aumento de organizações criminosas, a "lavagem de
dinheiro" e, consequente, aumento dos "paraísos fiscais".[4]
Ao falar da
missão do globalismo, o Pastor Claudionor, é contundente, assim ele escreveu:
“Contra o globalismo, cuja missão é
submeter o mundo aos caprichos de Satanás, só mesmo a obediência aos termos da
Grande Comissão. Evangelização e missões, já. Maranata, ora vem, Senhor Jesus”.[5]
II
– GLOBALIZAÇÃO ANTIGA E A MODERNA
O
comentarista César Moisés Carvalho, expõe o verdadeiro propósito da
‘globalização moderna’, além de destacar acerca da globalização “Divina e
“Humana”.
Assim ele escreveu:
GLOBALIZAÇÃO
DIVINA E HUMANA
·
A diversidade criada por Deus.
Apesar
de a Bíblia não afirmar, depreende-se que a descendência de Adão e Eva tinha
condições de povoar a terra, proporcionando uma civilização que, embora
diversa, fosse solidária e cumprisse os propósitos divinos. Apesar de a Queda
ter tornado a vida difícil (Gn 3.14-23), os seus efeitos não anularam o projeto
de Deus e, como pode ser visto, após o dilúvio, os filhos de Noé - Sem, Cam e
Jafé - voltaram a repovoar a terra segundo os propósitos divinos (Gn 9.18,19).
·
A globalização divina.
O
desígnio divino objetivava, como se pode ver no início, uma integralização cuja
harmonia entre o Criador e os seres humanos, o meio ambiente, a fauna, etc.,
proporcionasse uma vida sustentável (Gn 1.20-31; 2.4-17). Tal verdade pode ser
verificada nas leis dadas pelo Senhor a Israel, nas promessas do futuro reino messiânico
e até mesmo na Igreja do primeiro século (Dt 15.7-11; Is 11.1-9; At 2.44-46;
4.34,35).
·
O projeto frustrado da globalização humana.
Logo
após o dilúvio, segue-se o processo de repovoamento da terra a partir dos
filhos de Noé (Gn 9.18,19; 10.1,32). Não obstante, 120 anos depois, verificamos
que pelo fato de o mundo inteiro falar a mesma língua, os homens
estabeleceram-se em uma planície na antiga Suméria (atual Iraque), e ali
iniciaram a construção de uma torre ou zigurate (Gn 11.1-3), não como obra de
engenharia ou arte arquitetônica, mas como uma forma de afronta e demonstração
de autossuficiência em relação a Deus (Gn 11.4-6). Tal "globalização"
não visava ao bem comum, mas à supremacia e ao domínio de alguns sobre todos.
Foi justamente para preservar a diversidade e garantir a ocupação populacional
em outros pontos do mundo, que Deus os espalhou (Gn 11.5-9).
O
referido autor observa que a “moderna globalização dita não apenas as modas e
tendências, mas também os valores da sociedade”.
Assim ele escreveu:
A
MODERNA GLOBALIZAÇÃO
Ø
Disseminando um padrão.
Sem que se perceba, a globalização visa
padronizar as ideias e, sobretudo, os valores, para que as pessoas tenham
desejos e aspirações parecidos ou, em alguns casos, iguais. Se tal projeto
visasse diminuir as diferenças com o objetivo de disseminar o valor inerente
dos seres humanos e, com isso, provocasse um constrangimento para que as
pessoas se respeitassem, tudo bem. Não obstante, verifica-se justamente o
contrário.
Ø Padronizando
para dominar.
Uma vez padronizada, as pessoas
tornam-se desprovidas de vontade própria, passando a ter uma vontade
condicionada pelos canais responsáveis pelo controle social. Nesse estágio
perde-se uma das principais características humanas: o livre arbítrio. Assim,
domina-se mais facilmente levando as pessoas a pensar que são
"livres".
Ø Padronizando
para excluir.
Impossibilitadas de uma condição igual
aos que ditam as modas e os valores, as pessoas sentem-se excluídas e lutam, de
todas as formas, para se adequar a um padrão que, talvez, jamais alcançarão.
Isso não é globalizar, e sim excluir!
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[1]
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/globaliza%C3%A7%C3%A3o/
(Acesso em Novembro de 2019)
[2]
<https://www.mises.org.br/article/2639/a-diferenca-basica-entre-globalismo-e-globalizacao-economica-um-e-o-oposto-do-outro>(Acesso
em Novembro de 2019)
[3]
<https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/geografia/globalizacao> (Acesso
em Novembro de 2019)
[4] https://www.significados.com.br/globalizacao/
(Acesso em Novembro de 2019)
[5]
Lições Bíblica Adultos, 1° trimestre de 2020 - CPAD