
A Bíblia dos cristãos é,
meramente, um dos “livros sagrados” dos homens, em nada melhor que o Alcorão,
as escrituras hindus ou os livros dos filósofos chineses e gregos.
Ela não deve ser interpretada
de maneira literal, pois o seu verdadeiro significado é esotérico (oculto de
todos, exceto um pequeno número de líderes “esclarecidos” de elite); o
significado literal e óbvio destina-se apenas às massas ignorantes. É correto remover
as referências feitas a Jesus em passagens usadas no ritual.
A maçonaria, contrário do que diz a
crença popular, NÃO se baseia na Bíblia. Na verdade, a maçonaria baseia-se na Cabala,
um livro medieval de magia e misticismo.
(1) “Para a maçonaria, o Livro da Lei é aquele
livro sagrado que os maçons de qualquer religião particular acreditam ser a
vontade revelada de Deus... assim, para o maçom cristão, [é] o Antigo e o Novo
Testamento; para o judeu, é o Antigo Testamento; para os muçulmanos, é o
Alcorão; para os brâmanes, é o Vedas; e para os pársis, o Zenda-Avesta”
(Masonry Defined, uma compilação de textos de autoria de Albert Pike e Albert
Mackey, págs. 78, 79).
(2) “A maçonaria não professa o cristianismo...
mas espera o momento em que o esforço dos nossos antigos irmãos será simbolizado
pela construção de um templo espiritual... em que haverá um único altar e uma
única adoração; um altar comum da maçonaria em que estarão Veda, Shastra, Sade,
Zenda-Avesta, o Alcorão e a Bíblia Sagrada... e em cujo santuário possam
ajoelhar-se os hindus, persas, caldeus, assírios, egípcios, chineses e, também,
os maometanos, os judeus e os cristãos...” (The Kentucky Monitor, Grau de
Companheirismo, pág. 95).
VEJA TAMBÉM:
(3) “O que é Verdade para o filósofo não seria
verdade, nem teria efeito de verdade, para o camponês.
A religião de muitos deve,
necessariamente, ser mais incorreta que a dos poucos refinados pensadores... a
religião mais verdadeira não seria, em muitos pontos, compreendida pelos
ignorantes... As doutrinas da Bíblia não estão sempre revestidas da linguagem
da verdade estrita, mas daquela que era a mais adequada para transmitir a
doutrina a pessoas rudes e ignorantes” (Albert Pike, Morals and Dogma, 14°
Grau, pág. 224).
(4) “... o significado literal [da Bíblia]
destina-se apenas aos vulgares” (Albert Pike, Digest of Morals and Dogma, pág.
166).
(5) “A tudo isso [esse erro estúpido], a
interpretação absurda da Igreja estabelecida (interpretando literalmente a
linguagem figurada, alegórica e mítica de uma coletânea de livros orientais de
diferentes épocas), conduz, direta e inevitavelmente” (Albert Pike, Morals and
Dogma, 30° Grau, pág. 818).
(6) “Os judeus, os chineses, os turcos,
rejeitaram o Novo Testamento, ou o Antigo, ou ambos, e, ainda assim, não vemos
nenhuma boa razão para que não sejam admitidos na maçonaria. Na realidade, a
maçonaria da Loja Azul não tem nada a ver com a Bíblia. Ela não se fundamenta
na Bíblia; se assim fosse, não seria maçonaria, seria outra coisa” (Chase’s
Digest of Masonic Law, págs. 207-209).
(7) “Belo, estende-se por todos
os lados o Universo, a Grande Bíblia de Deus. A natureza material é o seu
Antigo Testamento... e a natureza humana é o Novo Testamento do Deus Infinito”
(Albert Pike, Morals and Dogma, 28° Grau, pág. 715).
(8) “A maçonaria é uma busca pela Luz. Essa busca
leva-nos de volta, como você pode ver, à Cabala. Naquele antigo e pouco
compreendido [livro], o Iniciado encontrará a origem de muitas doutrinas e
poderá, com o tempo, vir a compreender os filósofos herméticos, os alquimistas,
todos os pensadores da Idade Média contrários aos papas e, também, Emanuel
Swedenborg” (Albert Pike, Morals and Dogma, 28° Grau, pág. 741).
(9) “Todas as religiões verdadeiramente dogmáticas
originaram-se da
Cabala e a ela retornaram;
tudo o que é científico e grandioso nos sonhos religiosos dos Iluminados, Jacob
Boeheme, Swedenborg, Saint Martin e outros se origina da Cabala; todas as
associações maçônicas devem a ela os seus segredos e os seus símbolos” (Albert
Pike, Morals and Dogma, 28° Grau, pág. 744).
(10) “A remoção do nome de Jesus e das referências a
Ele nos versículos da Bíblia usados no ritual são modificações pequenas, porém
necessárias” (Albert Mackey, Masonic Ritualist, pág. 272).
Fonte: MCKENNEY, Tom, C. 33 Graus
de Decepção: A Maçonaria Exposta em Sua Essência, 1ª EDIÇÃO/2018 - CPAD