Lição 13: O Sacerdócio Celestial (Subsídio) - Subsídios Dominical

VEJA:

Home Top Ad

Post Top Ad

A Carreira Que Nos Está Proposta [ Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024

Lição 13: O Sacerdócio Celestial (Subsídio)

Introdução
Veremos Jesus como nosso sumo sacerdote exercendo o sacerdócio no céu e discorreremos sobre a abrangência do sacerdócio dos seguidores de Cristo.

I - O SACERDÓCIO CELESTIAL TEM UM ÚNICO SUMO SACERDOTE

1. O preparo de Jesus para ser Sumo Sacerdote
Desde o nascimento até a morte, mesmo sem pecar, Cristo experimentou as fragilidades da natureza humana. Cresceu e amadureceu (Lc 2.52). Sentiu fome, sede e cansaço (Jo 4.6-8, 31). Também foi tentado (Mt 4.1-11) e perseguido por homens perversos. Jesus Cristo foi preparado para seu ministério como Sumo Sacerdote quando estava ministrando aqui na Terra (Hb 5.7, 8).

Essa preparação envolveu a experiência da morte. Em Hebreus 5.7 o autor concentra-se na experiência de Cristo no jardim do Getsêmani (Mt 26.36-46). Quando estava próximo da cruz, Jesus não foi afligido pelo sofrimento físico, mas sim pelo fato de que seria feito pecado e separado de seu Pai.
 
2. Jesus qualificado para ser Sumo Sacerdote
O sumo sacerdote precisa preencher dois pré-requisitos fundamentais: ser chamado por Deus e dedicar sua vida ao Senhor e às necessidades do povo, sendo solidário com as fraquezas, lutas e ignorância dos seus irmãos, porém sem pecar. Só Jesus Cristo conseguiu cumprir plenamente essas exigências (8.3; 9.9; Lv 1.2; 2.1; Nm 15.30,31; Hb 6.4-6; 10.26-31).

3. Jesus, Filho de Deus
Ele é grande, no sentido absoluto. Os “sumos sacerdotes” de outras religiões jamais chegaram aos céus. Buda pregou que chegaria ao Nirvana (no budismo, estado de ausência total de sofrimento); Chrisna, mentor do Hinduísmo, também não foi aos céus; para seus adeptos, deve estar reencarnando por aí. Os seguidores de Maomé imaginam que ele esteja num “paraíso”, onde há muitas mulheres e tâmaras.

Os sumos sacerdotes do Antigo Testamento só adentravam uma vez por ano, no lugar Santíssimo, onde era manifestada a glória de Deus. Eles não podiam permanecer lá. Mas Jesus, nosso Sumo Sacerdote por excelência, “penetrou nos céus”, “está à direita de Deus, e também intercede por nós” (Rm 8.34b).

4. O ministério de intercessão de Jesus
Cristo vive no céu, na presença do Pai (Hb 8.1), intercedendo por todos os seus seguidores, individualmente, de acordo com a vontade do Pai (Rm 8.33,34; 1 Tm 2.5; 1 Jo 2.1; Hb 7.25). A intercessão de Cristo, como nosso sumo sacerdote, é essencial para a nossa salvação. Sem ela, e sem sua graça, misericórdia e ajuda que nos são outorgadas através daquela intercessão, nos afastaríamos de Deus, voltando a ser escravos do pecado e ao domínio de Satanás, e incorrendo em justa condenação. Nossa única esperança é aproximar-nos de Deus por meio de Cristo, pela fé (1 Pe 1.5).

a) Pelo ministério da intercessão de Cristo, experimentamos o amor e a presença de Deus e achamos misericórdia e graça para sermos ajudados em qualquer tipo de necessidade (Hb 4.16), tentação (Lc 22.32), fraqueza (Hb 4.15; 5.2), pecado (1Jo 1.9; 2.1) e provação (Rm 8.31-39).

b) A oração de Cristo como sumo sacerdote em favor do seu povo (Jo 17), bem como sua vontade de derramar o Espírito Santo sobre todos os crentes (At 2.33), nos ajudam a compreender o alcance do seu ministério de intercessão (Jo 17.1).

c) Mediante a intercessão de Cristo, aquele que se chega a Deus (i.e., se chega continuamente a Deus, pois o particípio no grego está no tempo presente e salienta a ação contínua), pode receber graça para ser salvo "perfeitamente".

d) Note que Cristo não permanece como advogado e intercessor dos que se recusam a confessar e abandonar o pecado e que se apartam da comunhão com Deus (1Jo 1.5-7,9; 3.10). Sua intercessão para salvar "perfeitamente" é somente para aqueles que "por Ele se chegam a Deus" (Hb 7.25). Não há segurança nem garantia para quem deliberadamente peca e deixa de se chegar a Deus por Ele (Hb 10.21-31; 3.6).

e) Posto que Cristo é nosso único mediador e intercessor no céu, qualquer tentativa de ter anjos ou santos falecidos como mediadores e de oferecer orações ao Pai através deles, é tanto inútil quanto antibíblico.



II – OS CRENTES EM JESUS COM SACERDOTES SANTOS

“Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo” (Pe 2.5).
No Antigo Testamento, o sacerdócio era restrito a uma minoria qualificada. Sua atividade distintiva era oferecer sacrifícios a Deus, em prol do seu povo e comunicar-se diretamente com Deus (Êx 19.6; 28.1; 2 Cr 29.11). Agora, por meio de Jesus Cristo, todo crente é constituído sacerdote para o serviço de Deus (Ap 1.6; 5.10; 20.6).

1. A abrangência do sacerdócio dos crentes
Esse sacerdócio de todos os crentes abrange o seguinte.
a) Todos os crentes têm acesso direto a Deus, através de Cristo (3.18; Jo 14.6; At 4.12; Ef 2.18).
b) Todos os crentes têm a obrigação de viver uma vida santa (1 Pe 2. 5,9; 1.14-17).
c) Todos os crentes devem oferecer "sacrifícios espirituais" a Deus, inclusive:
ü    viver em obediência a Deus, sem conformar-se com o mundo (Rm 12.1,2);
ü    orar a Deus e louvá-lo (Sl 50.14; Hb 13.15);
ü    servir com coração íntegro e mente disposta (1 Cr 28.9; Fp 2.17; Ef 5.1,2);
ü    praticar boas ações (Hb 13.16);
ü    contribuir com nossas posses materiais (Rm 12.13; Fp 4.18) e
ü     apresentar nossos corpos a Deus como instrumentos da justiça (Rm 6.13,19).
d) Todos os crentes devem interceder e orar uns pelos outros e por todos (Cl 4.12; 1 Tm 2.1; Ap 8.3).
e) Todos os crentes devem proclamar a Palavra e orar pelo sucesso dela (1 Pe 2. 9; 3.15; At 4.31; 1 Co 14.26; 2 Ts 3.1; Hb 13.15).

Revista Digital Cristão Alerta

Acesse Aqui As Edições de Nossa Revista

Post Bottom Ad