Obs. Subsídio para a classe de Jovens. Lição 10 – 2° trimestre
de 2019.
OBJETIVOS
• DISCUTIR a respeito do poder que impera no mundo;
•
CONSCIENTIZAR de
que todo poder emana de Deus e que Ele está no controle de tudo.
Poder é um assunto que sempre suscitou
questionamentos, cujas respostas
são muitas. Alguns o defendem como um bem a ser preservado para a justiça;
outros como um mal necessário e inevitável, enquanto há quem defenda que é um
mal por natureza a ser eliminado. Certo é que não há como viver sem
relacionar-se com o poder. Bem ou mal, depende de quem o detém e a motivação de
quem faz uso dele. E quanto a Bíblia, o que aborda ou ensina sobre o poder? O
cristão sabe lidar com ele?
Neste
estudo, será analisado um texto do Evangelho de João que aborda o julgamento de
Jesus. Para isso, antes será apresentado qual era o contexto de poder na época
do evento, como Jesus lidou com o poder e qual aprendizado podemos trazer para
a contemporaneidade.
I.
O Poder que Impera no Mundo
1.
O poder do Império Romano no primeiro século
O
Império Romano marcava fortemente o imaginário dos habitantes da Palestina no
primeiro século. É nesse período que surge a principal figura do cristianismo,
Jesus de Nazaré, que inicia seu ministério na Galileia, quando esta e a Pereia
estavam sob o reinado de Herodes Antipas, filho de Herodes, o Grande. Nessa
região, Jesus vivenciou a realidade opressora do Império Romano, principalmente
sobre os mais indefesos, os camponeses que viviam
em
aldeias de modo bastante tradicional, envolvidos especialmente com a produção
de grãos. As circunstâncias históricas, econômicas, sociais e políticas envolveram
a atividade de Jesus na Galileia do século I d.C. O modo de dominação imposto
pelo Império Romano afetou profundamente o modo de que surgiu na década de 60,
em que culminou com a guerra judaica com o império romano e resultou na
destruição de parte da cidade e do Templo de Jerusalém.
A
Palestina já havia tido experiências de opressão imperialistas antes dos romanos
por meio de extorsão de excedentes agrícolas e escravização. A comercialização
romana, no entanto, era bem mais invasiva. Reimer cita um relato do historiador
romano Tácito, que demonstra um pouco as atrocidades cometidas pelos romanos:
[...]
mais perigosos do que todos são os romanos [...] Esses ladrões do mundo, depois
de não mais existir nenhum país para ser devastado por eles, revolvem até o
próprio mar [...] Saquear, matar, roubar — isto é o que os romanos falsamente
chamam de domínio, e ali onde, através de guerra, criam um deserto, isso eles
chamam de paz [...] As casas são transformadas em ruínas, os jovens são
recrutados para a construção de estradas. Mulheres, quando conseguem escapar
das mãos dos inimigos, são violentadas por aqueles que se dizem amigos e
hóspedes. Bens e propriedades transformam-se em impostos; a colheita anual dos
campos torna-se tributo em forma de cereais; sob espancamentos e insultos, nossos
corpos e mãos são massacrados na construção de estradas através
de
florestas e pântanos [...]. (REIMER, 2006, p. 74,75)
A
unidade política do império era mantida pelo controle militar por meio de
legiões de soldados estabelecidas em centros urbanos espalhados pelas províncias
romanas. A agricultura era a base da economia dos habitantes da Palestina.
Os
romanos apropriavam-se não somente dos excedentes agrícolas dos
camponeses, como também de suas terras, geralmente devido à dívidas contraídas
pela impossibilidade de pagamento de tributos excessivos. Eles tiravam a
própria dignidade dos campesinos (GOODMAN, 2008, p. 70; GRABBE, 2002, pp. 6,7;
Horsley, 2010, pp. 5-8).
Os
camponeses eram as principais vítimas da política expansionista romana. Em seu
avanço sobre os territórios palestinos, o exército romano tratou os habitantes
com brutalidade excessiva com o intuito de induzir o povo à submissão. Para
eles, a dominação romana não significava somente a submissão a uma pesada
tributação, mas, acima de tudo, uma grave ameaça a própria existência por meio
da expulsão de sua próprias terras. Josefo comenta que, “quando Cássio
conquistou Tariqueia, na Galileia, escravizou cerca de 30 mil homens e
posteriormente escravizou o povo de importantes cidades regionais como Gofna,
Emaús, Lida
e
Tamna” (HORSLEY; HANSON, 1995, p. 43-44).
Toda
a situação de injustiça sistêmica e opressão institucionalizada era “legitimada”
pela firme crença de ser esse império universal o império desejado e protegido
pelos deuses. Era uma dominação sustentada por um exército considerado invencível
e sob o pretexto de uma paz garantida, a Pax Romana (BRUNT, 2004, p. 33-35). A
ideia de paz universal surgiu com as vitórias do General Pompeu em 63 a.C. No
entanto, consolidou-se com o imperador Otávio, filho adotivo de Júlio César, em
31 a.C, após uma década de disputas internas pelo poder. A violência na região
era “institucionalizada” para atender os interesses dos romanos. A conquista
imperial era marcada pelo uso abusivo da violência e regida por uma ideologia
autolegitimadora que defendia os amigos e aliados e tinha como objetivo
instaurar em todo território do império a “civilização” e a “paz” (HORSLEY,
2004, p. 26).
A
instabilidade e penúria a que foi submetida fez da Palestina um dos maiores
focos de resistência contra a expansão imperial romana. Os romanos faziam
operações militares periódicas em pontos estratégicos da Galileia para garantir
a cobrança excessiva de tributos e arrecadação de taxas especiais. Todo aparato
tinha por objetivo manter a estrutura de poder e proporcionar benefícios para
uma minoria que formava o grupo social dominante:
representantes
oficiais dos romanos e a elite do grupo religioso judaico, que também estava a
serviço dos romanos. Essa situação exigia dos camponeses um grande esforço,
que, na maioria das vezes, não era suficiente, conduzindo-os, assim, à miséria
e à desumanização. A política de dominação romana produzia na Palestina cada
vez mais pobre marginalizados, desempregados, enfermos e agricultores sem
terra.
A
superioridade romana era sustentada pela capacidade militar; inclusive, a conquista
do cargo de imperador era influenciada pelo número de legiões que o pretendente
tinha à sua disposição. Assim, o Império Romano tinha seu poder baseado na
força e controle bélico sobre os demais povos e acabava por controlar todas as
áreas da sociedade como a própria cultura, a economia, a religião, a política,
as questões sociais, entre outras áreas, ou seja, controle quase que absoluto
sobre os conquistados. Para muitos, por longo tempo, o Império Romano foi
considerado indestrutível; mas, assim como tudo o que se opõe ao projeto de
vida de Deus para a humanidade, como apresentado por Jesus, a exemplo dos
poderes que se levantaram durante a história mundial, esse império também caiu,
pois todo o poder está debaixo do poder de Deus.
2.
O poder dos impérios mundiais na narrativa da tentação de Jesus
A
terceira e última tentação de Jesus tem muito a ensinar-nos a respeito do poder
e sua utilização. O risco de dar lugar ao impulso de desfrutar das glórias do
mundo em detrimento da adoração ao Deus verdadeiro.
O
lugar da terceira tentação é um monte muito alto. Existem várias
especulações
de estudiosos sobre qual seria esse monte. Tais especulações são inúteis, e
isso não é relevante aqui. Além do mais, nenhum monte do planeta seria alto o
suficiente para avistar todos os reinos do mundo. O que importa são os
princípios que o evangelista quis passar com a narrativa dessa tentação.
As
montanhas altas tinham um significado especial nas tradições do povo israelita:
provação de Abraão e recebimento de promessa de descendência e bênçãos para
todas as nações (Gn 22.2-18); Elias no Monte Horebe/Sinai (1Rs 19.8); local
mais próximo de Deus. Do monte escolhido, é dada uma visão de todos os reinos.
A grande altura e os reinos dão a sensação de poder, e o ser humano tem uma
tendência de buscar o poder. Todos querem o poder.
A
diferença é que alguns têm equilíbrio, enquanto outros não se importam com os
meios para conquistá-lo. Para estes, os meios justificam os fins. Storniolo
(1991, p. 45) afiança que o “poder é liberdade do povo acumulada na mão de
poucos ou de um só. Deus não quer isso. [...] Deus não quer que alguns
poderosos dominem e oprimam o povo enfraquecido”. Ele reforça com uma afirmação
polêmica: “poder e riqueza são coisas diabólicas, pois se fazem à custa da
opressão e exploração do povo” (STORNIOLO, 1991, p. 46). Será verdade? Em
parte, até pode ser; todavia, será que podemos generalizar? O texto dá a
entender que o Adversário do Reino do céu domina os reinos do mundo, pois ele
tem a petulância de oferecer a Jesus, como se o poder sobre a necessidade de
salvação (5,14; 13,38; 24,21)”.
Quando
uma pessoa torna-se importante com poder e riqueza muito rápido, algumas
pessoas usam a expressão “fulano(a) fez um pacto com o Diabo”. Essa expressão
parece caber no texto em estudo, ou seja, ela tenta oferecer e negociar com
Jesus, que, todavia, rejeita e vence-a. Sua vitória final é na cruz, quer
dizer, ao cumprir a sua missão e receber o corpo glorificado. O próprio Mateus
descreve que esse Jesus ressurreto com corpo glorificado recebe a autoridade
não somente sobre toda a terra, mas também sobre o céu de Deus Pai e Criador de
todas as coisas (Mt 28.18).
3.
O poder idolátrico das glórias dos reinos do mundo
O
grande líder aguardado pelo povo judaico, dentro da expectativa messiânica, deveria
dominar o mundo e favorecer a nação, tendo Sião como o centro do planeta. A
centralidade de Sião estava relacionada com o centro da adoração de todos os povos,
como lugar da fonte principal de benção e, consequentemente, de adoração. O
raciocínio humano conduz pela busca da posse desse trono como poder
centralizador para prover os povos em suas necessidades e, como contrapartida,
receber as “glórias” deles.
Algo
realmente tentador. Quantas pessoas desejariam tal posição? Você conhece
alguém? O ser humano gosta do poder e de ser bajulado. Essa é uma tentação que
precisa ser constantemente monitorada, pois um pequeno descuido pode colocar a
missão do cristão em segundo ou último plano. Richards (2014, p. 20) faz um
interessante comentário quando se refere à terceira tentação de Jesus. Ele
argumenta que: “[...] é provável que, se Jesus foi tentado, não foi pela glória
dos reinos do mundo, mas sim pelo bem que seu governo poderia fazer”. Talvez
seja essa uma das mais perigosas tentações:
quando
você pensa que está fazendo um bem e, na realidade, está sendo usado para fazer
o mal a você mesmo e às pessoas que poderiam ser beneficiadas com sua ação.
Muitas pessoas já perderam o alvo de sua missão por tentarem fazer e pensar que
estão fazendo o bem, enquanto, na realidade, estão colocando tudo ou
quase tudo a perder por falta de discernimento. Por isso, a importância de estar
sincronizado com Deus para não ser enganado pelo mal, pensando estar fazendo o
bem. Quando uma pessoa pensa que está fazendo o bem sem perceber que está
prejudicando as pessoas sob sua responsabilidade, dificilmente ela recuará,
pois acredita no que está realizando e vai fazer o os reinos estivessem em suas
mãos. Analisando dessa forma, parece que Storniolo tem razão. No entanto,
certamente existem pessoas, verdadeiros discípulos de Jesus, em posição de
destaque que refletem seu exemplo, não se curvando diante das benécias do poder
para o mal, mas, sim, para o bem.
Que
mundo é esse? Carter (2002, p. 152) alega que esse mundo “é a esfera da vida
política, social, econômica e religiosa quotidiana. Embora criado por Deus e
objeto dos propósitos de Deus (Sl 24,1), é reclamado pelo Diabo e tem máximo
para sua “missão” ter êxito. Sendo assim, a importância da ação responsável e
consciente quando se trata de fazer a obra de Deus e cumprir com a missão
cristã da pregação do evangelho.
Jesus,
entretanto, estava consciente de que, para cumprir sua missão e atender os
propósitos de Deus para sua vida terrena,s deveria trilhar pacientemente o
caminho da cruz. Ele estava totalmente comprometido em cumprir a vontade do
Pai, mesmo quando seu suor misturava-se com sangue no Getsêmani. O objetivo era
cumprir sua missão, não importava o preço. Ele chegou à glorificação porque
passou pela cruz, apesar de sua vontade humana pedir para “afastar o cálice”.
Muitas pessoas, assim como Jesus fez, têm pedido para Deus afastar o cálice,
pois o imediato e as glórias são as mais desejadas e bem-vindas. Jesus não
priorizou o imediato, mas a eternidade. A vitória sobre a tentação trouxe a
possibilidade de libertação para toda a humanidade, bem como a chance de uma
vida eterna com Deus. Apesar disso, muitas pessoas não têm conseguido superar a
tentação e têm buscado o imediatismo e, com isso, atendido seus próprios
interesses e priorizando as glórias humanas.
O
cristão que quer cumprir sua missão deve seguir o exemplo de Jesus em todas as
suas tentações. Como o mundo é feito de escolhas, elas devem ser pautadas pelos
princípios estabelecidos pela Palavra e tendo a cruz de Cristo como referência
para a glorificação final dada por Deus, e não pelos homens ou pelo Diabo.
Portanto, cuidado quando lhe for oferecido o poder e as glórias desse mundo.
Prostre-se somente diante de Deus, que Ele seja a prioridade em sua vida, pois
tudo aquilo que você coloca antes dEle é idolatria.
Que
a reflexão sobre a tentação de Jesus e como Ele as venceu conduza os cristãos a
refazerem opções que são fundamentais para a fé cristã, expulsando para longe
os “demônios” que atormentam em luta interior os seres humanos.
II.
Deus Está acima de Todo e qualquer Poder
1.
O poder de Pôncio Pilatos, a quem Jesus foi entregue para ser julgado
Jesus
nasceu na época do primeiro imperador romano, César Augusto, que morreu em 14
d.C. Ele é julgado durante o reinado do sucessor de César, seu genro e filho
adotivo, Tibério, citado em Lucas 3.1. Ele reina até 37 d.C. Nesse período,
diferentemente da época anterior em que a Judeia era governada por reis
subalternos como foi Herodes, Tibério governava a região por meio de
procuradores. Pilatos era um desses procuradores, um tipo de governador da
Judeia. Pilatos não era um procurador querido pelos judeus, uma vez que era
considerado um sanguinário autoritário. A relação entre eles pode ser percebida
em Lucas 13.1: “E, naquele mesmo tempo, estavam presentes ali alguns que lhe
falavam dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios”.
Ele era tido como arrogante e que não respeitava os limites do Templo de
Jerusalém, local onde tentou introduzir uma imagem do imperador e apropriou-se
dos tesouros ali depositados para construir um aqueduto na capital.
O
sinédrio, corpo do legislativo e judiciário judaico, antes do domínio romano,
tinha o poder de infligir a sentença de morte. Todavia, na época de Jesus, essa
sentença tinha de ser sancionada pelo representante do poder romano; nesse
caso, o procurador Pôncio Pilatos. Sendo assim, apesar de rivais, os principais
líderes judeus governavam juntamente com o representante romano, mas tinham
seus poderes limitados. Caifás, o sumo sacerdote da época, era tido como alguém
com habilidades diplomáticas e políticas acima da média e, mesmo com as
limitações, conseguia certa influência sobre Pilatos. O fato de Caifás
manter-se no cargo durante todo o período em que Pilatos foi procurador romano
na Judeia demonstra seu poder de influência política. Assim, a crucificação de
Jesus foi resultado de um julgamento religioso e um civil. Em João 19.11, Jesus
aponta Caifás como responsável pela sua condenação, uma vez que este planejou a
incitação da morte de Jesus de forma diabólica.
2.
O poder político-religioso opositor a Jesus
O
autor do Evangelho de João utiliza o termo “os judeus” de forma diferenciada
dos demais evangelistas. Quando utilizado com conotação adversativa, é para
indicar os opositores de Jesus e seus discípulos, um grupo judaico dominante
específico com certo poder político, social e poder de decisão ou de
influência. Eles eram autoridades político-religiosas que exerciam o poder por
intermédio do Sinédrio, como expressão política, e do Templo e culto oficial,
como expressão religiosa e teológica (Jo 1.19; 2.18; 5.10; 5.15; 7.13; 8.22;
8.59; 9.40-41). Na época da redação final do evangelho, o grupo representado
pelos membros da sinagoga judaica sucedeu ao grupo do Templo após sua
destruição em 70 d.C. Esses foram os responsáveis pela expulsão dos cristãos
das sinagogas (Jo 9.22,34) depois do Sínodo realizado em Jâmnia na década de 80
d.C., que:
a)
definiu o cânon do AT (Bíblia Hebraica);
b)
fixou o calendário das festas judaicas;
c)
transformou
a
sinagoga na grande expressão do judaísmo, em substituição ao Templo destruído;
d)
definiu o corpo de doutrinas de identificação do povo judeu. Destaca-se a
elaboração da birkat hamminin (a bênção dos hereges), eufemismo usado para
designar a maldição dos dissidentes, a 12ª de 18 bênçãos pronunciadas na
sinagoga, as chamadas Amidah.
João
evidencia que, mesmo entre os fariseus, existiam pessoas que haviam crido em
Jesus, mas que estavam tão arraigados no sistema religioso das sinagogas que
não confessavam Jesus como o Cristo para não serem expulsos da sinagoga (Jo
2.23; 8.31; 12.10,11; 12.42). Ser expulso da sinagoga implicava ser excluído da
própria comunidade, pois toda a vida judaica era controlada pela sinagoga
(proteção de religião permitida pelo império, trabalho, relações sociais e
comerciais, tradição e serviços religiosos). É o poder da tradição sendo mais
forte do que a própria fé, a preferência por uma vida de aparência para não
perder privilégios e o status social do que viver pelo que realmente acredita.
O poder religioso que exclui as pessoas com posicionamentos diferentes das
convicções e fé como forma de dominação e controle. Isso somente é possível
porque o próprio ambiente deu a essas pessoas o “poder” e a “autoridade” para
decidir sobre os outros. Desse modo, os judeus citados representam todas as
pessoas que se opõem à fé em Jesus durante toda a história depois de Cristo.
Entre
as principais causas da oposição desse grupo a Jesus, estavam: sua messianidade,
sua origem, suas pretensões de Reino, sua posição em relação ao sábado e a sua
divindade (Jo 8.52; 10.30,31). Em João, a rejeição acentuada dos judeus fica
bem evidente em suas atitudes agressivas, que também são respondidas de forma
hostil por Jesus, que critica severamente suas práticas religiosas e o
“conhecimento” de Deus dos judeus (Jo 5.37-47; 8.19,55;
18,19).
O
resultado do conflito entre Jesus e as autoridades político-religiosas judaicas
foi a entrega de Jesus para ser morto pelos romanos. Trata-se de uma evidência
clara da oposição formada pela esfera religiosa e política, os poderes dominantes,
à missão de Jesus.
Fonte: Cobiça e Orgulho – Combatendo o desejo da carne, o desejo dos olhos e a
soberba da vida. Editora CPAD | Autor: Pr. Natalino das Neves.
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