Lição 5 - Decidindo o seu Futuro - Subsídios Dominical

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Lição 5 - Decidindo o seu Futuro

Obs. Subsídio para a classe de Jovens. Lição 5 – 1° trimestre de 2019.
Uma vez feitos os preparativos para a viagem rumo à conquista dos sonhos — a Terra Prometida —, Israel começou a peregrinar. Pouco tempo depois, milhões de ex-escravos egípcios chegaram às fronteiras do território a ser conquistado. O que fazer? Era necessário que eles estivessem dispostos a acreditar que “aquilo que Deus tinha dito era verdade” — isso é fé! Inequivocamente, a caminhada do povo de Deus, em qualquer época, sob quaisquer contingências, apresenta-se, sobretudo, como uma jornada de fé.

Ao longo dos milênios, o Senhor sempre provou a fé do seu povo, e quem decidiu confiar nEle alcançou todas as promessas de Deus. A experiência de uma fé genuína produz resultados inauditos. Ninguém pode parar um homem de fé. Um dos homens que experimentou a força da fé foi Ceorge Müller, que serviu ao Senhor durante o século XIX. Ele pregou o evangelho em muitos países e, atendendo a um desses convites, dirigiu-se de navio à cidade de Quebec, no Canadá, entretanto as condições climáticas não permitiam que o navio chegasse a tempo para que ele pregasse no culto marcado. Percebendo essa dificuldade, George Müller dirigiu-se ao capitão do navio, o qual narrou posteriormente o episódio:

 — Comandante — disse o senhor Müller —, vim dizer-lhe que tenho de estar em Quebec no sábado, à tarde.

Era quarta-feira.

— Impossível — respondi.

— Pois bem, se seu navio não pode levar-me, Deus achará outro meio de transporte. Durante 57 anos, nunca deixei de estar no lugar à hora em que me achava comprometido. [...] — Teria muito prazer em ajudá-lo, mas o que posso fazer? — Não há...

— Vamos aqui dentro para orar — sugeriu. [...]

— Sr. Müller, o senhor vê como é espessa esta neblina.

— Não — respondeu ele —, os meus olhos não estão na neblina, mas no Deus vivo que governa todas as circunstâncias da minha vida.

O senhor Müller caiu de joelhos e orou da forma mais simples possível. [...]

Quando findou, eu queria orar também, mas o senhor Müller pôs a sua mão no meu ombro e pediu que não o fizesse, dizendo:

— Comandante, primeiro, o senhor não crê que Deus faça isso, e, em segundo lugar, eu creio que Ele já o fez. Não há, pois, qualquer necessidade de o senhor orar nesse sentido. Conheço, comandante, o meu Senhor há 57 anos e não há dia em que eu não tenha audiência com Ele. Levante-se, por favor, abra a porta e verá que a neblina já desapareceu. Levantei-me, olhei, e a neblina havia desaparecido. No sábado, à tarde, Ceorge Müller estava em Quebec.
 
George Müller viveu sempre nessa linha tênue entre a realidade e o milagre, optando sempre em confiar no Senhor. Por isso, construiu orfanatos e sustentou milhares de crianças na Inglaterra sem nenhuma ajuda financeira oficial. Os recursos chegavam, em regra, na última hora, quando tudo parecia sucumbir. Ele conquistou sua “terra prometida”, porque decidiu crer em Deus, apesar das impossibilidades patentes de seus projetos. Todo plano de Deus para nossas vidas é impossível de ser realizado pela autonomia humana, nos impelindo a viver “de fé em fé” — nós damos o passo, Deus coloca o chão!

A geração de ex-escravos hebreus também tinha a oportunidade de escrever, com suas vidas, uma bonita epopeia, para a glória do Senhor. Nessa trajetória existencial, aliás, ninguém passa incólume. Todos têm a oportunidade de ficar do lado dos que perdem ou dos que vencem. Isso dependerá das escolhas, diante das oportunidades que se nos apresentam. Assim, aqueles israelitas, de um jeito ou de outro, deixariam seus nomes gravados na história... como derrotados por seus próprios medos e dúvidas ou vencedores pela força da fé, como sói acontecer com aqueles que decidem andar com Deus.

Deus lhes dava mantimento, conforto, proteção... porém requeria deles (como requer da Igreja) uma atitude de confiança quanto ao futuro. Diante disso, o Senhor determinou que Moisés enviasse espias à Terra Prometida. Os israelitas estavam sendo provados. Doze príncipes, representando os anseios mais profundos de uma grande multidão de pessoas cheias de esperança, partiram rumo a Canaã, a fim de analisar minuciosamente a herança de Deus!
VEJA TAMBÉM:

 

I - Os Espias

1. O Fim da Jornada

Cades, que ficava na fronteira sul de Canaã, era um oásis no deserto, mas se transformou numa encruzilhada para o povo. Dali seriam enviados os espias (Nm 13.1,2) que inspecionariam Canaã (Nm 13.1,2,17). Deus acenava com o começo do fim da caminhada. Que expectativa extraordinária! A bênção aguardada por séculos estava chegando, mas o Senhor precisava que os filhos de Israel declarassem o desejo em conquistar a promessa. Eles precisavam somente dizer: “Nós cremos, Senhor, que cumprirás a tua promessa”.
Poucos instantes separavam os ex-escravos da maior conquista de suas vidas. O Senhor daria a eles mais que um lugar para habitar, sobretudo lhes outorgaria dignidade enquanto indivíduos e nação. A promessa feita, ainda, ao patriarca Abraão, o amigo de Deus, estava plenamente em vigor, não obstante o longo período de tempo decorrido.

2. O Tempo da Alegria

Deus fala de várias maneiras, mas principalmente pelas circunstâncias. Nesse diapasão, o Senhor não escolheu um tempo qualquer para essa visita in loco tão especial. Está escrito que era o tempo “das primícias das uvas” (Nm 13.20), portanto, perto do fim de julho, segundo Champlin. Um período em que, certamente, os produtores cananeus estavam alertas, para proteger a supersafra de frutos, mas também entusiasmados com tudo de bom que lhes acontecia. O Senhor, por seu turno, aproveitou o ensejo para mostrar aos espias o que se podia esperar daquela terra tão fértil e próspera.

O padrão da justiça divina, para determinar qual povo é o verdadeiro proprietário da Terra Prometida — a qual, posteriormente, foi denominada de Palestina, debate que perdura até os dias atuais —, está claramente apresentado na Palavra de Deus: “Porque ao homem que é bom diante dele, dá Deus sabedoria, e conhecimento, e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte, e amontoe, e o dê ao bom perante a sua face” (Ec 2.26). O Senhor estava autorizando que os hebreus entrassem no trabalho realizado arduamente pelos primitivos desbravadores cananeus, e permanecessem ali em herança perpétua. Os descendentes de Jacó, porém, necessitavam ser aprovados diante da face do Senhor. E, como se sabe: sem fé é impossível agradar a Deus!
 
Aquele tempo de alegria em Canaã deveria ser demonstrado aos hebreus, por isso Moisés enfatizou: “[...] esforçai-vos e tomai do fruto da terra” (Nm 13.20). Essa seria a prova incontestável de que o Senhor falara a verdade quanto à qualidade da terra e do seu fruto.

3. A Antessala da Vitória

Uma grande expectativa certamente emergia naquele arraial, que tinha enaltecido a iniciativa de Moisés, conforme atesta Flávio Josefo,3 diante dos futuros desdobramentos sociais e políticos a partir daquela expedição missionária. Os israelitas estavam na antessala da vitória! Enquanto esperavam quarenta dias para a chegada de seus representantes legais, enviados a conhecer 0 país que invadiriam, a sensação de que dias melhores viriam lhes trazia esperança aos corações. Grande emoção deve ter tomado os hebreus quando os 12 espias foram vistos, voltando com um cacho de uvas, que era transportado em uma vara por duas pessoas, além de outros produtos da terra. Um instante ímpar. O Senhor queria que o povo de Israel, com júbilo, declarasse que confiava na sua fidelidade, acreditando que Ele cumpriria a palavra empenhada.

A chegada dos espias parecia ser de paz e regozijo, até que abriram a boca, transformando a boa expectativa em inacreditável tormento emocional. Josefo diz que o medo dos espias passou para os hebreus, tendo eles perdido a esperança de viver um final feliz, caso seguissem o projeto de Deus. “E então voltaram às suas tendas, com suas mulheres e filhos, para lastimar a sua desgraça. O sofrimento e o desânimo levou-os mesmo a dizer que Deus lhes fazia muitas promessas, mas que não viam os resultados.”

Eles não perceberam o grande equívoco que cometiam. Martin Luther King afirmava que “mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização”. Os filhos de Jacó, porém, ainda que tivessem visto milagres extraordinários naqueles dias, preferiram desprezar as promessas de Deus.

FonteRumo à Terra Prometida: A peregrinação do povo de Deus no Deserto no Livro de Números. Autor: Reynaldo Odilo. Editora CPAD
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