Lição 9 - A Maravilhosa Cura Divina

Subsídio para a classe de Jovens. Lição 9 – 4° trimestre de 2018
A Bíblia mostra que Deus tem o poder e o desejo de curar pessoas em nossos dias. A cura divina está baseada nas Escrituras e corroborada nas palavras de nosso Senhor Jesus, que declarou que seus discípulos imporiam as mãos sobre os enfermos e que estes seriam curados. O Pentecostes de Atos deu prosseguimento às curas divinas e à operação de milagres operados por Jesus nos evangelhos, comprovando, assim, a atuação do Espírito de Deus na igreja. E hoje? Podemos contar com a mão de Deus para operar curas em nome de Jesus? Como pentecostais, cremos que sim.


II - Deus Tem Poder para Curar
Tendo tratado das possíveis origens das doenças, veremos como a Palavra de Deus trata da cura divina.

1. Se Quiseres, Podes Tornar-me Limpo

Em seu evangelho, Mateus relata no capítulo 8 que, logo após ter encerrado o discurso conhecido como Sermão do Monte, o Senhor é seguido de uma grande quantidade de pessoas, até que um leproso destaca-se na narrativa quando se aproxima de Jesus e adora-o. Aquele homem, carente de uma cura divina, diz: “Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo” (v. 2b). Para nós, a lepra é praticamente uma doença que tem tratamento acessível, mas, naqueles dias, ela excluía a pessoa da sociedade. O leproso percebe em Jesus duas características em relação à cura: o querer e o poder. Querer não se confunde com poder, e poder não necessariamente se confunde com uma vontade de agir. Muitas “divindades” podem prometer cura e não cumprir o que prometeram. Jesus, todavia, tem o poder para curar.

A resposta de Jesus traz o desejo de Deus em relação à cura divina e à fé daquele homem: Ele quer e Ele pode. Jesus responde ao leproso estendendo a mão e dizendo: “Quero; sê limpo. E logo ficou curado da lepra” (v. 3b). Jesus ordena o homem já curado que procure o sacerdote e dê a oferta que foi delimitada por Moisés, justamente para servir de testemunho. Aqui, vemos a importância de glorificarmos a Deus quando recebemos uma intervenção divina em nossa saúde. A cura de uma pessoa serve para o Senhor ser glorificado, e Ele tem poder para curar todas as doenças, independentemente da origem. Deus tem o poder para curar, e Ele quer curar.
VEJA TAMBÉM:
1) A cura divina nos dois testamentos bíblicos – Clique Aqui
2) A Cura Divina - Clique Aqui
3) Sinais e prodígios confirmam a pregação do evangelho - Clique Aqui

2. A Cura Divina Glorifica a Deus

A cura divina manifesta a glória de Deus, que é glorificado na cura que Ele mesmo proporcionou. A mulher encurvada que Jesus curou na sinagoga no dia de sábado glorificou a Deus (Lc 13.13). O paralítico que ficava pedindo esmolas na porta Formosa glorificou a Deus pulando e saltando dentro do templo, algo que fugia aos parâmetros de comportamento no santuário (At 3.8). A multidão que viu Jesus curando um paralítico em Cafarnaum também deu glórias a Deus (Mt 9.8). Mesmo os teólogos que defendem que o Senhor limitou a si mesmo e não defendem que as curas divinas sejam constantes em nossos dias reconhecem que, quando uma cura divina ocorre, Ele é glorificado.
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É evidente que as pessoas nem sempre se lembram de agradecer ao Eterno por uma cura. Lucas, o escritor pentecostal, menciona em seu evangelho, no capítulo 17, que Jesus, certa vez, deparou-se com dez leprosos que lhe pediram misericórdia e cura. Indo eles para mostrarem-se ao sacerdote, como Jesus orientara, foram limpos, mas apenas um retornou glorificando a Deus em alta voz e, com o rosto em terra, agradeceu a Jesus. Nem todas as pessoas que experimentaram uma cura da parte de Deus manifestam a devida gratidão e o reconhecimento reservado àquEle que agiu com misericórdia e que interveio no corpo. Daqueles dez leprosos curados por Jesus, apenas um teve a consciência de aproveitar a oportunidade de rever Jesus para agradecer pela cura recebida. Além da saúde física, aqueles homens receberam uma oportunidade de vida renovada, o retomo à vida social, o convívio com a família e até mesmo o retorno ao mercado de trabalho. Por sua graça, Deus não deixa de operar por causa de pessoas que não se lembram de demonstrar sua gratidão. Seu poder continua estendido para curar e salvar, ainda que sejamos ingratos e esquecidos para com aquilo que nos concedeu Ele.

3. A Fé para a Cura Divina

A Palavra de Deus dá ênfase a uma palavra chamada fé, que pode ser traduzida como uma confiança, uma certeza atribuída ao que o Senhor falou sobre si mesmo e sobre o que Ele faria. A fé é tão importante que Deus, ao longo das Escrituras, mostra homens e mulheres de fé, que demonstraram o quanto confiavam em Deus e que foram recompensados por Ele. A fé foi importante na vida de Abraão, Isaque e Jacó. Foi a fé em Deus que manteve José íntegro quando escravo e prisioneiro e que o ajudou a manter-se como homem de Deus quando governador do Egito. Foi a fé que sustentou Moisés, Samuel, Davi, Elias e tantos outros personagens.

A Bíblia mostra que a fé também é importante para a cura divina. João Marcos narra que Jesus vinha de uma série de manifestações miraculosas, como, por exemplo, a libertação de um homem de Gadara, a cura de uma mulher que tinha um sangramento que não estancava, sem falar que, nesse mesmo dia, Ele ainda ressuscitou a filha de Jairo, um homem que era líder na sinagoga local (Mc 5).

Jesus segue em direção à Nazaré, terra na qual foi criado, e foi ensinar na sinagoga. As pessoas daquela localidade ouviram Jesus falando e perguntaram-se sobre a procedência da sabedoria com que Jesus falava. Ao invés de valorizarem a sua presença ali, cientes dos milagres que Ele havia operado, eles desdenharam e desprezaram o Senhor. A incredulidade deles e a desonra com que trataram o Senhor foram tão grandes que Jesus, de acordo com Marcos, “não podia fazer ali obras maravilhosas; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos” (Mc 6.5). E interessante notar que a falta de fé parece ter um poder neutralizador de milagres e curas. A Bíblia não diz que Jesus não quis fazer obras maravilhosas, mas diz que Ele não podia por causa da falta de fé. A incredulidade parece realmente ter um efeito impeditivo de milagres e curas em certas ocasiões.

Se recorrermos ao mesmo evangelista, no capítulo 2, vemos que um paralítico foi trazido por quatro amigos para ser curado por Jesus. Como o local em que Jesus estava foi cercado por uma multidão, aqueles homens fizeram um buraco no teto e baixaram por ele o paralítico. “E Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados” (Mc 2.5). Nesses dois casos, há clara associação entre ter fé para ser curado e não ter. O centurião romano (Lc 7) pede a Jesus que cure o seu servo, e Jesus, mesmo a distância, curou aquele enfermo, acrescentando acerca daquele centurião: “Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé” (Lc 7.9).

Ainda analisando exemplos em que a fé foi importante para a operação da cura divina, vemos no livro de Atos que Lucas registra, na cidade de Listra, um homem que jamais tinha andado: “Este ouviu falar Paulo, que, fixando nele os olhos e vendo que tinha fé para ser curado, disse em voz alta: Levanta-te direito sobre teus pés. E ele saltou e andou” (At 14.9,10). Nesses casos, vemos que a Bíblia mostra que a fé é um elemento indispensável para a cura divina.

Fonte: O Vento sopra onde Quer. O Ensinamento bíblico do Espírito Santo e sua Operação na Vida da Igreja. Autor: Alexandre Coelho. Editora CPAD
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