Lição 6- Sinceridade e Arrependimento Diante de Deus - Subsídios Dominical

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Lição 6- Sinceridade e Arrependimento Diante de Deus

Subsídios para a lição: 6
Fonte: E-book Subsídios EBD. Edição: 14
Classe: Adultos | Trimestre: 4° | Ano: 2018
A parábola que iremos estudar hoje é conhecida como “a parábola do Fariseu e o Publicano” (Lc 18.9-14). Na Palestina os devotos oravam três vezes por dia: às nove da manhã, ao meio dia, e às três da tarde. Considerava-se que a oração era especialmente eficaz se fosse oferecida no templo, de modo que nessas horas muitos foram aos átrios do templo a orar. A dois desses homens se referiu Jesus: um fariseu e o outro publicano.
I- OS FARISEUS
O fariseu se apresentava com os seus conhecimentos e com a sua prática particular da lei, com as suas doutrinas acerca da lei e com a sua frequência constante aos cultos no templo e nas sinagogas, com seus jejuns e com as suas orações diárias. Todavia, o seu coração não se mostrava sensível para com Deus.

1. Quem eram os Fariseus
O significado exato do termo "fariseus" é incerto. O substantivo deriva do verbo hebreu que significa "separar" ou "distinguir". Eles eram um dos principais grupos religiosos dos judeus. Eles seguiam rigorosamente a Lei de Moisés, as tradições e os costumes dos antepassados (Mt 9.11,14; 12.1-2; 15.1-2; 19.3; Lc 18.11-12; At 15.5). Eles foram contra Jesus (Mt 9.34; 12.14; 16.1-12; Jo 9.17; 11.47-48,57), mas alguns deles o trataram com respeito e cordialidade (Lc 7.36-50; 11.37; Jo 3.1; 7.50-51; 19.39-40). O apóstolo Paulo foi criado fariseu (At 23.6; 26.5; Fp 3.5-6) e foi aluno do renomado mestre fariseu Gamaliel, de Jerusalém (At 22.3).

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Os fariseus viam-se como os herdeiros de um vasto conjunto de tradições interpretativas que lhes permitia atuar como guias seguros para os judeus em tempos tumultuados (Rm 2.17-20). Embora alguns fariseus viessem a acreditar que Jesus era o Cristo (At 15.5; Fp 3.4-11), a maioria justificava sua oposição a ele pelo fato de Jesus apregoar ostensivamente a própria autoridade (Mt 7.29; Jo 3.1-3; 8.13) e também pela maneira em que interpretava alguns assuntos que eram de importância vital para eles. Jesus criticava os fariseus porque, apesar da recomendável observância de regras e tradições, eram fundamentalmente impenitentes, não conheciam a Deus nem eram pessoas amorosas (Mt 23).

2. A tentativa do fariseu ao orar (Lc 18.11,12)
O fariseu tenta justificar-se a si mesmo ao apresentar suas qualificações morais e espirituais ao Senhor. Algumas, inclusive, acima do que a lei de Moisés ordenava. Entretanto, somente Deus pode justificar o ser humano culpado e já condenado (Rm 1.17; 5.1). Ao tentar justificar-nos a nós mesmos, estamos sendo falsos, mentirosos e desprezando a justiça da graça de Deus (Rm 3.20).

II- O PUBLICANO

De acordo com Emílio Conde, em sua obra Tesouro de Conhecimentos Bíblicos, o “publicano” (“Do grego” telõnês” [de” telos”, imposto]; do latim “publicanus” (de” publicus”, público). Era o cobrador dos rendimentos (impostos) públicos nas províncias romanas. Publicano nada tem a ver com publicidade, embora os publicanos fossem bem populares e bem conhecidos em sua época. Tem algo a ver com o público, pois era com ele que os publicanos trabalhavam.

Tradicionalmente conhecidos como “publicanos”, os cobradores de impostos eram homens contratados pelos romanos para coletar impostos. Pelo fato de trabalharem para Roma e não raro exigirem pagamentos injustos, a reputação dos cobradores de impostos era muito ruim. Eram odiados e considerados traidores pelo povo.

1. A classificação que se faziam dos publicanos
Os publicanos eram classificados como ladrões, assassinos e outros elementos envilecidos da sociedade, declarando que os mesmos estavam além do alcance do arrependimento e da vida eterna. Portanto, aqui encontramos um homem dessa espécie ímpia, confessando francamente sua vida de miséria, mas que a despeito de tudo ainda sabia buscar a Deus.
2. Publicanos que foram transformadas por Jesus

a) Mateus (Mt 9.9; 10.3; Mc 3.18; At 1.13)

Mateus, filho de Alfeu (Mc 2.14), cobrador de impostos, também era chamado de Levi (Mc 2.14; Lc 5.27). Os nomes duplos eram comuns entre os judeus, por isso resta pouca dúvida de que Levi e Mateus sejam a mesma pessoa. Levi provavelmente mudou seu nome para Mateus (“presente de Yahweh”) quando se tornou discípulo de Jesus. Mateus talvez fosse responsável por coletar as taxas de pedágios de comércio ou impostos sobre a pesca no mar da Galileia — uma taxa pesada arrancada dos esforçados galileus. Os romanos impuseram tributos ou impostos (tipicamente um pedágio de estrada) em todos seus domínios para a manutenção do governo das províncias.

A prontidão com que Mateus atendeu ao chamado de Jesus parece indicar que ele já tivera contato prévio com Jesus e com seus ensinos e já havia decidido dedicar sua vida à sua causa. Que Jesus tenha escolhido como discípulo um judeu cobrador de impostos a serviço do governo romano é de fato notável.

b) Zaqueu (Lc 19.1-10)
Em hebraico literal, o nome “Zaqueu” significa, “o justo”. Ele não era apenas um cobrador de impostos, mas uma espécie de gerente geral de arrecadações, cargo esse mencionado somente em Lucas 19.2. Zaqueu ganhava uma porcentagem sobre o trabalho de todos os demais publicanos do distrito. Zaqueu é um exemplo de que o impossível ao ser humano é possível a Deus (Lc18. 24-47; Mc 2.14,15).
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