Classe: Adolescentes – 3° Trimestre de 2018 - Lição da revista
do Professor
TEXTO BÍBLICO
Mateus
16.16-18
Destaque
"Jesus
é aquele de quem as Escrituras
Sagradas dizem: A pedra
que vocês, os construtores, rejeitaram
veio a ser a mais
importante de todas” (Atos
4.11).
LEITURA DEVOCIONAL
SEG.
...................................... Jo 1.1-4
TER.
....................................... Hb 13.8
QUA.
.................................. At 2.22-24
QUI.
........................................ Jo 14.6
SEX.
........................................ Ef 4.15
SÁB. .................................... Fp 2.5-11
DOM...................................
Ap 1.13-18
OBJETIVOS
- Mostrar
que Jesus é o fundador da Igreja;
- Relatar,
o ministério de Jesus;
- Demonstrar
a simplicidade da Igreja fundada por Jesus,
Material Didático
Lousa
ou cartolina e caneta pincel.
QUEBRANDO A ROTINA
ESTUDANDO A BÍBLIA
Conselheiro Maravilhoso”, "Deus Poderoso”, "Pai
Eterno”, "Príncipe da Paz”, "Rei dos Reis e Senhor dos Senhores”.
Estes e tantos outros títulos só podem ser dados a uma pessoa: Nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo. Que privilégio é fazer parte da igreja fundada por Ele!
E você tem um duplo privilégio, pois além de fazer parte da Igreja
e de servir a Jesus, você faz, o que o Mestre mais fez em seu ministério
terreno: Ensina as verdades eternas.
Que honra maravilhosa Deus
lhe deu! Principalmente ensinar para adolescentes, pois da sua classe sairão os
futuros instrumentos que serão usados poderosamente na Casa de Deus.
Grande também é a sua responsabilidade! Então, assim como Jesus,
se preocupe em ensinar o melhor para os seus alunos. Seja exemplo para eles,
assim como o Mestre é o nosso.
Se quisermos conhecer
o ministério de Jesus, devemos ler os Evangelhos. São os quatro primeiros
livros do Novo Testamento (Mateus, Marcos, Lucas e João). Você já os leu? São
maravilhosos!
Mas
quando os lemos, sempre nos perguntamos: Se todos os Evangelhos falam sobre a
vida de Jesus, por que são tão diferentes um dos outros?
A
preocupação principal dos autores não era simplesmente escrever sobre a vida de
Jesus, mas sobre a mensagem de salvação trazida por Ele. Os autores não agiram
como jornalistas, que escrevem uma notícia, mas se preocuparam em registrar o
principal da mensagem e da vida de Cristo, o sentido da salvação realizada por
Deus por intermédio de seu Filho. Cada autor escreveu o seu ponto de vista,
aquilo que mais lhe chamou a atenção. Por isso, todos os quatro Evangelhos são
verdadeiros e inspirados pelo Espírito Santo, sendo apenas versões diferentes
da mesma história.
O ministério de Jesus
Jesus
nasceu na cidade de Belém (Mt 2.4-6), sendo Augusto o Imperador de Roma (Lc 2.1).
Pouco se sabe sobre sua infância, pois a Bíblia nos relata poucos
acontecimentos: sua apresentação no templo de Jerusalém (Lc 2.22), a adoração
que recebeu dos visitantes do Oriente (Mt 2.11), a fuga para o Egito (Mt 2.13)
e, com doze anos, conversando com os mestres da Lei, no Templo de Jerusalém (Lc
2.41-52). O provável é que tenha recebido a educação dada a qualquer menino
judeu de sua época, ou seja, recebeu a educação bíblica no lar e na escola da
sinagoga para meninos.
Aprendeu
também a profissão de seu pai, o que era comum para todos os meninos judeus. Seu
ministério teve início quando tinha trinta anos, logo após ter sido batizado
por João Batista (Mt 3.13-16), seguindo a tentação no deserto (Mt 4.1-11) e a
escolha dos discípulos (Mt 4.18-22). Ele durou cerca de três anos e se concentrou
basicamente na Galileia, tendo algumas passagens por Jerusalém e redondezas.
Jesus
viveu em uma sociedade preconceituosa; os religiosos judeus ensinavam que algumas
pessoas não eram merecedoras do amor de Deus. Cristo, então, se aproximava com
amor e procurava resgatar aqueles que eram rejeitados por todos: cobradores de impostos,
prostitutas, leprosos e samaritanos.
Como
será que estamos agindo? Como Jesus, ou como os religiosos judeus? Devemos sempre
nos lembrar de que Deus não aceita o pecado, mas ama o pecador. Não podemos ter
nenhum tipo de preconceito, todos devem ouvira mensagem do Evangelho.
Diferente
dos fariseus que não faziam aquilo que ensinavam (Mt 23.1-4), Jesus também ensinava
por meio de suas atitudes: quando permitiu que os seus discípulos colhessem
espigas no sábado, o que era proibido pela Lei, quis ensinar aos fariseus que
esse dia foi feito para o homem e não o contrário (Mc 2.23-28); quando entrou
na casa de um cobrador de impostos, algo que um fariseu jamais faria, quis
ensinar que são os doentes que precisam de médico e não aqueles que têm saúde
(Lc 5.27-32). Como será que estamos agindo? Igual aos fariseus, ou como Jesus?
Se dissermos para todo mundo que somos servos de Jesus, não podemos fazer
coisas contrárias ao que falamos.
Jesus
realizou muitas curas e milagres que são inexplicáveis à lei natural: curou cegos
(Mt 9.27-31), fez com que paralíticos andassem (Lc 5.17-26), purificou leprosos
(Mt 8.1-4), ressuscitou mortos (jo 11.38-45), alimentou mais de cinco mil
pessoas com cinco pães e dois peixinhos (Mc 6.30-44), acalmou tempestades (Mt
8.23-27), andou em cima da água (Mc 6.45-52), expulsou demônios (Mc 7.24-30), e
mesmo tendo feito tantos milagres e maravilhas o apóstolo João afirma que
"ainda há muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem escritas,
uma por uma, acho que nem no
mundo
inteiro caberiam os livros que seriam escritos” (Jo 21.25).
Os milagres feitos por Jesus são impressionantes e
maravilhosos, mas Ele afirmou que quem cresse faria as mesmas coisas que Ele
fazia e até mesmo maiores (Jo 14.12). Isso mesmo! Ele nos deu autoridade! Aos
que cressem foi dado a autoridade de expulsar demônios pelo poder do nome de
Jesus, falar novas línguas, colocar a mão sobre os doentes e eles ficarem
curados (Mc 16.17-18).
Em seu ministério, Jesus lutou para alcançar o
maior número possível de pessoas com sua mensagem, pois Ele veio para salvar o
mundo. Então, escolheu alguns homens para continuarem a sua obra após seu
retorno ao céu. Jesus fez muitos discípulos, entre os quais, escolheu doze para
dar ensinamentos especiais (Mc 3.13-19).
Esses doze apóstolos (a palavra "apóstolo” significa
aquele que é enviado, mensageiro, embaixador) foram preparados para ensinar tudo
aquilo que haviam aprendido com seu Mestre: a Revelação de Deus e a Salvação são
oferecidas ao mundo por meio do Filho. Quando o seu ministério estava próximo
do fim, Jesus se dedicou ainda mais a ensinar aos seus apóstolos. Depois que ressuscitou,
apareceu muitas vezes somente a eles. Suas últimas palavras, antes de subir ao
céu, foram uma ordem para que os discípulos fossem pelo mundo inteiro
anunciando o Evangelho a todas as pessoas (Mc 16.15) e prometeu estar com eles
"todos os dias, até o fim dos tempos”. Assim, eles cumpririam a sua missão
ao redor do mundo sob a orientação do Espírito Santo (Mt 28.19,20).
AUXILIO HISTORICO
O tema central do ensino de Jesus é a pregação do Reino de Deus
(Reino do Céu é expressão sinônima) e estabelece uma conexão
da pregação de João Batista e o movimento iniciado por Jesus,
ambos messiânicos, segundo a declaração do próprio Jesus:' A Lei
e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o Reino
de Deus’ (Lc 16.16) [...] O reino que Jesus veio fundar não era um reino
político, mas um reinado no coração dos homens e, mediante os corações, a
direção e a transformação de vidas. O coração humano é a esfera onde Jesus veio
para reinar, para levar toda a humanidade ao amor e perdão de Deus. O reino
como um império de Deus ainda está por vir, mas o reino como domínio já se manifestou
na presente era, e a Igreja não é o Reino de Deus porque ele é maior do que ela,
porém, é a expressão presente do Reino e herdará o Reino futuro de Deus.
O Reino de Deus assume representatividade na Igreja, na presente
dispensação. A Igreja é a assembleia daqueles que se submetem voluntariamente
ao governo de Deus, por meio da redenção que há em Jesus Cristo. O próprio Jesus
chamou a coletividade dos remidos, de Igreja, fundada por Ele. Quando Jesus
disse: '...sobre esta pedra edificarei a minha igreja’. Tal afirmação enfatiza
mais a posse (minha) que a instituição (igreja). A Igreja é a ekklesia, assembleia dos crentes
chamados para fora, não porque é chamada Igreja, mas por ser a reunião de um
povo, que é propriedade de Jesus, e forma o 'seu corpo’. Quanto á Pedra sobre a
qual Jesus disse que edificaria a sua Igreja, Ele se referia não a Pedro, mas sim
à 'verdade’ confessada por Pedro de que Jesus é o Filho de Deus (DAMIÃO,
Valdemir. História das Religiões: Sua influência na formação da humanidade. Rio
de Janeiro, CPAD, 2007, pp.391,92).
A Igreja que Jesus fundou
As
instruções de Jesus aos seus discípulos deixam clara a necessidade de que eles
deveriam se organizar para pregar o Evangelho ao mundo ensinando tudo aquilo
que aprendeu de seu Mestre.
Mas
Jesus não deu nenhuma instrução de como essa organização deveria ser feita, não
indicou quem exerceria a função de autoridade sobre os membros deste grupo, não
afirmou nenhum credo, não formalizou nenhum código de regras ou a melhor maneira
do culto a ser feito. Todas estas coisas foram planejadas com a orientação do
Espírito Santo pela própria Igreja através dos séculos. Nosso Senhor deixou
apenas para os seus seguidores duas ordenanças bem simples: o batismo com água,
que simboliza a purificação espiritual e a separação do novo crente ao discipulado;
e a Ceia do Senhor, na qual usou os alimentos mais comuns de sua época: o pão e
o vinho, para que seus discípulos se lembrassem da sua morte em favor da
salvação dos homens. Logo, não conseguiremos encontrar no ministério de Jesus a
melhor forma dos discípulos se organizarem. Ele fundou a Igreja, dando liberdade
para que ela mesma se organizasse sob a orientação do Espírito Santo.
AUXÍLIO HISTÓRICO
É evidente que pouco depois que a aparição de nosso Salvador
Jesus Cristo foi dada a conhecer a todos os homens, veio, de repente, a
existência uma nova nação; uma nação confessadamente nem pequena nem fraca, nem
situada num recanto remoto da Terra, mas a mais populosa e invencível, uma vez que
sempre teve o poder de Deus por sustento. Essa nação, que apareceu no tempo
determinado por inescrutável sabedoria, é a que, entre todas, é honrada com o nome
de Cristo. Um dos profetas, prevendo com os olhos do Espírito de Deus que esse
povo surgiria, ficou de tal maneira tomado de admiração que
exclamou: 'Quem ouviu tal coisa? Quem jamais declarou coisas semelhantes? Veio
a existir a Terra em um só dia e uma nação a ser gerada de uma só vez?’ O mesmo
profeta também dá alguma
indicação do nome que seria introduzido: '
Os que me servem serão chamados por um nome novo, que será
bendito sobre a terra’. E, de fato, embora sejamos evidentemente
novo povo, esse novo nome de cristãos vem se tornando conhecido
de todas as nações” (CESAREIA, Eusébio de. História Eclesiástica. Os primeiros
quatro séculos da Igreja Cristã. Rio de Janeiro, CPAD, 2007, p.26).
Conclusão
A
Igreja de Cristo só pode ser chamada assim se a sua mensagem for aquela ordenada
por Jesus Cristo. O objetivo de Deus é que "todos sejam salvos e venham a
conhecer a verdade” (1 Tm 2.4). Esse propósito é alcançado por intermédio da Igreja.
A responsabilidade é nossa! Mas não estamos sozinhos, mesmo após dois mil anos,
o Fundador da Igreja continua vivo! Por meio do Espírito Santo, Cristo está ao lado
de sua Igreja, orientando-a para que o propósito de Deus seja alcançado: a
salvação da humanidade.
Recapitulando
Jesus
nasceu na cidade de Belém durante o reinado do imperador
Augusto,
pouco se sabe sobre a sua infância. É possível que tenha sido criado de maneira
igual a qualquer menino da época, frequentando a escola da sinagoga e
aprendendo a profissão de seu pai.
Quando
tinha trinta anos começou o seu ministério, onde realizou diversos milagres
inexplicáveis à lei natural. Juntou consigo muitos discípulos, dos quais
escolheu doze para dar ensinamentos especiais.
Esses
doze discípulos teriam a missão de orientar a Igreja após o retorno de Jesus ao
céu, ensinando tudo aquilo que haviam aprendido com Ele.
Jesus
deixou para a Igreja apenas duas ordenanças: o batismo e a Ceia do Senhor,
dando a ela liberdade para se organizar.
Refletindo
1. Você conhece a mensagem
de Jesus?
Resposta
pessoal.
2. As tuas atitudes condizem
com tuas palavras?
Resposta
pessoal.
3. Você ajuda a igreja local
na pregação da mensagem de Jesus às pessoas?
Resposta
pessoal.
Lição Bíblica de
Adolescentes
Trimestre: 3° de 2018
Editora:
CPAD
Revista
do Professor
Reverberação: Subsídios EBD