Este artigo é UMA PARTE do
subsídio para a lição bíblica da classe de Adultos. Para
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Introdução
Há princípios
bíblicos que norteiam a administração de recursos financeiros e conduzirão o crente
a uma postura correia quanto às suas finanças. A Palavra de Deus também é luz
para nossa vida financeira, ensinando-nos um caminhar digno perante todos os
homens (1Ts 4.11,12).
Não podemos
"viver como ricos ganhando como pobres". Salomão exclamou: "Há
quem se faça rico não tendo nada e há quem se faça pobre tendo grande
riqueza", Pv 13.7. A nossa vida financeira não deve servir de escândalo à
sociedade (1Co 10.32,33).
I – ORÇAMENTO
FAMILIAR
1. O conceito de orçamento familiar.
O orçamento familiar,
também chamado de orçamento doméstico ou pessoal [para quem mora sozinho (a)],
é uma ferramenta importante para você ter gerência sobre a sua vida financeira.
Ele lhe ajudará a manter os gastos sob controle, identificar a necessidade de
mudança de hábitos e, principalmente, ter uma vida mais tranquila do ponto de
vista financeiro.
a) A importância de
se ter um orçamento.
O objetivo do
orçamento não é apenas o de restringir os seus gastos ou cortar todos os
prazeres de sua vida. Muito pelo contrário, é acima de tudo o de ajudar você a
manter suas finanças sob controle. O orçamento possibilita ainda a documentar
seus investimentos e a estabelecer metas.
Para ter um orçamento
funcional é necessário equilíbrio entre necessidades, preferências e desejos.
Paulo, ao comparar o obreiro cristão com o atleta, afirma que sem
autodisciplina não existe prémio (1Co 9.25-27). E a seu discípulo Timóteo,
acrescenta: "Igualmente o atleta não é coroado se não lutar segundo as
normas", 1 Tm 2.5.
Para entendermos
melhor esse ponto, é imprescindível deixarmos claro o que são necessidades,
preferências e apenas desejos.
Necessidades são aquelas despesas indispensáveis para o
funcionamento normal.
Exemplos:
alimentação, moradia, saúde etc.
Preferência são as decisões que podem fazer sobre a
qualidade dos bens que sentimos necessários.
Exemplo: um carro
novo em vez de um carro usado etc.
Desejos são aquelas coisas que podem esperar até que
as necessidades sejam supridas.
Exemplos: uma segunda
casa, outro carro melhor etc.
Se não somos cientes
das barreiras e não temos um equilíbrio preciso entre as necessidades,
preferências e desejos seremos levados ao ponto onde a renda quase nem cuida
das despesas.
2. Equilibrando Gastos.
Para equilibrar
gastos são necessários:
(1) colocar todas as
despesas no papel mensalmente,
(2) fazer uma
estimativa dos gastos no início de cada mês,
(3) comparar os
gastos realizados com os estimados e procurar eliminar o valor excedente,
(4) definir o que é
supérfluo e o que é essencial nos gastos,
(5) ir às compras com
um limite de gastos preestabelecido
(6) e evitar usar
cheque especial e fugir dos financiamentos.
Não podemos esquecer
que somos mordomos, administradores dos bens que Deus tem nos dado. O Pai nos
concede talentos e recursos financeiros. Por isso, temos que ficar atentos para
não desperdiçá-los, não consumir exageros e evitarmos dívidas e vergonha para o
Evangelho.
3. Aprendendo a Disciplina Financeira
Disciplina é difícil,
mas pode ser desenvolvida. Pode ser difícil encontrar um tempo ideal para
economizar, mas quando você põe sua mente e seus objetivos nisso, você se torna
capaz de economizar. É uma questão de prioridades.
Se você não começou a
economizar, comece agora. A disciplina é boa para o corpo, mas é melhor ainda
para alma. Débito prolongado e mal planejado tem a ver com disciplina pessoal
da alma, revela nossa incapacidade de viver com o que temos, seja qual for o
salário que recebemos.
Princípios a serem seguidos:
1) Planeje a sua vida
a longo prazo.
Previna, tenha precauções (Pv 1.32).
2) Quite seus débitos. Lembre-se do
conselho de Eliseu (2Rs 4.7), corroborado por Paulo (Rm 13.8).
3) Corte as gorduras
e não crie outros débitos. Diga não ao impulso de comprar.
4) Comece pagando as
dívidas menores.
Isso tem um efeito psicológico. Você começa a perceber que seus esforços estão
valendo apena (Am 5.13).
5) Caso sua situação
seja mais grave, se necessário, venda seu carro e compre um mais velho, ou
então ande de ônibus um pouco. Sua vida vai ficar um pouco mais complicada, mas
vai valer a pena o esforço.
6) Faça da família
seu maior aliado.
Aprenda a dividir responsabilidades e contar com os seus para cortar as
despesas.
7) Paz financeira começa quando
decidimos equilibrar o que ganhamos e o que gastamos (Lc 3.14). Ninguém tem paz
financeira se não tiver equilíbrio nas finanças.
8) Esteja Informado. Leia mais sobre
economia procure algum tipo de investimento aplicando sabia e proveitosamente o
dinheiro, sem esbanjar, agindo com sabedoria proporcionando um futuro melhor
para a sua família (SI 128.2).
9) Faça racionamento
de energia em casa.
10) Use as sobras. Após saciar a
multidão, Jesus ensinou que economia não e sinônimo de mesquinhez e estragar
não é sinônimo de fartura (Jo 6.12).
II – O CRISTÃO E A
UTILIZAÇÃO DE SEU DINHEIRO
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III -
COMO FUGIR DO CONSUMISMO
A
riqueza, a fama, o poder, os prazeres e o consumo desenfreado são ineficazes
para satisfazer as necessidades da alma (Ec 6). Infelizmente, por essas coisas
vãs, muitos têm empenhado tudo o que possuem, inclusive a própria vida (Mt
16.26). A Palavra de Deus nos adverte taxativamente sobre o gasto abusivo e
desnecessário (Pv 121.20; Is 55.2). Vejamos como nos livrar o consumismo.
1. Evite
o desperdício e o supérfluo.
Em João
6.12 Jesus ordenou que seus discípulos recolhessem os alimentos que sobrara para
que nada se perdesse. Algumas vezes o orçamento acaba porque gastamos com
insensatez, onde não se deve ou não se pode (Is 55.2; Lc 15.13,14).
2.
Economize, poupe e fuja das dívidas!
Economize
comprando no estabelecimento que é mais em conta. Racionalize os gastos com
água, luz, telefone, etc. (Gn 41.35,36; Pv 21.20). Abra uma conta-poupança e
guarde um pouco de dinheiro, por menor que seja a quantia. Fuja das dívidas!
3.
Invista no Reino de Deus.
O
dinheiro não é um mal em si mesmo (1 Tm 6.10), pelo contrário, pode e deve ser
uma bênção para a obra do Senhor. Seja fiel nos dízimos e você verá a bênção de
Deus sobre sua vida financeira (Ml 3.10,11).
POSSO EMPRESTAR O
MEU DINHEIRO A JUROS?
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