Lição 1 – Uma Promessa de Salvação (Subsídio) - Subsídios Dominical

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A Carreira Que Nos Está Proposta [ Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024

Lição 1 – Uma Promessa de Salvação (Subsídio)

Introdução.
A salvação é um dom de Deus (Ef 2.8; Rm 6.23) dado por sua graça (Rm 5.15). Não vem pelas obras (Ef 2.8). O Espírito Santo (Jo 16.8,9) e a palavra de Deus (Rm 10.8,14 17) operam o despertamento no homem, fazendo a sua vontade buscar e aceitar a salvação, "Crer em Jesus" e "receber a salvação" são expressões Sinônimas (Jo 1.12,13).


O CONCEITO DE SALVAÇÃO
1. O significado

A palavra salvação significa, em primeiro lugar, ser tirado de um perigo, livrar-se, escapar. A Bíblia fala da salvação como a libertação do tremendo perigo de uma vida sem Deus (At 26.18; Cl 1.13). A Tradução da palavra grega soterion, tem a significação de "tornar ao estado perfeito", ou "restaurar o que a queda causou”. A doutrina bíblica da salvação é tecnicamente chamada de soteriologia. Entendida de forma ativa, a salvação é a obra completa de Deus que consiste em trazer homens do estado de pecado ao estado de glória através de Jesus Cristo.
A Soteriologia é o estudo da salvação humana. A palavra é formada a partir de dois termos gregos Soteria, que significa "salvação" e logos, que significa "palavra", ou "estudo". Usamos a palavra Soteriologia para definir tudo o que se relaciona com “salvação”, pois a palavra deriva de soter que em grego significa: “salvação” “libertação” “preservação”.

É uma parte da Teologia Sistemática que trata e Estuda a Doutrina da Salvação. Em Romanos o apóstolo Paulo apresenta-nos a doutrina da salvação dentro de quatro itens essenciais:
O teológico (1.18-5.11);
O Antropológico (5.12-8.39);
O histórico (9.1-11.36) e
O ético (12.7-15.33).

Esse plano alcança toda a obra e contém verdades incontestáveis e irremovíveis.

a) Na esfera teológica (Romanos 1.18-5.11) - Paulo apresenta a condição perdida dos homens, sem a mínima possibilidade de salvação por méritos próprios.
Logo depois, Cristo é a solução, visto que, por meio de sua morte, todos podem ser justificados da condenação. O pecador é justificado mediante a obra expiatória de Cristo Jesus. 

b) Na esfera Antropológica (Romanos 5.12-8.39) - Nestes textos a vida assume “‘ nova perspectiva”.
A ilustração do primeiro e segundo Adão coloca o crente de frente a uma nova realidade espiritual.

O primeiro Adão foi vencido pelo pecado, mas o segundo o venceu por todos os homens. Em Cristo, o homem assume um novo regime de vida sob a orientação do Espírito Santo.

c) Na esfera Histórica (Romanos 9.1-11.36) - Paulo destaca a questão da rejeição de Israel ao plano divino.

A doutrina da salvação é apresentada de forma explícita. Um grupo de judeus cristãos ainda amarrados às exigências da religião judaica queria impor sobre os gentios convertidos os mesmos requisitos exigidos pela lei mosaica. Entretanto, Paulo apresentou a obra salvadora de Cristo com sentido universal, extensiva a todos os homens.


d) Na esfera Ética – (Romanos 12.1-15) - Paulo apresenta algumas implicações do Evangelho para a vida diária. Responsabilidades éticas para com a igreja, a família e a vida material são colocadas em destaque.

Por que as igrejas de Éfeso e Corinto eram tão diferentes? Aos coríntios disse Paulo, inspirado pelo Espírito Santo: “Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa” (1 Co 15.34). Apenas fazer parte de uma congregação formada por salvos não significa ser salvo!

O leitor tem plena convicção da parte de Deus de que está salvo mesmo? Por Cristo, segundo “o evangelho da vossa salvação”? (Ef 1.3; Rm 1.16,17; Tt 3.5).

Se todos os crentes tivessem uma plena visão da salvação; se pudessem ver plenamente ao longe a tão grande salvação que receberam, com certeza teriam atitudes diferentes no seu dia a dia. Teríamos tanto regozijo, tanta motivação, tanto entusiasmo, tanta convicção, tanto anseio e enlevo pelo céu, que não haveria na Terra um só salvo descontente, descuidado, negligente e embaraçado com as coisas desta vida e deste mundo!
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2. Salvação como um dom de Deus

Como vimos logo na introdução, a salvação é um dom de Deus dado por sua graça. Não vem pelas obras (Ef 2.8). O Espírito Santo e a palavra de Deus operam o despertamento no homem, fazendo a sua vontade buscar e aceitar a salvação. A fé salvadora se expressa pela oração a Deus em nome de Jesus. "Todo aquele que Invocar o nome do Senhor será salvo" (At 2.21). "Com a boca se faz confissão para a salvação" (Rm 10.10). No momento em que a pessoa se entrega a Jesus, com a sua boca começa a confessar a certeza de ser salvo se manifesta (Rm 10.9; Sl 51.12).

3. A salvação é para todos ou somente para alguns?

A Bíblia declara que é possível a qualquer pessoa, aqui na terra, alcançar certeza da sua salvação.
•        Jesus afirma que se pode receber essa certeza! Ele disse a Zaqueu: "Hoje, veio à salvação a esta casa" (Lc 19.9); à mulher pecadora afirmou: "A tua fé te salvou; vai-te em paz" (Lc 7.50), e ao malfeitor que se converteu na cruz: "Hoje estarás comigo no Paraíso" (Lc 23.43).
•        Paulo experimentou essa certeza! Ele disse: "Eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia" (2 Tm 1.12). Também afirmou: "O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus" (Rm 8.16).
•        Pedro também declara que é possível receber essa certeza. Diz o apóstolo: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo" (1 Pe 1.3), e também: "A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele creem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome" (At 10.43).
•        João testifica que é possível obter a certeza: "Amados, agora somos filhos de Deus" (1 Jo 3.2); "Nós sabemos que passamos da morte para a vida" (1 Jo 3.14), e ainda: "Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna" (1 Jo 5.13).

A Bíblia é clara e enfática: o desejo de Deus é que todos sejam salvos e, por isso, ele disponibilizou a salvação para toda a humanidade. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio à graça sobre todos os homens para justificação de vida (Rm 5.18).

“Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo, todos morreram” (2 Co 5.14). “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação” (2 Co 5.19). Deus “quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2.4). “Pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis” (1 Tm 4.10). “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11). “Aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos” (Hb 2.9).
“E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo” (1 Jo 2.2).
Desde toda a eternidade, portanto, Deus desejou proporcionar a salvação a toda à humanidade. Dessa forma, Cristo é “o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Ap 13.8; Ef 1.4).

4. Se Cristo morreu por todos, por que todos não são salvos?

 A pergunta surge naturalmente: se Cristo morreu por todos, por que todos não são salvos? A resposta está no simples fato de que cada um deve crer que Cristo morreu por ele antes de poder participar dos benefícios de sua morte. Em João 8.24 Jesus disse: “Porque se não crerdes que eu sou, morrereis nos vossos pecados.” Lewis Sperry Chafer declara: “A condição indicada por Cristo, sobre a qual eles (os incrédulos) podem evitar morrer nos seus pecados, não se baseia no fato de ele não morrer a seu favor, mas sim em colocarem nele a sua fé... o valor da morte de Cristo, por mais maravilhosa e completa que seja, não se aplica aos não regenerados até que venham a crer.” [Lewis Sperry Chafer, Systematic Theology (Teologia Sistemática), Dallas, TX: Dallas Seminary Press, 1947, v. III, p. 97] Esta questão de necessidade é uma aplicação pessoal, pela fé, da graça salvadora de Jesus Cristo, como ilustrado pelos detalhes da noite da páscoa. A família israelita deveria matar um cordeiro e aspergir o sangue sobre as ombreiras e a verga das portas de suas casas e os moradores deveriam então permanecer nelas. Deus disse: “O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes: quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito” (Êx 12.13). Deus não olharia no quintal onde o cordeiro fora morto, mas nas portas de cada casa. Quando visse ali o sangue, o anjo da morte não pararia. Deve haver uma aplicação pessoal, pela fé, do sangue precioso que foi derramado por nós no Calvário.
William Evans resume o assunto admiravelmente quando diz:
“A expiação é suficiente para todos; ela é eficiente para aqueles que creem em Cristo. A expiação propriamente dita, à medida que coloca a base para o trato redentor de Deus com os homens, é ilimitada; a aplicação da expiação é limitada àqueles que creem verdadeiramente em Cristo. Ele é o salvador em potencial de todos os homens; mas efetivamente só dos crentes. ‘Ora, é para esse fim que labutamos e nos esforçamos sobremodo, porquanto temos posto a nossa esperança no Deus vivo, salvador de todos os homens, especialmente dos fieis’ (1Tm 4.10).” [Fonte: Guy P. Duffield e Nathaniel M. Van Cleave, Fundamentos da Teologia Pentecostal, Vol. 1].
AS BÊNÇÃOS QUE ACOMPANHAM A SALVAÇÃO

Muitas coisas acontecem na vida do homem que recebe a Jesus como seu Salvador. Vejamos:
•        Ele é salvo dos seus pecados (Mt 1.21; Lc 7.50), que lhe são perdoados (Lc 7.48; Tg 5.20). A salvação também livra da culpa (Ef 1.7; Cl 1.14) e do poder do pecado (Rm 7.17,20, 23,25).
•        Ele é salvo do juízo (1 Tm 5.24; Rm 8.1), da ira de Deus (Rm 5.9) e da morte eterna (Tg 5.20; Ap 20.6).
•        Ele entra em comunhão com Deus (Ef 2.13,18; Lc 1.74,75), recebe entrada na sua graça (Rm 5.2) e torna-se cidadão do céu (Ef 2.19; Fp 3.20,21).
•        Ele é salvo desta geração perversa (At 2.40), isto é, recebeu uma nova posição em relação ao mundo (Fp 2.15).
•        Ele é salvo do poder de Satanás (At 26.18; Cl 1.13,14, 15; Hb 2.14).
•        Por ser salvo, ele tem no coração um lugar para o Espírito Santo agir em sua vida (Ef 1.13; 2.16-18).
•        A salvação lhe dá viva esperança (1 Pe 1.3) e direito à glória eterna (2 Tm 2.10; 4.18), e, assim, é salvo da ira de Deus (1 Ts 1.10; 5.9; 2 P3 2.9).
CONCLUSÃO

A salvação tem a sua origem em Deus, tendo sua base em um ato incondicional do seu infinito amor e favor imerecido (graça). Todavia, mesmo que Deus não coloque nenhum tipo de condição para conceder a salvação, existe uma condição para a recebermos: a fé. Deus soberanamente desejou que assim o fosse. A salvação é pela graça, porém vem por meio da nossa fé. A fé é um ato livre da parte daquele que recebe, pois Deus, além de amar a todos, precisa também respeitar a liberdade que Ele livremente concedeu às suas criaturas. Para Deus, é necessário agir de acordo com a natureza perfeita que Lhe é peculiar, e o amor faz parte da sua própria essência.
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