Obs. Este
artigo é um subsídio para a lição bíblica da classe de Adultos.
O
capítulo XIX, da declaração assembleiana, assim afirma:
CREMOS, professamos e
ensinamos que o batismo no Espírito Santo é um revestimento de poder do alto:
“E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de
Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49). É, também,
uma promessa divina aos salvos: “e também do meu Espírito derramarei sobre os
meus servos e minhas servas, naqueles dias” (At 2.18). Trata-se de uma
experiência espiritual que ocorre após ou junto à regeneração, sendo
acompanhada da evidência física inicial do falar em outras línguas: “E todos
foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme
o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2.4). Nessa passagem, ser
“cheio do Espírito” indica ser batizado no Espírito Santo. O falar em línguas é
a evidência inicial desse batismo, mas somente a evidência inicial, pois há
evidência contínua da presença especial do Espírito como o “fruto do Espírito”
(Gl 5.22) e a manifestação dos dons. O batismo no Espírito Santo é uma bênção
resultante da obra de Cristo no Calvário.
I - O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
1. William Seymour e
o batismo no Espírito Santo.
William
Seymour começou a pregar o batismo no Espírito Santo com a evidência de falar
noutras línguas e, a ensinar a doutrina pentecostal, os membros da congregação
da Santidade o expulsaram da igreja.
Em
uma de suas mensagens afirmou: "Há uma grande diferença entre a pessoa
santificada e a que é batizada com o Espírito Santo e com fogo. O santificado é
limpo de seus pecados e cheio do amor divino, mas o batizado no Espírito Santo
tem poder de Deus em sua alma, poder com Deus e com os homens e poder sobre
todos os demônios de Satanás e todos os seus emissários". Mensagens como
esta suscitaram a ira da congregação e resultaram na expulsão de Seymour da
comunidade.
No
entanto, Seymour foi recebido pelo casal Asbery. Na casa destes, começou a
fazer reuniões de oração até que, em nove de abril de 1906, Seymour orou pela
cura de Edward Lee. Além de receber a cura, Lee foi batizado no Espírito Santo
e falou noutras línguas.
Naquele
mesmo dia outras sete pessoas tiveram a mesma experiência pentecostal. Mas
somente em 12 de abril de 1906 é que Seymour foi batizado com o Espírito Santo.
2. Compreendendo o
batismo no Espírito Santo.
O
batismo no Espirito Santo é a experiência subsequente à salvação que capacita o
crente:
(1)
ao ministério evangelístico “(At 1.8; 8.1-40);
(2)
a falar em outras línguas (At 2.4; 10.46,46);
(3)
a testemunhar com poder e ousadia (At 4.7-22, 31);
(4)
agir sobrenaturalmente (At 5.1-11; 13.8-12; 6.8; 16,16-20);
(5)
a servir a igreja em suas necessidades sociais (At 6.1-7);
(6)
atender a chamada ministerial específica (At 13.1-4; 26.29; 10.1-48; At 20.24);
(7)
a contribuir com o avanço do Reino de Deus (5.14-16,42; 6.7; 8.25; 9.31; 19.20;
28.31);
(8)
a glorificar e orar a Deus poderosamente (At 10.45,46; 16.15; 4.31; Ef 5.18-20;
Cl 3.16; Rm 8.26; Jd. v.20).
EVIDENCIAS:
Evidência do batismo
como experiência após a conversão. At 9.17; 1Co 12.10,11; 14.18
Evidência do batismo
não apenas sobre grupos, mas também sobre indivíduos. At 9.17; 1Co 12.10,11;
14.18; At 10.44-48.
Por
essas e outras inumeráveis razões o crente deve orar e glorificar intensamente
a Deus a fim de que receba a magnífica promessa do batismo no Espírito Santo.
3. Terminologia.
A
expressão "batismo no Espírito Santo" não se acha na Bíblia. Nem por
isso deixa de ser bíblica, pois tem a sua origem na fraseologia semelhante empregada
pelos escritores bíblicos.
Os
três escritores dos evangelhos sinóticos relatam a comparação que fez João
Batista entre o seu trabalho de batizar em água e a obra futura de Jesus (Mt
3.11; Mc 1.8; Lc 3.16).
A
respeito de Jesus, diz João: "Ele vos batizará no Espírito Santo".
Lucas retoma a terminologia em At 1.5, ao descrever as palavras de Jesus aos
seus seguidores: "Vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito
depois destes dias". Lucas emprega a terminologia pela terceira vez em
Atos 11.16, ao narrar como Pedro interpretou a experiência na casa de Cornélio.
Explicando aos crentes em Jerusalém como Cornélio recebeu o Espírito Santo,
Pedro lembra-lhes as palavras do Senhor: "Sereis batizados no Espírito
Santo". Parece que esta terminologia encaixava-se no pensamento de Pedro
como perfeita para descrever a experiência de Cornélio ao falar em línguas. Na
realidade, a única diferença entre a expressão "batismo no Espírito
Santo" e as que aparecem nas referências bíblicas citadas é que aquela
emprega a forma substantivada "batismo", ao invés das formas verbais.
Outro
detalhe a ser notado é que a expressão "batismo no Espírito Santo" é
apenas uma entre várias frases bíblicas desse tipo que, segundo acreditam os
pentecostais, descrevem um evento ou experiência incomparável do Espírito
Santo.
Há
outras formas, também derivadas da linguagem do Novo Testamento, especialmente
Atos dos Apóstolos: "estar cheio do Espírito Santo"; "receber o
Espírito Santo"; "ser derramado o Espírito Santo", "o Espírito
Santo caindo sobre"; "o Espírito Santo vindo sobre"; e variações
dessas frases.
Os
pentecostais geralmente sustentam que semelhantes frases têm o mesmo
significado como descrição da experiência mesma do Espírito Santo. Howard M.
Ervin observa que, "em cada caso, é a experiência pentecostal que é
descrita". Semelhante terminologia é esperada, levando-se em conta as
numerosas facetas da natureza e resultados da experiência. Conforme sugere
Stanley Horton: "Cada termo ressalta algum aspecto da experiência
pentecostal, e nenhum termo individual consegue ressaltar todos os aspectos
daquela experiência”.
4. O batismo no
Espírito Santo é diferente do Novo Nascimento.
Existe
uma ala na teologia que ensina que o batismo no Espírito Santo é dado
automaticamente no momento em que o crente nasce de novo. Convém, porém,
observar que o livro de Atos dos Apóstolos menciona que aqueles que receberam
esta bênção já eram crentes.
Vejamos as cinco
referências:
a)
Atos 2.1-4.
Todos
os discípulos que estavam no Cenáculo eram crentes.
b)
Atos 8.14-17.
Os
que foram batizados no Espírito Santo, eram novos crentes, que acabavam de ser
batizados nas águas.
c)
Atos 9.17.
Saulo
era novo convertido, pois Ananias o chamou "irmão".
d)
Atos 10.43-46.
Os
que na casa de Cornélio foram batizados no Espírito Santo eram novos na fé,
cujos corações haviam sido purificados (At 15.9), e receberam da parte de Deus
este testemunho (At 15.8).
e)
Atos 19.1-6.
Os
que em Éfeso foram batizados no Espírito Santo eram crentes que antes não
conheciam nem a doutrina sobre o batismo em águas nem sobre o Espírito Santo.
Logo depois de terem sido batizados em águas, Jesus os batizou no Espírito
Santo.
Vemos
assim que o batismo no Espírito Santo não é uma coisa que automaticamente
acompanha a salvação, nem coisa que necessariamente acompanha o batismo em
águas (At 2.38; 8.16; 19.5,6), mas uma bênção distinta que Deus dá aos crentes.
Convém
ainda observar que, se aceitarmos a tese de que o batismo no Espírito Santo
automaticamente acompanha a experiência do novo nascimento, então o batismo no
Espírito Santo, consequentemente, torna-se a evidência do novo nascimento o que
ninguém pode aceitar.
II - EVIDÊNCIA E A FINALIDADE DO
BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
1. A evidência do
batismo no Espírito Santo.
O
Espírito Santo antes do Pentecoste havia descido sobre vários: João Batista (Lc
1.17), Isabel (Lc 1.41), Zacarias (Lc 1.67), Simeão (Lc 2.25), porém, nenhuma
vez é mencionada uma manifestação especial ligada à experiência.
a)
O Espírito Santo veio acompanhado de um sinal externo.
A
Bíblia diz: “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras
línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2.4). Foi
realmente um milagre. Embora essas línguas fossem desconhecidas por eles, os
que os ouviam disseram: "pois os ouvimos cada um na nossa própria língua
em que somos nascidos?" (At 2. 8).
Havia
acontecido aquilo que Jesus falara: “... Falarão novas línguas" (Mc
16.17c). Alguns procuram explicar este milagre, dizendo que aqui se trata de
receber uma linguagem santa, isto é, uma linguagem que não mais xinga nem
zomba... Mas não foi isso que aconteceu.
b)
O falar em línguas, a certeza do recebimento da promessa.
Todas
as outras evidências que acompanharam o batismo no Espírito Santo: alegria,
zelo pelas almas, conhecimento da Palavra, não lhes podiam ter dado tal
certeza, porque antes do batismo várias vezes as haviam experimentado.
c)
A mesma evidência continua até o presente.
Podemos
verificar isto observando as referências registradas em Atos:
1)
Atos 2.4. Todos falaram línguas.
2)
Atos 8.17. Todos receberam o sinal, pois Simão viu “... que pela imposição das
mãos dos apóstolos, era dado o Espírito Santo..." (At 8.18).
3)
Atos 9.17. Paulo disse: “... Falo mais línguas do que vós todos" (1Co
14.18b).
4)
Atos 10.45,46. Todos falaram em línguas na casa de Cornélio.
5)
Atos 19.6. Todos falaram em línguas.
6)
Através dos tempos, Jesus tem continuado a batizar no Espírito Santo, e os que
o têm recebido têm falado em novas línguas.
d)
O falar em línguas é também uma grande bênção.
A
Bíblia diz: "O que fala em línguas estranhas, edifica-se a si
mesmo..." (1Co 14.4a). Aqui se trata do descanso, do refrigério que Deus
prometeu (Is 28.11,12).
Até
Pedro falou do “... refrigério pela esperança do Senhor" (At 3.19c).
"O que fala em língua estranha não fala aos homens, senão a Deus..."
(1Co 14.2a). As novas línguas constituem uma linha direta para Deus! Além
disso, é uma força extraordinária para a vida de oração (1Co 14.15).
O
crente então ora em Espírito (Rm 8.26). O que fala em línguas dá bem as graças
(1Co 14.17). Devemos observar que a Bíblia ensina que falar línguas não é falar
aos homens, senão a Deus (1Co 14.2). Porém, se houver interpretação, a Igreja é
edificada (1Co 14.5,27).
2. A finalidade do
batismo no Espírito Santo.
a)
Principal finalidade: recebimento de poder.
Foi
sobre este poder que Jesus falou antes de deixar os seus discípulos (Lc 24.49).
Este poder era a maior necessidade deles (At 1.8).
b)
Solucionou problemas surgidos com a morte de Jesus.
(1)
O medo que se havia apoderado deles, a ponto de evitarem o público, e ficarem
atrás de portas fechadas (Jo 20.19,29), agora desapareceu.
(2)
A fraqueza que se apoderara deles também desapareceu. Receberam uma coragem
maravilhosa para resistir às perseguições e proibições que encontraram (At
4.16-21,33; 5.29 - 33, 41,42).
(3)
A inatividade em que se achavam, desde a morte de Jesus, acabou. O Espírito
Santo os impulsionou de modo irresistível a evangelizar. Não cessavam mais...
(At 4.33; 5.42).
c)
Uma experiência comum no meio dos cristãos primitivos.
Não
era raridade que alguém fosse batizado. No livro de Atos, podemos observar que
em todas as ocasiões em que se fala sobre o recebimento do batismo no Espírito
Santo, sempre se diz que todos o receberam. Vejamos:
(1)
Atos 2.4, todos foram batizados.
(2)
Atos 8.14-17, todos...
(3)
Atos 9.17, Paulo foi batizado. Era ele só.
(4)
Atos 10.41-46, todos que ouviram a palavra foram batizados.
(5)
Atos 19.1-6, todos os varões que ali estavam foram batizados.
Do
exposto, é evidente que o plano de Deus é que todos os crentes recebam o batismo
no Espírito Santo, porque Deus prometeu esta bênção a “... tantos quantos Deus
nosso Senhor chamar..." (At 2.39). Quando Jesus ensinou sobre o
recebimento desta bênção, usou de uma parábola.
Disse
que assim como um pai dá pão para seu filho, assim também dará “... o Pai
celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?" (Lc 11.13). Esta
bênção é tão necessária como o pão! Não pode haver dúvida sobre a vontade de
Deus de nos dar o batismo no Espírito Santo.
3. É a maior necessidade do Cristianismo hoje.
A
maior necessidade de cada homem do mundo é receber Jesus como seu Salvador. Mas
a maior necessidade de cada crente é receber o batismo no Espírito Santo e
viver nesse poder. E esta bênção pertence a todos os crentes em todos os
tempos.
“A
Bíblia diz: ‘ ‘Porque a promessa vos diz respeito a vós e a vossos filhos e a
todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar” (At 2.39).
Se no tempo dos apóstolos havia necessidade de receber poder, a situação hoje
não mudou em nada.
a)
A bênção é para todos, porque a palavra de Deus não mudou!
As
promessas de Deus são válidas para todos os tempos, sejam promessas da
salvação, de perdão, de resposta às orações. Por isso está em pleno vigor a
promessa do batismo no Espírito Santo: "Porque eu, o Senhor não
muda..." (Ml 3.6a).
b)
O batismo no Espírito Santo é para todos, porque os homens de hoje são iguais
aos de então. As suas necessidades, fraquezas e problemas são iguais. Como o
batismo no Espírito Santo os ajudou então, ainda hoje ajuda aos que o recebem.
c)
Esta bênção é necessária porque o poder do Maligno também não mudou, nem ficou
brando. Pelo contrário, a Bíblia diz que nos últimos dias o inimigo “... tem
grande ira, sabendo que já lhe resta pouco tempo" (Ap 12.12b). Nos tempos
do fim, o poder das doutrinas dos demônios aumentará (1Tm 4.1).
Assim
como os discípulos, pelo poder do batismo no Espírito Santo e dos dons
espirituais que os acompanhavam, resistiram e venceram as forças do mal (At
8.9-12; 18.23; 13.8-12; 16.16-18; 19.13-17), do mesmo modo os crentes de hoje
têm a mesma necessidade de poder.
d)
Precisamos desse poder hoje porque os Atos dos Apóstolos e toda a história da
Igreja afirmam que onde quer que o Espírito Santo tenha sido derramado, aí se
tem manifestado despertamento para salvação de muitas almas. É esta necessidade
que predomina no nosso tempo. É por isto que a única solução para o crente hoje
é ser cheio do Espírito Santo.
III- LÍNGUAS ESTRANHAS
Se
você é pentecostal, então você está diante de um assunto que não é desconhecido
para você. Entre tanto muitos pentecostais tem dúvidas sobre as línguas
entranhas. Mas se você não é pentecostal, então este assunto para você é uma
polemica.
Leitura bíblica: Porque o que fala
em língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende,
e em espírito fala de mistérios (Almeida Corrigida).
1. A DIFERENÇA ENTE FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS E
FALAR EM LÍNGUAS ESTRANHAS.
Em
Atos 2.4,6, falar em outras línguas é falar em outros idiomas (v.6).
Já
em textos tais como: Atos 10.46; 19.6; 1Co 14.2, falar língua estranha não
significa falar em outros idiomas, e sim, falar em uma língua que só Deus
compreende e cuja finalidade é a edificação das pessoas que fala (1Co 14.2,4).
“O
que fala em língua estranha edifica-se a si mesmo...”
2. AS LÍNGUAS ESTRANHAS NÃO SÃO IDIOMAS
APRENDIDOS
Leia 1Co 14.18.
Alguns
interpretam este versículo afirmando que Paulo falava mais línguas aprendidas
do que os coríntios. Essa interpretação é incorreta, porque a palavra
"mais" (gr. mallon) não é um adjetivo modificando o substantivo
"línguas", mas um advérbio de intensidade modificando o verbo
"falar". Sendo assim, Paulo não disse "falo em mais
línguas", mas, sim, "falo em línguas mais (isto é, mais frequentemente)
do que todos vós".
3. A FINALIDADE DAS LÍNGUAS ESTRANHAS
Há, basicamente, duas maneiras de entender
este versículo.
(1)
Alguns entendem que ele mostra que a finalidade principal das línguas, quer na
igreja, quer em particular, é falar primeiramente com Deus, e não aos homens
(v. 2).
Quando
as línguas são dirigidas a Deus, envolvem a comunicação com Ele mediante o
Espírito Santo, e podem tomar a forma de oração, de louvor, de cânticos, de
invocação de bênçãos e de ação de graças. O que se fala em línguas são
"mistérios", isto é, coisas incompreensíveis a quem fala e aos
ouvintes (1Co 14.2,13-17). A interpretação da expressão vocal (vv. 5,13) em
línguas permite a congregação participar dessa manifestação de adoração
dirigida pelo Espírito e, assim, ela poderá dizer "amém" (v.16) à oração
ou ao louvor inspirados pelo Espírito.
(2)
Por outro lado, é possível que a declaração de Paulo queira dizer que somente
Deus compreende uma expressão em línguas, a não ser que seja interpretada (v.
5).
O sentido seria que as línguas, quando interpretadas,
são dirigidas aos homens. Esse ponto de vista é apoiado pela declaração de
Paulo de que a razão pela qual as línguas não são dirigidas aos homens é porque
"ninguém o entende".
4. A LÍNGUA ESTRANHA EDIFICA QUEM FALA
“O
que fala em língua estranha edifica-se a si mesmo... 2Co 14.4)”.
Falar
em línguas sem interpretação edifica (isto é, faz crescer a fé e a vida
espiritual, a quem fala, porque coloca a pessoa em comunhão direta com Deus por
meio do Espírito (Ef 3.16; Jd 20), ultrapassando a capacidade da mente). Paulo
declara que ele ora e tem comunhão com Deus desta maneira, e ao mesmo tempo ora
com o seu entendimento (2Co 14. 14,15).
a)
EXMPLOS DE PESSOAS QUE FALARAM LÍNGUAS
(falar
em línguas nessas passagens não é o mesmo que falar em idiomas humanos)
1)
Atos 10.46
2)
Atos 19.6
b)
AS DIRETRIZES PARA FALAR EM LÍNGUAS
As
diretrizes bíblicas para falar em línguas em voz alta na igreja são (Coríntios
14):
(1)
Numa só reunião não deve haver mais do que dois ou três que falem, orem, ou
louvem em línguas, e isto somente com interpretação (1Co14. 27,28).
(2)
Falar em línguas deve ser feito por uma pessoa de cada vez (v. 27).
(3)
Toda enunciação em línguas deve ser julgada pela igreja, quanto à sua
autenticidade (vv. 29,32).
(4)
Não havendo ninguém presente com o dom de interpretar, o crente pode, em
silêncio, falar em línguas em oração pessoal dirigida a Deus (v. 28).
Se,
pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e
entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos
(1Coríntios 14.23 - ACF)?