Lição 7: Pagarei o Mal com o Bem - Subsídios Dominical

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A Carreira Que Nos Está Proposta [ Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024

Lição 7: Pagarei o Mal com o Bem

Lição Bíblica de Adolescentes | Título do Trimestre: Adolescentes da Bíblia

Editora: CPAD

Revista do Professor

TEXTO BÍBLICO
2 Reis 5.1-19
Destaque
"— Façam aos outros o que querem que eles façam a vocês; pois isso é o que querem dizer a Lei de Moisés e os ensinamentos dos Profetas" (Mt 7.12).

LEITURA DEVOCIONAL
SEG.............Rm 12.21
TER.............Mt 6.12
QUA...........Lc 6.26 
QUI.................Pv 29.23
SEX.................2 Rs 5.14
SÁB.................2Rs 5.15
DOM.................Sl 107.15

Objetivos
Levar ao entendimento de que devemos amar e perdoar os inimigos;
Produzir um sentimento de humilhação e obediência a Deus.

Material Didático
Folhas de papel A4 com 7 frases escritas na forma como sugere a atividade da seção abaixo "Quebrando, a rotina".

Quebrando a Rotina
Sete atitudes para uma vida espiritual saudável:
1. Confessar seus erros e pecados diante de Deus com sinceridade;
2. Reconhecer que você não é ninguém sem Deus;
3. Conversar com o Espírito Santo sobre como se faz um amigo;
4. Ler a Palavra de Deus todos os dias, pois ela deve fazer parte de sua rotina;    
5. Dedicar um momento de oração todos os dias;
6. Confiar e acreditar nas promessas do Senhor, para sua vida;
7. Viver em santidade, na presença e no centro da vontade de Deus.

Tente aplicar na classe uma espécie de jogo de quebra cabeça usando estes 7 itens. Por exemplo, repitam todos os itens numa folha de A4, mas apenas com a primeira palavra e a última ideia: "Reconhecer... sem Deus".
Deixe um espaço entre frases e distribua essas folhas para os alunos. Peça para eles as completarem. Se for necessário, você pode dar dicas das palavras, vendo se eles conseguem criar novas frases.com palavras diferentes.

ESTUDANDO A BÍBLIA
Perdão é um grande remédio para a maioria das doenças de ordem psíquica e espiritual. Guardar mágoas do passado, remoer fatos antigos, relembrar as más - ações de pessoas contra você, reter sentimentos de ódio ou raiva, ou mesmo culpa, falta de perdão próprio, enfim; quando essas coisas não são resolvidas por nós é como se fosse um veneno na corrente sanguínea que, pouco a pouco, vai contaminando e matando o nosso corpo. Precisamos aprender a perdoar todos os dias, esquecer os maltratas e não guardar mágoas nem ressentimentos em nosso coração, pois só assim viveremos em paz.

Segundo a Bíblia, a mágoa escurece os olhos e torna o corpo como sombra (Jó 17.7). Mas Cristo nos ensina que devemos amar os nossos inimigos. Isto significa dizer que, além de amarmos aqueles que nos causaram mal, também devemos perdoá-los. A falta de perdão só faz um único prisioneiro: você. Portanto, liberte-se e perdoe; esqueça, releve, não guarde mágoas e viva em paz!

Nesta lição, vamos conhecer uma história muito linda acerca do perdão, da cura e da retribuição ao mal com o bem. A Síria era inimiga mortal de Israel, e ambas as nações viviam em guerra. Mas veremos o quanto o perdão e o amor podem fazer diferença na vida de uma pessoa e o quanto, às vezes, é preciso se humilhar a fim de alcançar a bênção de Deus.

Levada como escrava
O episódio que narra a história de Naamã é bastante conhecido. Entretanto, na maioria das vezes, não damos a devida importância para a personagem principal dessa história. Não se trata do general Naamã, ou mesmo do profeta Eliseu, e, sim, da menina israelita que a Bíblia não menciona o nome. Uma adolescente muito especial que foi levada como escrava para servir na casa do general sírio.
O histórico de conflitos entre Israel e Síria tornou essas nações grandes inimigas.

E Naamã era chefe do exército sírio, um homem de muita honra e respeito entre os seus pares (2 Rs 5.1). Entretanto, de acordo com alguns historiadores, os sírios eram bárbaros e sanguinários. Nas guerras, eram extremamente cruéis e impiedosos.
Já pensou na possibilidade de essa menina ter presenciado a morte dos próprios pais quando os sírios invadiram as terras israelitas, como também de seus amigos e demais familiares?

Nas lutas, os sírios não poupavam ninguém. Raras eram as exceções. Normalmente, mulheres e crianças eram sequestradas e levadas como escrava, igual ao caso da nossa jovem heroína. Imaginemos que eles tenham poupado sua vida por apenas ser uma menina, porém, a levaram como escrava (2 Rs 5.2).

Agora, longe de sua terra, do seu povo, sem os seus pais, a menina não tinha muita escolha, pois vivia na casa de estranhos e em condições precárias, como era a vida de uma escrava. Provavelmente, ela sofreu muitos traumas, alguns até irreparáveis, sendo humilhada por ser israelita no meio de um povo inimigo. As Escrituras não mencionam, mas os fatos históricos nos permitem pensar assim.

AUXÍLIO TEOLÓGICO
A notícia de um profeta
Os milagres do nosso Salvador foram planejados para as ovelhas perdidas da casa de Israel, mas um, como migalha de pão, caiu da mesa para uma mulher de Canaã. Assim ocorreu com esse milagre que Eliseu realizou para Naamã, um sírio. Pois Deus faz o bem a todos, e quer que todos os homens sejam salvos. [...] A notícia foi dada a Naamã, a respeito do poder de Eliseu, por uma pequena serva que atendia a sua esposa (2 Rs 5.2,3). Essa serva era israelita de nascimento, providencialmente levada cativa para a Síria e ali entregue à família de Naamã, onde divulgou a fama de Eliseu para a honra de Israel e do Deus de Israel. A infeliz dispersão do povo de Deus à vezes tem sido a feliz oportunidade de difusão do conhecimento de Deus (At 8.4). Essa pequena serva:
1. Como convém a uma legítima israelita, considerou a honra do seu país, e, embora fosse apenas uma criança, pôde dar um relatório do famoso profeta que eles tinham. [Os adolescentes] devem aprender cedo a respeito das maravilhas de Deus, para que, a qualquer lugar que forem, possam falar delas (SI 8.2).

2. Como convém a uma boa serva, ela desejou a saúde e o bem estar de seu senhor, embora fosse uma cativa, forçada a ser uma serva. Muito mais devem os servos por escolha, buscarem o bem de seus senhores. Os judeus na Babilônia deviam buscar a paz da terra em que estavam cativos (Jr 29.7). Eliseu não purificou nenhum leproso em Israel (Lc 4.27), mas essa pequena serva, a partir de outros milagres que ele tinha operado, inferiu que ele podia curar o seu senhor, e da sua beneficência geral, que Eliseu o curaria, embora Naamã fosse um sírio. Os servos podem ser bênçãos às famílias onde eles estão, ao falarem o que sabem da glória de Deus e da honra de seus profetas" (Texto adaptado do Comentário Bíblico Matthew Henry; Antigo testamento - Josué a Ester. CPAD, 2010, pp.562,63).

Um general leproso
Naamã era leproso, e a lepra era uma doença que gerava muitos preconceitos nos tempos bíblicos. As pessoas leprosas viviam isoladas da sociedade. Apesar disso, Naamã era considerado um general de muita importância e respeito.

A compaixão da menina
A menina teve compaixão de seu senhor e lembrou-se do profeta Eliseu, um grande homem de Deus, conhecido entre o povo de Israel. Em vista disso, ela manifesta a sua intenção à sua patroa: "— Eu gostaria que o meu patrão fosse falar com o profeta que mora em Samaria, pois ele o curaria da sua doença" (2 Rs 5.3).

Aqui está o ápice da história! Ela certamente tinha motivos para não mencionar nada a respeito do profeta, ou mesmo por vingança, devido a tudo que sofrera, deixá-lo morrer aos poucos pela doença. No entanto, sua atitude foi diferente. Ela teve compaixão de seu senhor, mesmo após todo o mal que ele lhe causara.

É importante lembrar que naquele período ainda predominava a chamada "Lei de Talião", que dizia que os relacionamentos deveriam ser pautados na ideia de "olho por olho, dente por dente". Todavia, a jovem israelita estava muito à frente do seu tempo e reuniu características próprias do caráter cristão, encontradas apenas no Evangelho.

Ela "devolveu" o mal com o bem, amou e perdoou seu inimigo, independentemente de qualquer atitude dele no passado. Nesse episódio, aprendemos a importante lição: jamais devemos ter o sentimento de vingança sobre as pessoas que nos fizeram mal.

Caro adolescente, nossa heroína era como você, jovem e cheia de sonhos. O seu passado era de dor, mas ela não permitiu que o ódio e o rancor entrassem em seu coração. Inspire-se nessa menina! E lembre-se: a identidade do cristão é o amor (Jo 13.34,35).

AUXÍLIO DIDÁTICO

Professor, seus alunos estão passando por uma fase muito sensível. Geralmente, adolescentes se preocupam muito com o que as pessoas pensam a seu respeito. Seja o comportamento, a aparência, o estilo, com quem andam, o que falam e o que pensam. Enfim, para eles tudo é motivo de observação. Em razão disso, há muitos adolescentes magoados com o que ouviram a seu respeito ou consigo mesmo, por não se aceitarem do jeito que são. Compartilhe com eles que a Palavra de Deus nos ensina que o amor de Deus nos leva a perdoar aqueles que nos ofendem.

Explique que a ausência de perdão faz mal a própria pessoa que não perdoa, pois é um mal que corrói o coração e gera problemas emocionais que mais cedo ou mais tarde, resultarão em problemas na saúde. Ensine-os a contar para Deus em oração, tudo aquilo que tenha entristecido o coração, pois isso contribuirá para que mantenham as suas emoções saudáveis. Eles não devem se preocupar com a crítica de pessoas que não valorizam o ser humano como a mais especial obra da criação de Deus. O Criador nos fez à sua imagem e semelhança e somos muito importantes para Ele.

A menina da história, cujo nome não é revelado, demonstrou humildade e compaixão ao mencionar o profeta Eliseu naquela ocasião, a fim de que Naamã fosse curado. Assim, também, não devemos fazer acepção de pessoas, pois todas são criaturas de Deus e precisam ter a oportunidade de encontrar-se com o Senhor e servi-Lo.

Há pessoas que carregam marcas emocionais por toda a vida que geram problemas nos relacionamentos, baixa autoestima, timidez excessiva, dificuldades no raciocínio e muitos outros problemas que afetam o psicológico.

Portanto, essa etapa da vida é muito delicada, pois adolescentes expressam pouco sobre o que se passa no seu mundo juvenil. Se concordarem, peça que compartilhem alguma experiência que tiveram de algo que tenha magoado o coração. Nesse momento, você, professor, deve estar preparado para responder o que a Palavra de Deus ensina a respeito. Tenha cuidado para não expor a particularidade de seus alunos de forma indevida. Fale com amor e prudência. Ao final, ore com sua classe, pedindo a Deus que dê a todos um coração puro.

A humilhação e a cura
Quando as palavras da menina chegaram aos ouvidos do general, ele se levantou e foi falar com o rei, afim de pedir permissão para ira Israel (2 Rs 5.4). O rei sírio escreveu uma carta ao rei de Israel e sugeriu que Naamã levasse ofertas e vestes, pedindo-lhe que o restaurasse de sua lepra (2 Rs 5.5,6).

O rei sírio e o seu oficial humilharam-se perante um dos seus maiores inimigos, isto é, Israel, a ponto de Naamã ir até Somaria suplicarão rei israelita pela cura (2 Rs5.6,7). Este ficou indignado com tal pedido, acreditando ser uma afronta contra o seu povo. Todavia, Eliseu pediu ao rei que permitisse que o general viesse até o profeta (2 Rs 5.8).

E, quando Naamã chegou à porta de Eliseu, um mensageiro do profeta disse-lhe que "fosse se lavar sete vezes no rio Jordão, pois assim ficaria completamente curado da sua doença" (2 Rs 5.10). A princípio, Naamã se indignou com a orientação do profeta, menosprezando as águas do rio Jordão (2 Rs 5.11-13). Contudo, obedeceu: "Então Naamã desceu até o rio Jordão e mergulhou sete vezes, como Eliseu tinha dito. E ficou completamente curado. A sua carne ficou firme e sadia como a de uma criança" (2 Rs 5.14). Naamã reconheceu o poder do Deus de Israel (2 Rs 5.15), do Deus da menina que vivia em sua casa, o Deus do profeta Eliseu que, apenas com uma ordem, curou um homem leproso!

AUXILIO TEOLÓGICO
"Eliseu mandou Naamã lavar-se nas águas turvas do rio Jordão como uma simples demonstração de humildade e de obediência. Além disso, ao fazer assim, Naamã acharia impossível atribuir a sua cura aos seres humanos ou a meios naturais. Tanto os israelitas, quanto os sírios sabiam que o Jordão não poderia curar lepra. Naamã precisava saber que a cura provinha milagrosamente da graça e do poder de Deus, mediante a palavra do seu profeta" (Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD, 1995, p.579-Nota).

Conclusão
Aquela menina, talvez, não tivesse ideia da imensidão de seu ato. O profeta mais uma vez foi usado com coragem e poder nas mãos de Deus. O leproso é alcançado pelo amor, pela graça e pela cura divina, simplesmente pelo fato de ter se humilhado e reconhecido a soberania do Deus de Israel.

Recapitulando
Curioso é pensar que a escrava da mulher de Naamã não tinha nome nem identidade. No entanto, sua atitude foi tão grandiosa que não foi preciso mais do que dois versículos no texto de 2 Reis 5 para retratá-la. Apesar da pequena participação, ou seja, "pequena" em termos de quantidade, mas grande no quesito qualidade, diante da grandeza de sua alma, sua atitude foi das mais nobres. Perdoar e amar os inimigos não é algo que todos conseguem, e nem todos querem. Mas esta adolescente quis; não só quis, como fez a ponte entre o profeta Eliseu e o seu senhor, o general Naamã. Ponte esta que se tornou um verdadeiro milagre na vida de Naamã.

Deus está disposto a usar os anônimos que se colocam na posição de servos e se permitem ser fonte de luz, de paz, de bênção, de amor e de cura na vida das pessoas. Também foi importante aprender e entender que, muitas vezes, precisamos nos humilhar e descer até as águas barrentas do "rio Jordão", obedecendo à voz divina, a fim de nos lavar, mergulhando quantas vezes for necessário para purificar a nossa alma das imundícias desse mundo e do pecado.

Refletindo
1. Por que não podemos pagar o mal com o mal?
As Escrituras dizem que se sabemos fazer o bem e não o fazemos, cometemos pecado (Tg 4.17). Ainda Mateus 7.12 diz: "Façam aos outros o que querem que eles façam a vocês".
2. O que você aprendeu com a menina anônima da Bíblia? Resposta pessoal.
3. "O pecado é como a lepra: não escolhe classe social, cor da pele, etc." Comente a frase.

Comentário pessoal, mas que compreenda aquilo que foi aprendido na aula.
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