Lição: 3- Melquisedeque, o Rei da Justiça (Subsídio) - Subsídios Dominical

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A Carreira Que Nos Está Proposta [ Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024

Lição: 3- Melquisedeque, o Rei da Justiça (Subsídio)

 Obs. Este artigo é um subsídio para a lição bíblica da classe de Adultos.
“Abel, homem fiel, santo e inocente, foi morto pelo próprio irmão por causa de sua fidelidade a Deus” (Elinaldo Renovato de Lima). Na presente lição conheceremos um pouco sobre o caráter de Abel, demostrado através de sua oferta e fé em Deus.
ABEL, O TIPO DE OFERTANTE DE QUEM DEUS SE AGRADA.

1. Quem era Abel (Gn 4.2)?
O nome ‘Abel’ de um termo hebraico (Hebel) que significa respiração, Mas a etimologia é incerta, e outros sentidos têm sido sugeridos como “vapor”, “fragilidade" e “filho". [1]

2. A família de Abel.
Era o segundo filho de Adão e Eva, ‘talvez’ gêmeo de Caim (Gên. 4.1,2). Foi instruído na adoração ao Criador e trabalhava como pastor. Seu irmão, Caim, era agricultor. Devido a essas circunstâncias, Abel ofereceu em sacrifício um animal, ao passo que Caim trouxe dos frutos da terra (Gên. 4.3-5).
O trecho de Hebreus 11.4 mostra que Deus agradou-se do sacrifício de Abel, mas não do de Caim. Despertou-se lhe a inveja, e, segundo diz o texto samaritano, ele convidou Abel para o campo, onde o matou (Gn 4.8 – NTLH). O texto hebraico disponível silencia sobre o convite, embora registre o homicídio. Seja como for, é certo que o ato foi premeditado.

3. A ocupação de Abel.
Abel era pastor de ovelhas, e Caim era agricultor. Abel foi o primeiro de muitos pastores que encontramos na Bíblia, como Abraão, Isaque, Jacó e seus filhos, Moisés e Davi.

“Pela fé, Abel ofereceu a Deus um sacrifício mais excelente do que Caim. Por meio da fé, ele foi reconhecido como justo, no momento em que Deus aprovou as suas ofertas. Apesar de estar morto, seu testemunho de fé ainda é eloquente (Hb 11.4 – JKA)”.
O trecho de Hebreus 11.4 elogia Abel por sua fé, do que resultou um sacrifício superior. Seu nome figura no início da grande lista dos fiéis, tendo sido ele elogiado pelo próprio Senhor Jesus (Mt 23.35). Presume-se que ele obedeceu a alguma ordem específica, acerca do sacrifício, que Caim ignorou, embora isso não seja declarado no Antigo Testamento.
1. O primeiro mártir.
Jesus referiu-se a Abel como o primeiro mártir (Mat. 23.35), conceito esse que teve prosseguimento na Igreja primitiva. Evidentemente, Jesus o considerava um personagem histórico.

O sangue de Abel é comparado com o de Cristo em Hebreus 12.24. (Veja também Mt 23.35; Jo 3.12). Em quanto Abel foi o primeiro mártir, Caim foi a primeira pessoa a ver um ser humano morrer, e isso sob as mais terríveis circunstâncias.

Em relação à maneira que Caim matou seu irmão, há que afirma que Caim teria atingido Abel com uma pedra, na cabeça. Abel caiu. Para a surpresa de Caim, ali estava Abel, imóvel. Atônito, ele acabou percebendo que tinha acabado com uma vida humana.

2. O Simbolismo.
Abel tornou-se um tipo de Cristo porquanto ofereceu um sacrifício cruento (Cruento significa ‘ em que há sangue derramado), superior (Hb 9.26; 10.12). Ele tipifica Cristo como o Messias e Servo sofredor, o Cordeiro de Deus (João 1.29; Is 53.7). Ele testifica sobre a necessidade de um sacrifício de sangue (Hb 9.22; 11.4).

Nos Escritos dos Pais da Igreja:
a) Crisóstomo chamou-o de tipo do Cordeiro de Deus, gravemente injustiçado, em vista de sua inocência.
b) Agostinho chamou-o de “peregrino”, porquanto foi morto antes de poder residir em qualquer cidade terrena, pelo que aguardava uma cidade celeste, onde pudesse habitar em justiça.
c) Irineu observou como Abel mostrou que os justos sofrem às mãos dos ímpios, e como as virtudes dos justos são assim magnificadas (Contra Haeres. iii. 23).
Com base em Hebreus 11.4, há quem argumenta que Abel ofereceu seu sacrifício motivado pela fé, ou seja, em resultado de uma autêntica espiritualidade, em legítima obediência a Deus.
Quanto a Caim, esse fator se fez ausente. Isso posto, seu sacrifício realmente não visava honrar a Deus. Ele estava apenas cumprindo um dever, e não se estava ocupando em adoração a Deus. E foi nisso que ele pecou. Se foi esse, realmente, o caso, então a rejeição ao seu sacrifício não foi porque este se compunha de produtos vegetais, mas por haver sido oferecido com uma atitude errada, com motivos distorcidos.

 O SACERDÓCIO DE CRISTO (Hb 6.20; 9.11)
Como o Sumo Sacerdote eterno, segundo a "ordem de Melquisedeque" (Sl 110.4), Cristo desempenharia um sacerdócio que substituiria de modo total o de Arão, estabelecido sob a lei de Moisés, o qual duraria para sempre, por causa da eternidade do Sumo Sacerdote divino, e era por isso imperecível (Hb 7.22-24).
(b) O novo sacerdócio é para sempre (Hebreus 7.15-19). Sob o sistema antigo os sacerdotes morriam; não havia permanência; mas agora veio um sacerdote que vive para sempre.
(c) O novo sacerdócio foi introduziu por um juramento de Deus. O Salmo 110:4 diz: “O SENHOR jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.”. É obvio, Deus não jura levianamente. Nunca introduziu desta maneira o sacerdócio comum. Isto é algo novo.
(d) O novo sacerdote não oferece sacrifícios por si mesmo (Hebreus 7.27). O sacerdote ordinário teve sempre que oferecer sacrifícios por seu próprio pecado antes de poder fazê-lo pelos pecados do povo. Mas Jesus Cristo, o novo sumo sacerdote, não tem pecado e não necessita sacrifício por si mesmo.
(e) O novo sacerdote não precisa repetir ininterruptamente os sacrifícios (Hebreus 7.27). Oferece um sacrifício perfeito que nunca precisa repetir-se porque abriu para sempre o caminho à presença de Deus.
1. Jesus como sacerdote.
a) Jesus é o sumo sacerdote cujo sacerdócio não depende de alguma genealogia, mas sim de si mesmo e só de si.
b) Jesus é o sumo sacerdote que vive para sempre; nunca morre.
c) Jesus é o sumo sacerdote sem pecado e que, portanto nunca precisa oferecer sacrifício algum por seu próprio pecado.
d) Jesus é o sumo sacerdote que ao oferecer-se a si mesmo fez o sacrifício perfeito. Já não se requer que todos os dias sejam feitos sacrifícios. O sacrifício que abre o caminho a Deus foi feito uma vez para sempre.

2. A eficácia do sacerdócio de Cristo.
a) Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus (Hb 4.14).
Assim como o sacerdote arônico, no Dia da Expiação, passava por entre os olhares expectativos do povo em direção ao Santo dos Santos, assim também Jesus passou para além da vista dos discípulos que o observavam atentamente, elevando-se e atravessando pelos céus até adentrar o Santuário Celestial, ocupando sua suprema transcendência e autoridade, e cumprindo plenamente sua obra expiatória (7.26; At 1.9-11; Ef 4.10; Fp 2.9-11).

b) Jesus, o sumo sacerdote que se compadece de nossas fraquezas (Hb 4.15).
“Pois não temos um sumo sacerdote que não seja capaz de compadecer-se das nossas fraquezas, mas o Sacerdote Supremo que, à nossa semelhança, foi tentado de todas as formas, porém sem pecado algum” (Hb 4.15- JKA).
Jesus Cristo, nosso Sumo Sacerdote, não se mantém distante nem alienado do ser humano e de suas agruras, como ocorria com os sacerdotes judaicos e, ainda hoje, acontece com muitos líderes espirituais.

Deus se fez carne em Cristo e sentiu na pele as fraquezas e sofrimentos que acometem a todos nós. Entretanto, ele jamais pecou, o que significa que obteve vitória sobre todos os desafios da carne e do espírito. Portanto, só Jesus pode sentir o que sentimos e oferecer a sua ajuda compassiva sempre que, pela fé, dela nos quisermos valer (Hb 4.16).
c) Jesus, o sumo sacerdote sem pecado (Hb 4.15).
Deus se fez humano em Cristo e decidiu passar pelo aprendizado a que todos nós estamos sujeitos. Suas lutas, tentações e vitórias foram reais e não alegorias como querem explicar certos teólogos. A Bíblia não é uma obra de ficção, mas um depoimento fiel das experiências vividas por homens de Deus, narradas pela inspiração do Espírito Santo.
Ao contrário de Adão, que relativizando a Palavra de Deus fracassou e caiu, Jesus permaneceu fiel (obediente) e prevaleceu; completando (aperfeiçoando) sua humanidade filial e podendo, assim (perfeito), ser a fonte da “eterna redenção” (Hb 6.9; 2.10; 9.12; 12.2; Rm 4.25; 10.9; Tg 2.14-26).
Continuação:

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