A única forma de um ser humano
mau se tornar em um ser humano bom de maneira plena é por intermédio da graça
de Deus mediante a fé em Jesus Cristo (Ef 2.8). Somente assim que a pessoa tem
a condição de compreender as implicações destes dois mandamentos do Senhor:
"O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus,
é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e
de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças;
este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu
próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes" (Mc
12.29-31).
VEJA
TAMBÉM
Por isso devemos compreender
que há somente um Deus todo-poderoso, glorioso e gracioso que devemos amá-lo e
honrá-lo com toda a nossa vida. De modo que esse amor seja direcionado ao
próximo que está ao nosso lado como o bem que fazemos a nós mesmos. Aqui, a
bondade como fruto do Espírito começa a se manifestar.
Neste aspecto, a bondade é um compromisso que tem a ver com o
benefício do outro.
É viver a bondade de Deus
até as últimas consequências. Ora, Deus é bom e deseja que todos manifestemos
sua bondade por onde passarmos. Uma bondade extraordinária que não pode ser
encontrada em nenhum lugar, senão pela Palavra de Deus, mediante o encontro que
tivemos com Jesus, o Nazareno, cuja vocação nos foi dada sem arrependimento.
Nosso Deus é bondoso,
gracioso, maravilhoso, pois assim criou os céus e a terra. Por isso, no lugar
de vingança, oferecemos amor, consolo, disponibilidade para acolher quem mais
precisa de nós. Sempre há alguém que precisa de um acolhimento verdadeiro e
podemos ser o instrumento de Deus para acolhê-lo.
Diferentemente da bondade, o
homicídio como obra da carne não
acolhe a ninguém, pelo contrário, destrói a vida alheia, separando para sempre
das pessoas queridas. Sobre o homicídio, a proibição de se tirar a vida do
próximo remonta o Decálogo (Êx 20.13): não matarás. Ou seja, todo atentado
contra a vida humana é um atentado contra o mandamento de Deus.
Todo atentado contra o ser humano
inocente, o aborto deliberado, o homicídio pensado e planejamento, é um
atentado contra a Criação de Deus. Entretanto, para além do homicídio físico, o
apóstolo João também se referiu ao homicídio quando disse: "Qualquer que
aborrece a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem
permanente nele a vida eterna " (1 Jo3.15).
PRATICAR
ABORTO É PRATICAR HOMICÍDIO DO INDEFESO
A Bíblia ensina que o feto
humano é uma pessoa, mesmo antes do nascimento. Cada vida é preciosa no útero
de uma mãe e está em processo formativo de Deus, o criador de todas as coisas.
"Assim diz o Senhor,
teu Redentor, e que te formou desde o ventre: Eu sou o Senhor, que faz todas as
coisas." ( Isaías 44.24 )
Isaías diz: "O Senhor
me chamou desde o ventre" (Isaías 49.1).
Paulo diz: "Deus, que
me separou desde o ventre de minha mãe e me chamou pela sua graça"
(Gálatas 1.15.).
João Batista foi "cheio
do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe" (Lc. 1.15).
O salmista usa o pronome
"me", referindo-se a si mesmo como uma pessoa no momento da
concepção, e diz: "Em pecado me concebeu minha mãe" (Salmo 51: 5).
Também no Salmo 139: 13 diz: "cobriste-me no ventre de minha mãe."
E o Senhor disse ao profeta
Jeremias: "Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes de você
nascer te santifiquei um profeta para as nações" (Jr 1. 5).
Sendo o feto uma pessoa,
praticar o aborto é praticar o homicida. E os homicidas não entrarão no Reino
de Deus. Leia Apocalipse 21.8; 22.15; I Timóteo 1.9; Gálatas 5.21, ARC.
Todos os argumentos a favor
do aborto se aplicam, de igual maneira, ao infanticídio e à eutanásia. Se as
crianças ainda não nascidas puderem ser mortas por causa de deformidades,
pobreza ou por não seres desejadas, então tanto infantes quanto idosos poderiam
ser descartados pelas mesmas razões. Não existe nenhuma diferença legítima
entre o aborto, o infanticídio e a eutanásia — todos envolvem o mesmo paciente,
empregam o mesmo procedimento e culminam com o mesmo resultado.
Adaptação: Subsídios EBD
Fonte:
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Ensinador Cristão, ano 18, n° 69