Este é subsídio para a presente lição da classe de Adultos. Para
a continuação deste subsídio, acesse aqui
Muitas
pessoas tiveram o nome José na Bíblia Sagrada. Porém, o mais conhecido e mais
significativo desses personagens foi o patriarca José, o décimo primeiro filho
de Jacó e de sua esposa favorita, Raquel.
A
vida de José foi marcada por muitas crises. Por exemplos:
Sofreu
com a inveja de seus irmãos (Gn 37.3,4); foi lançado em uma cova (Gn 37.22-24);
foi vendido como escravo (Gn 37.28); foi preso injustamente (Gn 39.20). Em meio
a tudo isso José se manteve confiante em Deus.
SUBSÍDIO
DA LIÇÃO DA SEMANA
SÍNTESE DAS CRISES ENFRENTADAS POR
JOSÉ
VEJA
TAMBÉM:
José,
filho favorito de Jacó e de sua esposa Raquel, sonhou que receberia ascendência
sobre os seus irmãos. Eles foram tomados de inveja, por causa disso e do
favoritismo demonstrado por Jacó por José, e acabaram vendendo-o como escravo.
Mas, no decurso dos acontecimentos, José se tornou o superintendente da casa de
Potifar, alto oficial egípcio.
A
mulher de Potifar, em várias ocasiões, tentou seduzir José, ao que ele resistiu
resolutamente. Para vingar-se, ela o acusou falsamente de ter tentado
violentá-la. E Potifar mandou lançar José no cárcere.
1.
ADVERSIDADES DE JOSÉ NO EGITO
No
Egito, José foi vendido ao capitão da guarda pessoal do Faraó Potifar. Ele agiu
corretamente, e mereceu a confiança de Potifar.
Mas
a esposa de Potifar observou que ele era um rapaz atraente, e resolveu
seduzi-lo. O texto bíblico nos mostra que os ataques da mulher eram
persistentes, exigindo uma resistência permanente da parte de José. José não
cedeu; mas, por causa disso, acabou sendo lançado na prisão, visto que Potifar
acreditou na mentira de sua esposa, acerca das supostas intenções de José.
Os
bons nem sempre se dão bem! Mas, quando o Faraó teve, por sua vez, o sonho que
muito o deixara perturbado, queria saber sua interpretação. Foi assim que José
foi convocado à presença de Faraó. E foi capaz de interpretar o duplo sonho, de
que haveria sete anos de fartura, seguidos de sete anos de fome. José foi
tirado da prisão e, em seguida, tornou-se o segundo mandante do reino. Ver Gên.
41.1-45, quanto à narrativa inteira.
2.
JOSÉ NA PRISÃO
Uma
boa lição que podemos extrair desse período da vida de José é que o livramento
dele, de uma série de acontecimentos adversos, não foi algo imediato e
automático.
Durante
muito tempo (treze anos), desde que ele tinha dezessete anos de idade, José
sofreu uma série de reveses. Por ter agido corretamente, tornou-se um
encarcerado. Por dois longos anos mofou na prisão, embora inocente. Contudo, o
plano de Deus a seu respeito estava em andamento. O tempo favorável a José
ainda chegaria.
a)
Nada na vida do servo de Deus é por acaso
As coisas não estavam
sucedendo por mero acidente. As próprias coisas más têm um propósito, com
aplicações legítimas, segundo se aprende em Rom. 8.28: “Sabemos que todas as
cousas cooperam para o bem daqueles que amam Deus, daqueles que são chamados
segundo o seu propósito”.
Assim sendo, quando
nos achamos em meio a uma situação adversa, poderá parecer que essa situação
perdurará para sempre; mas Deus faz com que as coisas terminem redundando em
nosso favor, afinal de contas.
As próprias
adversidades são elementos do destino determinado por Deus para nosso bem e
para a nossa utilidade. José, mesmo, jamais teria planejado ser vendido ao
Egito como escravo. Mas isso fazia parte vital de seu final e glorioso destino.
3. JOSÉ É USADO POR
DEUS EM MEIO GRANDE FOME
Os irmãos de José
foram forçados a descer ao Egito. É interessante a observação de que foi a fome
que abriu a oportunidade de José subir ao poder, no Egito, e também foi o que
forçou os seus irmãos a irem buscar ali alimentos.
A fome forçou os
irmãos de José a buscarem provisões alimentícias no Egito. Sem que soubessem
disso, os irmãos de José negociaram com ele. Mediante ameaças bem colocadas,
José conseguiu reunir todos os seus irmãos, incluindo Benjamim, filho de
Raquel, o único que era seu irmão por parte de mãe, além de Jacó, no Egito.
Antes da descida de
Jacó ao Egito, José perdeu a paciência com o drama que estava criando e revelou
sua verdadeira identidade aos seus irmãos. A consternação deles, diante de suas
anteriores injustiças contra José, foi aliviada pelo amor demonstrado por José,
pois o amor cobre multidão de pecados.
“Antes de tudo,
exercei profundo amor fraternal uns para com os outros, porquanto o amor cobre
uma multidão de pecados” (I Pedro. 4.8 – KJA).
4. O MAL ACABOU
REDUNDANDO EM BEM
O trecho de Gênesis.
50.20 encerra uma declaração clássica sobre as operações da vontade de Deus,
uma espécie de Romanos 8.28 do Antigo Testamento.
Aquilo que os irmãos
de José planejaram como uma maldade, Deus transformou em bem. As vidas de um
certo número de pessoas foram assim preservadas, em tempos dificílimos, porque
os eventos, ainda que pareçam improváveis, cooperam juntamente, tendo em vista
algum resultado positivo.
5. PROVISÕES PARA OS
PATRIARCAS DE ISRAEL
José cuidou de seus
irmãos e de seus filhos (Gên. 50.21). A graça e a provisão de Deus são
suficientemente amplas para todos. O Banco Celeste cuida de todas as nossas
necessidades, apesar de nossas falhas e defeitos.
APRENDENDO COM JOSÉ
1.
A DISCIPLINA DO SOFRIMENTO (39.19-23)
José
não só era apenas capaz de controlar seus apetites, mas também de controlar sua
língua, pois ele não argumentou com os oficiais nem expôs a mentira que a
esposa de Potifar espalhara a respeito dele. O controle da língua é um sinal de
maturidade espiritual (Tg 3).
2.
JOSÉ FOI UM MORDAMO FIEL (Gn 39.7-13)
Como
José era fiel nas pequenas coisas, Deus elevou-o a coisas maiores. Veja
Provérbios 23.29 e 12.24.
3.
A DISCIPLINA DO AUTOCONTROLE (Gn 39.7-18)
A
mãe de José era uma mulher bonita, e, sem dúvida, ele herdou os traços dela (Gn
29.17). As egípcias eram conhecidas pela infidelidade, mas José não cedeu. Deus
testava José, pois se José não pudesse se controlar como servo não poderia
controlar os outros quando fosse governante.
Ele
poderia argumentar: "Ninguém saberá!", ou: "Todos fazem
isso!". Contudo, em vez disso, ele vivia para agradar a Deus, e isso foi
fundamental para não dar espaço à carne (Rm 13.14).
José
perdeu sua túnica, mas conservou seu caráter. Muitas pessoas fracassaram nessa
lição, e Deus teve de encostá-las, pondo-as na prateleira (1 Co 9.24-27; Pv
16.32; 25.28).
4.
JOSÉ FOI HUMILDE DIANTE DE DEUS
Observe
a humildade de José quando interpreta os dois sonhos (Gn 40. 8). Ele dá toda a
glória ao Senhor: "Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus,
para que ele, em tempo oportuno, vos exalte" (1 Pd 5.6).
Em meio às provações
o SENHOR estava com José (Gn 39.2,9, 21). “Pois, o SENHOR ama quem pratica a
justiça, e não abandona os seus fiéis...” (Sl 37.28 – KJA).
Que possamos seguir
os exemplos de fidelidade de José em meio às crises da vida, tendo sempre a
certeza que Deus está no controle da história de cada servo fiel.
A continuação deste artigo você encontra em E-book
Subsídios EBD – Vol. 6
“ A
ferramenta de Pesquisas
e Estudos
dos Professores
e Alunos
da Palavra
de Deus" (www.sub-ebd.blogspot.com).