Lição 4 - A Provisão de Deus no Monte do Sacrifício (Subsídio) - Subsídios Dominical

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A Carreira Que Nos Está Proposta [ Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024

Lição 4 - A Provisão de Deus no Monte do Sacrifício (Subsídio)

Subsídios para lhe ajudar na lição deste próximo domingo. Classe de Adultos. Lições Bíblicas da CPAD
A maior das provações de Abraão inicia-se no capítulo 22 de Gênesis, quando Deus prova o patriarca, ao pedir o que Abraão mais amava; seu próprio filho Isaque.
Na versão bíblica Almeida Revista Corrigida, temos ali, um problema de tradução, pois esta versão diz que “tentou Deus a Abraão”. E isto se choca frontalmente com a afirmação de Tiago que diz: “Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta (Tg 1.13)”.

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Na verdade Deus não tentou, e sim provou a fé de Abraão. Portanto uma boa versão bíblica para Gênesis 22.1, é a King James Atualizada. Onde se lê: “Deus submeteu Abraão a uma prova”. A palavra hebraica nissah significa “testar” ou “colocar em prova”.
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I. A PROVA SUPREMA DA FÉ DE ABRAÃO
E bem provável que nenhum outro episódio bíblico, exceto o Calvário, seja mais doloroso que este e prenuncie tão claramente a morte do único Filho de Deus na cruz. Oferecer Isaque em sacrifício foi o maior teste de fé que Abraão enfrentou. Deus prometera ao patriarca uma descendência incontável por meio de Isaque.
Na verdade, Deus não tinha a menor intenção de permitir que Abraão tirasse a vida de Isaque, mesmo porque o Senhor sempre foi contra o sacrifício humano (Lev. 18.21; 20.2,3).

a) Oferecer Isaque em holocausto (Gn 22)
O teste supremo da fé de Abraão ocorreu quando Deus mandou o patriarca ir até a terra de Moriá e oferecer Isaque em holocausto. Isaque tinha no mínimo 23 anos de idade e ainda não possuía esposa.
A polêmica em torna da idade Isaque - Não há como determinar sua idade na ocasião. Josefo dizia que ele tinha vinte e cinco anos; mas outros falam em cinco anos, e outros em treze.
A GRANDE PERGUNTA
Ora, como a promessa poderia se cumprir se Abraão o matasse? De acordo com Hebreus 11.19, Abraão acreditava que Deus ressuscitaria Isaque.

Isso representa uma notável demonstração de fé, pois até aquele momento não havia nenhum registro de ressurreição na história do mundo. Observe também a fé de Abraão no versículo 5: “eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós”.
Abraão foi justificado em primeiro lugar pela fé (Gn 15.6) e depois pelas obras (Tg 2.21). A salvação do patriarca ocorreu por meio de sua fé, ao passo que suas obras eram prova da fé que possuía. Quando Isaque perguntou: “onde está o cordeiro para o holocausto?” Abraão respondeu: “Deus proverá para si [...] o cordeiro”.

b) De Berseba a Moriá
O lugar do sacrifício não pode ser positivamente identificado. II Crônicas 3.1 parece localizá-lo no local do Templo de Salomão. A tradição tem-se apegado a esta opinião, e seria difícil encontrar um local mais aceitável.
Josefo concordava com a identificação do monte Moriá como a área do templo, tal como o faz o livro dos Jubileus (Gn 18.13) e a literatura rabínica em geral. Atualmente, há no local uma mesquita islâmica, a mesquita de Omar.
A palavra (Moriá) ocorre somente por duas vezes em todo o Antigo Testamento (Gên. 22.2, para onde Abraão levou Isaque, a fim de oferecê-lo em sacrifício).
A região de Moriá ficava a cerca de sessenta e cinco quilômetros de Berseba (onde Abraão residia). Três dias de caminhada tinham-nos trazido até aquele temível lugar, onde Isaque, o filho amado, seria sacrificado.
Uma longa e cansativa viagem, feita de coração triste e com sombrias expectações. Depois da longa jornada (Gn 22.4): avistaram o local do sacrifício.

c) A lenha do holocausto (Gn 22.6)
A lenha pode indicar nossos pecados, postos sobre Jesus, o Cristo, ou, então, a cruz na qual Ele foi crucificado. Isaque transportava a madeira; Jesus carregou a Sua cruz (João 19.17). Isaque foi amarrado; Jesus foi encravado na cruz (Mat. 27.22).
d) O cordeiro foi o substituto de Isaque (Gn 22.10-14)
Por todo o Antigo Testamento, o cordeiro é tido como o animal preferido para o sacrifício. É o mais frequentemente especificado na lei levítica do sacrifício.  Assim, é apropriado que o inocente, inofensivo cordeiro seja o principal símbolo sacrificial do Antigo Testamento.
Jesus, o inocente Cordeiro de Deus, ofereceu-se como sacrifício por nós. Ele tomou nosso lugar, como o cordeiro de Gênesis 22 tomou o lugar de Isaque. Através do seu sofrimento, o inocente Filho de Deus expiou nossos pecados e nos tornou limpos (Jo 1.29, 36; l Pé 1.19).
O Cordeiro de Deus seria o cumprimento final de todos os tipos e sombras que tinham sido dados antes (Hb. 8.7; 10.1).
Deus envia o um cordeiro como substituto de Isaque e Abraão e em demonstração, de que o cordeiro foi providencia Divina ele então declarou: “O SENHOR Proverá”.
Em honra da revelação da graça de Deus na hora da provação, deu ao lugar outro nome. Abraão chamou aquele lugar de o Senhor Proverá (Jeová Jireh, v. 14). Esse é um dos sete nomes compostos de Deus no Antigo Testamento.

Os outros seis aparecem na lista seguinte:
1. Jeová Rophekha, “O Senhor, que te sara” (Êx 15:26)
2. Jeová Nissi, “O Senhor é minha bandeira” (Êx 17:15)
3. Jeová Shalotn, “O Senhor é paz” (Jz 6:24)
4. Jeová Roi, “O Senhor é o meu pastor” (Sl 23:1)
5. Jeová Tsidkenu, “ Senhor, justiça nossa” (Jr 23:6)
6. Jeová Shammah, “O Senhor está ai” (Ez 48:35)
Nota. O nome Jeová, foi usado no esboço a cima como uma tradução do original hebraico Yahweh. Outra tradução para este nome divino é SENHOR (com letras maiúsculas).
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