Lição 1 - A Sobrevivência em Tempos de Crise

Subsídios para lhe ajudar na lição deste próximo domingo. Classe de Adultos. Lições Bíblicas da CPAD
Nesta primeira lição bíblica deste 4° trimestre de 2016, o texto da leitura bíblica em calasse, encontra-se no livro do profeta Habacuque (1.1-17). Onde vemos uma profunda crise de ordem espiritual no meio do povo de Deus.
Em nossos dias, a crise é profusa, além da área espiritual, estamos vendo crises nas áreas da política, da economia e na área da saúde. Entretanto, os tempos de crises, nas mais diversas áreas da vida, não é novidade para os leitores da Palavra de Deus (2Tm 3.1; Jo 16.33).
A crise é uma realidade muito antiga na vida dos seres humanos e precisamos depender mais da bondade e sabedoria de Deus para enfrentarmos e vencermos as crises da vida.
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I. A CRISE NA SOCIEDADE VEM DE MUITO LONGE

1. DEFININDO O TERMO CRISE
No sentido figurado a palavra crise quer dizer:
Momento perigoso ou difícil; período de desordem; situação conflituosa; tensão; expressão de ausência.
No Brasil, principalmente neste ano de 2016, estamos vivenciando a terrível crise econômica. O que é, pois, este tipo de crise? É a ruptura do equilíbrio entre produção e consumo, que traz como consequências desemprego generalizado, falências, alterações dos preços e depreciação dos valores circulares.
É sabido de nos, brasileiros, que crise tem gerado crise em nossa nação. A crise política tem gerado a crise econômica. De acordo com informações do portal G1, de 29/07/2016, o número de desempregados no Brasil chegou a 11,6 milhões.

2. A CRISE NA SOCIEDADE ANTEDILUVIANA
Por sociedade antediluviana, nos referimos à sociedade que existiu antes do dilúvio. Já no início da formação desta sociedade, aparecem crise nas áreas conjugal, espiritual e familiar de Adão e sua esposa Eva.

a) Crise na área conjugal de Adão
A primeira crise que Adão enfrentou foi no seu relacionamento com sua esposa, Eva. Adão culpou a Deus e a mulher pelo seu erro (Gn 3.12).
Em meio às crises, sejam elas de diferente ordem, temos a tendência de transferir à culpa para alguém ou algo.  Adão culpou Eva (Gn 3.12), por sua vez ela culpou a cobra (Gn 3.13).
Fato é que procurar um culpado pelas consequências das crises que as enfrentamos, não nos isenta de nossas responsabilidades, como servos de Deus e como cidadãos.
b) Crise na área espiritual de Adão
Adão e sua esposa perdem a conforto e a comunhão com Deus existente no Jardim. Adão, agora, foi expulso do jardim, e isso Deus o fez para o próprio bem de Adão (Gn 3.22-24).
Aquela desobediência de Adão, ao comer da árvore da ciência do bem e do mal, levou os seus descendentes a contaminação do pecado (Rm 5.12,18).

c) Crise na área familiar de Adão e Eva
Adão e sua esposa teve que conviverem com a triste morte de segundo filho Abel, morto pelo próprio irmão Caim (Leia Gênesis 4).
O Novo Testamento refere-se a Caim em três passagens. A oferta de Abel a Deus foi considerada “mais excelente sacrifício” que a de Caim, porque Abel era “justo”. Seu coração era reto diante de Deus, mas não o de Caim (Hb 11.4).
João afirma que Caim “era do Maligno” e questiona o motivo que o levou a assassinar seu irmão. Segundo João, é porque “suas obras eram más, e as de seu irmão, justas” (1Jo 3.12). Judas adverte seus leitores a se precaverem com relação àqueles “que prosseguiram pelo caminho de Caim” (Jd 11).
As crises causadas na sociedade antediluviana causaram profunda tristeza no seu criador. A consequência foi inevitável.
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“... o SENHOR observou que a perversidade do ser humano havia crescido muito na terra e que toda a motivação das ideias que provinham das suas entranhas era sempre e somente inclinada à prática do mal. Então o SENHOR entristeceu muito por haver criado os seres humanos sobre a terra, e esse sentimento feriou profundamente seu coração. Declarou então o SENHOR: “Farei desaparecer da superfície do solo os seres humanos que criei, todos os homens; os grandes animais até os pequenos seres; e as aves do céu. Arrependo-me de havê-los feito [pois estou muito triste porque os criei - NTLH] (Gn 6.5 – 7, KJA)”.
3. A CRISE NA SOCIEDADE PÓS-DILUVIANA
Na sociedade pós-diluviana (sociedade formada após o diluvio de Gênesis 6-7) encontramos exemplos de crise na família de Noé e na unidade da sociedade daquela época.
a) Exemplo de crise na sociedade pós-diluviana
O principal exemplo é o que encontramos na maldição que o pai lançou nos descendentes de seu filho. Não demorou muito para a crueldade adentrar na casa do próprio Noé. O servo do Senhor plantou uma vinha, fez vinho e se embriagou (Gn 9.20,21). Seu filho Cam, vendo o pai bêbado, expôs a sua nudez.
Na antiga sociedade hebraica, ver a nudez de pai ou mãe era considerado uma calamidade social muito séria, e um filho ou filha ver tal nudez propositadamente era um lapso sério da moralidade filial. Portanto, Cam errou gravemente, de acordo com os padrões de sua época. E não somente errou pessoalmente, mas também correu até seus irmãos, fazendo do incidente um motivo de riso. Sua estupidez interior, pois, não tardou a manifestar-se sob a forma de um ato estúpido. Como é óbvio, o problema começou com o lapso de Noé; mas o dever filial ditava que um filho deveria tentar reparar a falha, e não promovê-la.
O descendente de Cam (Canaã) foi amaldiçoado por Noé (Gn 9.25), numa mostra clara de que o pecado traz maldição para a família e para a nação. Muitas vezes a crise é consequência do pecado.

b) Crise na unidade da sociedade pós-diluviana
No capítulo 11 de Gênesis, os homens iniciaram um projeto arrogante, cujo objetivo era o engrandecimento do próprio homem. Deus não se agradou desse projeto arrogante e fez com que cada um falasse uma língua diferente, dificultando o ajuntamento das pessoas em um só lugar.
A língua universal foi confundida, dividindo-se em muitos idiomas. E as migrações foram espalhando povos em todas as direções. Dentre as massas, Deus separou um povo, descendente de Sem por meio de Abraão. Essa foi a linhagem selecionada para anunciar a mensagem espiritual, propiciando, afinal, o surgimento do Messias, que teria por missão concretizar a redenção para todas as missões. Essa divisão provocada por Deus, pois, foi feita a fim de produzir uma união de acordo com Seus próprios termos, e não em harmonia com a falsa e problemática união dos homens antes da torre de Babel. Essa união dos homens, como sempre acontece, terminou em confusão. Mas a união segundo Deus sempre termina em salvação.
c) A nossa geração é semelhante à sociedade pós-diluviana
E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos (Lucas 17.26,27).

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