“E
tu, quando te converteres, confirma teus irmãos” (Lc 22.32).“... e grande
número creu e se converteu...” (At 1 1.21).
“Convém,
também, que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em
afronta e no laço do diabo” (1Tm 3.7).
“Nós
dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos...” (Jo 3.11).“Porque hás de
ser sua testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido” (At
22.15).“... o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos
contemplado, e as nossas mãos tocaram na Palavra da vida... o que vimos e
ouvimos, isso vos anunciamos” (1 Jo 1.1,3).
“...
Fiz-me tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns” (1Co
9.22). Consideremos:
“Porque
Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
“E,
vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e
errantes como ovelhas que não têm pastor” (Mt 9.36). Vejamos:
-
amor ao leproso (Mc 1.41);
-
amor aos cegos (Mt 20.34);
-
amor à viúva de Naim (Lc 7.13);
-
amor a Jerusalém (Mt 23.37);
1- O amor no coração dos apóstolos
“E
os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor
Jesus, e em todos eles havia abundante graça” (At 4.33). Vejamos:
-
o amor de Paulo (At 20.23; 21.13; Rm 9.1-3; 10.1;
1Co 9.16-23);
-
o amor de Pedro e João (At 3.1-8;
4.1,2,8,18-21).
“E,
descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo” (At 8.5); “E
apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu
espírito. E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes
este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu” (At 7.59,60).
“Mas
os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra” (At 8.4); “E
os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu por causa de Estêvão caminharam
até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra senão
somente aos judeus” (At 11.19)
“Agora,
deixem-me consumir por Deus” — Henrique Martyn.
“Dá-me
a Escócia ou morrerei” —John Knox.
“Se
não queres dar-me almas, retira a minha” — Whitefield. “Pai, dá-me estas almas
ou eu morro” - Hyde.
Porque
eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome
do Senhor Jesus” (At 21.13); regozijando-se de terem sido julgados dignos de
padecer afronta pelo nome de Jesus” (At 5.41); “Assim que, sabendo o temor que
se deve ao Senhor, persuadimos os homens à fé...” (2Co 5.11); “Porque o amor de
Cristo nos constrange...” (2Co 5.14).
“Procura
apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar,
que maneja bem a palavra da verdade” (2Tm 2.15); “Então, Filipe, abrindo a
boca e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus” (At 8.35).
O
conhecimento da Palavra de Deus é um dos requisitos importantes do ganhador de
almas. Ele deve ser instruído na Palavra (1Tm 4.6), saber as Sagradas
Escrituras (2Tm 3.16) e guardá-las no coração (SI 119.11).
O
conhecimento nos torna fortes, pois nos capacita a utilizar no tempo certo a
espada do Espírito, que é a Palavra de Deus (Ef 6.17), de modo que possamos
vencer os ataques de Satanás (Mt 4.1-11). Esse conhecimento nos traz recreação (Sl
119.16-17), alegria (Sl 119.111), renova o nosso coração (Sl 119.107,149) e nos
desperta para louvarmos ao Senhor (SI 119.7). Devemos conhecer toda a Bíblia,
pois “Toda Escritura... é proveitosa...” (2Tm 3.16), e tudo que foi escrito o
foi para nosso ensino (Rm 15.4).
Quando
o crente tiver esse conhecimento, será “... poderoso nas Escrituras” (At 18.24)
e também na sua missão de ganhar almas (2Tm 4.2). Então, como consequência, os
resultados serão os mais extraordinários (Is 55.11; Hb 4.12), pois os pecadores
não poderão resistir ao poder da Palavra (At 6.10). Somente quando possuir
conhecimento da Palavra é que o ganhador de almas poderá levá-las a Jesus, “...
mostrando pelas Escrituras que [Ele é] o Cristo” (At 18.28).
O
crente tem convicção de sua salvação. Sabe que tem a vida eterna (Jo 3.36;
5.24; 6.47; 1 Jo 5.11). Sabe que foi salvo (2Tm 1.9; Tt 3.5). Sabe que seus
pecados foram perdoados (Ap 1.5). Sabe que não está mais debaixo da condenação
(Rm 8.1), nem da ira (Jo 3.36), nem do temor da morte (Hb 2.14,15), nem do
domínio de Satanás (Ef 2.2), nem da vontade da carne e dos seus
próprios pensamentos (Ef 2.3). Sabe em quem tem crido (2Tm 1.12). Sabe que é
filho de Deus (1 Jo 3.2), que passou da morte para a vida (1 Jo 3.14), que é da
verdade (1 Jo 1.19), que é de Deus (1 Jo 4.6) e que Deus está em sua vida (1Jo
3.24). Sabe também que será arrebatado ao céu (1Ts 4.17), que verá Jesus e será
semelhante a Ele (1 Jo 3.2), e que estará para sempre com o Senhor nos céus (1Ts
4.17), onde também seu nome já está escrito (Lc 10.20). Somente quem tem a
certeza de tudo isso é que poderá fazer alguma coisa em prol das almas
perdidas.
Ao fato de que o Espírito Santo capacita o
crente Somente
Ele:
-
convence do pecado (Jo 16.8-11);
-
revela a verdade à mente e ao coração (Jo
16.13);
-
revela Cristo ao coração (Jo 16.14);
-
regenera o pecador (Tt 3.5-7);
-
opera o novo nascimento (Jo 3.5-8);
-
testifica da salvação (1 Jo 3.24; 5.8-11).
-
guiando-o em toda a verdade (Jo 16.13);
-
ensinando-o o que falar (Lc 12.12);
-
lembrando-o da Palavra (Jo 14.26);
-
ajudando-o nas fraquezas (Rm 8.26; 2Co 3.5,6);
-
ajudando-o a orar como convém (Ef 6.18; Rm
8.26);
-
dando-lhe autoridade para falar (At 4.33);
-
capacitando-o a falar com convicção (At
2.36-38).
-
a sermos dedicados à oração;
-
a termos fé para sermos guiados;
-
a sermos operantes e frutíferos;
-
a conhecermos a sua voz.
É
necessário obediência para desfrutarmos da presença do Espírito Santo (At
5.32). Somente assim receberemos a direção de Deus para o trabalho, como
ocorreu com Filipe (At 8.28,29,35) e com Pedro (At 10.19).
“Tu,
pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se
deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adúlteras? Tu,
que abominas os ídolos, cometes sacrilégio?” (Rm 2.21,22).
“Antes,
subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu
mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado” (1Co 9.27). “Como fonte
turva e manancial corrupto, assim é o justo que cai diante do ímpio” (Pv
25.26). Portanto, “... purificai-vos, vós que levais os utensílios do Senhor”
(Is 52.11).
Pelo
porte de suas mulheres sejam os maridos ganhos sem palavra (1Pe 3.1,2).
Exemplos:
“...
Eis que tenho observado que este que passa sempre por nós é um santo homem de
Deus” (2Rs 4.9).
“...príncipe
de Deus és no meio de nós” (Gn 23.6). Pelo seu porte o crente exercerá
influência sobre os que estão ao seu redor, pois:
1.1 Passa a ser respeitado
Herodes
temia a João, sabendo que era varão justo e santo; e guardava-o com segurança e
fazia muitas coisas, atendendo-o, e de boa vontade o ouvia” (Mc 6.20).
1.2. Passa a ter um bom nome
“Mais
digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas...” (Pv 22.1).
1.3. Passa a ter boa fama
“...
a boa fama engorda os ossos” (Pv 15.30).
1.4. Passa a ser considerado
“...
Que os homens nos considerem como ministros de Cristo...” (1 Co 4.1).
1.5. Passa a ser estimado
“...
o povo tinha-os em grande estima” (At 5.13).
“De
sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra,
santificado e idôneo para uso do Senhor e preparado para toda boa obra” (2 Tm
2.21). “que cada um saiba possuir o seu vaso em santificação e honra” (1 Ts
4.4). Somente depois de ser santificado é que o crente terá condições de
pregar aos outros (SI 51.7,10,13; Is 52.11; Ef 4.1).
“...do
que há em abundância no coração, disso fala a boca” (Mt 12.34); “O homem bom,
do bom tesouro do seu coração, tira o bem...” (Lc 6.45); “... A palavra está
junto de ti, na tua boca e no teu coração; “esta é a palavra da fé, que
pregamos” (Rm 10.8).
“...
o que ganha almas sábio é” (Pv 11.30); “A sabedoria é a coisa principal;
adquire, pois, a sabedoria...” (Pv 4.7); “... os que a muitos ensinam a justiça
refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente” (Dn 12.3).
O
ensino da Bíblia é que o crente deve “orar sempre e nunca desfalecer” (Lc
18.1). Jesus nos mandou orar e vigiar (Mt 26.41), e Ele mesmo também nos deu o
exemplo para permanecermos em oração, pois orando:
-
foi cheio do Espírito Santo (Lc 3.21,22);
-
foi transfigurado (Lc 9.28-35);
-
recebeu virtude para fazer sinais e milagres
(Lc 5.15-17; 6.12-19);
-
seu ministério foi confirmado (Mt 14.19,20; Jo
11.4,40-44).
Os
homens de Deus no Antigo Testamento viviam em oração:
-Abraão
(Gn 12.7,8; 13.18);
-
Moisés (Êx 8.12; 9.29,33; 14.15);
-Elias
(Tg 5.17,18);
-Daniel
(Dn 2.17-23; 6.10; 9.1-4).
Do
mesmo modo, os homens de Deus no Novo Testamento estavam sempre em oração:
Estêvão (At 7.59,60), Pedro (At 10.9) e Paulo (Fp 1.4; 1Ts 1.2; 2Tm 1.3).
As
igrejas também viviam em oração (At 1.14; 4.24-31; 12.5).
Quando
o ganhador de almas vive uma vida de oração, o seu trabalho tem êxito. Paulo
orava pelas almas (Rm 10.1). Quando oramos pelas almas, elas vêm ao nosso
encontro, seus corações ficam atentos às palavras que lhes anunciamos e são
salvas (At 16.13-15). Quando oramos, Deus nos dá uma visão das almas que
precisam ser evangelizadas (At 10.9-20; 16.9). Orando, podemos interceder pelas
almas perdidas (Gn 18.2333) e, como resultado, algumas serão salvas pelo
Senhor (Gn 19.29). “Orai sem cessar” (1Ts 5.17).