À situação espiritual dos perdidos

Muito grande é o clamor dos perdidos: “... Passa à Macedônia e ajuda-nos!” (At 16.9)
O mundo está no maligno (1 Jo 5.19). Com a entrada do pecado, Satanás tornou-se o deus deste século (2Co 4.4) e o príncipe deste mundo (Jo 14.30; 16.11). O pecador está preso nos laços do Diabo (2Tm 2.26) e é dominado pelo “príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência” (Ef 2.2).
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Dominado totalmente por Satanás, o pecador está entregue a toda sorte de práticas desagradáveis aos olhos de Deus: faz a vontade da carne e dos pensamentos (Ef 2.3); é dominado pelas concupiscências do seu coração (Rm 1.24) e pelas paixões infames (Rm 1.26).
Os pecadores estão entregues a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm; estando cheios de toda iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, in­ventores de males, desobedientes aos pais e às mães; néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis; sem misericórdia (Rm 1.28-31).

E devido a essa situação caótica em que se encontram os pecadores que o Senhor, que não pode suportar o mal (Hc 1.13), já tem determinado o castigo dos que se recusarem a receber a graça de Deus (2Pe 2.4-9). Porém, os que creem são libertos dessa geração perversa e passam a ser propriedade de Deus, pois foram comprados do mundo com o sangue de Je­sus (Ap 5.9).“E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências” (Gl 5.24), e, assim, podem viver “... neste presente século uma vida sóbria, e justa e pia­mente; aguardando a bem-aventurada esperança e o apareci­mento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tt 2.12,13), o qual nos levará deste mundo para a sua glorio­sa mansão nos céus (Jo 14.1-3).

A situação do pecador é tão crítica, que, biblicamente, podemos apresentá-lo das seguintes maneiras:

1- Com a Bíblia na mão, sem entendê-la, e esperando que al­guém lhe ensine
“... Como poderei entender se alguém me não ensinar?” (At 8.31) Somente o crente poderá ensinar (1 Jo 2.20,21).

2-  Com fome, sem ter o que comer, esperando que alguém lhe dê do pão espiritual

Os discípulos de Jesus lhe disseram: “... O lugar é deser­to, e o dia já está muito adiantado; despede-os, para que vão aos campos e aldeias circunvizinhas e comprem pão para si, porque não têm o que comer” (Mc 6.35,36). Porém, Jesus disse-lhes: “... Dai-lhes vós de comer...” (Mc 6.37). Somente o crente tem o verdadeiro pão dos céus para alimentar o pecador (Jo 6.35).

3-  Caído na estrada, como morto, esperando que alguém o ajude
O pecado tem despojado o pecador dos seus bens espiritu­ais (Rm 3.23), deixando-o caído na estrada da vida, “meio morto” (Lc 10.30-35). Pela vida do pecador já tem passado o levita (v. 32), uma figura das filosofias humanas; também já tem passado o sacerdote (v. 31), uma figura dos milhões de religiões existentes. Porém, o homem continua caído, despojado e meio morto.

A única pessoa que pôde socorrer o moribundo da estrada foi o bom samaritano que é, primeiramente, uma figu­ra do Senhor, mas que também é uma figura do crente salvo, que para efetuar esse trabalho tem em suas mãos os recursos do azeite (graça), vinho (palavra) e dinheiro (dons).

4-  No charco de lodo, sem poder sair, esperando que alguém o retire
“Tirou-me de um lago horrível, de um charco de lodo... (SI 40.2). O pecador está atolado no lodo (pecado), preso pe­los laços do Diabo (2Tm 2.26) e impossibilitado de sair pelos seus próprios esforços (Jo 8.34).
Somente o crente, que já está com os seus pés firmados na rocha (SI 40.2), poderá ajudá-lo a sair daquele horrível lugar para a rocha da nossa salvação — Cristo (Ef 2.20,21). Ao aceitar a Jesus como Salvador, o peca­dor é tirado da potestade das trevas para o Reino do Filho do seu amor (Cl 1.13), das trevas para a luz (1Pe 2.9).

5- Rodeado de fogo, sem poder sair, esperando que alguém o salve
O pecador está rodeado pelo fogo da condenação e não tem condições de sair sozinho. Mas, como o crente já saiu da mesma condição (Jo 5.24; Rm 8.1), o Senhor confiou-lhe a urgente tarefa de salvar alguns, arrebatando-os do fogo (Jd 23).

6- Levado para a matança, sem poder sair, esperando que alguém o livre
Os perdidos estão destinados à morte e estão sendo leva­dos para a matança (Pv 24.11). Deus quer que todo crente não ignore essa terrível condição dos pecadores (Pv 24.12), por isso os incumbiu da realização do importante trabalho de retirá-los dessa situação (Pv 24.11).

7-  Mordido pela serpente, prestes a morrer, esperando que alguém lhe dê o remédio necessário
Todos os homens foram mordidos por uma serpente ve­nenosa chamada pecado (Rm 3.23; 1 Jo 1.8); como consequência, são candidatos à morte eterna (Rm 6.23; Ap 21.8). Somente o crente tem o verdadeiro remédio para o pecado — Cristo. O veneno do pecado é extirpado da vida do ser humano quando este crê em Jesus (Jo 1.7,9).

8- A beira do poço da cura, doente, esperando que alguém o ajude
“...Não tenho homem algum que, quando a água é agita­da, me coloque no tanque...” (Jo 5.7). O pecador está com a enfermidade do pecado (Is 1.6); por si mesmo, não pode che­gar ao tanque (salvação). Somente o crente poderá fazer este trabalho (Lc 14.22,23).

9- Perdido e sofrendo, na eternidade, pedindo para que alguém pregue para os vivos
“Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento” (Lc 16.27,28).
Como é comovente a situação deste rico que havia partido para a eternidade sem salvação! Estava agora atormen­tado nas chamas (v. 24). Diante do pedido acima, foi-lhe dito da impossibilidade de alguém sair de onde ele estava, isto é, do Hades, para a terra, a fim de testificar para seus irmãos. Tam­bém lhe foi dito que este trabalho é feito pelos que estão na terra. A responsabilidade de pregar a Palavra foi confiada aos crentes (2Tm 4.2). Se o pecador crer em Jesus, será salvo e livre da condenação (Jo 5.24) e, ao partir desta vida, irá gozar das delí­cias do paraíso celestial (Lc 23.43; 2Co 12.4; Fp 1.21-23; 3.20,21).

10- Sem refúgio, esperando alguém cuidar da sua alma
“Olhei para a minha direita e vi; mas não havia quem me conhecesse; refúgio me faltou; ninguém cuidou da minha alma” (SI 142.4).
O pecador está à espera de alguém que possa cuidar da sua alma. Esta missão foi confiada aos crentes.

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