Lição 13 – O Cultivo das relações interpessoais - Subsídios Dominical

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Lição 13 – O Cultivo das relações interpessoais

INTRODUÇÃO.
Obs. Subsídio teológico da lição 13.
O apóstolo Paulo concluiu o capítulo 16 de Romanos com uma lista de saudações extensa. Ele cita judeus e gentios, gente simples e autoridades. Isso mostra que o líder precisa da ajuda de cooperadores. No capítulo 16 Paulo mostra que cultivava as relações interpessoais (o relacionamento entre as pessoas).



Roma era a capital do império. Como Jerusalém era o centro da vida judaica, Roma era o centro político, religioso, social e econômico do mundo. Como Paulo pregou na parte oriental do império, ele foi primeiro para as cidades principais - Jerusalém, Antioquia na Síria, Filipos, Corinto, Atenas, Éfeso. Pelo caminho ele conheceu muitos crentes que no final estariam em Roma. O fato de que Paulo conhecia o paradeiro de muitos dos seus amigos e cooperadores, nos dá um vislumbre do interesse que este grande missionário tinha pelo povo a quem ele ministrou, e que ministrou a ele. Este capítulo final revela um tesouro de amigos que Paulo esperava ver em Roma.
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I. DESTACANDO OS PERSONAGENS DA LISTA DE PAULO (Rm 16.1-16).
Da lista de personagens saudadas por Paulo, quero destacar aqui algumas dessas pessoas citadas por nome.
1. Priscila e Áquila (V. 3).
Priscila e Áquila eram amigos íntimos de Paulo e durante um tempo trabalharam juntos confeccionando tendas (At 18.2,3). Priscila era uma romana de classe nobre, casada com Áquila, um judeu da região do Ponto, ambos cristãos cheios do Espírito.
Acolhiam uma igreja (grupo de crentes em Cristo) em sua casa, como anteriormente tinham feito em Éfeso (1Co 16.19) e Corinto (At 18.26). A igreja atual tem muito a aprender com essa antiga e saudável estratégia missionária.
Não há no Novo Testamento um casal mais fascinante que Priscila e Áquila. Priscila é um diminutivo afetuoso da Prisca. Comecemos com os fatos a respeito sobre eles dentre os que estamos seguros.
Aparecem pela primeira vez em Atos 18:2. Por esta passagem sabemos que anteriormente estavam residindo em Roma. Cláudio promulgou um decreto, em 52 d. C., expulsando os judeus de Roma.
O anti-semitismo não é uma coisa nova, e os judeus foram odiados no mundo antigo como eles são freqüentemente odiados hoje em dia.
Quando os judeus foram expulsos de Roma, Priscila e Áqüila se radicaram em Corinto. Eram fabricantes de tendas, que era o mesmo ofício de Paulo, e ele encontrou um lar com eles. Quando Paulo deixou Corinto e foi a Éfeso, Priscila e Áquila foram com ele e se radicaram ali (Atos 18:18).
Tinha chegado a Éfeso aquele douto e brilhante Apolo; mas por então Apolo não tinha uma completa compreensão e apreciação da fé cristã; assim Priscila e Áquila o levaram a sua casa e lhe brindaram amizade e instrução na fé cristã (Atos 18:24-26). Desde o começo Priscila e Áquila foram pessoas que conservaram um coração aberto e uma porta aberta.
A vez seguinte que ouvimos falar já deles estão em Éfeso.
Paulo escreveu sua primeira carta aos coríntios de Éfeso e nela envia saudações de Priscila e Áqüila e da Igreja que está em sua casa (1 Coríntios 16:10). Isto foi muito antes dos dias em que chegaria a haver tal coisa como edifícios especiais para as Igrejas; e o lar da Priscila e Áquila servia como lugar de reunião para um grupo de cristãos. Quando voltamos a ouvir falar deles estão aqui em Roma.
O decreto de Cláudio, pelo qual os judeus tinham sido expulsos, tinha deixado de ter vigência e Priscila e Áquila não duvidaram, como muitos outros judeus, em voltar para seu antigo lar e a seus antigos negócios. E mais uma vez descobrimos que são exatamente os mesmos: outra vez há uma Igreja, um grupo de cristãos que se reúne em seu lar. Em outra ocasião, pela última vez, aparecem em 2 Timóteo 4:19, e mais uma vez estão em Éfeso; e uma das últimas mensagens que possivelmente Paulo tenha enviado foi uma mensagem de saudação a este casal de cristãos que tinham passado tantas coisas com ele.
Priscila e Áquila viviam uma curiosa vida nômade e instável. O próprio Áquila tinha nascido no Ponto, na Ásia Menor (Atos 18:2).
Encontramo-los primeiro residindo em Roma, logo em Corinto, logo em Éfeso, logo depois de volta a Roma, e logo finalmente de volta a Éfeso; mas em qualquer lugar os encontremos, achamos que seu lar é um centro de comunidade e serviço cristão. Cada lar deveria ser uma Igreja, porque uma Igreja é um lugar onde habita Jesus.
O lar da Priscila e Áquila, em qualquer lugar estivesse, irradiava amizade, comunhão e amor. Se alguém for um estranho em um povo estranho ou em um país estranho, uma das coisas mais valiosas do mundo é ter um lar aonde ir. Tal lar tira a solidão e protege da tentação.
2. Epêneto (v. 5).
Provavelmente, salvo por meio da pregação de Paulo e disciplinado de maneira amorosa pelo apóstolo.  Ele foi o primeiro convertido na Asia Menor (atual Turquia), que nos melhores manuscritos substitui a palavra "Acaia".
3. Maria (v. 6).
A expressão “Trabalhar muito" tem a conotação de um trabalho pesado ao ponto da exaustão. O contexto sugere que ela (Maria) pode ter ministrado na igreja de Roma desde a sua fundação e foi mencionada a Paulo por outras pessoas (possivelmente Priscila e Áquila). Entretanto, nada mais se sabe a respeito dela.
4. Andrônico e Júnias (Rm 16.7).
Andrônico e Júnia eram judeus, amigos de Paulo, com quem estiveram presos em Éfeso, por causa da pregação do Evangelho de Cristo (2Co 11.23). O nome “Júnia”, cuja acentuação no original grego indica nome próprio feminino, tem gerado algumas dificuldades para aceitá-la como parte do grupo apostólico. Entretanto, Paulo, que a exemplo de Jesus, também emancipou as mulheres para o serviço cristão, afirma que Andrônico e sua esposa eram crentes exemplares e gozavam de grande admiração por parte “dos apóstolos”. Estiveram entre os “quinhentos irmãos” que viram o Senhor ressuscitado (1Co 15.6). Portanto, exerciam o “ministério apostólico” como missionários itinerantes, ainda que não fizessem parte oficial do seleto grupo dos Doze (At 14.4-14; 1Co 12.28; Ef 4.11; 1Ts 2.6,7).
5. Trifena e a Trifosa (v.12).
Trifena e Trifosa eram irmãs gêmeas que se dedicaram à obra do Senhor de forma exemplar.
6. Pérside (v. 12).
Pérside, cujo nome significa “mulher persa” foi uma gentia cristã igualmente notável.
7. Rufo (v. 13).
Rufo é o mesmo que fora designado como filho de Simão, o Cireneu (Mc 15.21). Marcos ao escrever para Roma, no ano 60 d.C., usaria Alexandre e Rufo (membros da igreja em Roma) para identificar Simão, o homem que ajudou a Jesus a carregar a cruz. A expressão “eleito” tem o sentido de “distinguido” ou “apreciado”. O Simão Niger de At 13.1 seria o mesmo de Mc 15.21 e, portanto, pai de Rufo. O que faz da mãe de Rufo, mãe sentimental de Paulo. Quando Barnabé procurou Paulo para cooperar no ministério em Antioquia, ele estava hospedado na casa dos pais de Rufo (At 11.25,26).
8. Aristóbulo (v. 10).
Uma vez que Paulo não o cumprimentou pessoalmente, ele provavelmente não era um cristão, embora alguns parentes e servos da casa aparentemente o fossem. Um renomado estudioso da Bíblia acredita que ele era neto de Herodes, o Grande.
II. A IMPORTÂNCIA DA MULHER

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